Harry e Gina [EM REVISÃO] escrita por Janne Esquivel


Capítulo 13
Capitulo 13 - Radiante


Notas iniciais do capítulo

Nossa, passei dois dias sem postar. Desculpa galera foi por causa de problemas no meu netbook e eu andei recebendo muitos familiares de longe. Afinal é Natal!
Espero que gostem desse capítulo. Beijo!



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Capitulo XIII - Radiante.

A maca de Gina era carregada por dois curandeiros, seguida por um Harry, uma Molly, um Arthur, uma Hermione, um Rony, um Gui, um George, um Percy, uma Fleur e uma Angelina. Não necessariamente nessa ordem. Harry estava uma pilha de nervos e só piorava ainda mais quando Gina se contorcia com as contrações.

– Harry James Potter! – ela gritava enquanto sua maca corria pelos corredores do St. Mungus – Seu desgraçado! Infeliz! Filho da mãe!

Os irmãos da ruiva estavam nervosos pela irmã também, mas não se aguentavam, riam de Harry a cada xingamento de Gina.

– Calem a boca – a Sra. Weasley repreendeu os filhos no meio da correria –Não veem que ele esta nervoso?

– A minha sogra tem razão – Fleur completou com um sotaque francês – Você, Gui, foi xingado de coisa muito pior quando Vic nasceu.

– Isso não importa – gritou Gina com mais uma contração – Eu te mato, Harry!

A mão do moreno já estava dolorida de tanto Gina a apertar. Mulheres em trabalho de parto incrivelmente adquiriam uma força sobrenatural.

***

Só havia os Weasleys na sala de espera da maternidade do St.Mungus, incluindo Harry. Ele andava de um lado para o outro, claramente preocupado e ansioso. Duas horas se passaram e ninguém apareceu para dar notícia de Gina. Harry já estava enlouquecendo.

– Harry, querido, tenha paciência – pediu a Sra. Weasley – Vai ficar tudo bem.

Não Sra. Weasley, não vai ficar tudo bem. Minha mulher e meu filho estão lá há duas horas, talvez passando por complicações, e merda de curandeiro nenhum apareceu aqui para me informar de alguma coisa, então não mesmo, não esta tudo bem.

– Essa uma posição muito confortável para um momento desses – foi só o que Harry conseguiu dizer e continuou andando de um lado para o outro.

Estavam todos nervosos e preocupados, mas não tanto quanto ele. Os homens que já tinham passado por isso não falaram nada, em respeito. Rony estava quase dormindo no ombro de Hermione quando a garota se levantou e foi conversar com o amigo. Puxou-o para um canto e começou a acalmá-lo, ou pelo menos tentou.

– Você esta molhado de suor sabia? – ela falou.

– Não é uma boa hora, Hermione – ele respondeu.

– Harry, sei que é pedir muito, mas tente se acalmar.

Ele riu com deboche. Sério? Em um momento desses?

– Sei que é difícil essa situação– ela fez uma pausa – Não, na verdade eu não sei. Mas essas coisas demoram e no final você vai segurar a coisa mais fofinha do mundo nos seus braços, é só esperar.

– Esse é o problema, Hermione – Harry começou a coçar a cabeça – Esperar!

Alguém deu alguns tapinhas no ombro de Harry e o casal de amigos abrigaram em seu campo de visão o ruivo Ronald Weasley.

– Ei, cara – ele ofereceu um sorriso solidário – Vai ficar tudo bem.

Harry resolveu não dizer nada e acreditar no que todos estavam dizendo. Vai ficar tudo bem. Ele devolveu um sorriso cansado para o amigo e Hermione abrigou o ruivo e o moreno em um abraço.

– Vocês sempre estão aqui comigo quando eu preciso – Harry disse com a cabeça enterrada no ombro de Rony.

– Essa é graça! – comentou Rony rindo um pouco.

Eles só se soltaram depois de alguns minutos quando um curandeiro apareceu na sala e chamou o nome de Gina. Todos que estavam sentados se levantaram e Harry praticamente correu atravessando o cômodo e ficando bem pertinho do médico.

– Como eles estão? – ele quis saber.

– Bom, primeiro: Eu sou John Park, eu realizei o parto da sua mulher – o curandeiro John começou – Fico feliz em dizer que saiu tudo bem. Sua mulher e seu bebê estão bem!

Harry suspirou aliviado, mas a ansiedade não sumiu.

– Menino ou menina? – George perguntou com entusiasmo.

– Não fui autorizado pela própria Sra. Potter a dizer e só posso deixar um entrar agora, ela ainda esta muito cansada...

– A Gina quer nos matar – Gui disse interrompendo o Dr. Jonh.

– Sr. Potter – chamou o curandeiro ignorando o ruivo– Acredito que o senhor é o mais ansioso de todos nesta sala para conhecer a criança.

Harry olhou para o resto da família e encontrou sorrisos estampados na cara de cada um deles. Ele queria saber se podia ser o primeiro.

– Vá, Harry. Vá! – a Sra. Weasley mandou, já lendo os pensamentos dele.

Harry brincava com as mãos em quanto seguia o curandeiro até o seu destino. Depois de vários corredores eles pararam na frente de uma porta branca. John fez sinal para que Harry fosse o primeiro a entrar. Ele respirou fundo, pegou na maçaneta, girou e entrou.

O que ele encontrou lá dentro fez algumas lágrimas enxeridas rolarem pelo rosto de Harry. Gina sorriu para o marido enquanto balançava devagarzinho o pequeno embrulho que tinha nos braços. Ele fechou a porta atrás de si quando percebeu que o curandeiro não o seguiu e olhou novamente para a esposa. Não se sabe ao certo quanto tempo ele ficou colado naquela porta observando a cena mais linda que ele achou que jamais seria possível ver: sua mulher segurando o seu filho. Gina tinha uma aparência cansada, parecia que não tinha dormido direito nas últimas semanas, mas mesmo assim era a mulher mais linda do mundo para Harry.

Ele começou a andar devagar e sentou mais devagar ainda na beirada da cama da ruiva. Ela continuava balançando o bebê carinhosamente e Harry ainda não conseguia dizer nada, o que ele sentia não permitia. Era uma emoção indescritível.

– É um menino – Gina avisou com sorriso de orelha a orelha.

As explosões de fogos dentro de Harry se intensificaram e o fluxo de água que saia dos seus olhos aumentou. Ele sentiria a mesma coisa se fosse menina, mas... Enfim, era inexplicável. Ele se inclinou para olhar para o rostinho rosado do seu filho e admirou tal beleza.

Gina sorriu quando passou a observar seu marido todo bobo olhando para o filho deles. Ela estava mais do que feliz, Gina se sentia radiante e muito mais do que isso se fosse possível. Era bom ser mãe, era maravilhoso segurar um pedaço seu nos braços e ela se completava quando via a felicidade no rosto de Harry.

Eles ficaram assim, só olhando para o bebê menino embalado em panos brancos com cabelos rebeldes e escuros. Não se podia ver a cor dos olhos ainda porque o bebê dormia como um anjo. Também não se sabe quanto tempo o casal ficou adorando seu filho recém-nascido. Harry chorava a cada vez que o bebê se mexia fazendo Gina automaticamente cantar uma cantiga de ninar para que ele voltasse à antiga paz.

– Toma – Gina disse de uma vez estendendo o pequenino ao marido. Harry congelou.

– Espera, o que? Não!

– Harry, ele não vai quebrar! Pegue, sinta o seu filho nos braços.

Harry foi vencido pelo olhar pidão que só Gina sabia fazer e a verdadeira vontade de segurar o filho. Recebeu o bebê nos braços um pouco sem jeito e quando achou uma posição confortável e quentinha para ele, Harry se perdeu na paz, tranqüilidade, realização e felicidade que seu ele transmitia. Gina colocou a mão no rosto tentando segurar o choro, a emoção de ver seu mais novo amor nos braços do seu eterno amor era de fato, maravilhosa.

– Ele precisa de um nome – avisou Harry sem tirar os olhos do rosto do bebê.

– Eu tenho uma idéia.

– Queria muito saber – agora ele olhava para Gina.

– James Sirius Potter – ele disse de uma vez e com muito entusiasmo.

Harry arqueou as sobrancelhas e sorriu. Ele podia ser mais feliz que isso?

– Tem certeza?

– Sim, Harry. Quero que meu primeiro filho tenha os nomes de duas pessoas importantes para você. Quero que ele seja forte e corajoso. Quero que ele se torne um verdadeiro maroto! – Gina respondeu. Harry riu, baixinho para não acordar o bebê, orgulhoso – Você gostou?

– Não tem nome mais perfeito que esse – ele garantiu – Mas...

Harry deu uma ênfase no ‘mas’.

Mas o que, Sr. Potter?

Harry balançou o filho um pouco nos braços e olhou bem para ele. Gina esperou pacientemente pela resposta.

– Mesmo que ele não vá ser muito usado – Harry começou – Quero que ele tenha Weasley no nome.

Gina voltou a deixar as lágrimas rolarem pelo rosto. Ela amava aquele homem!

– Então fale comigo – ela pediu.

– Baixinho, okey? – ele sorriu para ela e lançou um olha rápido para o bebê dorminhoco. Gina deu uma piscadela.

Os dois se prepararam para um dos momentos mais bobos e mais lindos de suas vidas. Até finalmente olharem bem para o filho e abrirem a boca para pronunciarem aquelas mais belas palavrinhas.

– Bem vindo, James Sirius Weasley Potter!


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Espero que sim! Até o próximo, beijão! ;-D
Feliz NATAL!!



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