Os Olhos que Encontraram os Meus escrita por Yukii


Capítulo 13
Capítulo 13 - Sentimentos postos a prova




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-I-Itachi-kun?- ela repetiu, incerta.



O vilão continuou a mirá-la em silêncio. Ele desviou os olhos do cabelo chamuscado dela para o próprio corpo, totalmente curado e tratado. Novamente, os olhos frios dele percorreram o rosto assustado e machucado dela.e, inexplicavelmente, ele puxou-a pelo pulso e apertou-a num abraço.



-Itachi-kun?!-Sakura reagiu com surpresa e alegria.



-Não se acostume com esses abraços-resmungou ele, apertando-a com mais força.-Não é da minha natureza.-ele tirou-a de entre os seus braços com toda a delicadeza que tinha, e fixou-a diante dos orbes rubros.-Quero que me conte o que aconteceu.



Não era uma ordem; era um pedido. Sakura apertou com força as mãos do Uchiha mais velho.



-Você não vai se magoar comigo se eu contar?



-Não sou do tipo de pessoa que se magoa com alguma coisa-respondeu ele com um sorriso maldoso.



Sakura confiava nas palavras dele; então contou. Contou desde o princípio, desde o momento em que chegara em Konoha e fora obrigada a persegui-lo junto a Misha, como perdera a companheira de vista, como se sentira péssima depois do que fizera, como conseguiu penetrar na Akatsuki, e o mais importante, como havia curado-o. Depois de terminar, olhou-o fundo nos olhos, esperando ser repreendida pelos seus atos, ou ao menos que ele a olhasse com frieza e desprezo. Mas ele nada fez; continou observando-a em silêncio.



-Não está irritado comigo?-perguntou a Haruno, um tanto receosa.



E, para sua surpresa, o Uchiha sorriu.



-Para ser sincero, estou admirado. Você é realmente uma mulher incrível. Como conseguiu fazer tudo isso assim... você é uma grande kunoichi, Sakura. Não se esqueça disso.



Um sorriso triste formou-se nas feições da garota.



-Não mais. Fugi da minha vila. Duvido que irão me aceitar de volta.-distraidamente, ela passou as mãos pelos cabelos, e sentiu que estavam queimados.-Ah, é mesmo! Tenho que cortar. Não posso ficar com um cabelo feio desse jeito.



Em um silêncio gultural, Itachi observou a discípula de Tsunade puxar uma kunai e afiá-la levemente numa pedra próxima. Em seguida, ela desceu a lâmina pelos cabelos rosados, livrando-se da parte queimada e ficando com os cabelos na altura dos ombros.



-Bem, eu sei que ficou estranho-resmungou Sakura- mas é que...



A menina não terminou a frase; Itachi puxou-a levemente pelo pulso e beijou-lhe com carinho os lábios, fazendo-a cair entre seus braços. A kunoichi ofegou, surpresa.



-I-Itachi-kun...



-Não me chame assim, está me enlouquecendo-falou ele com suavidade, deslizando os dedos pelo queixo da moça.



Os orbes verdes encontraram os rubros, como em outras tantas vezes. Nenhum dos dois precisou dizer nada; e mesmo que quisessem ter dito, não precisariam, pois cada um conhecia os sentimentos um dos outros melhor que os seus próprios. A Haruno adormeceu entre os braços fortes do Uchiha, e enquanto ela dormia, ele acariciava levemente o topo da cabeça dela.



Era verdade que nunca amara ninguém na vida, mas não era fácil não amar Sakura: ela era tudo aquilo que ele nunca procurara, mas sempre esperava encontrar.



O dia amanheceu com uma leveza impressionante. Sakura sentiu o sol açoitar sua pele com violência, e abriu os olhos imediatamente. Estava deitada sob a grama úmida, num lugar diferente do que estivera no dia anterior para salvar Itachi.
A Haruno olhou ao redor, o coração martelando com violência: o que teria aontecido?



Levantou-se assustada e, ao longe, para seu imenso alívio, viu Itachi. A capa dele estava levemente aberta, os cabelos despenteados pelo vento, e carregava alguma coisa. Ela não pôde deixar de achá-lo bonito, num misto de vergonha e admiração.



-Você é uma dorminhoca-brincou ele, com um meio sorriso.-Pensei que tivesse morrido ou algo do tipo. Ande, vamos comer alguma coisa.



Sakura sorriu e deixou-se ser guiada por ele; o Uchiha depositou na grama macia várias frutas vermelhas, todas ao agrado de Sakura.



-Resolvi retribuir o seu adorável favor-falou Itachi, observando-a comer.



-Do que está falando?



-Vou lhe levar de volta para Konoha.



A Haruno piscou, assustada.



-Você?! Em Konoha?!



-E daí?



-É muito arriscado!



-Também foi muito arriscado de sua parte sair correndo da vila daquele jeito por minha causa-lembrou o Akatsuki.



Sakura levantou o rosto e mirou assustada o rosto calmo de Itachi.



-Por que está fazendo isso?-sussurrou ela.



Para sua surpresa, o Uchiha corou levemente.



-Se quer que eu fique aqui falando palavras melosas, está perdendo o seu tempo. Você sabe que não sou assim.



-Sei, e é isso que adoro em você-retrucou ela, rindo e fazendo o rosto do rapaz adquirir um leve tom avermelhado.



-Ande, vamos-resmungou o Uchiha mais velho, se levantando e cedendo a mão para a Haruno.



Ela sorriu e aceitou o gesto, depositando sua mão pequenina entre os dedos dele e seguindo-o pela grama fofa.






Quando a última kunai caiu no chão, Deidara ergueu seus braços em sinal de rendição. Sua discípula apenas deu um sorriso vitorioso e pousou no chão com leveza.



-Está melhorando, Misha-aprovou ele, apressando-se em acrescentar:-mas isso não significa que me superará.



-Por que não?-indagou a moça.-Sou tão habilidosa quanto você.



Aquilo não deixava de ser uma meia-verdade: todos os dias, Misha e Deidara treinavam juntos, a mando de Pein. E todos os dias, Deidara surpreendia-se com as prodigiosas habilidades da moça de cabelos castanhos. Ela era rápida, sutil e esperta: e, o que mais chamava a atenção nele, era ela linda.



O loiro ficou observando distraidamente enquanto a moça ajeitava os cabelos por trás das orelhas e guardava as kunais. Desde que ela viera para a Akatsuki, Deidara sentira alguma coisa em relação àquela moça crescer dentro dele. Mas renegava isso; na sua mente, e na mente de Misha, ambos consideravam-se apenas bons e briguentos amigos.



-Vamos comer alguma coisa?-pediu a nukenin.-Já está na hora do almoço.



Deidara assentiu silenciosamente, e ambos se dirigiram para o melhor restaurante da Vila da Chuva. Era um pouco sombrio e apertado, mas a comida era muito boa.



-Eu nunca tive chance de comer o que eu queria quando morei em Konoha-comentou Misha, sem notar os olhares de Deidara por cima do porta-guardanapo.-Eu fui criada por uma família de lá, e eles não eram pobres, mas tinham muitos filhos e me achavam muito trabalhosa. Por isso sempre separavam a parte mais fria da comida para

mim.



O loiro agora mirava as pequeninas mãos enluvadas de Misha segurarem os hashis. Mãos tão iguais às suas.



-Você ouviu o que eu disse?-quis saber ela, franzindo a testa.



-Ouvi-resmungou, apressando-se em desviar o olhar.-Falou alguma coisa sobre comida fria, un.



Ela riu.



-Você é tão simpático, Deidara-san! Adoro conversar com você, justamente porque você só escuta as partes mais estranhas.



Ele deu um sorriso sem graça, enquanto Misha acenava para pedir mais um prato ao garçom. O Akatsuki ficou observando os gestos doces da garota por mais alguns minutos, e uma inesperada decisão ecoou em sua cabeça.



-Deidara-san, o senhor nunca teve vontade de casar e criar uma família?



A pergunta repentina o desconcertou. O loiro demorou alguns segundos, de cenho franzido, até replicar:



-Nunca achei nenhuma mulher à altura. Meu clã é nobre, e não tenho coragem de misturar meu sangue com o de outras mulheres impuras.



Misha pareceu levemente surpresa.



-Sim, nosso clã era nobre, mas isso não significa que somos melhores que as outras pessoas.



Deidara apenas resmungou e sacudiu os ombros, com indiferença. A moça sorriu docilmente.



-Não falei essas coisas para brigar com o senhor. Estou apenas querendo mostrar que há outras maneiras mais justas de se pensar. Por favor, não fique irritado comigo.



Como ele poderia? Deidara achava que a coisa mais impossível do mundo seria se irritar com aquela meiga garota de cabelos castanhos e olhos azulados tão idênticos aos seus. Não haveria um motivo que fosse para se irritar com ela. Nunca.



-Estava tão boa, aquela comida! Devíamos vir aqui mais vezes-comentou a nukenin, enquanto saía do restaurante acompanhada de Deidara, que conservava uma expressão um tanto pensativa. Ele sentiu o olhar de Misha em sua nuca e virou-se para ela, de sobrancelhas erguidas:



-Que é?



-Nada, é que essa cara de quem está pensando sobre alguma coisa extremamente complicada não combina com você-falou ela, em meio a risadas.



O loiro amarrou a cara numa carranca, mas inevitavelmente sorriu ao vê-la rindo.



-Ande, vou ajudar você a guardar isso-resmungou Deidara, indicando com a cabeça a grande quantidade de kunais, shurikens e fuuma shurikens que a menina levava enfaixadas nas costas.



-Ah, como você é gentil!-brincou ela, fazendo o loiro corar levemente.



Os dois caminharam até o galpão da Akatsuki, que ficava um pouco atrás da sede e era o lugar onde costumava-se guardar kunais, shurikens, katanas e outras coisas do gênero.



-Segure para mim-pediu Misha, cedendo o embrulho enfaixado para os braços de Deidara.



Com um palpitar desconfortável no peito, o loiro ficou observando enquanto sua aluna apanhava cuidadosamente cada arma e guardava todas em seus devidos lugares. Misha tinha uma graça e uma docilidade natural, características que a deixavam incrivelmente bela mesmo em atividades incomuns, como guardar armas, por exemplo. Deidara tentava desviar os olhos dela, mas isso era praticamente impossível; os movimentos dela tinham um compasso que o atraía.



Misha guardou com cuidado uma enorme fuuma shuriken numa das estantes mais altas. Foi preciso a ajuda de seu sensei para segurá-la com a maior delicadeza possível pela cintura e erguê-la o mais alto que pudesse. Deidara o fez com facilidade: Misha tinha um corpo pequenino e leve, e a impressão que ele teve foi que estava levantando uma criança, uma criança que tinha o incrível poder de cegá-lo para tudo o mais.



-Obrigada, sensei-agradeceu a moça, enquanto o loiro flexionava os braços e trazia a aluna de volta ao chão. Quando os pés dela tocaram o piso empoeirado, os rostos de ambos estavam muito próximos, e as mãos do Akatsuki ainda cingiam a cintura dela. Os olhos azul-vivos dela surpreenderam-se mirando o rosto dele, num misto de surpresa e vergonha.



Os dedos do rapaz correram da cintura fina até o topo da cabeça da moça, onde ficava o coque castanho formado pelos cabelos dela. Gentilmente, ele percorreu o penteado com as mãos, num movimento calmo e delicado. Misha sentiu uma estranha excitação ululante dentro dela, e fechou os olhos antes que pudesse se refrear.



-Eu nunca quis nenhuma mulher-sussurrou ele, o rosto muito próximo-porque ainda tinha esperanças de achar alguém como você. Alguém com o meu sangue. Eu quero você, Misha, e mais ninguém.



Aquelas palavras foram o bastante para o coração da moça acelerar descompassado. Suavemente, os dedos de Deidara mergulharam no vão dos cabelos dela, e Misha pernaneceu de olhos fechados, as palavras dele ecoando em sua cabeça. Sentiu os lábios dele se fecharem sobre sua testa, naquela sensação maravilhosa, sentiuos dedos do rapaz tentando desfazer o coque nos cabelos dela... sentiu a boca dele plantar-lhe um beijo sobre o nariz... e podia sentir a boca dele, agora à milímetros da sua...



-Não-sussurrou ela, e sentiu seu corpo tremer.



Deidara parou no ato, as mãos ainda pousadas sobre o coque nos cabelos dela, o rosto encarando-a num misto de decepção e confusão.



-O quê?



-Não posso-disse Misha, resoluta.



As mãos dele escorregaram dos cabelos dela.



-Por que não?



-Você está fazendo exatamente aquilo... exatamente aquilo que disse que as pessoas sempre fizeram com você. Você está me usando.



Deidara mirou a aluna num misto de surpresa e descrença.



-Como assim? Não estou usando você. Eu já disse que gosto de você, e se não acredita, posso lhe provar.-ele mirava-a com seriedade.



-Está sim. Você disse que me queria por causa do meu sangue. Por causa disso-com mágoa e desespero, Misha puxou uma kunai próxima e rasgou a própria manga da blusa, pronta para enfiar a arma na carne e fazer o sangue rubro escorrer. Mas a mesma mão, a mesma mão que minutos antes havia passeado pelos cabelos dela, segurou com firmeza o pulso dela e derrubou a arma no chão.



-Pare com isso-falou o loiro com a fisionomia levemente irritada.-Se quer dizer idiotices para mim, fale à vontade, mas não vou deixar você se rasgar por causa disso.



-Não estou falando idiotices!-gritou Misha, desesperada.-Você quem me disse! Disse que sempre soube que apareceria uma mulher como eu, com o seu sangue! Você não me ama...-ela soluçou.-você ama meu sangue! Este sangue maldito que eu nunca pedi e nunca quis, e se você o quer, fique com ele!-ela fez menção de apanhar a arma de volta, mas Deidara foi mais rápido: segurou-a com violência pelos pulsos.



-Você está descompensada!-gritou ele, no mesmo tom desesperado dela.-Pare com isso! Está ficando insuportável!-os olhos dela se encheram de lágrimas, mas ele não se permitiu comover. Soltou os pulsos dela e levantou-se do chão empoeirado.



-Pense como quiser-disse secamente Deidara.-não quero que acredite em mim. Está certa. Certíssima. Eu não amo você. Nunca quis nada com você.-os olhos azulados dele encararam-a, cheios de mágoa, e ele virou-se num floreio para a saída do galpão.



Misha continuou no chão, soluçando. Olhou para a arma no chão, mas não sentiu mais necessidade de matar-se: era como se Deidara já o tivesse feito por ela.

Encolheu-se nas sombras e não saiu mais do galpão.






A mata verdejante estalou quando ele pisou na grama. Atrás, os cabelos curtos e rosados dela esvoaçavam, andando num compasso depressa para acompanhar Uchiha Itachi. Este mantinha-se impassível.



-Estamos quase lá-avisou ele.-Faltam apenas alguns metros.



Sakura olhou com um leve quê de nervosismo para ele, mas continuou a andar. Apressada como estava, tropeçou numa raiz saliente e caiu com violência no chão, gritando de susto e dor.



-Não seja assim tão desatenciosa-resmungou Itachi, voltando-se para segurar a moça entre os braços: a perna dela ficara tomada por fundos arranhões.



-E-eu acho que tenho alguns curativos-murmurou ela, procurando apressadamente na bolsa que levara: não havia nada. Usara todos os que tinha em Itachi.



-Não tem-sussurrou ela, em tom choroso. Olhou desesperada para Itachi, que apoiava no colo a perna dela que sangrava sem parar.-O que diabos eu faço?



O Uchiha mais velho ergueu as sobrancelhas para ela.



-Você é uma ninja médica, não é? Deve saber melhor que eu.



Mas ela não sabia. Não estava conseguindo pensar com clareza. Desde aquela manhã, seus pensamentos haviam se tornado uma enxurrada de idéias tristes.



-Certo, se você não pensa em nada, eu mesmo faço alguma coisa, antes que isso vire uma hemorragia.-resmungou ele. Com os dentes, rasgou um pedaço da manga da capa, e apanhou um pouco de água num rio próximo. Lavou o ferimento até todo o sangue sair e restar somente o corte fundo na pele rosada. Apanhou, então, a tira de tecido que arrancara da capa da Akatsuki e enrolou na perna da garota. Quando levantou a cabeça para olhá-la, o rosto dela estava banhado por lágrimas.



-Es-estou sendo uma inútil, não estou?-falou ela, em meio a soluços angustiados.-Sou uma idiota. Nenhuma kunoichi se machucaria de forma tão boba... e além do mais, estou atrasando você.-o corpo dela estremeceu num último soluço.-E você não p-precisava ter nenhuma obrigação de c-cuidar de mim, eu apenas cuidei de você porque...-as lágrimas cascatearam pelo seu rosto.-Eu amo você. Amo demais. Faço o que for preciso por você. Mas n-não precisa fingir que go-gosta de mim.-o corpo inteiro dela se sacudiu em lágrimas e ofegações.-E-eu percebo isso.



Itachi ouviu tudo com leve surpresa estampada no seu rosto.



-Pare de falar besteiras. Entendo que você esteja sensível, passou por várias provações, por isso tem direito de chorar. Mas pare de se xingar assim. Você é uma boa kunoichi, está apenas sensível e um pouco distraída.



Ela tentou sorrir, mas seu rosto tremia demais para isso. Encolheu-se e mirou a própria perna, que agora Itachi cuidava de terminar de enfaixar.



-E que história é essa de eu não gostar de você?-perguntou o Akatsuki, olhando-a descrente.



Sakura corou.



-Me... me desculpe... você tem sido t-tão gentil comigo... e eu falar uma coisa dessas...-ele parecia ainda não ter se convencido-é q-que... não dá pra perceber o que você sente... o que sente... por mim... m-me desculpe...-ela balbuciou.



O Uchiha mais velho segurou-a pelos braços e mirou fundo os orbes verdes dela. Sabia o quanto aquela garota estava desesperada; só ele conseguia saber e ninguém mais. Inclinando a cabeça ligeiramente, plantou-lhe um longo beijo na boca dela, abraçando todo o seu corpo. Quando se separaram, Sakura tinha o rosto molhado, mas um leve sorriso cerzia sua boca. Itachi aproximou-se novamente e beijou o pescoço dela, separando-se em seguida.



-Agora pare de dizer esse tipo de coisa, e vamos voltar para aquela vila.



Sakura assentiu, o rosto transbordante de alegria. De certo modo, seu acompanhante também estava feliz, mas era orgulhoso demais para admitir aquilo.



E eles continuaram a trilhar o caminho que levaria à Konoha.


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