Rise of Lorien escrita por Sammy Martell


Capítulo 10
Capítulo Dez


Notas iniciais do capítulo

Então, eu sei que não posto há quase duas semanas, eu prometi postar no Carnaval, mas esse capítulo foi difícil de escrever e não fiquei satisfeita com a qualidade e muito menos com a falta de ação. Vou tentar trazer o próximo capítulo mais rápido, boa leitura.



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As primeiras horas após Sammy ter curado minha perna, ainda podia sentir a dor de quando estava sangrando, como se nada a tivesse concertado.

Durante a viagem, Jake mantém sua mão sobre a minha e, algumas vezes, a aperta para ter certeza de que eu estava bem. Minto para ele mais e mais, confirmando que estou bem, e que nada me incomoda, porém eu não consigo parar de pensar na perna, sério, qual é o meu problema?

Paramos em um campo limpo, Khan descansa a cabeça no volante como se estivesse exausto e suspeito que esteja, afinal há três horas que está dirigindo.

Tem certeza que não quer que eu dirija? pergunta Sammy segurando o riso.

– Sim. - ele resmunga.

Acho que nisso eu tenho que concordar, Sammy é a pior motorista que eu já conheci. Sabe quando você está dirigindo e cuidadosamente pisa no acelerador? A ruiva não acredita em limite de velocidade, ela testa o carro ao máximo e é de certo modo assustador.

– Ok, vamos esticar as pernas, a casa não é muito longe, apenas mais uma hora e meia daqui, eu acho.

Assinto e balanço a cabeça de Jake que passou a última uma hora dormindo em meu ombro.

Ele acorda, os olhos arregalados e a mão já procurando por sua faca(aka Kenny).

– Hey! Calma, só paramos para descansar, Khan está exausto. - aponto em direção a Khan, que já está deitado na grama, Sammy está gargalhando ao seu lado.

Ele sorri e assente.

– Quer sair um pouco? - pergunta.

– Não. - respondo sarcasticamente - Eu quero viver o resto da minha vida aqui dentro.

O loiro ri.

– Como quiser, ruivinha. - diz falhando miseravelmente ao tentar esconder o riso.

Ambos saímos do carro para nos juntarmos com Sammy e Khanye, finalmente percebo que já é o fim da tarde e o sol está se pondo, o tempo realmente passa rápido.

– E então ruivas, há quanto tempo vocês duas se conhecem? - pergunta Jake.

Nos entreolhamos, ambos procurando uma resposta.

– Hum, dois meses eu acho, contando o tempo que estávamos separadas. - dizemos em uníssono.

– E já são tão próximas? - não parece uma pergunta, está mais para afirmação.

– Sim. - sorrimos.

Depois de retornamos para a estrada, não demorou muito para que chegássemos a casa de Sra. Evans e devo admitir que estou surpresa por Sammy e Khan terem arranjando um lugar para ficar tão bom apenas pedindo com educação.

Sra. Evans está na porta da frente, uma expressão aflita e as mão atrás das costas de vez em quando saindo para secar algumas lágrimas. No momento que consigo um bom ângulo da velha eu percebo que é uma pessoa delicada, do tipo que você se arrependeria de ser má com. O cabelo é branco, porém bem cuidado, preso no lugar com laquê. Os olhos são castanhos e brilhavam com lágrimas que caiam sem parar pelo o rosto enquanto soluçava.

– O que houve? - Sammy é a primeira a se manifestar aproximando-se da mulher.

No entanto, quando a ruiva chega a alguns centímetros de Sra. Evans, as mãos saem de trás das costas e a velha que julguei inocente saca uma arma apontando-a para a cabeça de Sammy, que está paralisada com o movimento inesperado.

– Sra E-Evans? - gagueja Khan, aproximando-se lentamente.

Para dentro e não tentem nenhuma gracinha ou atiro nela. diz, porém posso perceber que sua voz fraqueja e as mãos tremem, ela não é experiente nisso.

Sinto a mão de Jake deslizar por meu braço, até que seus dedos se entrelacem nos meus. Levanto a cabeça para encontrar seus olhos azuis e profundos me observando cuidadosamente, aperto sua mão como se estivesse sinalizando que estou bem.

– Vamos. - murmura.

Sammy vai na frente, uma arma apontada para sua cabeça e Khan seguindo Sra. Evans de perto. Jake e eu os seguimos depois de um tempo de mãos dadas, o loiro me confortando, dizendo que Sammy ficaria bem, mesmo que não tenha certeza.

Nós entramos na casa e percebo que nada ali sugeriria que Sra. Evans estaria trabalhando para os mogs. É uma típica cabana, bem aconchegante, cheiro de biscoitos, o calor da lareira, trabalho em madeira e os móveis simples, não uma base super secreta para alienígenas malignos. Pelo visto, aparências enganam.

Sra. Evans, senta-se em uma cadeira e coloca a arma na mesa, respirando fundo para conter as lágrimas.

– Me desculpem. - diz.

O que? Ela acabou de ameaçar a explodir os miolos de Sammy e agora pede desculpas? Não, ninguém ameaça minha amiga desse jeito e sai impune.

Estou furiosa com a velha e sinto minha temperatura corporal esquentar, mas apenas que incomodo com isso quando Jake exclama de dor e se afasta de mim. Eu inspiro lentamente e expiro, murmurando um "desculpa" por baixo há respiração.

– Eu só quero sair daqui. Ver minha família. ela se virou para Khanye e Sammy. Eles estavam fora da Muralha quando a subiram e eu procurei um jeito de sair. Antes de vocês chegaram hoje, eles vieram aqui e me disseram para entregá-los, então eu poderia ver minha família novamente. Eu só não consigo apontar uma arma para você depois de tudo que me ajudou.

A ruiva lança um olhar ao mog que apenas assente e os dois se voltam para Sra. Evans de braços cruzados.

– Você iria nos vender? - pergunta Sammy.

– Não deveria ser uma novidade. Eles disseram que diversas gangues inglesas estão sequestrando jovens que possuem algo fora do normal para vendê-los aos mogadorianos. E-eu não sabia o que fariam com vocês, mas eu poderia finalmente ver minha família.

Isso vem acontecendo? Gardes de todo o mundo são trazidos para a Inglaterra e vendidos aos mogs, isso é repugnante. Mogadorianos me enojam de várias maneiras.

– Só precisamos de um lugar para ficar. - pede Khanye que até agora permanecia silencioso.

Sra. Evans levanta a cabeça.

– Vocês podem ficar aqui, tudo bem, não me incomodo.

– Mas nós nos incomodamos. - rebato - Vocês vão mesmo acreditar nela?

Jake tenta me parar, mas isso já foi longe demais.

– Sammy, ela acabou de apontar uma arma para sua cabeça e está confessando que trabalha para os mogs, como ainda podem confiar nela? - exclamo indignada.

– Carol, não há outro lugar e... - Sammy tenta me convencer.

– Claro que há. - interrompo.

E com passos duros eu atravesso a porta da frente, batendo-a atrás de mim. Respiro fundo, passando a mão por meu rosto e colocando o cabelo para trás, ouço passos próximos a mim, mas prefiro ignorá-los acreditando que possam ser de Sammy ou Jake, talvez até Khan. No mesmo instante me arrependo de tê-los ignorado, tendo agora uma espada apontada para meu pescoço.

– Um movimento e você morre.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem pela demora, de novo e por favor comentem, pouca gente comentou no último capítulo e isso me deixou meio triste e desmotivada a escrever esse capítulo, sei que não tenho feito bons capítulos, mas eu tento, ok?
Kisses Sammy



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