As Aventuras dos Marotos escrita por Aki Nara


Capítulo 50
Capítulo 50 - Armadilhas de um Bruxo




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Cena 1 – O Diário


 


Era uma experiência e um capricho. Depois da conversa promissora com o professor Sloghorn, nada poderia impedi-lo de iniciar seu plano  de se  tornar um bruxo imortal. Foi fácil dividir sua alma. Afinal, a morte de Rose já pesava em sua alma. A horcruxe havia lhe trazido a paz necessária para esquecer.


 


Agora, àquele brinquedinho tinha vida e poderia cair nas mãos de algum estudante inocente. Um dia Hogwarts seria seu, por hora deixaria o velho bruxo pensar que pode mantê-lo afastado de seu único lar. Ele folheou as páginas em branco sorrindo, um ricto irônico no canto de sua boca.


 


_ Lucius! – chamou tão repentinamente quanto seus pensamentos malignos.


 


_ Sim, milorde.


 


_ Vou lhe dar um presente de casamento... – disse entregando o velho diário.


_ O que é isso senhor? – Lucius ousou perguntar sem entender absolutamente nada porque ganhava de presente um diário velho com páginas em branco.


 


_ Dar-lhe-ei o prazer de guardar uma de minhas relíquias amaldiçoadas – Voldemort disse pomposo.


 


_  O que isso faz? – a curiosidade foi maior.


 


_ Suga a alma de quem usá-lo para meu próprio benefício. Guarde-o! A partir de hoje sua vida dependerá disso.


 


_ Milorde será atendido – Lucius fez uma mesura antes de sair deixando-o só novamente com seus pensamentos.


 


Cena 2 – Um Anel de Família


 


Era jovem e fora impulsivo, mas seu raciocínio rápido o havia salvado daquela vez. A descoberta de seu passado havia sido um choque. Os trouxas eram desprezíveis e ele apenas dera o troco por aquela infâmia. Não era problema seu quem seria acusado pelo crime. O passado jamais deverá vir à tona. Ele aprendeu a ser cauteloso.


 


Não foi difícil chegar aos Gaunt. Encontrá-los foi outro choque. Como ele podia pertencer a uma família tão decadente. Por Salazar Slytherin poupou a vida daquele inútil. Afinal, um bruxo tinha o direito de morrer mais dignamente, mesmo sendo ele um imprestável.


 


Askaban serviria para aplacar sua fúria. Ademais recebeu por merecimento, o símbolo de sua linhagem pura. Ele era o único, digno de receber o anel com a insígnia de Salazar Slytherin. Voldemort voltou para a casa de sua mãe e lá enterrou seu passado.


 


Cena 3 – Tesouro Escondido


 


A caverna parecia mais lúgubre que o normal, algo encerrava mistério e magia antiga. Ele encontrava-su no centro despejando um líquido verde cuidadosamente dentro de um artefato que guardaria medalhão de sua mãe. Ele adorava preparar armadilhas para seus inimigos. 


Suavemente caminhou até a borda do lago entrando no barco, um corpo trouxa fazia-lhe companhia. Após atravessar o percurso, ele jogou o corpo alvoroçandm as águas pláaidas. Os corpos de inferis submergiram e mãos avançaram carregando o barco para as profundezas do lago.


 


Estava terminado. Selou a entrada invocando magia das trevas. Somente sangue inimigo abriria aquele local. E ele enfraqueceria o verme desprezível que tentasse roubar seu tesouro secreto. Podia visualizá-lo perecer em qualquer uma das etapas, pois a armadilha era mortífera. Ninguém sairia com vida. A morte não era pagamento suficiente... Mas uma morte sofrida lhe traria prazer. Quem sabe tivesse sorte em ver o invasor tentar.


 


Os bruxos não eram imunes à loucura. Seu riso maquiavélico reverberou preenchendo aquele lugar. Voldemort evaporou se transformando em fumaça nagra, ele não precisava de vassouras, nem de pó de flu ou mesmo usar a desaparatação, para ele jastava voar.


 


Cena 4 – O Cálice de Helga


 


Ele se deleitava com o vinho que tomava na taça que conseguira de Hepzibá Smith, a velha senhora achava que ele poderia ter qualqqer outro interesse além de ndgociar suas peças. Um pouco de atenção, mais um pouco lisonja e muito mais mentiras destiladas e elas caiam como abelhas em seu mel.


 


E por falar em abelhas... Havia uma zumbindo em seu ouvido neste exato momento. Voldemort olhou para a esposa de Lestrange. Aquele bruxo deveria ser um incompetente para ela demonstrar seu encantamento tão a vista ou era louca, mas o aparente descaso por sua vida o divertia.


 


_ Bellatrix – ele simplesmente sibilou seu nome como se degustasse um doce.


 


_ Sim, milorde – a atenção dela foi imediata.


 


_ Você está vendo essa taça? – ele a movia enquanto ela acompanhava o objeto – eu tenho um apreço infinito por ele. Guardaria para mim em Gringotes?


 


_ Com muito prazer... Milorde – as palavras ditas com ênfase sedutor.


 


_ Breve! Precisarei dele novamente e então... Terá um preço incalculável  - disse entregando a taça enquanto as mãos se tocavam mais demoradamente.


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