Contratada para Amar escrita por Fabiih


Capítulo 18
CAPITULO XVIII - New everything... d again!


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo depois desse e já vem o epílogo T.T
Geeente eu vou morrer!



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CAPITULO XVIII

New everything... d again!

Dois anos após o casamento.

Eram quatro horas manhã, e eu estava acordada. Estava com um mal estar horrível, mas queria o que, estávamos em pleno verão. A noite era muito quente. Marco dormia ao meu lado, tranquilamente, tirando os roncos de porco. Se eu soubesse que ele roncava tanto, não teria aceitado me casar com ele. Mentira, eu aceitaria sim.

Desci até a cozinha para tomar um copo d’água, mas ao abrir a geladeira o cheiro que exalava dali me fez quere vomitar. Subi as escadas correndo e entrei no banheiro já me ajoelhando perto do vaso e vomitando violentamente.

– Lana? Você está bem? – Marco me perguntou com uma voz preocupada.

– Não, eu não estou bem Marco, é culpa desse calor infernal – respondi com uma voz chorosa. Mas assim que terminei de responder outro lufada de vomito me subiu pela garganta. Marco veio até mim, e segurou meus cabelos para trás.

– Lana, você não está nada bem, e não está tão calor assim. Será que não foi alguma coisa que você comeu? – perguntou preocupado.

– Ai é que está, eu não como nada desde ontem. Não consigo por conta desse mal estar, tudo me enjoa.

– Lana, então é melhor irmos ao hospital. Lave a boca, enquanto eu me troco, e depois vá se trocar também.

Marco me ajudou a levantar e deu um beijo em minha testa, saindo pela porta. Escovei os dentes umas mil vezes para tirar o gosto ruim da boca. Depois fui até o quarto me trocar, Marco me esperava sentado na cama. Abri a porta do closet, e assim que olhei para uma das prateleiras de cima a procura de minha bolsa, tudo ficou preto.

– Lana! – Marco gritou e correu para me segurar- Meu Deus, temos que ir logo ao hospital.

Marco me deitou na cama, depois foi até o closet e pegou uma roupa qualquer me vestindo nele logo em seguida, e desceu voando comigo em seu colo pelas escadas.

[...]

Chegamos ao hospital em pouco tempo. Marco estacionou o carro e saiu pela porta se direcionando até mim, e me pegando nos seus braços.

– Marco eu posso andar...eu.. – minha voz saia fraca, eu estava fraca.

– Mal consegue falar Lana, que dirá andar.

Marco me carregou para dentro do hospital, e assim que cruzamos a porta uma enfermeira veio em nossa direção. É hospital particular é outro nível. Se fosse no antigo hospital em que eu me consultava demoraria um século, e ainda corria o risco de dar entrada com dor de cabeça e sair sem a perna. Bom, mas isso é outra história.

Depois de Marco explicar para a enfermeira o que havia acontecido, ela pediu que ele me levasse até um sala onde havia um maca e que ele me deitasse ali.

– Querida, vou colocar você no soro porque você está sem comer nada, e daqui a pouco o médico virá vê-la.

Ela pós aquela maldita agulha em mim, e saiu pela porta. Respirei fundo, e olhei Marco que estava parado com um olhar preocupa em minha direção.

– O que foi Marco?

Marco deu um longo suspiro e caminhou até mim parando na minha frente e tocando meu rosto.

– Lana... Eu estou com medo – ele fechou os olhos por um tempo – Estou com medo de que isso que você tem seja algo grava, medo de ...de....de te perder – sua voz falhou na ultima parte.

Meus olhos se encheram de lagrimas, aquilo que ele me disse foi lindo. Confesso que eu também estava com medo, mas Marco estava abalado, e eu sempre fui a controlada, pelo menos, para esse tipo de situação. Então coloquei meu melhor sorriso no rosto.

– Amor, vai ficar tudo bem, não se preocupe.

Quando Marco abriu a boca para me responder, a porta da sala se abriu revelando um senhorzinho, de barba rala e cabelos totalmente brancos, de jaleco branco com uma prancheta nas mãos. Deveria ser o médico. Ele tinha um olhar tranquilo, e me parecia simpático.

– Bom o que temos aqui – disse analisando alho naquela prancheta.

– Doutor, ela está com um mal estar a um tempo, não consegue comer nada, achamos que era pelo calor. Mas hoje ela vomitou duas vezes, e ainda teve uma tontura antes de vir pra cá.

Marco, sempre intrometido. O medico me olhou mas uma vez, e depois dirigiu seu olhar para Marco, para depois pousa – lo sobre mim novamente.

– Os dois são casados? – Meu Cristo, que tipo de pergunta era essa?

– Sim , nós somos. Mas o que isso tem haver com meu mal estar?

Ele olhou mais uma vez para a prancheta, e rabiscou alguma coisa ali.

– Sua menstruação está em dia? – esse homem só sabe fazer perguntas? Não sabe responde-las? E que tipo de perguntas são essas?

– Não. Está atrasada umas – fiz as contas mentalmente, e me surpreendi – Três semanas, mas como Marco já disse é pelo calor. Agora o senhor pode por favor me dizer o que há comigo?

– Bem Sr.ª Smith, antes de dar-lhes qualquer diagnóstico, preciso que faça alguns exames, mas creio que o que a senhora tem não está relacionado ao calor e também não pode ser nada grave. Agora se me dão licença , vou aprontar tudo para que os exames sejam realizados.- dito isso ele saiu pela porta, deixando eu e Marco, que não havia mais se manifestado, atônitos.

– Meu Deus, esse homem é doido. Como no deixa assim sem noticias? – Marco parecia meio bravo.

– Calma Marco, não ouviu o que ele disse? Antes de nos dizer qualquer coisa ele precisa ter certeza.

Depois de pouco tempo, a mesma enfermeira entrou no quarto e nos conduziu ( era pra ser só eu, mas Marco fez questão de ir junto) até um espécie de sala de exames, ou seja la o que for. Fiz exames a perder de vista: de sangue, de urina e mais uns outros milhares que eu não sabia o nome.

A enfermeira nos disse que o resultado sairia em uma hora, e que eu poderia esperar no quarto onde tinha ficado antes.

No quarto Marco tagarelava sem para. Estava quase mandando ele calar a boca ( porra se ele estava preocupado eu também estava, mas precisava falar tanto?). Mas ai ele disse as palavras magicas....

– Está com fome? – meu estomago quase saiu pela boca

– Sim, estou – disse com cara de manha.

– Ok. E o que você quer comer? – ele perguntou rindo – Me fala e eu vou comprar.

– Quero.....sorvete com feijão! – minha boca começou a salivar. Cara isso deveria ser muito bom ( vocês deviam experimentar) .

– O que? Isso la é de comer Lana?

– Claro que é Marco. Compra mim vai, to morrendo de vontade de comer isso.- pedi fazendo bico, ou tentando pelo menos.

– E você pode me dizer onde eu vô arrumar isso?

Me preparava pra responder quando a porta se abriu, revelando o medico velhinho.

– Bom Sr.º e Sr.ª Smith, tenho aqui em mãos os resultados dos exames.

– E o que é que deu ai? – perguntou Marco, quase voando no pescoço do médico. Ele e a mania de ser intrometido.

– Bem Sr.º Smith, o que sua esposa tem não é nada grave, creio que em nove meses – ele parou e sorriu, homem doido, a coisa séria aqui, e ele rindo da doença alheia –Ela já estará bem. Se é que eu posso dizer que ela está mal.

– O que? Nove meses? Porque tanto tempo? É tão grave assim, que precisa de um tratamento tão longo?

– Sr.º Smith, não será bem um espécie de tratamento que sua esposa fara, já que ela não está doente – mas esse velho é irritante! Será que nunca ouviu falar em ir direto ao ponto?

– Eu não entendi direito Doutor, o que eu tenho, sem rodeios por favor? – indaguei já meio nervosa.

– Essa juventude, mas lerda que uma tartaruga reumática! – ahh e ele ainda tem piadas! – O que estou querendo dizer, é que vocês serão papais. Você está gravida Sr.ª Smith! Vou deixa-los a sós para conversarem. Com licença.

.....

P-U-T-A Q-U-E P-A-R-I-U!!

Olhei para Marco que ainda estava atônito por onde o medico havia saído. Não que eu não estivesse feliz, eu sempre quis ser mãe, o problema é que eu nunca soube se Marco queria ser pai.

– Marco? – chamei, mas ele não se moveu- Marco?- parado ainda- Marco, responda. Esta tudo bem?

Ele se virou pra mim, com uma cara de retardado.

– Pais? – eu assenti - Vamos ser pais Lana? Tipo de um bebê?

Não, de um alienígena. Juro que tive vontade de responder isso, mas ele parecia meio assustado.

– Sim, Marco, nós vamos ser pais de um bebe,- respondi meio cautelosa- Mas você não precisa se assustar tanto. Sei que não esperávamos, e eu devia ter tomado mais cui....

– Eu vou se pai Lana!- Marco disse me cortando, com um sorriso de “ oi tenho 32 dentes” no rosto. Aquilo me contagiou, e sorri também, ao mesmo tempo que chorei, ahh os hormônios!! – Lana, você me fez o homem mais feliz do mundo!! Eu te amo- ele se aproximou de mim, me dando um selinho, para depois tocar minha barriga, e beija-la também, o que só me fez chorar mais – E eu também amo você meu filho, meu garotão!

– Eih, pode muito bem ser uma menina Marco! – ralhei. Abusado, ele ainda não sabe da liberação feminina. Até parece que nunca viu Chaves!!


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Notas finais do capítulo

O próximo vai ser pequeno, porque esse ficaria muito extenso e cansativo. Beijos e até o próximo.