Luz escrita por Stefany01


Capítulo 1
One-shot - Luz


Notas iniciais do capítulo

Chaos! ^^
Antes de mais nada: parabéns, Veen-chan! *-*
Agora, essa é uma original yaoi, blá-blá-blá, homemxhomem, blá-blá-blá... Por favor, não leiam só pra deixar um comentário xingando o gênero, beleza? Leiam por gostar ou ao menos estarem curiosos u.u
Avisados, espero que gostem ^^



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Aquele garoto não estava acostumado com a luz. Desde criança viveu em meio à escuridão, sem nunca ver o “mundo de fora”, preso por sua própria família. E tudo por causa de uma antiga lenda!

Ele passara seus 15 anos preso em uma cela subterrânea, recebendo água e comida por meio de empregadas selecionadas; os breves momentos em que podia ver algo além das paredes úmidas e frias era quando, ao ser “visitado” pelas moças, uma fresta na porta lhe mostrava o corredor levemente iluminado.

Sua cela não possuía lâmpadas, ninguém lhe fazia companhia, e nenhum som lhe alcançava. Foi ensinado a falar pelas mulheres que lhe tinham compaixão, mas não possuía com quem treinar, e todos pensavam que ele era mudo.

Enfim, sua vida não era das melhores. Mas, afinal, ele nada conhecia, e nada tinha a sentir saudades. Só sonhos e esperanças vãs. Que de repente cresceram em tamanho e intensidade quando, muito sem aviso, aquele jovem surgiu em sua porta.

O sorriso no rosto moreno era grande, os olhos cor de mel eram calorosos. Ele era tão diferente de si e tão belo que logo o garoto achava ser indigno de observá-lo, e cego por tamanha beleza.

— Vamos! — chamou o mais velho, que deveria ter por volta dos 18 anos. — Estive a lhe procurar!

— Por... Mim...? — indagou receosamente, com a voz falha por desuso. — Mas...

— Claro que por você! Venha, vamos sair daqui. — ele esticou uma mão para o pequeno encolhido no canto que, após minutos de hesitação, tomou-lhe a mão com sua própria e aceitou a ajuda. — Ótimo. No caminho lhe explico.

O pequeno, que possuía fios de um loiro quase branco e olhos muito azuis, só fez acenar, e manteve-se em silêncio enquanto o mais velho lhe guiava pelos corredores escuros, correndo sem olhar para trás.

As chamas nas paredes incomodavam os olhos desacostumados do garoto, que os mantinha abaixados, seguindo cegamente ao outro, sem nem pensar em temê-lo.

Poucas palavras foram ditas pelo moreno, que parecia muito concentrado ao percorrer todos aqueles caminhos confusos, fazendo curvas bruscas e parando em lugares estratégicos. A casa era como um labirinto nos andares inferiores, e achar a saída era um feito impressionante.

— Minha irmã. — falou o moreno sem mais nem menos, quando finalmente conseguiram sair daquele andar, subindo uma escada muito íngreme. — Ela trabalha aqui.

O garoto murmurou algo incompreensível e o moreno riu de leve antes de continuar.

— Ela disse, — explicou — que um garoto muito bonito estava preso no subsolo da mansão. Claro que eu não acreditei de primeira, mas ela insistiu. Então, entregou-me uma chave... — sacudiu uma amostra no ar; a chave era pequena e prateada. — E falou que, se eu viesse lhe libertar e gostasse de você, você poderia morar conosco.

O pequeno corou. Certamente não esperava que houvesse um motivo por trás daquilo. Ainda não entendia o que exatamente acontecia, mas sabia que havia alguém que se importava consigo o suficiente para roubar de uma família como aquela.

O aperto na mão do moreno ficou maior, retirando um sorriso grandioso do mesmo. Logo estavam no andar do solo, e a luz era forte de mais para alguém que viveu toda sua vida em prisão.

— Então eu vim lhe buscar. — terminou, correndo com o menor em direção às portas duplas de madeira que se encontravam abertas. — Aproveitei que ninguém estava, e entrei.

Quando saíram da mansão, o loiro teve que fechar os olhos com força, recuando um passo e soltando a mão morena. A luz do sol era muito forte, apesar de serem apenas 7hrs da manhã. Ele não conseguia enxergar nada naquela hora, mas sentiu perfeitamente quando uma mão lhe tocou o rosto. Assim como sentiu quando um braço lhe envolveu a cintura e o puxou para perto.

— Ela não mentia. — murmurou suavemente o mais velho, permitindo-se apreciar o pequeno contra seu corpo. — Você é realmente muito bonito, apesar de tudo.

O braço largou o menor e a mão desceu para um dos seus cotovelos, puxando-lhe apressadamente.

— Temos que chegar logo à casa, ou podem lhe prender novamente. — comentou ansioso.

Os dois tornaram a correr após as portas estarem devidamente encostadas, e os pés já doíam de tanto bater contra o chão duro. Aos poucos o loiro foi abrindo os olhos, vendo fragmentos da paisagem. Casas, árvores, folhas, flores. Um caminho de pedras pelo qual corriam, pássaros cantando no céu e o farfalhar das folhas ao vento.

Era um paraíso.

— O... Obrigado. — murmurou baixinho, sentindo-se envergonhado por não conseguir falar muito mais que isso. — Obrigado.

— Não me agradeça. — riu alto. — Só estou sendo egoísta.

Chegaram a uma casinha de madeira pintada em amarelo, com um jardinzinho em frente e uma porta branca. Era pequena, mas agradável. O mais alto bateu na porta, e logo foi atendido por uma mulher de olhos castanhos e cabelo preto — não tão bela quando o cara, mas muito bonita.

— Vocês chegaram bem na hora! — ela sorriu amavelmente. — Entrem, entrem, por favor. Muito obrigada por tê-lo salvo, irmão. — então se virou para o mais novo. — É um prazer tê-lo conosco, pequenino. Sempre achei que aquela cela não combinava com você.

O menor corou, envergonhado com tanta atenção, e seguiu ambos para dentro da casa. Dentro também era muito aconchegante, com móveis de madeira e paredes claras com desenhos infantis e fotos de família. Ela os levou até uma cozinha apertada, onde estava servido um café da manhã agradável, com suco e pães.

— Comam à vontade! — exclamou. — Principalmente você, pequeno, ou então não irá crescer!

Muito timidamente, sentou-se na frente dos mais velhos, pegando um pão com ambas as mãos e mordiscando a beirada. Era macio e quente, ao contrário dos restos que lhe eram dados, e o suco era doce e muito bem vindo após tanta correria.

— Eu tenho uma pergunta, loirinho. — comentou o moreno, recebendo um olhar em resposta. — Qual o seu nome?

Os olhos azuis desceram para o pão que segurava, com uma expressão meio triste. Sua mente buscava alguma coisa, mas nada lhe aparecia. Sacudiu a cabeça em negação e murmurou fraco:

— Não sei se tenho.

Ambos olhos castanhos e cor-de-mel se arregalaram, e o jovem se desculpou envergonhado.

— Bem, mas não pode ficar sem nome! — exclamou a moça, tentando distraí-los. — Eu sou Ada, e esse aqui — apontou para o irmão — é Lucas. Você tem alguma preferência?

O pequeno pensou por algum tempo, e relembrou-se de quando a velha senhora cuidava de si quando ainda era muito pequeno para ficar sozinho na cela. Ela costumava cantar até que dormisse, e lhe acariciava os cabelos como se fosse sua mãe. Ela era muito gentil, e o visitou até quando tinha 10 anos, que foi o ano em que ela morreu. Ela dizia não gostar de chamá-lo por algo, então lhe chamava por um nome:

— Faust. — murmurou em resposta.

— Bem, então seu nome agora é Faust! — sorriu a garota. — Muito prazer em conhecê-lo, Faust!

O garoto sorriu timidamente, um pouco corado, mas acenou e exclamou uma concordância animada.

Lucas riu e se inclinou para bagunçar os fios claros do menor. Seus dedos, porém, se enrolaram nos nós e precisou da moça ajudar a retirá-los sem machucar Faust.

— Você já cortou seu cabelo alguma vez? — perguntou arqueando as sobrancelhas. — Ou ao menos o penteou?

— Já... Antes dos 6 anos uma senhora costumava penteá-los para mim. — respondeu vermelho (parecia estar sempre vermelho). — Mas desde então, não tive mais como.

Lucas suspirou analisando o comprimento dos fios. Eles caíam — bem embaraçados, como percebeu — até após os ombros, e tapavam parte do rosto infantil. Por sinal, ele todo era muito mal cuidado. Era magro de mais, baixinho, ossos salientes, e sujeira por todo a pele visível através da roupa longa que usava.

— Você precisa de um banho. — decidiu se levantando. — Termine de comer, vou encher a banheira para que possa se limpar. Depois, vou te levar até um cabelereiro para dar um jeito nisso.

O moreno se retirou com um leve aceno para a irmã, e depois foi ouvido um som de porta se fechando e água correndo. O menor terminou de comer, e pediu para a jovem lhe levar até o banheiro.

Entraram, encontrando Lucas jogando algumas coisas na água que enchia a banheira. Ele sorriu e pediu para a irmã se retirar, aproximando-se do garoto e retirando sua roupa meio à força.

Muito corado e vestindo apenas a roupa íntima, Faust recebeu uma toalha e roupas limpas antes de sentir uma mão em seu cabelo.

— Se precisar de ajuda, pode me chamar. Entre na banheira, esfregue água pelo corpo e passe isso daqui na pele. — entregou uma esponja macia e cheia de sabonete cheiroso ao garoto. — Depois, seque-se e vista essas roupas.

Faust acenou e esperou o mais velho sair antes de começar a tomar seu banho. Ele sabia se banhar, e até pensou em falar isso ao outro, mas resolveu que não havia problema ser ensinado um pouco. Tomou um banho demorado, aproveitando a água morna enquanto possível, passando os dedos pelos fios embaraçados e retirando a sujeira impregnada em seu corpo.

Quando terminou, seu cabelo estava em um estado bem melhor, assim como sua pele, que agora estava clara e limpa. Secou-se devidamente e vestiu a roupa — que era composta de uma blusa branca muito longa e jeans largo. Segurando a barra da calça com uma mão e levando a toalha na outra, saiu do banheiro em busca dos mais velhos.

Descobriu que Lucas lhe esperava do lado de fora e sorriu para ele.

— Oh, muito melhor! — exclamou sorridente, como parecia sempre estar. — Deixe que eu penduro a toalha. Acho que vai precisar de um cinto, também... Venha comigo.

Os dois seguiram em direção a um quarto espaçoso, com uma cama de casal e um armário, além de muitas fotos e desenhos na parede, e até mesmo um piano em um canto.

— Esse é seu quarto? — perguntou Faust olhando tudo com muita curiosidade. — É tão claro! E... Para que serve isso? — apontou em direção ao piano.

— Para ser tocado. Dele sai um som. Depois eu posso te mostrar, mas antes precisamos arrumá-lo e conseguir roupas para você. — respondeu Lucas mexendo no armário, com a toalha pendurada nos ombros. — Ah, aqui está!

Aproximou-se do menor com um cinto em mãos, e se ajoelhou para alcançar a altura correta. O pequeno tentou recuar, mas logo o cinto dava a volta por trás dele, e o moreno ajeitava o tamanho para manter o jeans no lugar. Aproveitou para dobrar a barra que caía no chão, deixando-o apresentável.

— Agora só falta o cabelo. — comentou. — Que deve ser arrumado o quanto antes. Ah, desculpa, está com calor?

— Não... Está bom. — respondeu envergonhado, ainda sentindo as mãos contra sua cintura.

São tão grandes! Pensou sozinho. São muito maiores que as minhas. Ou que as da Ada... Ou as da Sra. Cassi...

Sacudiu a cabeça e o seguiu, notando que ele falava alguma coisa sobre alguém ser bom para cortes femininos, enquanto já saía apressado. Ele parecia estar sempre em movimento!

O dia foi todo corrido afinal, com compras para o pequeno, e quando ambos voltaram a casa, a notícia de que os senhores da mansão buscavam algo já corria pela cidade. Lucas então agradeceu mentalmente por ter feito tudo hoje, inclusive ter pintado os fios quase brancos, que agora estavam bem pretos.

O pequeno, por sinal, estava finalmente parecendo uma criança cuidada. Não tão bem nutrida, certamente, mas apesar de magro e ossudo, estava bem arrumado. Os cabelos estavam cortados na altura do queixo e pintados de preto, os olhos azuis já se adaptavam à luz do dia, e o corpo estava coberto com um jeans de tamanho certo e blusa branca de mangas curtas que acabavam na altura correta. Ele parecia uma... Criança.

— Voltamos! — gritou Lucas na entrada, e Ada veio correndo com um grande sorriso nos lábios.

— Finalmente! Venham! Eu estava esperando-os para jantar! — exclamou animada. — Faust, você está lindo! Que gracinha! Agora pode se passar de nosso irmão, ou primo, ou algum outro parente, e ninguém estranharia!

O garoto sorriu corado e agradeceu pelos cuidados que recebera. Rindo, ela negou o agradecimento e os levou novamente à cozinha. A comida estava posta, dessa vez com carne, arroz, feijão e algum tipo de salada. O cheiro no local era muito bom, e logo Faust se descobriu faminto.

Sentaram-se para comer, com os irmãos conversando animadamente e tentando adicionar o menor à conversa, fazendo-lhe perguntas e pedindo sua opinião nos assuntos debatidos. Eram como uma família unida, e isso deixou Faust muito feliz, pois nunca havia experimentado nada tão gentil antes.

Após a janta, foi levado pelo moreno ao quarto de antes, e teve suas roupas ajeitadas em um espaço vazio do armário. Com muita insistência do maior, finalmente aceitou deitar-se à cama enquanto que o outro dormiria no sofá.

— Só por enquanto! — repetiu o menor. — Depois você que irá dormir aqui!

— Sim, sim. — concordou um tanto divertido. — Depois eu te troco de lugar, não se preocupe.

Mas, quando amanheceu, o garoto ainda dormia na cama, e o moreno no sofá.

Passaram-se dias, semanas e meses de convivência. Com o tempo, Faust havia se tornado mais aberto e já conversava com os dois e seus amigos com muita liberdade, rindo de piadas e participando de brincadeiras. E sentia-se adequado o suficiente para pedir que o moreno tocasse piano sempre que possível.

Seu dia a dia era bem calmo; os três comiam o café da manhã e o jantar juntos, mas Ada nunca estava presente para o almoço a não ser nos finais de semana. Ele costumava limpar as louças após todos terminarem de comer — por insistência do mesmo, pois Ada queria que ele fosse brincar, mas ele se recusava —, e ajudava Lucas com o almoço. De noite, ia dormir no quarto do mais velho, que havia, finalmente, aceitado dormir na cama (mas junto com o garoto!).

Ada havia se demitido da mansão na semana seguinte ao “sequestro” de Faust, e agora trabalhava como garçonete em um restaurante da cidade, das 10hrs às 18h30min. Lucas fazia faculdade, e Faust agora estudava — tendo sido adotado oficialmente pelos irmãos Clinton —, então durante a tarde ninguém estava em casa.

Havia apenas um problema com a convivência pacífica da família — sendo esse não o problema da antiga família de Faust (que já havia desistido da busca, ao notar que não fazia a menor diferença para eles), mas sim os sentimentos do garoto.

Ele era muito grato aos dois que lhe acolheram, apesar de nem o conhecerem. E possuía muito respeito por ambos. Mas... Havia um afeto estranho. Seu peito se apertava sempre que pensava sobre o moreno, e às vezes sentia-se ruborizar e o coração acelerar quando era tocado pelas mãos quentes e grandes (sempre grandes) do maior. Inclusive, não raras vezes, acordava com a respiração desregular após um sonho em que era abraçado pelo moreno.

E ele não entendia o que era isso, claro.

Mas, apesar desse problema, ele parecia conseguir esconder tudo perfeitamente, pois nunca fora questionado sobre nada. Logo seria seu aniversário de 16 anos, e fariam seis meses que estava com aquela família. Acreditava, então, ser apenas uma admiração forte pela pessoa que lhe salvou daquela escuridão fétida.

Até que uma noite sonhou com Lucas lhe abraçando, e seus lábios se... Encontrando. E acordou ainda de noite, com o outro dormindo tão próximo de si, a respiração calma roçando seu rosto. Não se conteve, e se esticou, fazendo aquilo que havia sonhado com.

Roçou seus lábios sobre os dele, sentindo a textura e a quentura da pele macia; era suave, e fez um arrepio percorrer toda sua coluna. Arregalou os olhos, mas não tinha forças o suficiente para se afastar, e repetiu o gesto.

Quando ia fazê-lo pela terceira vez — ele já imerso em sensações desconhecidas que lhe agradavam, e curioso a respeito do que era aquilo —, sentiu as mãos (com que tanto sonhava) tocarem sua cintura e, quando menos esperava, estava com as costas contra o colchão e o corpo alheio acima do seu.

Suas respirações se mesclavam, e os olhos cor-de-mel (que sempre lhe encantavam) lhe encaravam profundamente, como seus sóis particulares. Tentou gaguejar uma desculpa, sem saber o que falar, mas foi calado pelos lábios que provava anteriormente.

Dessa vez, não fora somente um roçar. O mais velho pressionou os lábios juntos, e invadiu sua boca com a língua. Isso lhe era bem estranho, mas não desgostava, e sem pensar muito, tentou imitar os movimentos do outro, apertando os ombros largos com seus próprios dedos.

Quando o mais velho se afastou, o rosto de Faust estava queimando, e seu coração batia desesperado. O aperto em seu peito era forte de mais, e acabou murmurando isso para ele. Foi com um sorriso incrédulo, mas muito adorável, que Lucas respondeu:

— Sinto-me de mesma maneira, porém nunca imaginaria que pensaria em mim assim. — pegou uma das mãos pequenas do garoto e a levou até o lado esquerdo de seu peito, onde Faust pode sentir uma pulsação acelerada. — Se não sabe o que isso significa, direi quantas vezes quiser ouvir. Eu te amo. — sussurrou em seu ouvido. — Te amo mais que à minha vida, e te amo mais do que é humanamente possível.

Faust estremeceu com tamanha emoção que sentia naquelas palavras doces. Era incrível como todo seu corpo parecia responder a tal chamado, e só percebeu que chorava quando sentiu uma mão em sua bochecha, limpando as lágrimas que escorreram.

— Ei, não chore. — sussurrou.

— Eu... Eu também... T-Também te amo. — murmurou o pequeno, o rosto queimando tanto que achava estar com febre. — Ou algo assim... Eu... Não sabia que isso era o amor do qual a Ada tanto falava... Eu... Te amo, Lucas.

O abraço que ergueu o pequeno da cama foi tão espontâneo que nem mesmo o moreno sabia que viria. Os braços lhe envolveram com força, e foi retribuído com igual dedicação. Os corações pareciam bater em um único ritmo, e as respirações se misturaram outra vez quando os lábios tornaram a se tocar.

O mundo deles poderia ser apenas os dois, que ninguém iria ligar. Para Faust, Lucas era toda a luz que poderia querer. E para o moreno, bem... Ninguém além do pequeno cabia tão bem em seus braços, e ninguém seria tão fofo a ponto de fazê-lo querer sequestrar uma pessoa.

Porque um era único para o outro. E isso é tudo que se precisa numa relação, não é? Isso... E o amor.


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Notas finais do capítulo

Reviews, por favor? Aceitando críticas (construtivas) também, caso seja de seu desejo. Ah, e é claro que aceito elogios, tá? XD
Obrigada por lerem, e realmente ficaria grata com reviews *-* (juro que não mordo!)
Enfim, novamente, feliz aniversário, Veen-chan *-*
Ciao, ciao! o/
Bacio! ;*



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