Garota Problema - Clace (Clary+Jace) escrita por Little Bad Girl
Cinco dias depois, após um dia de aula cansativo, eu estava voltando para casa com o Jace de moto.
Quando estávamos próximos de casa perguntei:
– Me empresta sua moto?
– Pra quê? - Indagou ele.
– Quero ir a uma pista de skate que tem depois dos limites da cidade.
– Eu vou com você! – ele disse
– Mas você sabe andar de skate? – perguntei incrédula.
– Não, mas você pode me ensinar! – ele disse com um lindo sorriso. Sorri de volta. - Vamos lá, mas você vai pilotando então.
– Ok! Eu vou lá guardar as coisa, trocar de roupa e pegar os skates.
– Beleza!
Subi correndo para o meu quarto e peguei os dois skates, meu celular, o tablet (pra saber como chegar lá) e meus equipamentos de segurança (joelheira, cotoveleira, capacete e peguei uma luva) e troquei de roupa. 10 minutos depois eu desci as escadas e fui para a garagem.
– Pronta? – Jace perguntou
– Sim, vamos lá! – eu disse animada.
Paramos no meio do caminho para eu ver no meu tablet como chegar lá, ele entrou na internet e mostrou-me o mapa. Em 10 minutos chegamos, infelizmente não éramos os únicos ali. Tinha mais cinco garotos, que ficaram nos encarando quando descemos da moto.
– Que é isso em gata? – um deles gritou.
Virei-me e os fuzilei com o olhar. Os cinco eram realmente bonitos, mas tinham jeito de retardados. Altos, tinham entre 16 e 20 anos.
– Vamos para a outra pista. – disse para Jace.
Ensinei algumas manobras para o Jace, e ele aprendeu bem rápido, o que era uma vantagem, mas também caiu muito, porém nada grave.
Às 17 horas resolvemos ir embora, o grupinho que chegou antes de nós, permanecia lá. Quando estávamos perto da moto, um gritou:
– E ai gatinha, vai se apresentar não? – perguntou no maior cinismo.
Virei-me e lhe mostrei o dedo do meio e subi na moto.
Quando saímos da trilha, fiz sinal para o Jace encostar a moto, já que ele insistiu em voltar pilotando.
– Algum problema? – perguntou meio preocupado.
– Não, você continua pilotando a moto e eu vou andando de skate segurando atrás.
– Garota, você é louca? Isso sim é suicídio.
– Não é não, já fiz isso diversas vezes, anda logo.
Hesitantemente ele subiu na moto e começou a pilotar, várias pessoas me xingavam, eu apenas mostrava o dedo do meio e continuava a andar.
Chegamos em casa em segurança. ‘Vivos, você quer dizer’ pronunciou-se meu subconsciente.
– Não avisei? Eu sei o que eu faço. Obrigada por me acompanhar, e desculpa pelos machucados. – eu disse.
– Não tem nada os machucados, e obrigado você por me ensinar a andar de skate.
– De nada. Vou subir para tomar banho e fazer as atividades. Até mais. – disse passando por ele e dando-lhe um beijo na bochecha.
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1 hora depois, eu estava sentada no pufe perto da janela do meu quarto, pensando, quando alguém bate na porta do mesmo.
– Entra – eu grito.
Jace coloca a cabeça pra dentro do quarto.
– Tá vestida? – ele pergunta com a mão no rosto.
– To, pode entrar. – digo.
– Clary me empresta sua atividade? – Luke pede.
– Por quê? Você não fez ainda? – perguntei.
– Noops. Não fiz!
– Tá ali em cima da escrivaninha, só que você vai ter que se virar para achar, porque nem eu sei quais são as divisões das matérias. – eu disse dando um meio sorriso.
– Tudo bem. Neste estante te devolvo. – ele diz saindo do quarto.
–----------------------X -----------------------
Algum tempo depois minha tia chega no meu quarto, chamando-me para jantar, eu vou correndo, pois estava morrendo de fome.
– Hey Clary, como foi o dia na escola? – perguntou minha tia empolgada.
– Foi bom, depois sai para andar de skate. – Jace me olhou, acho que ele pensou que eu não contaria nada.
– Que bom que conseguiu não se perder. Eu lembro que seu senso de orientação não é dos melhores. – ela diz e eu sorrio.
– Não se preocupe, eu não fui sozinha, o Jace foi comigo. – eu disse ainda rindo.
– E você sabe andar de skate Jace? – pergunta minha tia espantada.
– Clary me ensinou. – diz ele meio empolgado.
– Como você deixa essa doida te ensinar a andar de skate? E ainda esta inteiro? Todos os pedaços estão ai? – minha tia pergunta fingindo espanto. Todo mundo gargalha, e eu me finjo de ofendida.
– Nossa tia, que confiança. E a louca aqui não sou eu! – eu digo me referindo a ela.
– Pois saiba que essa louca aqui te comprou mais livros. – ela diz e eu praticamente pulo em cima da mesa.
– Cadê? É qual? – pergunto empolgada.
– Calma Clary, são SÓ livros. – diz Jace.
Eu me virei pra ele e perguntei:
– Já terminou de ler o que eu te emprestei?
– Já.
– Caramba! Em seis dias... – eu sussurrei impressionada, só pra mim.
– Se não me engano, o Will e o Mike também terminaram. – ele disse e eu arregalei os olhos.
– Boa Clary! Fazendo esses garotos lerem. Estou realmente surpreso por eles lerem, ainda mais tão rápido assim. - disse Luke.
– Qual é pai!? Você fala como se eu nunca tivesse lido. – diz Jace se fingido de ofendido.
– Qual a última vez que você leu sem ter sido quando a escola mandou? – perguntou Luke divertido.
Jace fez uma careta, mas não respondeu, o que indicava que Luke estava falando a verdade.
– Bem gente, licença, mas eu quero ler um pouco antes de dormir, e amanhã tem aula. Boa noite. – passei pela minha tia, dei-lhe um beijo na bochecha, e fiz o mesmo com Luke e com Jace. Jace ficou um pouco vermelho.
Quando estava perto da escada, me virei e falei com minha tia:
– Ah tia, quais são os livros?
– A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista, Atormentada, Perdida, Marcada, Despertada ao Amanhecer e Levada ao Entardecer. – ela disse.
– Sério tia!? Você comprou todos eles?- ela acenou com a cabeça, em sinal de ‘sim’. -Ai meu Deus!! Ai meu Deus!!!!! Ai meu Deus!!!!!!!!!- sai berrando pela cozinha, onde estavamos jantando.
– Sim Clary, estão lá em cima da sua escrivaninha.
– Valeu mesmo tia!
Dei-lhe mais um beijo e subi para o meu quarto. Quando vi os livros em cima da escrivaninha, fui correndo pegar e cheirei. Cheiro de livro é viciante, tipo maconha para os anti-sociais.
– Vejo que gostou dos livros. – ouvi Jace dizendo da porta do meu quarto.
Virei-me pra ele com o maior sorriso do mundo, maior até do que o do Gato Risonho de Alice no País das Maravilhas.
– Claro que sim, eu amo livros, esses fazia tempos que eu estava querendo, tipo muito tempo mesmo! – eu disse me jogando na cama, olhando para os livros com um ar sonhador.
Jace foi na direção da escrivaninha e pegou A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista e deitou na cama, com a cabeça em minha barriga.
– Esse é bom? – ele perguntou.
– Acho que sim, ele é um dos poucos que eu tava querendo e que não li ainda. – falei.
– Sua barriga é fofinha! – ele falou cutucando minha barriga.
– Essa é a forma educada de dizer que eu estou gorda? – perguntei.
– Não. Eu acho até que você está magra demais. – ele falou.
– Eu estou precisando de um regime, isso sim! – falei. Faz um tempo que eu tenho essa paranóia sobre meu peso.
– Não acho. – falou.
– Vamos parar de falar do meu peso e ler. – falei.
Ficamos até mais de meia noite lendo, nem percebi quando dormi.
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Desculpem qualquer erro e pelo amor de tudo que é mais sagrado...
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