Lindo, loiro, cabelos um pouco longos, olhos de uma cor quase dourada, ele é do tipo magro mas musculoso. Ai meu Deus! Tô pirandoo!

– Oi, você deve ser Clary. Eu sou Jace. – ele se apresentou e sorriu. Nossa, que sorriso lindo. Acho que meu coração parou. Deixa de ser dramática menina.

– Oi, sou eu! Prazer em conhecê-lo Jace. – sorri timidamente pra ele.

– Vem, eu te ajudo a levar suas coisa para o seu quarto.

Subimos a escada, entramos no quarto que eu e minha tia decoramos pra mim, a mais ou menos 1 ano. As várias prateleiras que estavam na parede, estavam com alguns dos meus livros que eu comprei aqui em LA. Alguns em português, outros em Inglês. 213 livros no total. As paredes ainda estavam da mesma cor. Uma pintada de roxo escuro e outra de preto. Tem um guarda-roupa branco, uma cama de casal também branca, uma janela do teto ao chão, que fica no meio da parede, e um puff preto (um bom local pra ler), uma porta que era o banheiro e outra porta que dava para outro armário, onde eu guardo meus skates, minhas guitarras e meu violão.

– Pelo visto, você já esteve aqui... – disse Jace.

– Sim. Eu sempre ficava nesse quarto quando eu vinha visitar minha tia. – respondi.

– Nunca entrei aqui. Sempre esteva trancado. – falou me olhando. Eu ri.

– Antes de viajar, eu tranquei. Não gosto de ninguém mexendo em minhas coisas. - falei tirando a chave do quarto do bolso. – Só tia Julie tem outra cópia. Ela sempre manda alguém vir limpar o quarto antes que eu chegue. – Jace assentiu concordando.

– Bem, se precisar de ajuda para alguma coisa, minha porta é a do lado. – Jace indicou e saiu do meu quarto.

Arrumei as coisas que estavam em minhas malas e desci para a sala. Minha tia e Luke já tinham saído.

Jace estava deitado no sofá.

– E ai, o que você gosta de fazer? – Jace perguntou quando eu me joguei no outro sofá.

– Ando de skate, patins, jogo futebol, surfo e toco guitarra.

– Sério que você joga futebol? Pensei que você era do tipo de patricinha que grita se quebrar a unha!

– Não sou! E odeio essas menininhas que são assim. Eu sempre andei com garotos, aprendi a jogar futebol no meio da rua, quando tinha 6 anos. Minha mãe dizia que eu era um moleque.

E assim passamos o resto da tarde conversando banalidades.