The Last Survivor - Interativa escrita por Riruchi


Capítulo 2
Tudo tem um começo, mas o certo é achar o fim.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo mais de observação, ainda da para se inscrever, temos mais 4 vagas atualmente.



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New York, EUA.

Eu, Sakichi, finalmente cheguei nos Estados Unidos. Se passaram uma semana e iria para o Mundial, contra outros 9 países. Não avisei para ninguém, fora para o meu amigo, ninguém mais sentiria a minha falta.

Sou fluente em inglês, por isso não tenho problemas aqui, acho que todos devem ser fluentes em inglês por aqui.

Vi uma placa, com o meu nome, logo fui até o homem, careca, aparência de uns 30 anos, ele me falou, em japonês mesmo.

– Vamos conhecer os outros participantes, eles já estão no lugar aonde ocorrerá o Mundial.

– Certo. - Respondi, mas logo estranhei pois ele me deu uma passagem, a passagem não falava para onde ia.

– Vamos. - Ele disse e me arrastou, sem me deixar falar mais nada, logo quando vi, estava em um avião.

Pareceu passar uma hora, mas quando vi, o avião parou e vi mais algumas pessoas, comigo, que não havia percebido no avião, talvez por estar em outro lugar, tinha mais 4 pessoas comigo.

Uma delas era uma menina, magra, pequena, com pele escura e cabelos negros encaracolados, ela parecia calma mesmo na situação de estarmos em uma ilha. Não sei de que país ela era, acho que só irei descobrir na hora de jogarmos.

O outro, era um homem, parecia ser o mais velho dali, usava uma camiseta com a bandeira dos Estados Unidos, logo soube que ele era o representante dos EUA. Ele olhava todos os cantos da ilha, que era enorme e boa para se esconder, mas se ele procurava isso, ele pensava que... O jogo seria ali? Isso é impossível... Ele tinha cabelos loiros, olhos azuis, um pouco de barba e era alto e forte, logo percebi que se o jogo fosse aqui, ele seria um problema.

A outra menina parecia ter em volta de 13 a 16 anos, o seu físico não era muita coisa, ela parecia bem fraca, mas em um jogo desses, as aparências sempre enganam. Ela estava como a outra menina, bem calma, apenas esperava a explicação, do careca que me arrastou para cá.

O outro, era um menino, baixo, gordo e parecia ser bem fraco, ele estava suando muito, parecia estar nervoso.

– E então... Bem vindos! - O homem careca dizia, em inglês, todos pareciam entender. - Temos aqui... Sakichi, representante do Japão! - Ele apontou para mim e todos me encararam. - Isabela, do Canadá! - Ele logo apontou para a menina que não tinha muito físico, era a mais normal daqui, eu acho. - Também temos, Makena, direto da África! - O homem apontou para a menina de pele escura, que sorriu.

O Sol estava muito alto, devia ser por volta de 12h, imaginei.

– O homem com a camiseta dos Estados Unidos, obviamente representa o próprio país, seu nome é Finn! - Ele apontou para o homem com a camiseta dos Estados Unidos. - E por fim... Temos José, do Brasil! - O homem apontou para o menino gordo, que começou a tremer.

– E o que estamos fazendo aqui? - Arrisquei perguntando.

– Vocês irão jogar o mesmo jogo que sempre jogam, mas, de verdade! - O homem começou a rir.

– Ei, como assim? - José perguntou. - Não pode ser isso, você é louco?

– Vocês são os melhores jogadores deste jogo de sobrevivência, não podem sobreviver aqui? Vocês não tem escolha, apenas um irá sobreviver e este será o vencedor e também o melhor jogador de... The Last Survivor! Que comece o jogo, quando acordarem, estarão cada um em um canto daqui, os outros 5 jogadores também estarão aqui! - O homem disse, segurando uma bomba de fumaça.

– O que pensa que vai fazer? - Isabela perguntou, mas sem respostas, vi a explosão da bomba de fumaça e quando me dei conta, estava desmaiado.

–-

Day 1.

Ao acordar, me vi na beira do mar, o mar estava forte, me lembrei de tudo que havia acontecido. Eu estava disputando o Mundial de The Last Survivor, mas... Em um jogo real.

Peguei meu celular, estava sem sinal, percebi que eles haviam planejado tudo muito bem. Me levantei da areia da praia e olhei ao meu redor, havia uma grande floresta para eu atravessar, percebi. Mas se te mais 9 pessoas por esta ilha, pode ser perigoso. Não sei se vão tentar me matar ou se vão se aliar para tentarmos sair todos vivos juntos, eu não sei como eles são.

Fui para perto de uma árvore para poder descansar um pouco mais, vi uma faca, um pouco escondida, enterrada perto da árvore, vi apenas por uma parte estar fora. Se eu pegasse, teria o perigo de me confundirem, uma coisa é sempre vencer jogos, mas matar os outros, é algo totalmente diferente, mas decidi levar a faca comigo, pois alguém poderia me atacar, logo percebi que a ilha deve ter várias armas escondidas.

O Sol estava um pouco menor, por quanto tempo eu dormi? Se vou ficar aqui para sobreviver, tenho que começar a pensar sobre tudo. Ouvi barulho de passos, logo me escondi perto de uma árvore, enquanto as pegadas continua, elas pareciam chegar perto de mim cada vez mais, mas, os passos pararam e voltaram de onde estavam vindo, mas esta pessoa havia deixado algo no chão.

Fui olhar o que era, era uma armadilha feita de arame, quem colocasse o pé, teria bons machucados e poderia não conseguir mais andar direito, pois era uma armadilha que ao pisar, o arame prenderia no pé da pessoa.

Passei com cuidado pela armadilha para evitar de ser o primeiro eliminado, não pude ver quem fez a armadilha, mas... As pessoas realmente jogarão esse jogo de assassinos?

Andando um pouco mais a frente, encontrei parte da bandeira dos Estados Unidos, logo soube que Finn havia passado por aqui, talvez ele tenha colocado aquela armadilha. The Last Survivor é um jogo sem mapas, ou seja, se você se perder, é quase certeza que você também irá perder o jogo, por isso, alguns jogadores colocam partes importantes de roupa, algum galho, comida, ou algo do tipo, para se lembrarem do lugar, é uma estratégia de fato interessante.

O problema, era eu apenas conhecer: O garoto do Brasil, que parecia ser o mais indefeso, a garota do Canadá, que parecia ser o tipo de pessoa que será subestimada e vencerá no final, o garoto dos EUA, que me da medo até agora e a garota da África, que parece ser super calma.

Em um jogo desses, a chance de vitória de todos é 50% pois apenas conhecemos metade dos jogadores, ou seja, não sabemos como todos são e isso dificulta a nossa estratégia na hora do combate também.

Andei por mais um tempo e a noite estava chegando, para a minha sorte, encontrei um abrigo, era uma pequena caverna, não neguei em entrar, dei uma vasculhada por onde pude e consegui encontrar uma lanterna. Poderia ser mais uma '' ajuda '' daquele homem que fez isso tudo. Decidi me arrumar ali mesmo, dormi o mais longe possível da entrada, para caso alguém entrasse, não pudesse me ver no escuro e de manhã, fosse difícil de me ver, pois estariam acabado de acordar e estariam cansados para buscar outras pessoas para matar.

Eu não quero ganhar esse jogo matando os outros 9, só quero sobreviver. Se alguém tentar me matar, terei que matar a pessoa por pura proteção, mas não pretendo matar ninguém daqui.

–-

Day 2.

Ao acordar, tive uma surpresa. Um grito de uma menina. Poderia na mesma hora, ter sido a primeira morte, mas decidi analisar, estávamos falando de uma pessoa que estava tentando matar todos, queria ver as suas estratégias. Ao ouvir o grito, fui atrás de onde teria vindo o grito.


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Notas finais do capítulo

Ty por ler guys!
Ficha está no prólogo, notas finais.
Países que não pode mais:: Brasil, Japão, EUA, Canadá, África e França.

Deixe seu review aí pra me ajudar a ter uma ideia e saber como está ficando.
Até mais!