Successors escrita por Loise punk rock


Capítulo 4
lV


Notas iniciais do capítulo

Heey.

Gente, eu to postando demais *-*

Sorte de vcs e.e



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Mason me levou ao um hospital.

–Não é possível que não tenha algo aqui que não seja branco. – Reclamei, puxando os lençóis brancos para cima na direção do meu melhor amigo sentado ao meu lado.

Mason fez uma careta engraçada.

–Aly, é um hospital. – Avisou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

– Eu sei, eu sei – Passei meus pés uns nos outros para esquentá-los, quando me lembrei de minha fratura. Mordi o lábio inferior. - Você já avisou a Loren?

Ele desviou o olhar rapidamente. Endireitei-me na minha maca, alarmada.

–Avisou? – Insisti, olhando o intensamente.

Mason tomou uma grande quantidade de fôlego antes de fala.

–Olha, não é tão ruim quanto parece.

– O que não é tão ruim? – Perguntei rapidamente, sentindo minha garganta ficar seca e dolorida.

Se alguma coisa de ruim estivesse acontecendo entre mim e Loren, Mason tem de me contar. Agora.

Quanto senti que finalmente meu melhor amigo iria falar alguma coisa, a porta do quarto onde estávamos foi aberta e um médico de jaleco de meia idade entrou.

–Será que o senhor pode nos dar licença? Estamos tendo uma conversa aqui. – Falei rude, apontando para Mason e eu.

– Desculpe. – O médico com certeza estava sendo rude comigo também. – Mas temos que fazer os seus exames, mocinha.

Eu iria lhe dar uma resposta bem graciosa, mas Mason tomou a frente:

–Aly, deixe o doutor te examinar agora. – Sua voz era dura, mas eu sabia que ele não estava nem um pouco irritado, só estava querendo evitar discussões.

– Tá. – Suspirei.

O doutor, que se apresentou para mim como Samuel, deu um passo a frente, parando a minha frente.

–Posso? – Perguntou, apontando para o meu braço esquerdo.

Estiquei o braço em sua direção. – Todo seu, doutor.

Bem, foi aí que apareceu a agulha gigante que com certeza era bem maior do que a necessária para encontrar minha veia. E Samuel não só fez questão de balançá-la na minha frente, mas eu podia jurar que ele estava adorando tudo aquilo. Ele era aquele tipo de médico, que tocava o terror nas criancinhas. Mas eu não iria dar-lhe o gostinho de me ver com medo de sua enorme agulha. Não mesmo.

Ele deu uma pequena batidinha na agulha, que apenas balançou. Isso era ridículo, pois não tinha porra de liquido nenhum ali dentro.

Trinquei o maxilar, me obrigando a ficar quieta e aguentar firme.

Sem antes uma limpeza no local para evitar infecções ou um elástico para procurar minha veia mais facilmente, Samuel enfiou a agulha no meu braço bruscamente. Me sentei na cama alarmada, tentando segurar as lágrimas. Não iria chorar. Fiquei vendo meu sangue vermelho escuro subir pelo tubo que passava pela agulha.

Eu não sou tão fraca assim, consigo suportar a dor de um exame de sangue. Mas ele estava fazendo aquilo ser cem vezes mais doloroso.

Mason se levantou, olhando nos olhos de Samuel.

–Vai com calma aí, amigo. – A frase não foi impactante, mas a ameaça estava claramente presente em sua voz, embora a mesma estivesse calma.

Ele provavelmente iria falar mais alguma coisa, mas Samuel tirou a agulha de mim tão rápido quanto a colocou. Mandou-me um olhar insatisfeito e deu passos largos até a porta, abrindo-a se lançando no corredor e fechando-a atrás de si.

Mason e eu estávamos sozinhos de novo.

Olhei para o meu braço em estado de choque. Saia uma quantidade razoável de sangue no local que o médico tinha perfurado. O filho da mãe nem tinha se dado o trabalho de me aplicar álcool e colocar um algodão onde tinha furado.

Olhei para o lado e vi um móvel parecido com uma cômoda onde tinha um pequeno recipiente com lenços de papel.

Estiquei o braço.

–Deixa que eu pego. - Mason pegou o recipiente com a mão esquerda e tirou de lá um lenço branco úmido. Veio para perto de mim, sentando-se na ponta da minha cama.

Ele fez um gesto de cabeça para o meu braço como se me pedisse permissão para tocá-lo. Balancei a cabeça, afirmando.

–Esse médico me pareceu estranho. - Suspirei, desconfortável.

Mason limpou o sangue que escorria de meu braço, antes de responder.

–Estranho? Ele praticamente fez um buraco aí.

–Não é pra tanto. - Falei, tentando deixar a situação menos grave do que era realmente.

–Não precisa se fazer de forte para mim. - Ele me olhou, levemente decepcionado. - Achei que já me conhecia há tempo suficiente. Sabe que já pode me falar a verdade.

– Não é isso, Mase - Balancei a cabeça, tentando explicar gentilmente.

Naquela hora pensei um como Mason conseguia me aguentar daquele modo. Eu era chata, grossa, irritante e levemente egoísta. Ele era legal, divertido, solidário e gentil. Eu realmente tenho muita sorte.

– Em que está pensando? - Meu melhor amigo me perguntou enquanto jogava o lenço sujo de sangue no cesto de lixo do quarto.

–Nada, seu curioso. - Tentei sorrir enquanto ajeitava meus travesseiros fofinhos. - Vou tentar dormir um pouco.

Ele assentiu, parecendo aliviado com algo.

Senti uma pontada no estômago.

–Mase - chamei de forma manhosa. - Você pega um hambúrguer e um copo grande de café puro extraforte para mim, por favor?

Ele sorriu.

– Aly me pedindo um favor. - Disse como se estivesse falando com sigo mesmo. - É, acho que isso é algo que eu não posso negar.

–Vai logo - reclamei.

– E ela está de volta - murmurou, rindo.

Deitei de lado na cama sorrindo e ouvi a porta sendo aberta e logo depois se fechara. Tentei me ajeitar e tentei dormir um pouco.

Sorri de olhos fechados quando o pensamento do sermão que levaria de Loren invadiu minha mente. Pelo menos uma vez ela o passaria para mim estando certa.

Abri os olhos, furiosa. Mason se safou dessa, é? Idiota.

Tentei me levantar meu pé ainda estava torcido barra quebrado barra enfaixado.

Joguei-me na cama de novo. Meus cabelos bagunçaram quando se encostaram à montanha de travesseiros abaixo de mim.

Fiquei revirando um bom tempo. Contei os o azulejos do banheiro do lado do quarto que estava com a porta aberta, contei de zero a vinte, depois recontei ao contrário. Pensei em Cristian. A mulher dos Saltos Prada. Pensei em Nessie. Loren. Meu carro. Tudo.

Estava prestes a gritar para alguém chamar o Mason, quando este entra no quarto com a bandeja com os alimentos que eu havia pedido.

– Comida para a paciente não tão paciente – brincou, colocando a bandeja bege em cima da minha cama.

Sorri para só depois me lembrar de que eu devia estar com raiva dele.

– Mason, o que aconteceu com a Loren? – Perguntei, antes de qualquer coisa.

Eu só não esperava que a resposta viesse tão rápido quanto veio.

–Ela quer te levar embora, Aly.

Acho que Mason esperava todas as reações possíveis da minha parte: Risos, gritos, ameaças, reclamações, etc. Mas a única coisa que me cérebro (e meu estômago) registraram era que eu precisava tomar café.

Olhei para a bandeja na minha cama e peguei o café com as duas mãos, queimando-as um pouco. Mas eu não liguei.

Engoli o máximo de café que eu pude. Meu melhor amigo me olhava, preocupado. Depois que eu acabei, tive que falar alguma coisa para ele.

– Para onde?

Pela sua expressão acho que essa era última coisa que ele esperaria ouvir de mim. Estava surpreendendo muito Mason ultimamente. E a mim também.

Ele se sentou ao meu lado na cama.

– Você vai mesmo? – Seu olhar era ferido.

Senti meu coração apertar.

–Eu não sei.

Mason virou o rosto.

Queria contar a verdade a Mason, pedir desculpas por ser a pior melhor amiga de todos os tempos. Mais simplesmente não conseguia. Não conseguia. Parecia um instinto muito forte de não contar isso para ninguém... Isso estava acontecendo comigo ultimamente. Instintos.

– Me desculpe. – Ele murmurou para mim, parecendo péssimo.

–Não precisa se desculpar por me contar a verdade, Mason.

–Não é bem por isso.

Olhei para ele, instigando-o a continuar.

–Eu discuti com a Loren por você. – Ele fechou os olhos. – Disse que não iria deixar você ir embora.

Passei a mão em seus cabelos dourados gentilmente.

– Está tudo bem, Mase.

Ficamos em silêncio por um tempo que não me dei o trabalho de contar.

–Para onde ela quer me levar? - perguntei depois de um tempo.

Mason encostou sua cabeça em meu ombro.

–Para a França. Paris.

Dessa vez eu realmente me preocupei.

–É muito longe.

–É sim. – Ele concordou melancolicamente. – A culpa é minha.

– Mason, vou ter que falar que não novamente?

Ele balançou a cabeça negativamente.

– Você não entendeu.

–Então explique. – Pedi, ainda percorrendo seus fios dourados em meus dedos.

– O pneu do carro do Eddie furou pouco depois de começar a corrida. Apenas Drake e eu percebemos e paramos. Você e Nessie já estavam longe. Drake disse que ia atrás de você para recomeçarmos, mas eu não deixei. Disse que apenas você e Nessie iriam competir. Pensei que você fosse gostar de ganhar da novata. Mas aí vocês começaram a demorar de mais e isso virou o assunto principal das pistas. Se eu tivesse deixado Drake ir atrás de você mais cedo, o acidente não teria acontecido e Loren nunca iria cogitar te levar embora.

Mason era o meu melhor amigo. Eu o amava como se fosse meu irmão. Eu adorava ele sem sombra de dúvida. Mas sabe aquelas pessoas que acham que são culpados por motivos bestas? Eu não suporto gente assim. E Mason estava agindo exatamente assim.

Mas ele estava sendo tão bom comigo que tive de engolir a minha irritação.

– A culpa não é sua. Eu não te culpo. – Sussurrei tentando soar gentil. – Isso que importa.

Vendo que eu não o convenci completamente, continuei:

– Loren não vai me levar embora. Vamos dar um jeito. Sempre damos.

Mason se calou, pensando em minhas palavras. É melhor ele achar algum sentido nelas e pare de se culpar por algo que ele não poderia prever.

–Eu exijo vê-la agora! Onde ela está? – Uma voz feminina furiosa berrou. Ouve uma pausa. – Tire suas mãos de mim! É você que precisa se controlar, me diga onde ela está!

É. Como vocês podem observar minha irmã não consegue manter a calma em situações civilizadas.

Mason se levantou.

–Não – segurei seu pulso. – Não quero vê-la agora.

Ele olhou para mim e para porta. Seu olhar se voltou a mim derrotado.

– Mesmo sob certas circunstâncias ela é sua irmã. – Disse, caminhando em direção à porta. – Desculpe.

Ele sumiu no corredor se misturando entre enfermeiras e macas sendo empurradas.

A palavra ecoou. Desculpe. Mason tem usado muito essa palavra ultimamente.

Eu estava muito irritada. Estava demorando muito. Ninguém aparecia. Loren não aparecia.

Olhei para o móvel do lado da minha cama e vi um pequeno telefone branco. Queria pegá-lo. E na verdade eu o peguei, de fato. Mas não era para ser sem qualquer sinal de dor em meu braço machucado. Mexi meus pés. Nada.

Levantei as sobrancelhas, assombrada. Não é possível.

A porta se abriu e eu rapidamente larguei o telefone na cama mesmo.

–E aí? – Ouvi a voz descontraída de Cris e relaxei.

–Hey - Minha voz saiu mais baixa que o esperado.

– Como você está? – Ele encostou-se à porta, fazendo os cabelos loiros balançarem.

– Bem. Pensei que Loren iria me ver primeiro.

Fiquei tão aliviada por não ser Loren que passou por aquela porta que você nem imagina.

–É... – Cris se aproximou sentando na minha cama e me olhou. – Mason conseguiu que eu entrasse primeiro.

Não consegui evitar o sorriso que se estalou no meu rosto.

Cris riu ao ver minha expressão.

– Ele te adora.

–Também adoro ele –disse.

– Você tem que tomar mais cuidado, pequena. – Ele passou a mão no meu cabelo.

Ri. Adoro quando os garotos bancam meus irmãos mais velhos. Ele conseguem ser fofos sem serem chatos e grudentos.

– Eu sempre tomo.

–Estou vendo.

Ficamos conversando por mais algum tempo. Falamos de tudo. Bem, quase tudo. Ainda me recuso contar para alguém sobre Cristian ou a Mulher dos Saltos Prada. Sabe como é. Instinto.

Uma pergunta me ocorreu subitamente.

– O que aconteceu com a Nessie? – Me endireitei na cama. – Ela está bem, não está? Os pais dela já vieram vê-la?

Cris olhou em meus olhos e segurou minha mão.

– O que foi? - Soltei-me dele. - O que aconteceu?

Ela havia morrido? Estava em coma? Suposições rodeavam minha mente.

Mas a informação que veio a seguir me pegou totalmente desprevenida.

– Aly, Nessie está desaparecida.

Personagens:

Christian Bass:

Alyson Blue Carter:

Mason Cold:

Chris Walker:

Eddie:

Maddison Cold:


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Notas finais do capítulo

Beem, vcs devem estar querendo me esganar por que envés de responder perguntas, eu deixei mais dúvidas :X
Mas se vcs forem detalhistas, vc conseguem sacar algumas coisas...
Perguntinha: Quem é mais Fofo? Mason or Chris?
Mason e o Chris estão disponíveis, mas o Eddie já é meu...
Olha, sei que a Aly tem o cabelo azul e tals, mas fiquem ligados na fic....

Em breve: Mudança de capa '0'

Quem achou o Samuel estranho? O

Quem tá com saudades do Cristian? Eu tô :3

PS: a fic tá chata? eu começando a achar meio chatinha...
Bye Bye