Lágrimas de Amor escrita por XxLininhaxX


Capítulo 5
POV Bella




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Subi correndo para o meu quarto para que eles não me vissem chorar. Tá, eu sei que fui rude e provavelmente me arrependeria disso, mas simplesmente não consegui evitar. Meu pai não entendia o quanto aquela decisão me magoava. Quando conheci Edward e me apaixonei, tudo que eu queria era viver para sempre com ele. Fiquei cega de amor e pensava apenas em mim e no meu futuro feliz. Mas o tempo foi passando e eu percebi que não passava de um peso morto. Todas as batalhas em que os Cullen entravam, a culpa era minha e eu nada podia fazer para ajudar. Muito pelo contrário, qualquer coisa que eu fazia só atrapalhava. Depois que consegui o que queria, percebi quanto sofrimento eu causei apenas para que meu desejo fosse realizado. Fiz todos passarem por situações desagradáveis só para chegar onde estou. Claro que sou muito feliz por estar nessa família, mas gostaria de ter sido menos imprudente, menos inconsequente. Dessa forma não estaria me sentindo tão culpada assim. Se Carlisle soubesse que penso desta forma, provavelmente ficaria muito nervoso. Afinal, ele já me dissera milhares de vezes que não se arrependia de nada. E talvez seja por isso que eu me sinta ainda mais culpada. Todo esse amor me fez perceber o quão egoísta eu fui. Eles lutaram por mim, fizeram de tudo por mim, até bateram de frente com os Volturi. E eu não pude fazer nada por eles. E ainda não pediram nada em troca. Fizeram todas as minhas vontades e simplesmente se alegraram com a minha transformação. Era algo que eu não conseguia conceber! Não importava o quanto eles diziam que fizeram por amor, eu não conseguia me livrar daquele sentimento de que estava em débito.

Deitei em minha cama com o rosto afundado no travesseiro. Derramei minhas lágrimas em silêncio. Detestava demonstrar esse tipo de fraqueza. Detestava me sentir tão frágil, tão inútil, tão dependente. Não importava o quanto eu tentasse, jamais conseguiria pagar aquela dívida. Aquele sentimento de culpa me perseguiria por toda a eternidade. Só de pensar nisso sentia mais vontade de chorar. Não sabia se de tristeza ou de raiva. Edward também já me disse que eu não deveria me preocupar tanto com isso, mas era inevitável. Eu olhava para aquela família e me lembrava de tudo que os fiz passar por conta de meu desejo egoísta. Se eu tivesse sido mais firme desde o começo, se tivesse me transformado assim que descobri que eles eram vampiros, tanto coisa poderia ter sido evitada. Estava começando a ficar inquieta. Por que meu pai tinha que tomar aquela decisão e me fazer reviver tudo aquilo? E ainda por cima aquela garota estava relutando! Não sabia se era por realmente não querer fazer parte da família ou se ela apenas não queria causar problemas. Eu estava torcendo para que fosse a primeira opção, pois a segunda só confirmava a minha hipótese de quão egoísta eu sou. Até aquela garota, que aparentava nunca ter tido o mínimo de carinho, não aceitava fazer parte da família para não causar problemas. Claro que eu não podia afirmar que esse era o motivo, mas no fundo eu sabia que era. Que tipo de pessoa tem aquela vida e não quer ajuda? Ela tinha todos os motivos para aceitar a proposta do meu pai! Claro que ela estava recusando por pensar no que seria melhor para nós!

As lágrimas só aumentavam. Eu não podia continuar chorando. Meu pai deve subir aqui para conversar comigo. De certa forma eu o entendo, afinal ele avisou que não ia tolerar nem uma falta de educação. Mas não podia deixar de me sentir revoltada com aquilo.

Ouvi batidas na porta e rapidamente enxuguei meu rosto.

– Bella, estou entrando. – disse meu pai nem esperando que eu respondesse.

Eu continuei com a cara afundada no travesseiro. Eu não ia facilitar pro meu pai, eu estava irritada e tinha meus motivos. Se ele pensava que só vir aqui me chamar atenção por conta da minha falta de respeito ia resolver alguma coisa, ele estava muito enganado.

Senti que ele sentou-se em minha cama. Bem devagar ele começou a fazer carinho em meus cabelos. Achei estranho. Pensei que ele estaria extremamente nervoso com o que eu fiz. Mas ele parecia querer entender meus motivos. Não! Ele não ia me enganar! Não ia dar o braço a torcer.

– Meu docinho, olhe para mim. Eu preciso falar com você. – ele falou doce e calmamente.

– Eu não quero falar com você! Ainda estou irritada! – falei com a voz abafada no travesseiro.

– Pois eu também estou muito bravo com você.

Era estranho ouvi-lo falar que estava bravo, sendo que sua voz demonstrava totalmente o contrário.

– Vamos, meu docinho. Não piore as coisas, me obedeça.

Saco! Como ele queria que eu continuasse irritada com ele sendo tão carinhoso assim?! Mesmo para me dar uma ordem, seu tom era da mais pura compaixão. Bem, não era à toa que esse era seu dom. Levantei bem devagar, queria demonstrar o quanto eu não estava disposta a conversar. Olhei para ele e ele... Sorriu. Droga! Ele sempre me desarmava daquele jeito.

– Boa menina. Agora, será que podemos conversar?

– Olha, eu sei que eu fui rude, mas... – ele levantou a mão, sinal para que eu parasse de falar.

– Não é sobre isso que quero conversar. Esse problema vamos resolver depois. – estremeci com aquelas palavras, eu sabia muito bem o que isso significava. – O que eu quero é que você me explique o motivo de tanta revolta. Qual é o problema? Por que não quer ter mais uma irmã?

– Pai, não é que eu não queira! Mas, poxa, tinha que ser justo alguém como ela? – eu tentava demonstrar revolta, mas meu tom era de mágoa.

– Como assim “alguém como ela”?

– Alguém que trará mais problemas para vocês. Já não bastava eu? Eu não quero ver vocês sofrendo de novo! Por favor, não me faça reviver aquilo!

– Bella, por acaso você ainda se sente culpada pelo que nos aconteceu? – droga! Ele percebeu! Eu dei muita bandeira.

– Pai, eu...

– Não minta! – ele me olhou sério e eu apenas abaixei minha cabeça.

Não conseguia encará-lo. Não sabia se tinha vergonha ou pena de mim mesma por pensar aquelas coisas.

– Bella, olhe para mim. – continuei com a cabeça baixa, tentando engolir o choro que já estava prestes a explodir. – Bella! – meu pai firmou o tom e eu levantei a cabeça, já com os olhos marejados.

– Você não me entende mesmo, né? Não sabe o quanto me machuca lembrar tudo aquilo! Não importa quantas vezes você diga que a culpa não foi minha, eu sei que no fundo todos pensam que foi! Eu nunca vou me livrar disso, pai! Eu vou carregar esse peso por toda a eternidade! Eu fui egoísta e feri aqueles que me estenderam a mão! Isso não é justo! Parece até que você quer esfregar na minha cara o quanto eu só penso em mim mesma! Por que está fazendo isso? Por quê?

Desatei a chorar. Não aguentei! Escondi meu rosto em minhas mãos, não queria que meu pai visse aquela cena patética. Senti seus braços me envolvendo. Chorei ainda mais forte. Nem sei quanto tempo ficamos naquela situação. Apenas chorei tudo que estava preso até me acalmar.

– Bella, preste atenção no que eu vou te dizer. – ele me afastou de si, apenas para segurar meu rosto e olhar nos meus olhos. – Você tomou uma decisão! E toda decisão que tomamos tem consequências. Às vezes só nós as sofremos e outras vezes envolvemos outras pessoas, mas nunca estaremos isentos disso. É verdade que passamos por momentos desagradáveis por conta da sua decisão. Mas se nós não quiséssemos, você acha que a apoiaríamos? Quando você disse o que queria, nós já tínhamos plena consciência no que aquilo resultaria. E mesmo assim nós a apoiamos. Não podemos culpá-la de nada, meu docinho! Você tomou uma decisão e nós também tomamos a nossa; de que estaríamos do seu lado e faríamos o que fosse necessário para que você e Edward fossem felizes. Diga-me: você se arrepende de ter se tornado uma de nós?

– NÃO! NUNCA! – acabei falando mais alto do que queria. Mas que raios de pergunta era aquela? Claro que eu não me arrependia!

– Então também não nos arrependemos de tê-la apoiado. Não importa quantas dificuldades passamos! Se você está feliz, então nossa decisão de estar ao seu lado foi a mais correta. E se essa decisão foi correta e a tomamos por conta própria, não tem porque você se sentir culpada. Assim como também nenhum de nós tem o direito de culpá-la por nada.

– Mas vocês fizeram muito, por tão pouco. Eu me sinto em débito com vocês!

Nunca mais repita algo assim! – Seu tom foi firme novamente e eu me encolhi. – Bella, a sua felicidade não é pouco! Não se diminua dessa forma! Quando você fala assim, parece que o que fizemos foi perda de tempo! Se você pensa assim, além de se menosprezar, também torna o que fizemos algo insignificante! Além do mais, não fizemos nada pensando que você nos daria algo em troca! A única coisa que queríamos era ver o seu sorriso! E se você acha mesmo que nos deve alguma coisa, sugiro que faça o possível para ser feliz! Só dessa forma você será capaz de dar algum significado a tudo que passamos. Entendeu?

Eu entendia o que meu pai queria dizer, mas ainda não me acostumava com aquela ideia. Ainda faltava alguma coisa para que tudo se encaixasse. Mas por mais que eu pensasse, não conseguia encontrar algo. Será que eu estava querendo arrumar alguma desculpa para minha insegurança?

– Eu perguntei se entendeu, Bella! – meu pai repetiu.

– Eu entendi. Só não concordo. – falei bem baixo.

Nesse momento meu pai se levantou e passou as mãos no cabelo, nervosamente. Eu sabia que estava “testando” sua paciência, mas eu estava me sentindo boba. Será que estava me sentindo culpada por algo completamente sem fundamento? Tinha que ter algum sentido! Pra mim fazia sentido! Que saco! Será que meu pai não podia me deixar ter minhas crises de adolescente sem fazer com que eu me sentisse uma estúpida?

– Meu docinho, o que eu tenho que fazer para você acreditar em mim? – ele disse, agachando-se na minha frente e segurando minhas mãos.

– Eu acredito, pai.

– Não, você não acredita. E se acredita, não quer admitir. Não entendo porque você se apega tanto a esse sentimento de culpa se isso só te deixa triste. Por que você insiste em ver as coisas como se nós tivéssemos lhe feito um favor? Me explica, meu docinho. O papai quer entender.

– É porque... – não consegui continuar, então desviei meu olhar.

– É porque...? – meu pai segurou meu queixo e me fez encará-lo.

– Ah pai! Eu não sei, tá legal?! A sua explicação faz sentido, mas alguma coisa não se encaixa! Se a culpa não é minha, por que me sinto tão egoísta? – eu realmente queria entender.

– Porque você foi, meu docinho. – meu pai sorriu e se eu pudesse corar, com certeza estaria vermelha. – Todas as decisões que tomamos pensando em nós são egoístas. Mas qual é o problema disso? Qual é o problema de querer ser feliz? Bella, você apenas foi um ser humano como outro qualquer. Não existe ninguém nesse mundo que só toma decisões pensando nos outros. Podemos levar em consideração as pessoas, e devemos, mas no fim decidimos por aquilo que nos fará feliz. Algumas vezes são necessários sacrifícios para se alcançar o que deseja. E isso não quer dizer que você foi ruim, só quer dizer que você foi humana.

– Mas isso não parece certo. É certo buscar a felicidade não importando o que tenhamos que sacrificar?

– Eu não disse isso. Temos que colocar em uma balança e analisar se a nossa felicidade não atropelará a felicidade de outra pessoa. Se você passa por cima dos outros só para conseguir o que quer, mostra que você não tem nenhuma consideração pelas pessoas. E isso é cruel.

– Mas não foi isso que eu fiz?

– Não, Bella. Não foi. Responda-me: alguma vez você quis nos colocar em perigo para ser feliz?

– Não!

– Você nos obrigou a fazer o que queria?

– Não.

– Então, meu docinho. Só o fato de você estar pensando que não queria que as coisas tivessem sido daquela maneira, já diz o quanto você não tinha a menor intenção de nos prejudicar para alcançar seu objetivo. O que aconteceu foi apenas uma consequência que não estava sob nosso controle. Entende a diferença?

Parei para analisar o que meu pai tinha dito. De fato, todos queremos ser felizes e tomamos decisões que trazem consequências desagradáveis. E algumas vezes isso acaba afetando outras pessoas, mas não quer dizer que fazemos por mal. Agora tudo se encaixava. Eu sentia que faltava só mais uma coisa.

– Pai, você me perdoa?

– Perdoar pelo que?

– Por tudo que passou por conta da minha decisão.

– Meu docinho, não é perdão que você quer me pedir. – encarei meu pai, confusa, e ele sorriu. Então entendi o que ele queria dizer.

– Obrigada, pai. Obrigada por tudo que você passou por mim. – eu o abracei.

– De nada, minha filha. E não esqueça que se eu pudesse voltar no tempo, faria tudo outra vez só para te ter em meus braços, desse jeito.

Não tinha como eu me arrepender de ter escolhido aquela vida. Olha só o pai que eu ganhei! Olha só a família que eu ganhei! Estava tudo exatamente como eu queria! Era a vida perfeita! Eu nunca cogitei pensar por aquele ângulo. Acabei ficando presa em uma linha de raciocínio que me entristecia, mas ao mesmo tempo satisfazia minha busca por resposta. Eu devia ter tido aquela conversa muito antes com meu pai. Devia ter exposto o que estava sentindo, teria me poupado tantas lágrimas. Apesar de me sentir meio boba, ao mesmo tempo estava feliz por ser boba com meu pai. Afinal, ele me entendia e tinha toda a paciência do mundo para me explicar o que eu não entendesse. Saco! Assim não tem nem como ficar com raiva dele. E como poderia? Ele sempre pensava no nosso melhor. E por falar nisso...

– Pai, será que é tarde para mudar de opinião? – chamei sua atenção.

– Sobre o que? – ele me olhou curioso.

– Sobre a adoção da garota. Por mim tudo bem.

– Mesmo? Não vai se arrepender se passarmos complicações por conta dela? – ele levantou uma sobrancelha, como se duvidasse.

– Se vocês foram capazes de fazer isso por mim, acho que também serei capaz de fazer por ela. E vai ser divertido ter uma irmãzinha que sabe lutar. – sorri sem graça e coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha.

– Que bom, meu docinho! Fico muito contente com isso. – Ele sorriu e eu também. – Mas você sabe que isso não muda em nada sua punição, não é?

Droga! Tinha me esquecido completamente disso. Pensei que ele também tinha esquecido.

– Ah pai! Precisa mesmo? Já está tudo bem, não é? – tentei enrolar.

– De jeito nenhum, mocinha. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Nada justifica a falta de educação e de respeito que você demonstrou hoje. Fora as lindas palavras que você pronunciou. Eu avisei que não ia tolerar isso.

Meu pai, que até então estava agachado, levantou-se e sentou na cama. Ele sentou-se na cama e bateu no colo.

– Creio que não preciso dizer por que você vai apanhar, não é?

– Mas pai...

– Não tem “mas”, Bella. Acabamos de conversar que toda decisão tem suas consequências. Você decidiu me desrespeitar e agora vai encarar as consequências.

– Mas eu fiz sem pensar. Foi sem querer.

– Nesse caso eu vou te ensinar a pensar antes de tomar qualquer atitude.

– Eu já apren...

– Isabella Swan Cullen, não discuta! Você já sabe o que tem que fazer. Obedeça!

Meu pai estava sério. Achei melhor acabar logo com aquilo. Afinal, ninguém conseguia fugir, ainda mais quando ele estava decidido daquele jeito. Muito lentamente me debrucei sobre seu colo. Ele abaixou minha calça e minha calcinha e me ajeitou em seu colo para que eu ficasse sob seu controle. Aquilo era muito constrangedor!

– Isabella, isso é pra você aprender que me deve respeito.

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*… hum – gemi. Aquilo doía demais.

– Eu não vou tolerar falta de educação na minha casa.

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*… Aaaaiii

– E acho bom começar a tomar cuidado com as palavras.

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*… AAhhiii t-tá d-doen-endo

– É pra doer Isabella. E da próxima vez que você falar um palavrão eu vou lavar sua boca com sabão, entendeu?

– Sim. – respondi bem baixo.

– Eu PAFT* Não PAFT* ouvi PAFT* PAFT* PAFT*

– S-si-sim.

– Sim o que?

– Sim, senhor.

– Muito bom.

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*** Aaaahhhh paaaaraaaaa...

PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* Táááá doeeeendoooo…

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* Aaaaaahhiiiiii…

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* Paraaaaaa… Cheeeegaaa

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT* Eeuu apre-een-diiii…

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

PAFT* PAFT* PAFT*** Deeesssc-cuuull-paaaa…

Ele continuou me batendo. Meu traseiro já estava ardendo. Eu balançava as pernas como uma garotinha. Até que comecei a chorar.

PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT* PAFT*

– Eu me fiz claro, Isabella?

PAFT*** AAhhh...

– Responda!

PAFT*** Siimmm senhor...

PAFT***

Ele me bateu uma última vez e parou. Eu chorava copiosamente, ainda em seu colo. Ele fazia carinho em minhas costas, tentando me acalmar.

– Shhii... Shii... Já acabou, meu docinho! Pronto, pronto.

Ele levantou minha calcinha e minha calça e eu gemi com o contato. Ele me sentou em seu colo e me abraçou. Ficou fazendo carinho em meus cabelos enquanto eu me desfazia em lágrimas no seu pescoço.

– Me-meee deees-cuull-ppaaaa pa-paaaiii... Meee peer-eerr-ddooo-ooaa… Eeuuu n-nãã-ããoo fa-aaçooo ma-aaaiiiss…

Eu estava realmente arrependida. E pensar que eu tive coragem de falar daquele jeito com um pai tão doce, tão carinhoso. Ele não merecia aquilo. Definitivamente não merecia.

– Tudo bem, meu docinho. O papai perdoa. Sempre perdoa. Eu te amo muito, minha filha. Shhii... Shii... – ele me balançava como se estivesse ninando um bebê.

– Eeeuuu... T-taaam-béém t-teee a-amoooo...

– Meu docinho, minha Bella.

Ele sussurrava em meu ouvido bem baixinho, só para que eu escutasse. Eu precisava daquele amor. Eu precisava me sentir amada pelo meu pai. Meu pai que me adotou e me acolheu. Meu pai que se arriscou por mim. Que me dava a segurança de que ele nunca me abandonaria. Não importava a situação, eu sempre poderia correr para aqueles braços, para aquele colo. E era exatamente ali que eu queria ficar.

Ficamos assim até eu me acalmar. Ele me pegou no colo e me colocou deitada de bruços na minha cama.

– Pai. – chamei.

– Sim?

– Eu vou ficar de castigo? – sei que essa não era a hora de perguntar isso, mas eu não queria ficar sem meus livros, justo, nas férias.

– Não. Dessa vez não. Mas da próxima vez não terá escapatória, ouviu?

– Sim senhor.

Meu pai me deu um beijo no topo da cabeça e saiu do quarto. Eu fiquei com meus pensamentos a mil. Meu traseiro estava doendo horrores, mas pelo menos todo aquele peso tinha ido embora.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Yooo pessoas XD!!

Ai-Meu-Deus... hauhauahauahauahau XD!! Gente, isso foi mto constrangedor (acreditem ou non, eu sou mto tímida XD)!! Essa foi minha primeira tentativa de spankfic, enton relevem se non estiver bom XD!! Eu tentei pegar base das fics q já li, mas non sei se funcionou como o esperado XD!! Eu ainda acho estranho pq eu sou mto dramática e parece q uma coisa non combina com a outra @___@!! Eu tentei amenizar no drama (pq se fosse escrever da maneira q tô acostumada, non ia conseguir sair do drama e ir pra parte da disciplina... huahuahauahauhua XD)!!
Enton... Mandem reviews e me deem dicas XD!! Digam se gostaram, no q eu posso melhorar, se tá bom do jeito q tá XD!! Prometo q vou acabar com a curiosidade sobre a garota XD!!
Nyah... Esse cap ficou um pouco maior q o esperado, mas tudo bem XD!! Agradeço a quem lê e deixa recado, a quem lê e non fala nada, a todos ^^!!

Até o próximo cap...
o/



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