Uma chance para Clato escrita por Gabi


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi gente eu fiquei sem postar por tanto tempo porque tava viajando, desculpa fazer vocês esperarem tanto, espero que gostem do novo capítulo, perdoem - me se tiver erros.
Boa leitura!



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Primeiro dia com Cato - Diário de Clove

Andando por aqueles corredores tão extensos que pareciam sem fim ao lado de Cato,não pensava mais no constrangimento em que passei, nem na bronca que levaria dos meus pais quando chegasse em casa, pensava apenas em Cato, e em como ele foi generoso, naquele momento só existia eu e ele,sozinhos,uma ao lado do outro caminhando, as vezes eu sem querer roçava o meu braço no dele, e as vezes, (admito),de proposito, até que Cato parou subitamente em frente a uma porta.

–É aqui que vamos treinar,pequena - disse Cato com sua voz firme

–É...hã...ta...ta bom- e essa fui eu gaguejando, no começo eu ficava meio nervosa ao lado de Cato.

Então Cato começou a digitar uma série de números em uma espécie teclado que ficava ao lado da porta, seus dedos eram ágeis e se deslocavam rapidamente sobre o teclado, digitando aquela tão grande sequência de números que me fez acreditar que seria uma senha.

–Isso, é uma senha? - perguntei confusa

–Sim, Kylee dá elas para quem ela julga ser de confiança - disse Cato com um certo orgulho em sua voz,primeiramente fiquei impressionada, embora mais tarde fiquei sabendo que 70% das pessoas tinham aquela senha.

Após ele acabar de digitar a senha, a porta fez um click e lentamente foi abrindo revelando uma incrível sala com paredes bem altas, pintadas da cor azul, sendo que na parede da minha frente havia um enorme simbolo do distrito 2 perfeitamente pintado,havia armas de todos os tipos naquela sala, algumas na qual nem consigo reconhecer, era um lugar incrível, nunca tinha visto tantas armas em um lugar só, e também ao alto na parede esquerda havia uma cabine de observação, na qual Cato me explicou que em épocas em que estavam chegando os jogos, os melhores treinadores ficavam nos estudando para saber quem eles escolheriam para os jogos, para honrar nosso distrito, o lugar era indescritível, não sei nem se o da capital poderia ser melhor (e pretendo descobrir).

–Acho melhor você começar com a faca - disse Cato me fazendo voltar a realidade

–hã...pode ser, mais não sei nem como segurar uma -Eu disse um pouco com medo, fazendo Cato soltar um pequeno riso.

–por isso eu to aqui - disse ele me entregando uma faca.

Ficamos a tarde toda juntos naquela sala,duas crianças sozinhas em uma sala, acho que esse tipo de coisa só acontece no distrito 2,Cato era bom em arremessos com facas, mais eu era péssima, acertei a parede umas 10 vezes antes de acertar o alvo, mas Cato era paciente e atencioso, sabia ser um bom professor, eu ficava o olhando ele arremessando facas e imaginando como ele seria na arena , mas logo tirei tais pensamentos de minha mente, não aguentaria ver Cato em uma arena, mesmo sabendo que ele ganharia, seria um tipo de crueldade para meus sentimentos.

Depois de Cato me ensinar tudo sobre arremessos de facas e todas as regras do centro (e quantas regras!) ele disse para irmos embora que estava tarde, eu nem tinha visto o tempo passar mais realmente estava tarde, não, na verdade estava muito tarde, tarde o suficiente para levar uma bela bronca de meu pai, e dessa vez Cato prometera me acompanhar para não me perder de novo, nada se ouvia no corredor, apenas o som de nossos passos ecoando no corredor, então resolvi quebrar o silêncio

–Cato,hã... aquela garota, a que riu de mim - disse tropeçando em minhas próprias palavras.

–Katherine.

–Isso, você,é amigo dela? - falei meio sem jeito.

–Sim, eu sou -disse Cato - Ela passa dos limites as vezes, mas quando você a conhece melhor ela fica ,mais legal - Cato podia estar certo de muitas coisas mais naquele momento eu tinha certeza de que daquilo ele estava errado, nunca me daria com aquela garota - suponho que você não quer falar mais disso né?

–Não - disse com a cabeça abaixada, (disso ele estava certo) - então, quantos anos você tem?

–doze, e você, suponho que tenha 10 né?, já que começou agora.

–você é bom com suposições - disse com um largo sorriso no rosto por estar ao lado de Cato.

No final acabou que Cato me levou até em casa, quando ele disse que me acompanharia pensei que era só até o portão do centro, mais ele como um perfeito cavalheiro me levou até em casa, ficamos o trajeto todo conversando, nem parecia que nos tínhamos nos conhecido a poucas horas, parecíamos mais amigos distantes se reencontrando, quando chegamos em casa ele se despediu de mim com um "tchau pequena" e um leve aperto de mão, para muitas pessoas aquilo não significaria nada, mais para mim foi o começo de algo novo, e eu ficava repassando e repassando aquele dia em minha cabeça.

Um pensamento que veio em minha mente: Há algumas pessoas que entram em nossa vida e você nem imagina que ela será especial, e acaba sendo.Há pessoas que você imagina que será especial, e acaba não sendo, e há aquele tipo que você sabe que será especial, e percebe que tem toda razão. Esse último tipo é quando você ama a primeira vez, esse último tipo é Cato.


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Notas finais do capítulo

Gentee você não sabem o sacrifício que foi escrever esse capitulo, juro que tentei umas 7 vezes e nunca dava certo, ou saia da minha conta ou pc desligava e etc... fiquei até as 5 da manha escrevendo espero que gostem



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