Nathaniel-diário de Clove

Depois de eu e Cato começarmos a namorar (não que ele tivesse me pedido oficialmente, mais considerei o que aconteceu um começo de namoro), queria ter uma conversa com Nathaniel, explicar o que havia acontecido e pedir explicações também, eu não havia contado a Cato para ele não pensar que eu queria algo com Nathaniel.
Havia acabado o treinamento e falei pra Cato que meus pais iam me buscar,por isso ele já podia ir embora, eu teria que esperar ali, para , ele ficou bem confuso mais acreditou em mim, Nathaniel estava indo embora mais consegui impedi-lo e o levei para a sala de treinamento.

–Por que me chamou aqui? Vai me pedir desculpa?, vai falar que esqueceu o Cato e que agora vocês são só amigos?

–Não é nada disso ,Nathaniel !

– seria bom de mais pra ser verdade - disse ele bufando.

–Nathaniel! - disse eu brigando com ele

– o que foi?, eu gosto de você!, isso é algum crime?

– Desde quando gosta de mim?!

–Desde que te conheci!, mas você só dava bola pro Cato e esquecia de mim, sendo que ele não te ama, eu te amo Clove, será que isso significa algo pra você?, esquece o Cato e fica comigo!

–Nós estamos namorando! - quando eu disse aquilo Nathaniel ficou me encarando com olhos arregalados sem ter o que falar - eu e Cato, nós estamos namorando.

–Não pode ser! - disse ele colocando suas mãos sobre seu rosto-Ele..ele nunca gostou de você, por que Clove? Por que ele?

–Ele gosta de mim, ele me ama, ele me disse que me ama.

–Ele está mentindo! -disse Nathaniel com convicção.

–Quem te garante?! Eu vi Nathaniel! Eu vi nos olhos dele.

–Ele não te ama, você não o ama, você ama a mim, e eu te amo! - depois que ele disse isso tentou me beijar, e de novo foi sem sucesso pois eu virei meu rosto de lado

–Sabe por que amo Cato? Ele não insistente, convencido e mandão como você, ele sabe reconhecer, ele aceita quando perde ou não consegue algo, ele não dá ordens assim como você, aceite isso Nathaniel.

–Você é minha e você vai reconhecer isso!

–É uma pena que não possa ter aceitado isso, quem sabe um dia você entenda,eu amo o Cato - disse suavemente então me virei para a porta e fui andando lentamente até ela -

–Doeu Clove, doeu - disse ele que continuava parado no mesmo lugar.

–Desculpa - disse eu de costas para ele, então fechei a porta e eu o ouvi gritando de dentro da sala um 'te odeio' o que era meio contraditório porque a pouco tempo ele me disse que me amava "doeu Nathaniel" pensava comigo mesma.

Eu realmente queria ter feito as pazes com ele, não gostava disso, mas eu não o amava, o que poderia fazer? então fui andando lentamente pelos corredores desejando que em algum dia ele pudesse me entender, eu também não queria ter ferido os sentimentos dele, o que me fez me sentir um pouco culpada, eu sabia como era a dor de um amor não correspondido, mas não de como era de um amor rejeitado "pobre Nathaniel" pensava comigo mesma.