Destinados escrita por Lucy Myh


Capítulo 11
Capítulo 10. NATAL EM FAMÍLIA


Notas iniciais do capítulo

2º cap de hoje! ^^
Boa leitura!
Comentários?? :D



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CAPÍTULO 10 – NATAL EM FAMÍLIA

Luna POV

Depois de acordar, fazer minha higiene pessoal e trocar de roupa, desci para o café da manhã.

“Bom dia, pai. Bom dia, mãe.”

“Bom dia, Luna.” Responderam ao mesmo tempo, me fazendo rir. Timing perfeito.

“Mãe, pai, posso ir ao enorme shopping de Forks hoje?” Pedi com ironia na parte do ‘enorme’, arrancando risos dos meus pais, enquanto preparava minha tigela com cereais e leite.

“Claro, quer que eu vá com você?” Mamãe me perguntou.

“Não, tenho que fazer isso sozinha.” Eles me olharam, desconfiados. “Presentes de natal. É uma surpresa, senão não tem graça!” Sorri.

Depois de uma troca de olhares, eles assentiram.

“Tudo bem, depois do almoço eu te levo.” Papai autorizou.

“Obrigada.” Terminei minha tigela e subi para arrumar as malas.

 

“Vamos, Luna. Não queria ir ao shopping?” Nossa, quanta pressa, pai.

“Já to indo, só vou pegar minha bolsa.” Desci correndo as escadas, mas sem cair dessa vez.

“Eu e sua mãe vamos te deixar lá e depois vamos à casa da sua avó. Quando terminar as compras, liga no meu celular que vamos te buscar, tudo bem?”

“Tudo certo!” Fui empolgada para o carro. Não estava chovendo, milagre! Mas estava frio à beça, droga! Acho que vai nevar... e neve significa gelo e gelo significa escorregão, que pra mim, é a mesma coisa que dor ou hospital.

 

E agora? O que eu vou comprar? Onde estão as idéias quando você precisa delas? Pensa, pensa, pensa... Vamos, cérebro, funcione! Bom, pra mamãe eu posso dar aquele perfume que ela gosta... É, vai ser isso mesmo! Agora, para o papai... o que eu dou? E para vovó? Ai... tem que ser algo especial... Já sei! Vou fazer um Certificado de Melhor Pai do Mundo, um de Melhor Avó do Mundo e outro de Melhor Mãe do Mundo, todo feito à mão com detalhes bem trabalhados, mas só isso não... o que eu dou para eles?

Fiquei dando voltas e mais voltas, olhando as vitrines e nada... até agora só tinha conseguido comprar o perfume da minha mãe e o material para fazer os certificados. Dei mais algumas voltas e vi um xale. Um lindo xale rendado feito à mão, bordado, delicado, que ficaria muito bonito na minha avó. Vai ser esse! Entrei e comprei.

Agora só falta o do meu pai. Por que é tão difícil dar presente para homem? Vai ver é porque eu não sou um para pensar como tal. Estava ficando cansada, decidi ir para a praça de alimentação sentar um pouco e descansar. Fiquei um tempo vendo a movimentação que, graças ao natal e às festas de fim de ano, era grande, para Forks. Me levantei. Vou andar mais um pouco e logo acho alguma coisa para meu pai. Dei alguns passos até que fui abordada por duas garotas, uma tinha o cabelo escuro e ondulado e olhos de um tom de azul-claro, a outra tinha o cabelo castanho claro com os olhos de um castanho médio.

“Oi, eu sou Gabriella e essa é a Elisa.” A de cabelo escuro sorriu. “Você é Marie Claire, não é? Marie Claire Fly.”

Certo, agora fiquei com medo. Como elas sabiam quem eu sou? Não estou nem na escola, estou no meio de um shopping, tudo bem que é mais um mini-shopping, mas mesmo assim, como elas me conhecem? Eu nunca as vi na minha vida!

“Ahm... Sou sim... Como você sabe disso?”

“Ah, é que sua avó é amiga da minha e em uma das vezes que ela foi lá em casa, ela me mostrou uma foto sua e disse que você e seus pais viriam visitá-la.” Isso é estranho, tipo, ser abordada pela neta da amiga da sua avó que te reconhece por causa de uma foto. Deve ser coisa de cidade pequena.

“Ahm...” O que mais eu poderia falar?

“Eu disse para você não abordá-la desse jeito, não vê que ela ficou assustada?” Disse a outra menina, Elisa, se eu me lembro bem.

“Que isso, Lisa” e a Gabriella se voltou para mim. “Então, só está de visita mesmo?”

Eu já disse que isso é estranho? Sei que não devia conversar com estranhos, mas elas pareciam legais e conheciam minha avó. Bom, pelo menos foi o que disseram.

“Na verdade, não. Me mudei para cá.” Ainda estava indecisa se dava mais informações sobre a minha vida.

“Ah, que bom! Acho que vamos freqüentar o mesmo colégio, então.” Ela disse toda empolgada.

“É, acho que sim.” Claro que sim, só tem um colégio nessa cidade tive vontade de dizer, mas me segurei.

“Vamos, Gaby, estamos atrasadas para o cinema.” A outra estava envergonhada.

“Calma, Lisa.” E a Gaby continuou. “Quer ir com a gente ver um filme?” Sério, como a Gaby tem tanta coragem para convidar alguém que ela mal conhece para ir assistir a um filme junto?

“Ahm... Não vai dar, tenho que terminar as compras de natal... Ainda falta o presente do meu pai.” Informação demais, Luna.

“Ah, tudo bem então. Quem sabe numa próxima?”

“É, quem sabe?”

“Compra um casaco para o seu pai, aqui faz muito frio.”

“Ah... Obrigada pela dica.”

“Então, tchau. Até mais.” A Gaby se despediu. E a Lisa só acenou.

“Tchau.” O que mais eu poderia falar? Esse encontro foi muito estranho, mas pelo menos agora já sei o que comprar para o meu pai, por que eu não pensei nisso? É tão óbvio! E essas garotas, elas pareciam legais... Terminei as compras, liguei para os meus pais e fomos embora, no natal vou perguntar para minha avó se ela conhece essa tal de Gabriella e a avó dela.

 

“Vamos logo, Luna” Minha mãe gritou. “Ainda temos que preparar a ceia na casa da sua avó.”

“To quase pronta.” Estava com um vestido vermelho até os joelhos, um bolero rendado preto, um casaco preto por cima, que eu tiraria na casa da minha avó, e uma sapatilha prata, os cabelos presos no alto em um rabo de cavalo. Peguei os presentes e desci.

Chegando lá, coloquei os presentes embaixo da árvore, junto com outros e segui com meus pais para a cozinha para preparar as coisas. Enquanto eles colocavam a mão na massa terminando de preparar a ceia, eu e vovó fomos arrumar a mesa de jantar.

“Vovó, você tem alguma amiga que tem uma neta chamada Gabriella?” perguntei indiferente.

Ela parou um pouco para pensar e respondeu “Ah, tenho sim, a neta da Meggie, Gaby. Claro, por quê?” perguntou curiosa.

“Ah, não é nada demais... É só que ela me abordou no meio do shopping como se me conhecesse há anos.” Falei rindo.

“Ah, Gaby é um amor, não é? É bem do feitio dela fazer essas coisas.” Minha avó me acompanhou.

“É, ela é bem simpática.”

 

Depois da ceia, trocamos os presentes. Eles ficaram muito contentes com os que eu dei (nota mental: agradecer à Gabriella) e, por incrível que pareça, amaram os certificados que fiz com tanto carinho. Dos meus pais, eu ganhei uma correntinha de prata com uma lua como pingente. Muito bonito e bem sugestivo, não? Da minha avó, eu ganhei uma antiga caixinha de música com um cisne desenhado na tampa. A caixinha era linda, e tocava uma música que não era comum para uma caixinha de música. Tocava Clair de Lune. Tudo a ver comigo. Parece que aqueles presentes foram feitos especialmente para mim. Foi um feriado perfeito perto da minha família.

No dia seguinte voltamos para casa. Agora eu precisava me programar para a faxina. Não estava disposta a virar o ano com a bagunça que tava o meu quarto. Certo. Estava decidido! Vou tirar o dia seguinte para dar um trato nisso aqui.


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Notas finais do capítulo

É... isso mesmo, passei meio batido pelo Natal. Não que eu não goste dessa época do ano, mas é que sinceramente não tinha muita coisa interessante para falar... Tá eu confesso, falta inspiração, mas é que eu estou muito empolgada com o que vem no próximo capítulo (mas não sei se vocês vão gostar :/ )... Esse capítulo pode estar meio idiota, eu sei, é meio complicado pra mim (que não tem experiência nenhuma de vida, só fica enfurnada em casa) escrever sobre o passar do tempo (distrações) da vida de alguém... Além disso, já passou das 4h30 e ainda não dormi e não vou ter folga da escola mesmo que as aulas ainda não tenham começado...

Bom, por hoje é isso... o próximo cap está melhor! ;)



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