Apaixonada pelo Malfoy | Dramione | One-shot escrita por Lily Einstein


Capítulo 2
Epílogo.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, então, como foi pedido, criei um epílogo para a historia, talvez não tenha ficado perfeitamente bom, mas acho que merecidamente aceitável. Espero que gostem e comentem! bjinhus



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Todos me aplaudiam no momento em que subi em um palco para pegar meu diploma, que devo acrescentar mais do que merecido. Forcei um sorriso para Rony, que aguardava seu nome ser chamado. Harry também estava lá, aplaudindo-me de pé no meio da multidão, contrariando-me a ideia de que o que mais merecia aplausos naquele dia, por ter chegado até aqui, por ter destruído Voldemort e voltado para terminar o último ano, ele sim merecia, ele era forte o suficiente para destruir um bruxo das trevas e estar ali, aplaudindo-me. Corei no momento que a Profa.Minerva entregou-o para mim.

—Sempre soube que conseguiria senhorita Granger—Ela falou, baixinho, somente para mim.

—Obrigada diretora Mcgonagall—Falei, antes que minha voz ficasse embargada. Descer as escadas do palco também foi desesperador, com os olhos marejados eu não pude ver quase nada.

O resto da cerimônia foi extremamente agradável, ao final, Minerva chamou Harry até o palco, pedindo um discurso de despedida, porém o mesmo não quis ir.

—Peçam à Mione—Exclamou ele, enquanto insistíamos. E assim foi, Mcgonagall passou-me sua varinha, cuja coloquei ao lado de minha garganta, e quando falei minha voz foi a mais alta do salão.

—Então... —Eu não sabia por onde começar, não havia planejado nada disso. —Foi um ano muito prazeroso, aprendemos muitas coisas, mas acho que acima de tudo isso, acho que aprendemos algo em especial... Aprendemos, talvez, que a união é o segredo para ser forte, e que devemos estar sempre unidos, também aprendemos que não importa o quão grande é o mal que nos cercou no passado, unidos, superamos tudo isso, e por isso que estamos aqui, então apenas agradeço a todos vocês por estarem sempre por perto, apoiando um ao outro. Se perdemos amigos importantes? Perdemos, perdemos sim, mas ganhamos também algo talvez de tanta importância quanto esses amigos, isso se chama união, sabedoria, aprendemos a amar ao próximo como a nos mesmos, sei que alguns alunos infelizmente não compareceram aqui nesse ano—Nesse momento minha voz ficou notavelmente chorosa— porém esses também, ou alguns deles pelo menos, aprenderam muitas coisas ano passado e esse ano, também agradeço aos professores, ao Harry e ao Rony, por estarem sempre ao meu lado... é isso—Falei, e só então percebi o quão eu estava chorando. Todos aplaudiram de pé, devolvi a varinha de Minerva, abaixei a cabeça e sai do palco tentando parecer normal. Corri para o lugar, que depois de tantos anos, continuava sendo um aconchego para mim, e assim que entrei no banheiro da Murta fechei a porta e cai em prantos.

—O que houve Granger?

—Eu simplesmente não quero que tudo isso acabe—Falei, presumindo que a voz que me chamou era a de Murta.

—E não vai, creio eu.

—É, mas... —Parei para pensar, aquela definitivamente não era a voz de Murta—Quem é você? Lumus—Falei e a ponta da minha varinha se acendeu contra um rosto pálido, que possuía um sorriso cafajeste.

—Buh? —Perguntou Draco.

—Malfoy? Você faz ideia do que você está fazendo? Você foi expulso, não podemos.. Você não pode estar aqui, Você é um comensal! —Gritei.

—Granger eu...

—Cala a boca Malfoy—Gritei novamente, erguendo a mão para dar-lhe um tapa no rosto, mas ele previu e segurou-a.

—Escuta aqui Hermione, se você achou mesmo que tudo aquilo que nós passamos no quarto ano ia ser simplesmente esquecido por mim, você estava enganada. —Ele disse, segurando meus pulsos juntos e com muita firmeza, seria dolorido, se não fosse, ao menos para mim, ótima a sensação de minha pele em contato com a dele.

—Draco eu... Eu era uma menina! Eu não entendia nada da vida, durou apenas um ano ou dois, você sabe que eu nunca teria a chance de ficar com você, nós nunca poderíamos ficar juntos, seus pais nunca deixariam e...

—Meus pais estão mofando em Azkaban a essas horas, Granger.

—Não é apenas isso Draco! Você virou um comensal, você não é bom para mim—Menti, eu sabia que Draco podia machucar qualquer um, exceto eu.

—Hermione Jean Granger, você sabe, sempre soube, que eu não machucaria você, e também sabe que eu jamais iria virar comensal por minha vontade.

—Mas... Mas eu estou com o Rony agora, estou feliz com ele—Menti novamente.

—Eu sei que não está, Hermione, o fato é que eu ainda amo você e vim aqui por isso, eu quero saber se você ainda me ama, quero saber se aquilo que você me disse aquele dia no quarto ano era verdade, você se lembra? Você lembra que Goyle queria que você ficasse comigo não é? Lembra que eu te protegi deles e falei que não importa com quantas garotas eu ficasse, sempre amaria você? Ainda é verdade Granger.

—Já falei que é impossível.

—Então vai... Olha nos meus olhos e diz que não me ama, faça isso e eu vou embora agora Hermione, eu prometo—Eu sabia que era verdade o que ele disse, eu ainda o amava, e eu não conseguiria fazer isso.

—Eu não posso—Cedi, e então senti lábios frios e macios tocando levemente meu pescoço e depositando ali um leve beijo, ele novamente se afastou.

—Hermione, fica comigo, pra sempre, me deixa ser só seu de novo—Implorou ele, olhando nos meus olhos.

—Eu te amo Draco—Susurrei, enquanto lágrimas quentes caiam dos meus olhos e traçavam caminhos pela minha pele.

—Então não chora, olha pra mim, eu também te amo Granger, sempre amarei você—Ele disse e então rompi o espaço que havia entre nós, selando nossos lábios. Aquele beijo que deveria ser calmo foi ficando cada segundo mais urgente. O loiro segurou minha cintura com uma mão e meu rosto com a outra, enquanto eu apenas depositei minhas mãos em sua nuca. Os movimentos foram ficando cada segundo mais desesperados, em certo momento, o loiro pediu passagem com a sua lingua em meus lábios e eu cedi. Explorei cada milímetro de sua boca, matando as saudades dos tempos de escola, ele me pressionou contra uma das paredes, fazendo-me gemer, nunca haviamos dados beijos tão quente naquela epoca.

—Diga que me ama, novamente—Pediu ele

—Você sabe que eu ainda te amo—Falei e então ele se afastou.

—Granger, vem comigo... —Pediu ele, seus olhos azuis suplicantes.

—Draco eu não... Pra onde nós...

—Vamos pra Londres, viver longe de tudo isso, viver em paz.

—Quando?

—Assim que você estiver pronta—Ele disse.

—Eu ainda não sei se estou.

—Eu posso esperar um tempo até que os aurores me encontrem e levem-me a força para Azkaban... —Aquilo me machucou tanto, saber que apesar de não ter culpa, era verdade, ele estava mesmo sendo perseguido.

—Semana que vem ok? Encontre-me em Hogsmeade —Pedi

—Ok.

—Mas como você vai sair daqui hoje? —Perguntei, preocupada, o loiro tirou algo meio transparente do bolso e logo notei que era uma capa da invisibilidade.

—Até logo, fique bem—Disse ele, me dando um breve selinho.

—Cuide-se, te amo.

E então voltei para a festa que me esperava.

1 semana depois.

Encontrei-me com Draco em Hogsmeade e por sorte ninguém o vira, porém ele não poderia tirar a capa da invisibilidade ali no meio de tanta gente, então, ainda em silencio, aparatamos para uma ruazinha deserta em Londres.

—Onde estamos? —Perguntei enquanto o loiro tirava a capa e a guardava.

—Não sei ainda o nome desse bairro, venha, nossa casa fica logo ali. —Disse o loiro segurando minha mão e guiando até uma velha casinha de concreto, muito humilde, ainda assim muito bonitinha também. —Pode me ajudar com isso? —Pediu ele, tirando um molho de chaves do bolso, peguei uma chave e forcei-a contra a porta, que se abriu. Dentro da casa tinha moveis muito antigos, pareciam pertencer ao século passado, porém era extremamente espaçosa por dentro e muito aconchegante.

—Draco... É lindo! —Falei.

—Eu sei que sou—Brincou ele.

—Bobo—Falei, abraçando-o—Eu estava falando da casa.

—Linda mesmo—Disse ele. Ficamos ali, abraçados. —Parece que, apesar de todo esse tempo, você continua sendo a minha pequena.

—E você continua sendo meu grandão—Falei e ele me pegou no colo, beijando minha testa. O resto não preciso falar, tudo estava perfeito, eu era uma fugitiva, eu havia deixado o mundo bruxo e eu estava ao lado do amor da minha vida, eu definitivamente era tão louca quanto ele.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham, assim como eu, gostado do final da fic! Beijos



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