She Wolf escrita por SrtaLeonhardt


Capítulo 10
Capitulo Nove: Uma pequena briga no banheiro feminino


Notas iniciais do capítulo

Eu realmente queria ter feito ele um pouquinho maior, mas só saiu isso aí. Ele foi preciso para dar caminho a mais coisas que virão acontecer...



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Elizabeth Potter Pov.

Uma semana já havia passado desde o meu começo de “namoro” com Sirius. As garotas daqui me odeiam eternamente, todo dia recebo um monte de tipo de ameaças diferentes, e o que me resta é só rir delas.

Mas uma coisa vem me intrigando... Remus. Ele está muito distante e quase não fala comigo. E eu estou preocupada com ele, mas James me disse que não é nada. Porque ele já deu esses chiliques uma vez, mas nunca foi por tanto tempo.

Lily ainda não sabe, e se depender de mim nunca vai saber. James está cada vez mais obcecado em sair com Lily, tanto que ele veio pedir ajuda para minha pessoa linda e maravilhosa. E como eu não consigo dizer não quando ele arregala os olhos dele como os de uma coruja. Golpe baixo isso ae.

Sirius está sendo incrivelmente doce e amável comigo. Coisa que antes era muito raro, agora é supernormal. Tudo bem que antes a gente era bem grudados, mas nunca teve aquela coisa de carinho era mais tapas (de brincadeira) e ofensas, mas sempre bem humorados.

Pois bem, agora eu estou indo em direção ao banheiro feminino. Quem mando tomar quatro copos de suco de abobora?

Quando entrei no banheiro eu vi um grupinho de garotas da Corvinal, todas com a saia relativamente bem mais pra cima do que o normal, querendo mostrar partes do corpo (Que elas não tem ¬¬). Elas me olharam de cima a baixo e empinaram o nariz.

Revirei os olhos e passei por elas entrando em um dos boxes.

Quando saí do mesmo, elas ainda estavam ali, paradas parecendo um bando de postes de saias.

Tentei passar por elas para lavar minhas mãos. Mas elas fizeram uma barreira na minha frente, me impedindo de passar.

– Com licença. – Pedi com educação.

Elas sorriam debochadas e a loira falsa que estava no meio deu dois passos a frente, ficando um pouco perto de mim. Ela trocou o peso do corpo na perna direita, colocou a mão na cintura erguendo o dedo na minha direção e empinou o nariz.

– Olha só, a famosa Potter. Belo par de tênis. – Ela riu debochada olhando com nojo para os meus tênis pretos (all star, pra ser mais precisa. Ganhei da Lily).

– Olha só, a vadia da Louler. Belo par de coxas, ah, eu esqueci. Você não tem coxas. – Falei no mesmo tom que ela.

Ela me olhou com raiva e respirou fundo e apontou o dedo indicador bem no meu rosto e falou:

– Escuta aqui sua loirinha de quinta. Ou você deixa o MEU Sirius em paz, ou você vai se ver comigo. – Ela tentou fazer um tom ameaçador. Mas cá entre nós, essa coisa não assusta nem formiga.

– Dor de cotovelo Louler? Pelo que eu saiba ele nunca foi “Seu Sirius”, foi só uma semana meu amor. E EU NÃO TENHO MEDO DE VOCÊ. – Falei a ultima frase em bom e alto tom me aproximando e ficando mais alta que ela.

Ela por um momento estremeceu, mas logo voltou a sua posição “durona”.

– Vai ser assim então? – Ela falou.

Olhei de relance para a mão esquerda dela, e vi que a mesma estava levantando para me dar um tapa. Com um reflexo incrível, segurei seu pulso, a direita fez o mesmo caminho e eu também. Ela tentou me chutar, mas não conseguiu (Muito obrigado Quadribol!). Ela então começou a soltar urros e gritinhos irritantes, mas continuava tentando me acertar chutes. E eu estava começando a me irritar.

– SUA NOJENTA, ASQUEROSA. O SIRIUS É MEU, E NENHUMA GAROTA E MUITO MENOS VOCÊ VAI TIRAR ELE DE MIM. – Ela gritava com voz de pilha fraca.

Ela continuava investindo, e eu continuava a segurando pelos braços, mas eu também apertava.

– VOCÊ, É UMA MAL AMADA, NUNCA NAMOROU NINGUEM, ELE SÓ ESTÁ COM VOCÊ POR PENA. VOCÊ É FEIA E GORDA, NEM PARECE UMA GAROTA, VOCÊ NUNCA VAI NAMORAR SÉRIO, SUA IDIOTA. – Ela cuspiu as palavras.

Essas palavras me acertaram em cheio. Eu senti minha garganta se fechar e os meus olhos se encherem de lágrimas. Decidi por fim, colocar um ponto final nisso. Num movimento rápido, soltei um de seus braços e soquei sua cara com o máximo de força que eu consegui colocar nessa mão.

Ela ficou tonta e cambaleou para trás. Seu nariz sangrava e ela me olhava assustada.

– Você está mentindo. – Sussurrei.

Resolvi sair dali, antes que me vissem chorar (odeio que me olhem chorar). Saí correndo e trombei em uma das garotas. Saí correndo do banheiro, já sentido as minhas bochechas esquentarem e ficarem molhadas.

Eu não sou assim, não sou...


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