The legend of guardians escrita por Jessica Tatiane Souza Leme


Capítulo 3
Os escolhidos




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Em Shibuya uma jovem cientista, de nome Rose e aparentemente 20 anos, estava na lajem de seu laboratório onde gostava de observar o céu mesmo que estivesse de dia, por puro hobby. Ela via uma esfera negra se formando no céu, se impressionando com aquilo arregalando os olhos e ajeitando os óculos com a mão direita mal acreditando no que via, comentando para si mesma:

– O-o que é aquilo? Se parece com um buraco negro... Não, seria impossível um buraco negro se formar, do nada, aqui em Shibuya.

Mal ela terminava de falar e via oito esferas coloridas saindo do buraco negro sendo lançadas cada uma para direções diferentes na cidade. Uma delas acaba caindo no quintal próximo ao laboratório da ruiva, esta ficava impressionada com aquilo e também curiosa, assim saia correndo o máximo que podia descendo as escadarias que levavam para a lajem e depois passava por alguns corredores, passando pela cozinha ela chegava ao quintal de sua casa. O local se parecia com um grande jardim com gramado e algumas flores para enfeita já que o local também era usado para algumas de suas experiências, Rose via que a esfera havia caído ao centro do local destruindo uma boa parte do gramado com o impacto junto a algumas flores que pareciam ter morrido com uma força radioativa . Aquilo deixava a ruiva ainda mais impressionada, fixando seu olhar na esfera, enquanto caminhava até esta, comentando para si mesma :

– Impressionante um dos meteoros caiu bem aqui no meu quintal...

Ao se aproximar do local, ela sentia uma radiação que ficava mais forte a cada passo que dava, temendo que pudesse ocorrer algo ruim com aquele nível de radiação a jovem parava de andar estando a poucos metros. Rose pode ver uma pedra em forma de um cristal amarelo brilhando intensamente, aquela era a esfatai do trovão.

– Esse cristal deve ser um dos vestígios do meteoro, ele deve ter explodido quando foi sugado pelo buraco negro. – Deduzia a ruiva comentando para si mesma. – Não, isso seria impossível, os buracos negros são capazes de destruir as estrelas quanto mais um mero meteoro... Aquilo com certeza não era um buraco negro apesar de se parecer muito... O que mais me intriga é a radiação que esse pequeno vestígio esta imanando... Eu tenho que protegê-lo da empresa para que eu possa analisa-lo!

Nos jornais de televisão já anunciavam a noticia sobre o ocorrido. Um belo rapaz alto de cabelos negros e lisos de porte médio, estava chegando em sua casa, ao entrar na sala dirigia seu olhar para a televisão ligada vendo o noticiário. Ele fechava os olhos e balançava a cabeça negativamente e comentava:

– Tsc... tsc... tsc... Esses roteiristas de cinema inventam cada uma...

Uma mulher de logos cabelos negros se levantava do sofá dirigindo sua atenção para o jovem, tendo uma expressão de preocupada na face, logo tomando a palavra:

– Magnus, meu filho! Que bom que chegou.

– Não me diga que acreditou nessa propaganda cinematográfica... - Respondia o rapaz, abrindo os olhos e fitando a sua mãe.

Uma garotinha de cabelos curtos presos por maria-chiquinha tendo também o tom negro e sendo menor que o rapaz, tinha acabado de sair da cozinha ao vê-lo corria até o mesmo e o abraçava com força pela cintura exclamando :

– Maninho! Ficamos preocupadas com você... Não é propaganda, eles filmaram quando um treco preto surgiu no céu e meteoros brilhantes saíram dele.

– Argh... Já disse pra não me apertar desse jeito, Nina! – bronqueava Magnus se virando e empurrando a irmã pelos ombros com as duas mãos. – Eu estou bem, não se preocupem. Vocês deveriam parar de viajar tanto com essas propagandas. Eu vou pro meu quarto.

O rapaz caminhava até uma escadaria mediana a subindo calmamente e depois seguindo por um corredor a esquerda. Ao final deste ficava seu quarto, Magnus abria a porta com a mão direita, segurando sua mochila em tom azul marinho com vários bolsos com a mão esquerda, assim que entrava no local fechava a porta como de costume. Depois deixava a bolsa em um poltrona próxima a porta, após uma curta caminhada até sua cama se deitava nesta de barriga para cima, colocando as mãos na nuca, pensando consigo mesmo :

– Meteoros saindo de um buraco negro... Hã... Quanta criatividade.

Três daquelas esferas brilhantes acabaram caindo em uma floresta de reserva não muito longe da cidade, uma delas que possuía a coloração azul acabava caindo em um lago ao centro do local, uma outra em tom marrom se infiltrou no tronco de uma grande arvore, as raízes destas começaram a crescer causando um grande terremoto. Tal eventualidade chamou a atenção de três jovens exploradores que caminhavam pela floresta, quando o grupo se aproximou do local sentiram um forte vento. Eles pararam de andar levando as mãos em direção a face deixando apenas uma pequena passagem para que pudessem ver o que estava ocorrendo protegendo os olhos dos galhos e poeira. Eles viam que havia uma pedra brilhante em tom marrom no tronco da grande arvore, ao lado desta havia uma pedra em tom prata, flutuando. O trio ficou impressionado ao presenciarem aquilo. Uma jovem de cabelos presos para trás em tom negro indagava:

– Será que aquelas pedras estão causando tudo isso?

– Se eu não estivesse vendo com os meus próprios olhos diria que é bobagem. – Comentava um rapaz de longos cabelos negros assim como a jovem, estando ao lado direito desta.

O vendaval ganhava mais força enquanto o grupo falava, algumas raízes começavam a sair do chão se movendo em forma circular, todas apontadas em direção ao grupo. A jovem de nome Penelope se assustava dando um passo para trás acabando pisando em algumas folhas secas. A esfatai parecia ter dado vida própria à arvore, ao ouvir o ruído se sentia ameaçada movendo as raízes rapidamente em direção ao grupo. Um dos rapazes, de nome Adiel, pegava na mão de Penelope a puxando para perto dele dando um salto para trás junto ao outro rapaz de cabelos de porte médio e em tom castanho, assim a protegendo do ataque da árvore. A jovem ficava um tanto assustada e levemente ofegante, preocupado em vê-la naquele estado, Adiel indagava:

– Você esta bem, maninha?

– S-sim... Estou maninho... Só foi um susto. – Respondia Penelope retomando seus sentidos novamente.

– Eu acho que deveríamos deter essas coisas. – Dizia o jovem de cabelos castanhos em tom determinado, fitando a arvore com seus olhos verde mel.

– Mas, como Osamu? Se dermos um passo as raízes iram nos atacar e não temos nada para cortá-las. – Respondia Adiel.

– Vocês tem razão. – Concordava Penelope. – Se deixarmos as coisas como estão a situação pode piorar...

Neste momento as raízes se posicionavam para atacar o grupo novamente, desta vez eles fitavam cada uma das raízes de modo determinado analisando onde elas iriam atacar, assim quando elas partiram em direção ao grupo os três saltavam. Osamu começava a saltar pelas raízes indo em direção ao tronco. Penelope e Adiel viam aquilo se preocupando com o amigo.

– Osamu o que esta fazendo?! – Bronqueava Adiel.

– Já que o problema são essas pedras, devemos tirá-las do tronco dessa arvore! - Respondia Osamu saltando por cima de uma raiz com um pouco de dificuldade.- Eu não sei se isso realmente é a solução, mas acho que deveríamos arriscar.

– Isso é loucura e perigoso, Osamu. – Alertava Adiel desviando de uma das raízes que quase lhe acertavam.

– Maninho, Osamu tem razão. Vamos ajuda-lo! – Concordava Penelope em um tom determinado saltando por cima de duas raízes.

– Cuidado Penelope! – Alertava Adiel pulando por cima de algumas raízes.

Cinco raízes focavam golpear Penelope, mas Adiel conseguia chegar a tempo abraçando a irmã pela cintura saltando junto com ela para o lado, percebendo que cairiam em um lago, ele a jogava encima de um monte de folhas secas. A jovem caia de lado salva, mas preocupada com o irmão ao vê-lo caindo no lago, exclamando:

– Adiel!

Uma luz prateada brilhava intensamente logo atrás da jovem, ela olhava para trás vendo a esfatai do vento se levitando a sua frente. Aquilo a deixava impressionada, por impulso estendia as duas mãos para frente, neste momento a pedra pousava em suas mãos e o vento parava.

– O que é isso? – Indagava Penelope fitando a esfatai.

Enquanto isso, Adiel estava um tanto atordoado pela , ainda na água estando de olhos fechados e afundando chegando ao centro do lago. Uma luz em tom azul acabava o acordando, ao abrir os olhos ele via uma pedra em tom azul logo sua frente. Estranhamente ele conseguia respirar mesmo estando embaixo da água, ele fitava a esfatai impressionado e mal acreditando.

– Essa luz parece estra me deixando respirar... O que será isso? – Comentava o jovem.

Mal ele terminava de falar a esfatai se movia em direção à ele, a agua ao seu redor começava a se mover de forma rápida se transformando em um tornado de água a pressão desta o jogava para o alo junto ao tornado. Adiel ficava um tanto assustado sem entender o que estava acontecendo, impulsivamente ele apanha a esfatai da água com a mão direita. Como se ela já soubesse o que ele desejava, cinco feixes feitos de água partiam em alta velocidade quebrando as raízes próximas a Penelope e Osamu. Ambos ficavam impressionados com aquilo, o rapaz de cabelos castanhos olhava para frente vendo a esfatai da terra brilhando ainda mais intensamente, ela se levitava saindo do tronco da arvore ficando logo a frente do mesmo. Incrédulo ele levava a mão esquerda em direção a pedra a apanhando, neste momento as raízes sumiam e a que ele estava em pé o levava para o chão em segurança, assim como o tornado de água que estava em volta de Adiel. Os três olhavam para as pedras mal acreditando no que havia acontecido e não compreendendo.

– Uau... O que foi isso? – Indagava Osamu.

– Não faço ideia... – Respondia Adiel pensativo, voltando a atenção para os dois.

– O que essas pedras são? E por que elas vieram até nós?- Indagava Penelope.

– Não sei... – Repsondia Osamu fitando a jovem e depois Adiel. – Talvez a Rose saiba o que são.

– Podíamos leva-las para que ela examinar. – Sugeria Adiel.

– Seria uma boa ideia. – Concordava Penelope.

Os três guardavam as esfatais e saiam andando para a saída da floresta, ainda incrédulos com o que havia acabado de acontecer. Não muito longe dali havia uma cabana, dentro dela estava um jovem de cabelos loiro escuro e bagunçados, seus olhos eram em tom castanho claro. Ele estava treinando golpes de artes marciais trajando um kimono com calça em tom vermelho, tendo na cintura uma faixa em tom amarelo. O jovem via uma luz em tom vermelho sendo imitida em direção à janela. Curioso, o rapaz ia ate a janela a brindo, não vendo nada, dirigindo seus olhos para baixo via uma pedra vermelha, assim indagando:

– O que é isso? Um rubi? Mas, sinto que há uma energia diferente imanando dessa pedra...

Os três acabavam chegando perto da cabana, ao ver o rapaz pela janela Penelope saia correndo em sua direção para cumprimentá-lo :

– Angus!

O jovem dirigia sua atenção para a jovem, dado um leve sorriso como cumprimento. Sem querer ela acabava pisando na pedra sentindo um ardume embaixo de seu pé ela dava um pulo para trás resmungando:

– Ai! O que é isso? Parece que pisei encima de uma brasa quente!

– Que pedra mais estranha... – Comentava Angus, apoiando as duas mãos na janela e depois um dos pés saltando e caindo baixado perto da esfatai.

Adiel e Osamu chegavam ao local, ao ter visto a cena e a pedra no chão. Osamu indagava:

– Mais uma daquelas pedras estranhas?

– Pedras estranhas? – Indagava Angus olhando paras os três.

Eles retiravam suas esfatais de seus bolsos mostrando-as para o rapaz.

– Essas coisas pareciam estar alterando a atmosfera do local. – Comentava Osamu. – Essa aqui estava presa no tronco de uma arvore e parecia que ela a controlava fazendo suas raízes nos atacarem.

– E esta causava vendavais... – Completava Penelope.

– E essa aqui estava em um lago próximo a arvore. - Completava Adiel. – Acabei caindo lá ao tentar salvar a Penelope.

– Isso é estranho... – Comentava Angus pensativo voltando a atenção para a pedra escarlate. – Essa pedra é bem parecida com a de vocês.

Após o comentário o rapaz levava a mão direita até a pedra com cuidado, se impressionando em não ser queimado como aconteceu com Penelope, logo a apanhava.

– Acho que essa ai gostou de você, Angus. – Brincava Penelope.

– O que elas são? – Indagava Angus.

– Não sabemos, estamos indo leva-las para Rose analisar. – Respondia Adiel.

– Seria uma boa ideia, afinal ela é boa com essas coisas. – Concordava Angus se levantando se levantando e fitando os três. – Mas, acho melhor fazermos isto amanha, pois já esta ficando tarde.

– Sim, vamos para casa todos juntos. – Concordava Penelope.

Assim que a jovem terminava de falar, os quatro saiam andando.


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