The legend of guardians escrita por Jessica Tatiane Souza Leme


Capítulo 15
Emboscada ardilosa


Notas iniciais do capítulo

Oi, povo :D
Demorei, mas aqui está o capitulo 15, os motivos vocês já estão carecas de saber :v



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Louise, Musset, Rose e Osamu haviam chegado em Aetheriw, o local era uma vasta floresta repleta de arvores e plantas de todos os tamanhos, um perfeito esconderijo para um druida. Sabendo disto o quarteto ficava em alerta, enquanto andavam. A necromante sentia uma poderosa energia emanando do próprio local e outra se movendo rapidamente, assim ara de andar.

– Você também sentiu, Louise? - Indagava Musset, parando ao lado da menor.

– Oui! Fiquem em alerta. Aratiel está por perto. - Respondia Louise.

Neste momento um grifo de plumagem marrom e olhos verdes surgia aplicando uma ligeira rasteira no quarteto, esta era seguida por uma poderosa explosão que os obrigava a desviarem para os lados.

– Uau! Um grifo! - Se impressionava Rose.

– Aquele grifo é o Aratiel. - Explicava Musset.

– Ele pode se transformar em várias criaturas lendárias de acordo com seus conhecimentos e força mágica. - Completava Louise.

Aratiel estava a uma grande altitude do quarteto os fitando, tendo em seus olhos verdes uma aura do mesmo tom, logo lançava dois poderosos flashes em direção à eles. Louise usava sua necromancia para criar uma cúpula feita de ossos defendendo o grupo e em seguida se explodindo, porém os ossos eram tomados por uma aura roxa e se juntavam transformando-se em dez gárgulas: sendo três carregando o elemento fogo, quatro o gelo e três sendo tóxicas. Um trio de gárgulas cercavam Aratiel o golpeando com baforadas e com suas garras, este desviava com facilidade do trio e das demais gárgulas. No entanto deixava que as dez gárgulas o cercassem, em seguida atacavam-no causando uma grande explosão. Em meio a fumaça todos podiam ver a silueta de um grande dragão de duas cabeças no lugar do grifo; os ataques das gárgulas haviam acertado a segunda cabeça do réptil, que se regenerava surgindo uma terceira cabeça. Esta lançava uma poderosa rajada de chama em direção as gárgulas as destruindo, a primeira cabeça fazia o mesmo com o quarteto. Rose conjurava uma cúpula radioativa, servindo para os proteger e também disparava uma intensa quantidade de raios para os lados causando uma grande explosão. Isto fazia a cientista ganhar tempo, assim ela levava a mão esquerda para a mochila que estava em suas costas alcançando um dos bolsos e apanhando uma cápsula a jogando no chão. No mesmo instante um grande robô começava a se formado: ele possuía a aparência de um humano, seu corpo era em tom prata tendo detalhes em azul escuro e anil. A esfatai do trovão brilhava de forma mais intensa, fazendo com que os olhos do robô se ativassem emitido uma luz esverdeada e surgindo cinco tentáculos em suas costas. Após isto, a cientista ordenava:

– Vamos lá, você irá auxiliar a Musset!

– Sim, Drª Rose! - Respondia o robô

Ele partia em direção ao oponente sem que Musset tivesse a oportunidade de dizer algo ou fazer. O robô corria em uma velocidade incrível, começando seus ataques atirando vários lazeres e esferas energéticas contra Aratiel. Quanto este revidava os golpes, conseguia desviar com facilidade.

– Rose, não era necessário que criasse um robô para auxiliar a Musset. - dizia Louise. - Pensei que usaria os robôs apenas para distração e não para lutarem de fato. Isto pode sobrecarregar a esfatai do trovão.

– Nenhum de vocês utilizou os poderes das esfatais, por tanto não conhecem nem a metade das proezas delas. - respondia Rose de forma confiante.

– Por isso estou avisando, stupide! - interrompia Louise.- Não se esqueça de que as esfatais são de extrema importância para Frostwar!

– Eu sei muito bem disto. E também sei que a esfatai do trovão possui um potencial muito grande, no qual vocês desconhecem. - respondia Rose de forma confiante. - Sabemos que Musset é forte e se não estivesse limitada, por conta do enfraquecimento da Blood Hunter, poderia lidar com Aratiel sem a necessidade de um robô para auxilia - lá.

– Nisto você está certa, Rose. - concordava a vampira.- Ainda tenho forças para lutar, mas a Blood Hunter ainda não se recuperou totalmente.

– Isso é simples, Musset. - dizia Louise. - Com os seus golpes poderia recuperar os poderes da Blood Hunter facilmente. Além do mais, não precisa ficar dependendo o tempo todo da sua arma.

– É verdade que meus poderes poderiam fortificar a Blood Hunter, mas isto exigiria muito de meu sangue. - respondia Musset. - Infelizmente eu dependo da minha arma, pois graças a ela não forço meu próprio sangue.

– Musset, posso não te conhecer como a Louise e os outros, mas nitidamente você mesma se limita. - comentava Rose. - Se quisesse, poderia até se por em pé de igualdade com Vough.

– Se fosse assim, a própria Musset teria salvo Aury naquele dia. - Interrompia Louise.

Enquanto as três discutiam, o robô lutava contra Aratiel. O druida vendo que o trio estava distraído lançava uma poderosa raja de energia contra o robô, jogando-no contra o quarteto. Osamu estava mais atento a batalha, assim ele utilizava o poder da esfatai da terra para criar uma cúpula de raízes. Isto fazia com que o robô atingisse a cúpula e fosse jogado contra o chão, espalhando suas peças pelo local, apenas sobrando um núcleo azulado. O rapaz conjurava uma aura marrom em torno de seu corpo, levitando a cúpula e a lançando contra Aratiel.

– Vocês perdem tempo demais discutindo. - Dizia Osamu.

– E vous perde tempo demais não atacando, por não saber controlar a esfatai da terra. - Replicava Louise.

– Olha só quem fala, você mesma está praticamente sem a metade de seus poderes e não consegue fazer nada sem meu auxilio. - Revidava Osamu.

– Tatis-toi, stupide! - Bradava Louise tendo uma aura negra emanando de seu corpo. - Não te destruo aqui mesmo, pois infelizmente é o escolhido da esfatai da terra.

Osamu simplesmente ignorava a necromante, voltando sua atenção para o golpe desferido, vendo que naquele meio tempo Aratiel havia lançado uma rajada de fogo contra a "rede de raízes" queimando o centro desta, as demais caiam sobre as costas da fera. Ele já estava se preparando para atacar, porém Osamu fazia as raízes brilharem, aumentando de tamanho e imobilizando o corpo do oponente. Musset aproveitava-se da situação: ela transformava a Blood Hunter em uma espada dupla, enquanto corria em alta velocidade, quando estava a uma curta distancia do dragão proferia:

– Mortalha da ocultação!

A vampira saltava diversas vezes por várias direções entrono do druida, acertando-lhe uma grande quantidade de cortes profundos sendo tão precisos que foram capazes de lhe causar grandes sangramentos. Aratiel conhecendo as habilidades da ruiva tomava a forma de uma quimera, no entanto sua tentativa de impedir que Musset utilizasse a absolvição falha. A vampira absorve uma quantidade mediana do sangue dele. Rose vendo a cena, teve uma ideia, assim apontava a esfatai do trovão em direção a outra ruiva fazendo com que uma aura dourada emanasse em torno do corpo da mesma. Com isso ela moldava o sangue de Aratiel, junto com a energia da esfatai do trovão, os distribuindo para as lâminas da espada dupla a fortificando de tal forma que ela aumentava um pouco de tamanho e emanavam uma intensa aura escarlate. Os olhos verdes de Musset agora estavam do mesmo tom que as lâminas, devido ao contato com o sangue. Isto aguçava os extintos vampirescos da mesma, podendo perceber que Aratiel preparava um golpe, mas antes, ele dizia ( com uma voz múltipla):

– Você teve sorte de conseguir fortificar, ao menos uma mera parte, da Blood Hunter. No entanto, a sua sorte termina aqui, Musset Vandle!

Em resposta a ruiva dava um sorriso sádico de canto, emanando uma aura negra intensificando ainda mais seus poderes. A besta movia rapidamente a cobra ( usada como cauda) em direção a sua oponente. Ela já estava preparada, assim se levitava rapidamente para cima transformando a Blood Hunter em uma Fuuma Shuriken a lançando contra a cobra. Enquanto girava a arma brilhava de forma ainda mais, intensificando o corte de suas lâminas. Porém no momento em que o golpe iria atingir a cobra, Aratiel se movia rapidamente em forma circular fazendo o golpe acertar os chifres da cabeça de bode. Estes emanavam uma densa aura de Ether para ganhar força e repelindo o golpe. Musset trazia a Blood Hunter para sua mão direita a transformando novamente em chicote, agora tendo suas lâminas de volta. Antes que ela pudesse atacá-lo novamente, via que a quimera ganhava um ar de asas de dragão e levantava vôo rapidamente partindo em direção a vampira. A cabeça de bode se inclinava para frente mostrando seus chifres negros. Isto obrigava Musset a recuar usando teletransporte, surgindo ao lado de Rose e Louise.

– Droga, ele está usando Ether. Por isso está tão forte. - Dizia Musset.

– Tsc... Vous poderia ter drenado uma parte da energia dele. - dizia Louise. - Porém, seu sangue se adapta a, praticamente, qualquer elemento e poderia não saber como controlar o Ether.

– Aether, Ether e Nether são elementos mais poderosos dos que estamos acostumados a lidar. - Dizia Musset.

– Oui. - concordava a necromante, enquanto voltava seu olhar para Rose. - Então, já concertou essa lata velha?

– Não o subestime, tive que restaurá-lo para uma forma menor, porém mais eficiente. - respondia Rose. - Admito que foi um erro de calculo ter colocado o robô anterior em batalha, no entanto serviu para que eu criasse um novo protótipo.

Enquanto Musset lutava contra Aratiel anteriormente, a cientista ganhou tempo para que pudesse construir um novo robô. Ela utilizou o núcleo do robô anterior adicionando o poder da esfatai do trovão para restaurá-lo e juntando algumas peças menos danificadas construiu um novo robô menor. Ele emanava uma aura dourada e ficava logo a frente de sua criadora, identificando imediatamente uma posição de ataque vindo de Aratiel, a aura tomava uma coloração azulada ativando o modo de defesa do mesmo. Quatro robôs menores, em forma oval, se posicionavam em torno de todos, formando um retângulo. Os robôs criavam uma barreira em tom azul no exato momento em que a cabeça de leão lançava uma intensa rajada dourada, após a defesa a barreira era desfeita.

A quimera pousava bruscamente no chão causando um intenso terremoto, quase desequilibrando o quarteto, aproveitando-se da vulnerabilidade temporária do grupo ele lança a cobra contra o chão. Esta passava rapidamente pelo solo surgindo logo atrás do grupo abrindo sua enorme boca, na qual podia-se notar uma nevoa verde se formando. Vendo a cena Musset envolvia a Blood Hunter em torno da boca da serpente imobilizando-a, porém ela se mexia de forma brusca e lançava um pouco de seu veneno pelos cantos de sua boca. A forma que esta se mexia fazia com que a vampira se aproximasse mais, mesmo que a ruiva tentasse usar a própria força para contê-la. Louise vendo a batalha na forma que estava e sabendo que sua necromancia estava limitada, sentia-se inútil por não poder lutar como antes, pensando consigo mesma:

– Essa luta está deprimente... Não posso ficar apenas olhando, pela minha necromancia estar limitada.

– Musset, você não tem forças suficientes para lidar com essa cobra. - alertava Rose. - Além disso, devemos ficar em alerta. Aratiel pode nos atacar com as demais cabeças.

Os robôs ativavam seu modo de batalha, ficando com seus olhos vermelhos e atiravam vários lazeres em direção a cobra para auxiliar a vampira; isso intensificava as feridas que as lâminas da Blood Hunter causavam.

– Já sei o que fazer! - dizia Musset. - Osamu, iremos precisar que você conjure uma cúpula.

– Deixe comigo! - Respondia o rapaz de forma confiante.

Assim que Osamu terminava de falar, Musset recuava a Blood Hunter a transformando em Fuuma Shuriken, rapidamente a lançando contra a cabeça da cobra. A arma possuía força e velocidade, desta forma obrigando-na a recuar por um tempo. Durante este período, Osamu conjurava uma cúpula marrom feita de energia da esfatai da terra. Com isso bloqueando o veneno que a cobra soltava, quando esta se voltava para frente ignorando os tiros dos robôs. Percebendo que os ataques não eram mais efetivos, o robô maior cessava os golpes. Neste meio tempo, Louise conjurava uma esfera em tom azulado. Musset sentia que a energia daquela esfera aumentava, assim dirigia seus olhos escarlates para o menor, indagando:

– Louise, o que está fazendo?

– Não percebem que apenas usando defesa, sem atacar Aratiel diretamente, estamos apenas desperdiçando energias?

– Você mesma está vendo que estamos tentando atacá-lo diretamente, mas ele é muito poderoso. - Protestava Rose.

– Louise está certa. - concordava Osamu. - Estamos perdendo tempo desse jeito e precisamos ajudar os outros.

– Está bem, mas tome cuidado Louise. - Alertava Musset.

– Não sou uma inútil só por que minha necromancia está limitada! - Interrompia Louise, agora tendo seus olhos escarlates.

– Irei distrai Aratiel para que Louise tenha mais tempo. - Dizia Osamu.

Terminando de falar, o rapaz fechava os olhos conjurando uma densa aura marrom em torno de si. Neste meio tempo, Aratiel já havia recuado a cobra, no momento em que se preparava para atacar sentiu um intenso terremoto tão forte que foi capaz de levantar várias pedras, as que estavam em torno da quimera começavam a cair sobre ele rapidamente. Para que o mesmo não tivesse a oportunidade de atacar, Louise explodia a esfera azulada conjurando vários espíritos do chão; alguns partiam em direção ao druida. Rose auxiliava a necromante e Osamu, enviando uma parte da energia da esfatai do trovão para as pedras, fazendo com que Aratiel fosse eletreculdado a cada golpe das mesmas. A cientista usava uma outra parte para envolver a Blood Hunter em uma aura dourada. Após isto, Musset lançava a sua arma em direção ao peito da quimera o certando em cheio, em seguia a Fuuma Shuriken voltava para a mão direita de sua mestra.

A sessão de golpes obrigava Aratiel a recuar e de fato fazia Louise ganhar tempo. Ela construía um golem usando os demais espíritos junto as pedras levantadas pelo terremoto; sem perder tempo a necromante faz o golem lançar uma esfera lilás (tendo em sua volta dois anéis psíquicos). Quando esta atingia o druida o imobilizava, drenando uma parte de sua energia para Louise e em seguida se explodia( junto ao golem) lançando o oponente para longe, estando atordoado por um breve momento.

– Isso deve enfraquecê-lo ainda mais. - Dizia Musset.

– Arf... Espero que sim.- Dizia Osamu, estando ofegante e cessando o terremoto.

Em meio a poeira eles viam que a quimera diminuía de tamanho, agora Aratiel voltava a sua forma original. Ele estava com seu braço esquerdo emanando uma poderosa energia de Aether, impressionando os quatro.

– Sois maudit! (Aquele maldito!) - Bradava Louise. - Deixe-o comigo! Vous não seriam paril contra Aratiel neste momento, ele está utilizando o pouco de Aether que adquiriu.

– Louise, você está se esforçando demais! Não abuse só por que agora tem mais energia. - Alertava Musset.

– Taist-toi, stupide! - Bradava Louise.

A pequena mal terminava de falar e já se teletransportava para frente de Aratiel, que estava se levitando e fitando Louise tendo um sorriso sádico em seus lábios, logo tomando a palavra:

– Deve estar muito confiante agora que recuperou uma mínima parcela de seu poder, Louise Beaumont.

– Eu mesma encarregarei de acabar com vou, ton stupide ( seu estupido)! - Bradava a necromante tendo uma aura roxo-escuro emanado de seu corpo.

– Tsc...Tsc...Tsc... Tão presunçosa quanto o próprio pai. - dizia Aratiel. - Foi por tamanha arrogância que ele acabou morrendo levando sua amada consigo e quase sua querida e única filha.

– Ferme ta maudits de bouche, ton stupide ( cale sua maldita boca, seu estúpido)! - Bradava Louise, estando furiosa. - Como se atreve a insultar o meu pai! Vous é apenas mais um arrogante que apenas profana a memória do grande necromancer Don Kerichiel!

– O grande necromante que foi derrotado por um shini... - Dizia Aratiel se auto-interrompendo.

– O que está querendo dizer, ton stupide?! - Bradava Louise ainda mais furiosa.

– Oh droga... Falei demais. - Se lamentava Aratiel. - Está bem, já que é o que deseja serei mais claro: Symph foi o responsável por ceifar seu pai por completo.

– Ce maudits ( aquele maldito)... Vai ver quem é Louise Beaumont! - Resmungava a pequena para si mesma.

Em seguida Louise se teletransportava para o Campo das almas.

– Aratiel, seu hipócrita! - Bradava Musset. - Você não deixou escapar essas informações, disse de propósito para provocá-la!

– Isso não faz diferença, minha cara Musset. - Respondia Aratiel de modo indiferente.

Mizaki, Adiel, Gladius e Penelope chegavam ao local, notando que Louise não estava ali. Logo o guerreiro tomava a palavra:

– Onde foi parar a baixote?

– Ela foi atrás do Symph. - Dizia Osamu.

– Essa baixote deve ter batido a cabeça pra ir sozinha atrás do Symph. - Interrompia Gladius.

Ele mal terminava de falar e já saia correndo, porém Aratiel estendia seu braço de Ether apanhando-no pelo pescoço e o lançando contra o grupo dizendo:

– Não vai ser tão simples passar por mim.

– Grrrr! - Rosnava Gladius se levantando. - Se não é tão fácil, como deixou Louise passar por você?

– Aratiel a provocou dizendo que o Symph foi o responsável pela morte de Don Kerichiel. - Explicava Musset.

– Pif... Como já disse: aquela baixote deve ter batido a cabeça. - dizia Gladius, após bufar. - É lógico que isso é mentira.

– Pôs está equivocado, meu caro guerreiro tolo. O que eu disse à Louise é verdade. - dizia Aratiel. - E veja só, quanta preocupação com ela, não é? Será que toda essa vontade de querer me enfrentar não quer dizer outra coisa?

Enquanto falava, o druida fazia com que uma esfera amarela surgisse em sua mão direita a jogando para o alto e logo apanhando. As palavras do mesmo de certa forma deixavam Gladius desconcertado, porém o guerreiro procurava não demonstrar isto bradando:

– Claro, quer dizer que além de quebrar sua cara vou esmagar seus ossos!

– Ué... O Gladius fico vermelho. Hihi! - Provocava Penelope em tom de brincadeira.

– Penelope, guarde suas brincadeiras para outro momento. - Repreendia Adiel.

– Isso não quer dizer nada, humana estúpida. - Revidava Gladius.

O guerreiro se preparava para partir em direção a Aratiel para atacá-lo, porém era impedido pela própria Penelope que dizia:

– Espere, Gladius! Olhe aquela esfera! Ela é muito parecida com que Roxanne estava.

– E dai? - Respondia o guerreiro de forma indiferente.

– Belle também carregava uma esfera muito parecida com esta. - Comentava Adiel.

– Vocês falam demais. - Interrompia o druida.

Neste momento ele passava a esfera amarela para sua mão esquerda, ela ia para a costa da mão do mesmo se alocando ali, como se fosse uma luva. Desta começava-se a emanar uma intensa aura dourada que se estendia por todo o corpo de Aratiel aumentando o seu poder e fazendo com que o Aether contido apenas no braço esquerdo do druida se espalhasse até a metade de seu peitoral, cobrindo uma parte de seu pescoço e face. Aquilo impressionava a todos e antes que pudessem dizer ou fazer algo, Aratiel proclamava:

– Investida aniquiladora!

Ele conjurava uma cúpula de Aether em torno do grupo, em seguida eles viam vários flashs se movendo em uma velocidade tão grande e atacando-os, que nem mesmo os robôs criados por Rose detectaram seus movimentos. Aqueles flashs eram o próprio Aratiel, o ultimo golpe causava uma grande explosão jogando todos para o ar. O druida surgia acima dos mesmos lançando uma poderosa onda que os jogava bruscamente contra o chão.

– Argh! Ele foi tão rápido que nem meus robôs detectaram os movimentos dele a tempo de nos defender. - Resmungava Rose se levantando.

– Grrr! Maldito! Você não é o único que sabe aumentar seus poderes! - Bradava Gladius, também se levantando.

Uma aura negra começava a ser emanada do corpo do guerreiro junto a alguns anéis em tom lilás, Penelope fitava a esfatai do vento, assim como os demais.

– Ora, o Gladius está controlando uma parte do poder da esfatai do vento! - Admirava Rose.

Gladius saltava para cima de Aratiel em uma velocidade incrível, com esta mesma velocidade realizava cortes usando sua espada e gládio. O druida desviada destes, porém era quase acertado por um dos cortes, fazendo com que uma parte direita da manga de seu sobretudo rasgasse, isto o obrigava a recuar. Enquanto fazia isto, ele retirava seu sobretudo o jogando em um canto qualquer, ficando apenas com a camisa social em tom roxo, estando com a mão esquerda para trás ainda, o druida conjurava três esferas as lançando para frente no momento em que fazia o mesmo com a mão. Todas iam em direção a Gladius, causando uma grande explosão e o jogando para longe, fazendo-no rolar no chão. Notando a força que tinha adquirido, Aratiel movia sua mão esquerda na altura do peitoral a fitando e pensando consigo mesmo:

– Essa esfera aumentou drasticamente o meu poder, não pensei que fosse tão efetiva a esse ponto unindo-a ao Ether que adquiri... É uma energia muito tentadora, mas sinto que devo ter precaução.

– Gladius! - Exclamava Mizaki.

A elfa corria até o guerreiro, porém o mesmo recusava a ajuda para se levantar. Conseguindo se por em pé, encravando a espada no chão e se apoiando no cabo da mesma. Aratiel sentia aquela energia aumentar junto a uma grande ambição e curiosidade dentro de si. Isto o deixava ofegante e obrigava-no a se retirar da batalha usando teletransporte.

– O covarde sumiu! - Dizia Gladius.

– Eu notei que a energia de Aratiel aumentou drasticamente e ele começou a se ofegar. - Comentava Musset, enquanto fazia seus olhos voltarem ao tom verde.

– Certamente era muito poder para Aratiel e vendo que não podia controla-no se retirou da batalha. - Dizia Rose.

– Eu também notei isso. - Concordava Mizaki. - Irei curá-los antes de partirmos para o Campo das almas. Certamente Mayumi não ira facilitar nossa passagem.


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