Capítulo 23

Dois anos e meio mais tarde ..

Como o tempo passa rápido não?
E meio inacreditável o que aconteceu ao longo do tempo.

Como a minha princesa cresceu .. já fala perfeitamente!

Tão linda ..

Seus cabelos dourados maiores do que nunca ..

Mas se te uma coisa que não mudou, mesmo depois de dois anos foi o meu afastamento e do Edward.

Nunca, nunca mesmo falávamos algo que não fosse relacionado a Manu.

Eu soube que ele está namorando Mas não tive tempo de confirmar, ele viajou a exato quatro meses atrás, foi fazer a segurança de um politico internacional no Afeganistão.

Ele liga todos os dias para falar com a Manuella, mas a mim nada é dirigido.

Talvez fosse burrice guarda um sentimento não correspondido.

Mas meu coração não concordava muito.

Olhei mais um vez o céu naquela manhã. Cinza.

Como tem sido desde que o inverno começou.

Caminhei a passos largos pela ruas cheias querendo chegar antes que a chuva caísse.

Era sexta os dias mais deprimentes na minha opinião, afinal por que eu ansiaria por um fim de semana? Tudo bem, eu teria mais tempo com a minha garota, mas ainda sim eu me sentia totalmente deprimida nesses dias.

Assim que abri a porta do meu apartamento pude ouvir a gargalhada da minha pequena ecoar. Automaticamente um sorriso surgindo em meus lábios.

Caminhei seguindo o som gostoso que sua gargalhada produzia a encontrando na sala juntamente com Juliet, ela era uma amor de menina, tinha apenas 17 anos e cuidava de manuella por meio periodo.

Um grito ecoou pelo apartamento assim que ela me viu.

– Mamãe! - ela se pois a correr em minha direção, meus braços prontos para recebé-la.

– Oi gostosa. - murmurei com rosto em seu pescoço. Era possível amar tanto alguém como eu amava essa menina? Parecia que a cada manhã esse sentimento só crescia.

– Dia de pizza! - Manu gritou se afastando do meu aperto. Eu sorri com sua empolgação.

– Sim meu amor, dia de pizza. - sorri mais uma vez.

Ela bateu palmas animada. Ela se parecia muito com Alice quando fazia isso.

…

Já era noite Manu e eu víamos um desenho bobo na TV enquanto esperávamos a pizza chegar.
Minha princesa mantinha seu polegar na boca, uma mania que eu vinha tentando tirar, eu acariciava seus cabelos, as luzes baixa enquanto a cortina da sala dançava suavemente no ritmo do vento.

Meus olhos estavam focados na TV mais eu não via nada realmente. Meus pensamentos eram traidores e voavam longe… E tudo que eu realmente via era sorrisos tortos, olhos intensos que um dia me pertenceram, mas hoje não mais.

– Mamãe? - Ouvi a voz suave da minha pequena sooar longe.

– Sim? - Sussurrei saindo dos meus pensamentos, a sala estava mergulhada em um silêncio gostoso que era quebrado apenas pelas falas dos personagens do desenho.

– Está chorando? - Ela perguntou, seus olhos fixos nos meus.

– Eu? - Perguntei baixo passando meus dedos pelo rosto o notando molhado. - Não.. eu.. - comecei a dizer tentando apagar os vestigos de choro em meu rosto.

– Mas.. - Ela começou a dizer, mas a campanha tocou a interrompendo.

Obrigada Deus.

Comemos ainda assistindo desenho e logo depois Manuella apagou. A coloquei em sua cama lhe desejando boa noite, Logo depois seguindo para arrumar a pequena bagunça que deixamos na sala.

Estava terminando quando o telefone tocou.

– Sim? - Murmurei ao atender.

– Isabella sou eu. - Disse Edward ao outro lado da linha, mas não precisa, eu teria reconhecido aquela voz até debaixo da água.

– Ah.. Oi. - disse calma.

– Emanuella? onde está? - Liguei para falar com ela. - Ele murmurou sem emoção na voz.

– Já dormiu, desculpe. Achei que não ligaria mais hoje já que não ligou no horário de sempre. - Disse.

– Tive um contra tempo. - Ele disse soltando um suspiro cansado, eu podia ver ele passando a mão pelo cabelo. - Bem de qualquer forma queria dizer a ela que amanhã a tarde estou voltando. - Ele disse nervoso.

– Certo.. - Eu disse sorrindo, coração idiota! - Ela vai amar a notícia. - disse.

– Sim.. e bem.. - ele começou mas parou. eu podia sentir que ele diria algo que não me agradaria. - Eu passo pra pegá-la as seis ode ser? - Perguntou.
– Ham.. Claro.

– Eu quero que ela conheça alguém. - Ele disse por fim.

E algo se apertou tanto dentro de mim que eu podia sentir meus sentidos me abandonar.

“ É necessário o fim, para ter um novo começo.”

Continua..