Cartas para você - Cato e Clove escrita por Scoutt


Capítulo 37
Dê uma Chance ao Amor - Emmett e Chloe


Notas iniciais do capítulo

Oieee suas lindas de bonitas, quero dizer primeiramente: EU PASSEI PRA FACUL *O*
'segundamente': agora teremos atrasos por motivos de fazer matrícula, comprar as coisas, me preparar psicologicamente pro início do semestre... mas enfim, vou escrever pra vc pq vcs são divas e merecem o final dessa fic diva, fim.

E podem fazer festa, esse capítulo tem Chlemmett (o shipp ficou escroto assim? espero q ñ, quem tiver ideia melhor mê dê D:), eles estão indo, subindo devagar quase correndo os degraus para um relacionamento (dá-lhe spoilers)

Queria dedicar esse capítulo pras lindas Sra Schreave Rajaram Mellark e eloquisa, que foram as criadoras das últimas recomendações q me deixaram pulando de alegria, e para todas as outras lindas que acompanham a história e querem me matar por atrasar demais.

Fantasminhas, vcs tbm são importantes, e comentar ñiria doer nada... se vc ñ tem conta no nyah tem problema ñ (mentira, o choro é livre aqui)

Enfim, divirtam-se, se apaixonem e me mandem mandem reviews perguntando se podem casar com meu filho (eu criei o Emmett, então eu o pari de forma escrita u.u), bjs.



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Emmett

Eu ainda estava pensando nos cubos de açúcar e no que Finn me disse anos atrás, quando nós amamos sentimos a dor do outro, eu sinto isso por Clove, mas não é como se eu fosse me matar se ela tivesse sofrendo ou algo do tipo, acho que é mais algum tipo de admiração por ela, algo como querer proteger sua melhor amiga.

Melhor amiga, argh, agora que eu pensei nisso percebo o quanto eu me confundi, acho que é exatamente isso que eu senti por ela desde o início, não amor, ou desejo, foi carinho por ela me tratar como igual, não como os outros que me viam como o próximo Finnick Odair, ou as mulheres da Capital que me enojavam com suas propostas sujas, não acredito que Finn tolerou tudo isso pra proteger quem ele amava, eu quero sim, ser o próximo Finnick, mas não da maneira que a Capital e os outros distritos o viam, mas da forma que eu o via, valente, amigo e disposto a tudo para proteger quem ama.

***

Chloe

Emmett pareceu realmente chateado quando Clove e Cato saíram, mas depois ele se acalmou, isso se aquilo de comer cubos de açúcar era raiva. O que mais me surpreendeu foi o dar de ombros dele, bem nós estávamos na cozinha do café, ele colocou um prato na minha frente, bacon coberto de chocolate e polvilhado com queijo, eca.

– Quando eu disser já, nós comemos. – olhei pra cara dela.

– Nem pensar, eu não vou comer isso.

– Ah, vai, você não vai me deixar provar a nova delícia culinária que eu criei sozinho né? - algo me diz que alguém já devia ter criado aquilo antes dele, mas deixa pra lá.

– Ah, claro, você não quer passar mal sozinho, ok, talvez se eu tirar o queijo... – nisso ouvimos o grito de Céci, anunciando um casamento seguido pela risada de Clove, juntando os pontos, bem 2 + 2 é 4 né? Clove iria casar. Olhei pra Emmett esperando ver toda a excitação do bacon com chocolate desaparecer, mas ele apenas deu de ombros e continuou tentando me convencer de forma natural?

– Ok, um casamento, agora sim temos que provar isso, se tiver bom a gente faz todo mundo comer no casamento! Abriremos um Buffet, Porco marrom... Porco Bombom... Cacau Bacon... – procurei em seu rosto algum vestígio de coração partido e não achei, bem eu nunca vi alguém de coração partido, ou nunca prestei atenção, então eu acho que... ah, dane-se, sorri.

– Você é horrível em nomes, e não, eu não abriria um Buffet com você. Agora vamos comer isso, eu te desafio.

– Ah, então no 3, 1... 2... 3... – comemos, posso dizer que foi estranho, mas acho que na hora nós estávamos inclinados em ganhar o desafio importo, apenas espero que não passemos mal depois.

– Até que não é ruim, mas eu não comeria de novo.

– Nem eu Chloe, nem eu. – ele começou a rir. – Hey, se a Clove te chamar para o casamento, você iria para Panem?

Ok, que tipo de pergunta era essa, seria apenas minha mente me pregando uma peça por eu me sentir atraída por Emmett, ou naquela frase realmente havia algum interesse? Eu ia responder, quando mamãe entrou na cozinha e nós saímos de lá sem nós falar.

***

Emmett

Casamento hein, agora sim Cato vai sofrer na minha mão, não que eu esteja com ciúme, já passei a limpo meus sentimentos, apenas vou acabar com ele se Clove chorar... Mas pensando bem, acho que se eu der um jogo de facas de presente de casamento pra Clove, eu não teria que me importar de fazer nada se ela chorasse, acho que teríamos apenas um acidente domestico para consertar o orgulho ferido, tá ai, um conjunto de facas de presente pra baixinha.

Mas o que me perturba no momento não é o presente que eu vou dar, ou o que eu vou fazer no casamento, mas a pergunta idiota que eu fiz pra Chloe, sabe quando você fala algo e percebe a merda que fez quando já tá feito? Bingo, eu fiz isso, perguntei se ela iria para Panem se Clove a chamasse, e pior, acho que meu interesse em ouvir um sim estava palpável no ar. Agora eu estava no quarto, evitando veementemente encontrar Chloe, não queria ouvir piadinhas, ou pior ouvir qualquer resposta, eu estava ferrado, acho que preciso sair com alguém, sei lá desde que eu estava “apaixonado” pela Clove eu não fico com ninguém, não deve ser interesse o que eu tenho por Chloe, deve ser interesse por mulheres em geral, eu só preciso de alguma, mas eu não vou fazer Chloe gostar de mim pra depois ir embora e ela ficar aqui sozinha, eu seria um canalha se fizesse isso... Se bem que eu fiz isso, basicamente minha vida toda, nunca me apeguei a nenhuma das meninas com quem fiquei, que diabos!

***

Chloe

Emmett estava me evitando, maldito seja. Fui até o quarto de Céci, que agora estava sozinha depois de Rocco ir para o hotel e fiz uma coisa que nunca pensei que faria.

– Me arrume. – Céci levantou os olhos do tablet e me fitou.

– Quê? – eu pensei que ela estava me olhando estranho porque tinha ouvido, era o contrario, ela nem devia ter me visto entrando no quarto.

– O quê você está vendo ai? – apontei pro tablet – Aposto que são fotos do Rocco, me deixa ver, me deixa ver... – ela tirou o tablet do meu campo de visão e o enfiou embaixo do travesseiro, eu ri – Ótimo, agora você pode prestar atenção em mim.

– Tá, o que você quer?

– Que você me arrume, eu vou sair. – e arrastar Emmett junto, completei mentalmente.

– E arrastar o Emmett junto, certo? – olhei para ela chocada.

– Você pode ler mentes agora? – coloquei as duas mãos tampando a boca depois de perceber que tinha me entregado. Abaixei a cabeça e concordei.

– Ahh, já tava na hora, ai.meus.deus, eu tenho um vestido que vai ficar perfeito em você! – fiz careta - Ok ok, talvez uma blusa seja melhor... E maquiagem, precisamos de maquiagem, só um pouco, você já é fofa sem – ela me olhou um pouco e depois arrancou minha touca – Sem toucas, sem toucas!

–Mas...

– Mais nada, queria eu ter esses cabelos castanhos claro que você tem, então me deixe cuidar dele como se fosse meu! – acho que ela me mataria se eu dissesse não, então eu fiquei quieta enquanto ela me embonecava.

Ok, eu consegui sair das garras de Céci, depois de quase uma hora ou mais, ela chegou ao ponto onde se sentiu satisfeita e me deixou partir, ufa, eu podia estar fofa, mas eu ainda era eu, então nada de coisas fofa, eu ia fazer coisas de Chloe e isso incluía arrastar Emmett, nem que fosse pelas orelhas!

***

Emmett

Já era final de tarde, e ninguém tinha vindo me perturbar no meu quarto, nem mesmo Chloe que sempre queria dar um jeito de me fazer ajudar no café, mesmo eu estando ali a pouco mais de duas semanas a menina não tinha senso de tempo, me tratava como se fossemos conhecidos de longa data, alias a todos. Mas paz é uma coisa que parece durar pouco no nosso mundo, isso porque, do nada minha porta foi escancarada e a luz do corredor invadiu meu quarto escuro, cortinas fechadas são a melhor coisa quando se quer ficar sozinho ao entardecer, e uma garota apareceu na porta, primeiro eu pensei que fosse alguma das minhas ex, depois eu lembrei de onde eu estava e que eu nãotinha nenhuma ex naquele pais, pelo menos eu acho que não, se tornou claro quem era quando Chloe abriu as cortinas e olhou pra minha cara ordenando que eu me levantasse.

– Não, eu não vou sair daqui.

– Ah é, então o sim que eu ia dizer se torna não.

– Hein?

– Se Clove me chamar eu vou pra Panem sim, aliás, ela nem precisa me chamar, eu vou com Céci de qualquer forma. – gelei, putaquepariu, eu estava muito chocado com a aparecia dela pra processar as palavras, mas ela disse que vai pra Panem? – Emmett!

– O quê caramba! – ok, eu não devia ter gritado, ela estava diferente, mas ainda era a Chloe e algo diria que eu ia me arrepender de ter gritado... Mas, eu não me arrependi nem um pouco quando eu a vi se jogando em cima de mim para me bater, e me arrependi menos ainda quando nossos rostos ficaram a centímetros de distância, se não fosse pelo maldito barulho de uma porta se abrindo no corredor, merda, o que eu tô pensando?

Ela se levantou e me puxou pelo moletom: - Vamos.

– Pra onde?

– Surpresa. – ela virou pra mim e sorriu, depois voltou a me puxar. Como foi que durante essas semanas eu não percebi o sorriso bonito que ela tinha?

***

Eles chegaram à torre de Eros, ao topo da torre para ser exata. Chloe sorria de excitação com o pensamento do que faria ali em cima, Emmett ainda tentava formular algo para fazerem cima de uma torre, ela iria o matar?

Não, ninguém se arruma pra matar alguém... Ou mulheres fazem isso? Ele pensava enquanto se deixava se puxado pela garota.

Lá em cima Chloe cumprimentou alguns caras em Francês, então ela apresentou Emmett a eles e enfim o inglês surgiu e ele se sentiu menos perdido na tradução.

– Chloe, as cordas estão prontas, vai agora? – cordas? Durante a conversa alguém chegou a citar cordas? Emmett podia ter entendido algumas palavras, mas ele perdeu metade delas enquanto olhava Chloe rir de algo que um dos caras disse.

– Você parece nervoso Emmett, medo de altura? – Chloe riu da cara de Emmett, que ainda a encarava boquiaberto. – Ora, vamos, é apenas bungee jump, aposto que você já fez isso. – sim, ele já tinha feito, ela fez Céci fazer uma rápida checada nele antes de levá-lo para o abatedouro.

– Claro que já fiz, vambora. – na verdade ele estava nervoso, mas nervoso com a perspectiva de que ela ia saltar também.

A equipe checou as cordas, estava tudo certo, eles ai pular, mas antes Emmett puxou Chloe.

– Hey. – ela se assustou e riu. – O que você tá fazendo?

– Checando as cordas. – disse, com cara de poucos amigos. – Não confio nesses aí. – ela olhou para os amigos, eles estava rindo, um virou para ela e falou em francês “Seu namorado é muito nervoso e desconfiado, Chloe!”, ela queria rir daquilo e negar, mas ela queria acreditar, ao menos pela aquela noite que aquilo era real, então ela sorriu e assentiu. – O quê ele disse?

– Ahn? – ela estava o olhando com uma cara bobona, pelo menos a ausência de luz direta impedia que ele visse o seu rosto corado – Ah, ele disse que você é nervoso e desconfiado. – ele virou para um o cara que tinha falado.

– Pode apostar que eu sou. – por um momento ela gostaria de não ter omitido a parte que achavam que ele era namorado dela, mas agora seria vergonhoso demais falar.

– Pronto? – ele sentiu um formigamento na barriga, devia ser o frio e a altura, mas o rosto sorridente dela deve ter contribuído.

– Pronto. – mesmo depois de conferir as cordas ele ainda não tinha certeza se ela deveria pular, aquilo estava o matando, ele estava quase a mandando desistir, e foi com esses pensamentos que ele a viu pular, e droga, ele sentiu como se fosse morrer com o susto que levou, então a seguiu, em direção ao chão.

– Cara, aquilo foi demais, fazia séculos que eu não pulava. – ela ria inclinando a cabeça para trás, ele se sentiu estranho, talvez enjoado pelo salto, talvez outra coisa.

– É, foi legal mesmo. Mas eu tô me sentindo estranho, você deveria ter me avisado que viríamos aqui antes. – ela parou na frente dele, o riso cessou e ela pareceu preocupada.

– Que foi? Você tá se sentindo mal? Mas a Céci disse que você já tinha feito bungee jump, eu vou matá-la.

– Mas eu já fiz, estou sentindo outra coisa, sei lá, acho que é culpa sua. – ele disse sorrindo, estranho, ele nem sabia o porquê do sorriso, ela levantou a sobrancelha.

– Ah é? A culpa é minha, e o que eu fiz Sr. Emmett? – eles estavam andando lado a lado na viela que dava para casa, ela fez cócegas o provocando, para ele dizer o que ela “tinha feito”, ele parou e a fitou.

– Você ficou bonita hoje, quase me matou de preocupação quando pulou e agora quando eu olho você sorrindo eu sinto como se minha barriga estivesse cheia de penas, é isso. – ele recuperou o fôlego depois de falar tudo isso de uma vez só, ela ficou o encarando, então riu. – Ah não, para de rir. – ela não parou, ele a puxou e a apoiou na parede de uma das casas.

– Ei, eu parou, eu parou. – ela não conseguia, apesar de querer, se ela não estivesse louca, ele tinha acabado de dizer algo como “estou apaixonado por você”. – Pode me soltar agora, eu paro, juro. – mas ele não a soltou, ficou a encarando e se aproximou dela. – Emmett?

– Droga garota! O que você fez? – ele soltou uma respiração exasperada, e então a beijou, assim, sem mais nem menos, e Chloe se sentiu tão chocada que demorou alguns segundos para fazer a única coisa que ela queria nesse momento, corresponder o beijo.


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Notas finais do capítulo

E aí? Se apx pelo Emmett duram do começo, ou pelo Emmett fofinho do final? Gente, eu achei esse capítulo mais doce q todos os bolos q eu comi ontem, depois de escrever isso acho q eu preciso me afastar de bolos UAYHSASHAAS