Amor Proibido escrita por MisaChan


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Na parte do piano, recomendo que escutem a música: http://www.youtube.com/watch?v=ShxZgm8zxbw
Boa Leitura.



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Capítulo 8

A festa já estava próxima de começar. Minha mãe já estava aqui em minha casa, ela trouxe não só meu quadro, como o vestido que usaria hoje.

– Como se sente filha? - Ela se sentou na beirada de minha nova cama.

– Não entendi tal pergunta. - Respondi, enquanto a Matilda, uma serva, estava me ajudando com o vestido.

– Sua nova casa, como reagiu a ela? - Esclareceu.

– Bem, ainda não tive tempo suficiente para tal coisa. - Respondi.

– Estou tão feliz por vosmecê. - Sorriu.

(...)

A música estava agradável e a vista também. Nossa sala estava lotada de pessoas com vestimentas finas e elegantes. Os empregados, que minha mãe trouxera, também estavam bem vestidos e andavam de um lado para o outro servindo bebidas para os convidados.

Desci as escadas ao lado de minha mãe, devagar. Cumprimentando os olhares das pessoas com um singelo sorriso, afinal eu era a anfitriã da festa.

Assim que acabei de descer as escadas, Stefan pediu um minuto, todos ficaram calados e voltaram seus olhos e ouvidos para o mesmo.

– Senhoras e senhores. Queria agradecer a visita de todos. - Disse ele com um tom alto e explicativo. - Hoje, foi meu casamento, como todos sabem, porem, hoje também é o aniversário da dama mais linda que eu já vi em toda a minha humilde vida... - Ele olhou para mim. - Minha esposa, Katherine. Um brinde à seu aniversário meu amor. - Ele estendeu a taça.

Todos fizeram o mesmo, minha mãe rapidamente, me entregou uma taça para que eu pudesse brindar junto à todas aquelas pessoas.

E assim foi feito. Após o brinde, a música continuou e tudo voltou ao normal. Mas, eu ainda estava encantada com Stefan, ele estava se revelando melhor do que era em nosso noivado.

– Concede-me um dança. - Escuto sua voz doce e sinto a pressão lábios em contado com a palma de minha mão, que estava com uma luva branca.

– É claro meu senhor. - Sorri.

Stefan e eu, iniciamos uma dança. Prendado, ele sabia dançar muito bem.

– O senhor tem um dom esplendido para dança. - Sorri.

– Prefiro a palavra esforço. - Ele chegou sua boca para perto de meu ouvido. - Não precisa me bajular, eu sei que danço mau. - Sussurrou sorrindo.

Sua leve respiração em contado com minha orelha, causou um arrepio.

– Não é bajulação. - Aproximei meus lábios de sua orelha.

Num movimento súbito, beijei levemente seu lóbulo, uma dobra de sua orelha.

Isso fez com que seus braços me puxem para mais perto. Sinto seu coração bater, tão fortemente quanto o meu.

Trocamos olhares em meio de desejos, desejos esses que teriam que esperar até mais tarde, tínhamos uma festa para cuidar.

Escuto o ronco de uma garganta.

Era minha mãe, reprovando o jeito que estávamos próximos.

Nos separamos um pouco envergonhados, pelo menos eu estava.

– Filha, gostaria de nos dar a honra de ouvi-la tocar? - Ela apontou para o piano.

– Hoje não minha mãe. - Mais pedi do que neguei.

Eu não gostava de tocar para muitas pessoas, somente para mim mesma, quando estou na companhia de minha tristeza ou alegria.

– Nos fará está desfeita? - Minha mãe me fixou.

Sabendo que não haveria outra saída, neguei com a cabeça, e fui até o piano. Sentei no banco, mas não fazia a menor ideia do que iria tocar. Todas as pessoas estavam ao meu redor, meus pais, meus sogros, meu marido... E eu sem saber... Até que... Stefan se sentou em meu lado.

– Me acompanhe se conhecer. - Ele iniciou a música.

Seus dedos ágeis e precisos, fez com que eu ficasse mais curiosa, ele era uma caixinha de surpresas.

A música era apaixonante, e eu já havia escutado em uma peça de teatro, que fui quando era mais nova.

Ele tocava com a alma, e me fixava para ver se eu iria acompanha-lo.

Posicionei meus dedos no piano, assim que ele fez a primeira pausa eu toquei o restante da música, que eu só havia escutado uma vez. Com os olhos fechando e se abrindo, eu estava sentindo a melodia daquelas notas, olhei para Stefan, agora era ele que estava me fixando, com um olhar... Penetrante e apaixonante quanto a alma daquela canção.

– Esplêndido. - Voz de uma mulher.

– Lindo. - Voz de um homem.

E assim foi feito diversos outros comentários entre aplausos.


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