Capítulo 5

Os primeiros raios de sol atingiram meu olhos.

– Acorde filha. Hoje é o dia de seu casamento. - Minha mãe abria as cortinas alegremente.

Meus olhos ainda estavam cansados. Eu não queria levantar, muito menos para casar-me.

– Levante-se. Teu vestido já estas pronto. Apresse-se! - Ela puxou as cobertas.

Cocei meus olhos. Levantei-me e fui até o banheiro para banhar-me.

Após desfrutar da bela banheira com sais, fui até meus aposentos. Minha mãe já estava na minha espera junto com duas servas para ajudar-me a vestir e arrumar meus cabelos.

Após um bom tempo, eu estava pronta. Olhe-me no espelho e depois vire-me para minha mãe. Ela olhava-me com um olhar de felicidade e aquilo era a única coisa que me deixava feliz.

– Vosmecê parece uma boneca de tão bela. - Ela passou a mão em meu rosto.

– Obrigada.

– Vamos, não queremos que chegue muito atrasada. - Ela andou na frente e eu fui atrás.

Caminhei com ela até a charrete de nossa família. Meu pai já estava em meu aguardo.

– Vosmecê estas linda! - Ele segurou minha mão e a beijou.

– Obrigada pai.

Nossos cavalos velozes cavalgaram ligeiramente. Em poucos minutos chegamos na igreja.

Era uma cerimônia para poucas pessoas, mesmo Stefan sendo filho do Alcaide.

Minha mãe foi na frente. Esperamos ela entrar e fechar a porta da igreja.

– Que Deus lhe abençoe filha. Espero que seja feliz. - Meu pai beijou minha testa e entrelaçamos os braços caminhando em direção a porta da igreja.

Respirei fundo.

As portas abriram-se. Caminhei ao lado de meu pai lentamente. Olhei para todas aquelas pessoas sorrindo para mim, pensando que eu estava feliz em ter de fazer aquilo. O tapete vermelho que me levava até o altar estava cheio de pétalas de rosas, que uma jovem menininha estava jogando em minha frente.

Todas aquelas flores perto dos bancos de madeira, me lembravam o Damon e a sua carta.

Senti uma enorme vontade de chorar, mas controlei-me. Se bem que as pessoas pensariam que eram emoção, lágrimas de felicidade. Mal sabem elas.

Cheguei até o altar. Meu pai cumprimentou Stefan. E entregou minha mão para ele. Dei um leve sorriso e fui correspondida.

Voltamos o nosso olhar para o padre.

– Katherine Pierce e Stefan Salvatore. - O Padre começou. - Viestes à casa de Deus hoje, para que o vosso propósito de contrair Matrimônio seja firmado com o sagrado selo de Deus, perante o ministro da Igreja. Cristo vai abençoar o vosso amor conjugal. Ele, que já vos consagrou pelo santo Batismo, vai agora dotar-vos e fortalecer-vos com a graça especial de um novo Sacramento para poderdes assumir o dever de mútua e perpétua fidelidade e as demais obrigações do Matrimônio.
Diante da Igreja, vou, pois, interrogar-vos sobre as vossas disposições.

Cada palavra que o padre dizia, me dava vontade de sair correndo. Eu estava mentindo, eu não amava Stefan, eu não queria casar-me com ele... Mas eu não tinha escolha.

– Stefan Salvatore e Katherine Pierce, viestes aqui para celebrar o vosso Matrimônio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo?

– Sim. - Stefan falou.

– Sim... - Menti.

– Vós que seguis o caminho do Matrimônio, estais decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida?

– Sim. - Respondemos juntos.

Eu estava triste em ter que mentir tanto. Meu coração estava partido, e eu ainda tinha que fingir e sorrir.

Uma lágrima escorreu em meu rosto.

– Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimônio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus e da sua Igreja. - O padre falou.

Demos as mãos direita, eu e Stefan. E olhamos um nos olhos do outro.

– Eu Stefan Salvatore, recebo-te por minha esposa a ti Katherine Pierce, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. - Stefan sorri.

Era agora a minha vez de dizer tais palavras. Olhei para todos ao meu redor, me encarando. Voltei meu olhar para Stefan que estava esperando.

Eu não tenho escolha...

– Eu... Katherine Pierce, recebo-te por meu esposo a ti Da...Stefan! Stefan Salvatore, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. - Terminei e uma lágrima escorreu em meu rosto. Sorri para disfarçar.

Estendemos os dedos para anelar as alianças.

– Katherine, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. - Ele põem a aliança dourada em meu dedo.

– Stefan... receba esta recebe esta aliança como sinal do meu... Amor e da minha fidelidade. - Coloquei em seu dedo.

– Confirme o Senhor, benignamente, o consentimento que manifestastes perante a sua Igreja, e Se digne enriquecer-vos com a sua bênção. Não separe o homem o que Deus uniu. - O padre sorriu. - Já podes beijar a noiva.

Olhamos um para o outro, e esperei Stefan aproximar seus lábios dos meus. Fizemos uma leve pressão e depois abri os olhos, e sorri para ele.

Todos da igreja se levantam e aplaudem. Olho para meus pais eles estão esbaldando alegria.

Seria então somente eu que não estava feliz ali?

Vire-me para assinar os papeis, para firmar tudo. Após assinarmos as porta abriram-se, e fomos de braços dados para a nossa charrete, que nos levaria para a nossa nova casa.

Joguei o buquê de costas antes de entrar. Uma mulher loira o pegou.

Sorri e entrei. Agora sim começaríamos uma vida... Juntos.