Capítulo 20

– Quando tu irias me contar? - Sua voz se faz presente no silêncio daquela praça, onde só se ouvia o cantar dos passarinhos, costumeiro de fim de tarde.

– Contar o que querido? - Gaguejo.

– Katherine, não sou e nem quero ser o seu dono. Mas estou me sentindo muito sozinho, um carinho as vezes caí bem. - Ele poem minha mão em seu rosto, e eu o acaricio, limpando suas lágrimas. - Por que você nunca me falou que havia outro homem em sua vida? Homem agora que eu sei que é meu irmão. - Ele estava tão confuso.

– Meu amor, não tem outro homem, eu te amo. - Minto para conforta-lo, não queria machuca-lo. Beijo seus lábios, mas ele não me corresponde.

– Quando a gente gosta de alguém é claro que a gente cuida. Eu reparei o carinho que você estava tendo com aquele homem. Vosmecê chamou-o de amor, eu escutei. - Ele faz uma pausa. - Vosmecê fala que me ama, mas é da boca pra fora, eu sei. Ou vosmecê me engana ou não está madura... Tão bonitinha. - Ele me elogia, em meio de lágrimas, já não consigo me segurar também. - Eu sempre fui apaixonado por ti, seu sorriso, seu jeito. - Ele me beija. - Mas hoje eu percebi, que tu não és minha.

Abraço-o fortemente.

– Me perdoe Stefan, eu tentei ama-lo, mas... Me perdoe, por favor. - Acaricio seus cabelos, com o rosto enterrado na dobra de seu pescoço. Sinto seus braços me envolver com força.

Estava me sentindo tão mal, quebradiça.

Soltei-me de seu abraço, e ponho minhas mãos sobre seu rosto.

– Eu nunca menti, quando falava que te amava, te amo como um amigo, sempre vou te amar. Te quero muito, muito bem. - Beijo sua testa, e o envolvo em um abraço novamente.