New Beginning for Love -HIATUS INDETERMINADO escrita por allurye


Capítulo 7
Capítulo - 7 The Mysterious Child


Notas iniciais do capítulo

Eu fiquei tão feliz com os comentários que resolvi postar mais um essa semana espero que gostem my fluffy



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Katherine

 

Olhei entediada para janela, as gotas de chuva que respigavam no vidro. Meu dia estava horrível, estava gripada, meu cabelo simplesmente não sabia que existia gravidade. Espirrava a cada um minuto e para piorar todas as suas articulações doíam. Ainda por cima sua amada filha estava de birra com ela e a ignorava.

Não que ela se ressentisse disso. Ela era Katherine Pierce, não imploraria pelo amor ou pena da filha, não ficaria acordada de madrugada fantasiando nos “se” de sua vida se tivesse sido mãe. Katherine se jogou na cama é se arrependeu imediatamente, a cama era dura acabou machucando as costas. Katherine desceu curvada com as mãos nas costas se sentou no bar.

— Uísque – pediu grunhindo de dor

— Não está muito cedo, para uísque? – Matt franziu o cenho curioso

— Não esta não – Ela indicou o copo com a mão é Matt concordou enchendo.

— Espera – Ela pegou em sua mão – Enche de uma vez.

— Okay – Matt assentiu e encheu o copo de Katherine.

Katherine esperou um momento de distração e surrupiou uma garrafa de uma bebida qualquer. Katherine saiu do bar é sentiu as gotas de chuva molharei seu rosto continuou andando pela rua. – Atchim, seus espirros piorando. Ela sentou se em um banco e ficou olhando as pessoas nas ruas.
Uma mulher andava sorrindo de mãos dada com o namorado. Katherine ouviu as declarações estúpidas e juras de amor eteno revirou os olhos e bebeu novamente.

— Ei queridinha aproveite, bastante. Logo você vai ficar velha é feia e o Romeu ai vai te trocara por uma versão bonita e jovem de você – Ela ergueu a garrafa brindando a moça sacudiu a cabeça murmurando uma louca ou algo assim – Louca é mãe – Gritou

— Bem olhando assim me parece um pouco louca. Não que não seja comum no seu caso.

Katherine se virou e olhou Stefan que trazia uma sacola nas mãos com um desenho engraçado na frente. Ela não o respondeu voltou a beber.

— Pelo visto seu dia não começou bem.

— O que acha Stefan? Eu estou gripada, com fome, sem poder compelir o maldito cara da hot dog – Ela olhou para Stefan que encarava surpreso – Sim eu disse Hot dog. Ah, e minha filha me odeia e de bônus ainda estou morrendo. Katherine viu um sorriso se formar nos lábios dele, não conseguia evitar de encará-lo bobamente – Por que essa felicidade toda? – Indagou desviando os olhos de Stefan que largou a sacola do lado e cruzou os braços suspirando

— Quem dize que estou feliz? – Ele fechou os olhos

— Bem você parou e falou amigavelmente com a vadia aqui, sem contar essa calma toda – Katherine fez uma pausa e seu sorriso se desmanchou – Não me diga que voltou com....

— Obvio – Ele sorriu ao ver a expressão desanimada de Katherine – Que não – Stefan observou de esguelha um sorriso feliz no rosto Katherine. – Por que todos acham que minha felicidade depende de uma mulher?

— Não de uma mulher – Ela revirou os olhos, fazendo cara de nojo – Mas da Elena.

— Não mais Katherine – ele retrucou distraído

— Ah sim Stefan, diga isso até se convencer – Ela piscou flertante – A minha imagem esta cravada em seu coração. Por isso...

— Se você me vir com estória de destino de duplicada eu vou esquecer atrégua por ser uma humana de mais de cem anos, é com pé na cova – Katherine gargalhou e Stefan riu. – É te mato – Terminou entre risos. Katherine colocou as mãos na barriga rindo

— Que medo – Katherine desdenhou parando de rir o encarando, seus olhos se encontram e Katherine sentiu seu coração acelerar. Ótimo desse jeito vou ter um infarto. Ela desviou os olhos voltando-se para garrafa. Stefan para sua surpresa lhe pegou a garrafa da mão

— Ei, me devolve – ela olhou indignada – Sabe quando trabalho tive para conseguir essa garrafa? – tentei pegá-la de Stefan que levantou para o alto

— Uma regra Katherine: Se esta de fato morrendo é bom que não entre em coma alcoólico todo dia

Me aproximei dele tentando pegar a garrafa que ele mantinha uma hora acima da cabeça, outra hora atrás das costas. Fiquei muita próxima do rosto dele que sorria, calou-se olhando em seus olhos.

Aqueles olhos verdes, como sentia falta de fitá-lo de perto e ficar olhando todas as cores de seu olho. Stefan parou de rir olhando-a. Eu podia sentir sua respiração entrecortada com minha quase inexistente. Naquele momento tão próxima dele quase tinha esquecido como se respira

— Stefan!? – Caroline o chamou, ela parou com a cara seria

— Care – Stefan se afastou de mim rapidamente. Maldita Barbie!

— Desculpa se eu interrompi algo – Care respondeu envergonhada – Eu vou indo.

Stefan se apressou correndo parecendo um pouco desesperado a puxou pelo braço. Tentando explicar a situação a Barbie, que forçou um sorrido me lançando um olhar curioso antes de ir em direção ao carro de Stefan, que girou os calcanhares voltando-se para sacola que havia deixado no banco.

— Então vai me devolver a garrafa ou não? – Perguntei me sentando de novo no banco. Stefan sorriu novamente e saiu andando. Alguns minutos depois ele voltou, trazendo um Hot dog na mão e garrafinha de água me estendeu

— Pronto. Pode pedir quantos quiser, eu o compeli para dar quantos hot dog você quiser.

Eu os peguei de sua mão sorrindo, ele se virou indo emborra a Barbie o esperava em frente ao carro. Quando vi seu sorriso para ela, meu coração se apertou. Caroline Forbes era responsável por sua aparente mudança. Olhei para o Hot dog e pela primeira vez em muito tempo perdi o apetite.

(...)

Elena admirava Damon que dormia tranquilo ao seu lado. Depois do terror que haviam passado. Ela realmente achou que poderia morrer ou perder Damon. Ela se levantou cautelosamente para não acordá-lo. Desceu para sala, depois de fazer sua higiene matinal e se alimentar. Ela sentou-se na poltrona, pegou seu diário.

Querido diário, ha muito não escrevo. Na última vez, tinha acabado de receber a notícia de que minha melhor amiga tinha morrido. Eu.. Bem não tinha percebido. Bonnie voltou a vida, eu fiquei feliz demais em meu mundo particular ao lado de Damon, que não notei que Bonnie estava mau. Eu queria tanto Bonnie de volta a vida. Primeiro por que a amava, ela era minha melhor amiga mas também por culpa. Caroline me jogou isso na cara recentemente, eu podia ver o desprezo, raiva e mágoa em seu olhar ao cuspir aquelas palavras para mim. Na hora pensei que fosse raiva pelo que tive que fazer a Jesse o seu quase namorado. Eu tive que matá-lo para proteger o homem que amava. Eu entendi a raiva de Caroline, ela mau me olhou depois disso.

Ela pensava que eu não sentia o mínimo de remorso por isso. Como ela estava enganada – Culpa. Era tudo o que me movia nesses últimos tempos. Culpa de ter sido covarde de ir atrás da cura é não usá-la, dessa mesma cura ter matado o meu irmão. De minha covardia de encarar a dor, e fazer tantas besteiras ao desligar minha humanidade. Porque tinha medo de encarar a dor e realidade. Culpa de ter escolhido Damon, mesmo o amando, eu havia destroçado o coração de Stefan. Justo ele o homem mais íntegro é bom que conheci, o cara que até pouco tempo eu pensava ser o homem da minha vida.

Era engraçado como a vida podia mudar de repente. Lembro-me de quando o vi pela primeira vez. Stefan Salvatore. Com sua jaqueta de couro e calça jeans escura. Com seus olhar penetrantes e sorriso sincero. Quando meus olhos se encontram com os dele sabia que ele seria o homem que mudaria minha vida para sempre. Eu não estava errada. Mesmo daqui cem anos eu ainda lembraria nitidamente do dia em que o conheci. Como eu podia tê-lo machucado tanto é nem se quer perder uma noite de sono pensando na dor que havia causado? Como deixei meus desejos me controlarei tanto assim.

Não estava arrependida de minha escolha por Damon, ele havia mudado, estava ao meu lado há muito tempo eu estava convicta de meus sentimentos por Damon é eles eram reais eu o amava. Soube disso quando sobe que ele estava em perigo, eu não podia me imaginar sem ele. Sem seus olhos azuis fitando-me de manha ou de seu sorriso indecente e seu beijo feroz que tinha o poder de desperta-me para vida. Mesmo que tecnicamente estivesse morta.

Mesmo assim quando vi o desprezo nos olhos de Stefan ao ir emborra, me dizendo que eu não tinha direito de perguntar mas nada da vida dele. Senti uma dor esmagadora. Eu sei que era patético e impossível depois da minha escolha eu achar que magicamente Stefan me perdoaria e seriamos todos felizes para sempre como em conto de fadas. Minha vida nunca foi fácil assim.

Damon se levantou, eu fechei rapidamente meu diário sorrindo para ele. Esperei que ele me desse o beijo que sempre me dava pelas manhas, mas ele me deu um bom dia desanimado, beijando minha testa. Foi direto para as bebidas, ficou encarando ao dia pela janela com um olhar distante.

Eu me levantei e abracei por trás apoiando a cabeça em suas costas. Damon mais uma vez sorriu, mas não se virou e me beijou, ficou ali parado sem se mexer. Senti um aperto no coração, ele estava diferente nas últimas semanas mesmo antes de ser pego pela seita. Alias desde do dia em que Stefan foi embora.

— Damon está tudo bem? – Pergunte preocupada me colocando a sua frente tocando-lhe no rosto

— Claro! – Me respondeu rápido, com seu sorriso de sempre.

Mas percebi que ele mascarava algo em seu olhar, algo que me deixou nervosa. Eu abracei, ele me aninhou em seu braços, eu posei minha cabeça em seu peito. Querendo que aquela sensação, aquele sentimento passasse “Ia ficar tudo bem” Disse mentalmente sem nenhuma convicção.

()

Olhei para cena incrédula. Stefan e Katherine estavam tão próximos um do outro que podia jurar que se não tivesse chegado naquele momento os dois estariam se beijando. Olhei de esguelha para Stefan que dirigia o carro, ela sentiu medo por ele. Ele estava querendo apagar Elena de qualquer forma, mas Katherine? Serio mesmo isso?

Era mesma coisa de ela tentar esquecer Tyler com Klaus… Okay realmente era uma comparação idiota. Mas não conseguia evitar de ficar irritada e sentir-se estranha. Eu tinha que apoiá-lo a seguir em frente, qualquer coisa que o fizesse seguir e deixar a Gilbert para trás. Mas tinha mesmo que ser com a Katherine Pierce?

— Okay pode dizer – Stefan olhou para Caroline esperando represálias.

— Dizer o que? – Se fez de desentendida fingindo um interesse exagerado em suas unhas.

— Caroline, eu sei que veio o caminho inteiro me xingando em pensamento. Anda fale.

— Eu não tenho nada a dizer. A vida e sua, faz dela o que quiser. Caroline tentou parecer calma, mais sua voz sairá brava demais para alguém que não se importava. Os olhos de Stefan estreitaram, ele franziu a testa por um segundo me observando.

— Então não tem nada a dizer sobre isso? – inquiriu intrigado.

— Não – Forçou um sorriso em resposta, mas estava intrigado ou desconcertado com falta de interesse da mesma, Caroline por outro lado se xingou mentalmente por seu comportamento.

Nos fomos para minha casa, onde Bonnie e Jeremy cuidavam da garota. A viagem seguiu em silêncio. Minha cabeça latejava o que não era normal. De vez em quando eu olhava para Stefan o mesmo olhava para a estrada com o olhar distante.

Pensei que havia me excedido em minhas palavras nem eu mesma entendi o motivo da minha pequena explosão mascarada de indiferença, afinal eu não podia dizer a ele: “Hein Stefan, claro por mim tudo bem você voltar com vadia louca da sua ex que me matou, me transformou em vampira em seguida” Eu não disse nada do que realmente queria, forcei um sorriso. Ao entrarmos em casa minha mãe me abraçou e Stefan deu um breve aceno com a cabeça, seguiu para o quarto levando as sacolas de roupa para Lily. Eu já ia segui-lo quando minha mãe me parou.

— Caroline fique, preciso falar com você.

— Tudo bem mãe, o que foi? – Perguntei mal-humorada

— O que foi? Você me aparece aqui de noite com uma menina a tira colo Caroline, eu não dize nada por que fiquei em choque – Caroline revirou os olhos com o tom de drama que sua mãe colocava nas conversas, agora sabia de quem tinha puxado aquele dom – Quem é ela Caroline, por que tem tantos machucados?

— Não sabemos muito sobre ela mãe, apenas que seu nome e Lily, ela era mantida presa num prédio que fazem experiências científicas com vampiros – Respondeu em tom trivial

— O que mantida em cativeiro? Para experiências em …

— Sim mãe em vampiros. Na universidade tem uma seita muito amigável que transforma humanos em vampiros comedores de vampiros.

— É por que não me disse isso antes Caroline – Inquiriu com indignação – Que estava correndo perigo – Ela fez uma pausa colocando mãos na testa – Me diga o que é exatamente essa seita

— Eu não sei. O Damon deve saber mais detalhes. Mas por algum motivo só disse para o Stefan. E bem ele não teve tempo de me contar os detalhes ainda. O que sei é que uma seita antiga, que quer exterminar aberrações como eu, só o que sei e que o papai com certeza aprovaria Caroline não conteve o riso ao ver a expressão chocada no rosto da mãe.

— Você não vai voltar para lá – Ordenou me encarando

— Mãe não faça drama, se a seita quiser me pegar, com certeza, eles me pegaram em qualquer lugar. Não há para onde correr. Disse conformada, indo em direção ao meu quarto deixando minha mãe confusa pra trás

Ao entrar no quarto fiquei parada na porta vendo Stefan com Lily, ela sorria para ele. Stefan havia lhe trazido um urso. Um sorriso se formou em meus lábios ao olhar para ele, Stefan teria sido um ótimo pai, se pudesse. Bonnie me olhou com sorriso desconfiado, ela estava fazendo muito isso ultimamente. Eu desviei os olhos e me sentei na cama.

— Oi Lily – A menina sorriu alegre me mostrando o ursinho que havia ganhado – Como vai chamá-lo? Ela pensou por um momento

— Gray – Disse sorrindo

— Gray? – Stefan perguntou olhando o ursinho.

— Sim é meu nome preferido, Grayson.
Stefan e eu nos entreolhamos. Não sabia bem o porque mais a menção daquele nome me arrepiou um pouco Grayson era o nome do pai de Jeremy e Elena. Jeremy olhou desconfortável para Bonnie, que mantinha um olhar estanho para não dizer sinistro a Lily

— Eu disse algo errado? – Lily perguntou olhando para Bonnie, sustentando o olhar dela de forma inocente porém firme. – Não gostaram do nome que eu dei?

— Não querida, não é nada. – Eu remediei lançando um olhar para Bonnie sair do transe.

— Por que esse nome é o seu preferido? – Dessa vez foi Jeremy que perguntou olhando para garota, sorrindo porém era obvio a desconfiança em sua voz. Lily demorou a responder ela brincava com ursinhos, depois de um tempo ela olhou para Stefan triste

— Não precisa dizer nada – Stefan fez um cafuné em sua cabeça bagunçando lhe os cabelos, Stefan lançou um olhar bravo para Jeremy que permanecia encarando a garota. Minha mãe apareceu na porta e olhou para Lily com um sorriso

— Querida, vem comigo eu fiz um bolo de chocolate.

Eu quase adverti Lily a recusar, pois os bolos de minha mãe eram horríveis. Mas a menina se animou ao ouvir a menção de chocolate. Ela olhou para Stefan em seguida para mim como se pedisse permissão. Stefan sorriu para ela balançando a cabeça afirmando que ela podia ir, ela caminhava com dificuldade, minha mãe pegou em sua mão guiando-a até a cozinha.

— Quem é essa garota? – Jeremy perguntou olhando para nós.

— O Stefan a encontrou ontem, pressa na sede macabra da Augustine.

— Temos que ir a polícia. A família dela deve estar atrás dela. Bonnie respondeu apressadamente. Não entendi o porquê, mas o tom da voz de Bonnie me incomodou. O que ela tinha contra a Lily?

— Não sei se é uma boa ideia afinal é se estiverem atrás dela – Retruquei olhando para Bonnie e Jeremy.

— Há algo estranho em tudo isso Care – Bonnie me encarou falando pausadamente – Por que manteriam uma criança acorrentada, por que não a mataram ou a transformaram.

— Ela devia servir de alimento – Intervim, não gostei do rumo que a conversa levava. De repente Jeremy balbuciou algo inaudível.

— O que disse Jer?

— Nada, só que ela me lembra alguém, mas não sei ao certo quem. Respondeu pensativo.

— Eu não vou ir até a polícia – Stefan acabou com o silêncio por fim

— Mas Stefan a família dela pode estar atrás dela – Bonnie contestou

— No momento o importante e protegê-la – Stefan respondeu enfático – Não vou entregá-la. Stefan saiu porta fora, Bonnie sentou-se na cama

— Caroline tem que falar com ele, eu tenho um pressentimento sobre a garota.

— O que sugeri Bonnie? Que nós a larguemos numa delegacia qualquer para ela ir para um abrigo, com acesso fácil para seita pegá-la de novo? Perguntei sarcástica

— Não foi isso que disse, mas o Stefan esta claramente se apegando a ela é pelo visto você também.

— Ela é apenas uma criança Bonnie – Eu me justifiquei – Concordo com Stefan não vou entregá-la até ser seguro.

— Bonnie, eles tem razão. – Jeremy disse sério, olhando fixamente para porta com um olhar pensativo

()

Stefan olhava Lily que sorria docemente para Liz. Não compreendia bem, mas desde que olhara para Lily uma vontade de protegê-la nasceu quase de imediato. Ele sabia bem como era ser torturado e ao olhar os olhos vividos azuis-claros da garota, tão frágil e pequena sendo amarrada por dias talvez meses o despertou uma vontade de protegê-la

Se lembrou dos três meses mais angustiantes de sua vida. Não poderia deixá-la lá, talvez Damon e Bonnie estivessem certos. Talvez ela trouxesse a seita até ele, mas não me importava. Caroline passou pela porta, eu sai da cozinha a seguindo até a varanda de sua casa. Ela olhava para rua com os olhos perdidos

— Vai me dizer que tenho que entregá-la também? – Perguntei tentando disfarçar a decepção em minha voz, Caroline ficou surpresa. Logo a mesma desviou os olhos de mim e continuou de costas para min.

— É isso que pensa que eu faria? – Ela disse decepciona, eu me arrependi de ter desconfiado dela. Eu me aproximei dela ficando a seu lado

— Desculpa.
Nos ficamos em silêncio, algo incomodo é incomum. Pois Caroline Forbes nunca ficava por muito tempo em silêncio.

— Care, acha que estou agindo errado? Ela me encarou com uma expressão entranha, que logo deu lugar a um sorriso

— Stefan você salvou uma garotinha que precisava de ajuda é querer protegê-la não é errado. Eu me aproximei dela e abracei

— Você parece ser a única que compreendi isso Care.

— O Jeremy também pensa como nós – Caroline repousou a cabeça no ombro de Stefan – Mas é se Bonnie estiver certa Stefan. Se a família dela estiver desesperada para reencontrá-la?

Eu sabia que eles tinham razão, mas algo dentro de min me avisava que se a polícia fica-se ciente dela a seita também ficaria

— Sua mãe pode sondar se a um desaparecimento, algo que prove que os pais estão a sua procura, mas até ter cem por cento de certeza. Eu não farei nada que envolva a polícia. Caroline assentiu. Depois sorriu – O que foi?

— Nada

Nada— Repeti imitando sua voz, ela riu.

— Fiquei olhando você com Lily, seria um ótimo pai – Stefan sorriu.

— Uma pena que isso nunca vai acontecer – Respondi com pesar

— É por que não? É só adotar uma criança – Caroline respondeu seria, eu acarei sério com um misto de pena, tentei ser o mais delicado possível

— Caroline isso é impossível – Disse olhando-a nos olhos tentando ser cauteloso

— Eu não creio que seja – Respondeu voltando seu olhar para a rua.

— Care, já parou para pensar que nós não envelhecemos. Que se tivermos filhos eles crescerão, envelhecerão é morrerão diante de nossos olhos – Stefan fez uma pausa vendo o choque nos olhos de Caroline – O que nós aguarda é eternidade Caroline, um dia todos que você conhece morrerão.

Fiquei fitando os olhos perdidos que Caroline me lançou. Ela se afastou de mim sentando se na escada, uma lágrima corria por sua face. Eu me sentei ao seu lado ela encostou a cabela em meu ombro

— Me desculpe, não queria fazê-la chorar.

Ela assentiu ainda chorando, era algo difícil de ser dito principalmente quando se é jovem, quando ainda sonhamos com futuro. Muitas vezes eu é Lexi tivemos essa conversa. Quando Lexi se apaixonou por um cara comum que desejava ter filhos. De início ela não lhe disse a verdade, mas vivia em conflito por não poder ser mãe. No fim como o esperado ele morreu. Lexi chorava de dor em meu colo, olhando sua dor e desespero, desejei nunca sentir o mesmo. Mas quando se é um vampiro essa dor se torna uma rotina, triste porém uma rotina.

Joey

Joey estava afastada perto de uma árvore. Ficara ali quase um dia inteiro vigiando no caso de um dos Salvatore volta-se para lá. Uma mão tocou seu ombro assustada ela olhou para trás sorriu aliviada ao ver que era apenas o Wen.

— O que foi, não esperava me ver vivo?

— Para ser sincera não Wen. Na próxima arranco seu coração por garantia

— Muito engraçado. Queria ver essa segurança toda, na frente dele. Wen sorriu ficando de frente com ela – Como ele reagiu sabendo que você os ajudou a fugirei. Joey franziu o cenho

— Do que está falando?

— Estou falando que sua aparente queda pelo Salvatore os ajudou bastante na fuga. O que você não contava era que eles levariam a Lilith com eles

— Você deve ter batido forte com a cabeça – Ela forçou um sorriso – Eu não facilitei coisa alguma e tudo teria dado certo se tivesse exterminado sua aluna e de vez de ficar e torturar Damon por vingancinha inútil – Ela se virou mas Wen a puxou pelo braço

— Quem pensa que engana – Ele pegou em seu queixo com força – Magicamente os mais de cinquenta seguranças que guardavam a cela de garota sumiram, ninguém conseguiu deter dois simples vampiros? De repente só haviam humanos comuns guardando o lugar. Você os ajudou – Ele constatou sorrindo – E admito que estou curioso para saber o motivo de sua traição.

Joey o empurrou, Wen bateu as costas na árvore ela se aproximou furiosa e o enforcou – Ande Joey mate-me, mesmo do inferno eu vou adorar ver o castigo que recebera por trair Augustine – Disse com voz alha quase sem ar.

Joey olhou com satisfação o rosto de Wen ficar vermelho, os olhos ficarei cada vez mais vermelhos e esbugalhados. Podia ver a vida se esvaindo dos seus olhos. Mas o desgraçado tinha razão, não podia matá-lo pelo menos não ainda. Ela o largou no chão o mesmo tossia tentando recuperar o ar, quando recuperou o folego ele riu

— Eu sabia que era uma questão de tempo, ate você cometer um deslize – Ele se levantou apoiando-se na árvore – Eu sempre desconfiei da forma que tratava a garota e pelo eu visto eu não estava errado.

Damon

Damon olhou Elena se afastar, por algum motivo ele não conseguiu agir normalmente ainda mas com Elena. Quando olhava para ela um nó se formava em sua garganta era algo que ele sabia muito bem o que era. Culpa! Ele odiava ter aquele tipo de crise de consciência ainda mais por simplesmente ter conseguido a garota que amava. Damon balançou a cabeça tentando afastar aquela sensação, encheu o copo uísque virando em só gole. Estava em absorto em seus pensamentos, que não notou uma sombra que entrou rápido pelo corredor, Damon olhou para os lados

— Elena – gritou mais não ouve resposta, Damon tinha a estranha sensação de não estar sozinho na mansão. Ele subiu para seu quarto, quando entrou novamente viu um vulto que passara rápido diante dele

— Tá legal, eu sei que tem alguém aqui – Damon saiu olhando para os lados, ao se virar alguém o derrubou no chão. Damon olhou confuso para quem havia lhe golpeado

— Olá Damon – Joey pegou pela blusa o jogando contra parede, Damon levantou e revidou jogando-a da sacada, a mesma se levantou com dificuldade

— Ai Damon, isso não foi muito educado da sua parte. Damon desceu a encarando

— Eu te machuquei? – Perguntou irônico – Desculpe a minha intenção era outra, era matá-la – Ele olhou para cima – Mas a sacada não ajudou muito. Disse dando ombros. Joey se aproximou rapidamente de Damon apertando seu pescoço, ele pegou sua mão a jogando no chão, ela por sua vez o deu uma rasteira. Quando ele cairá ela subira em cima dele, o encarando divertida

— Tenho que confessar, você melhorou bastante. Joey lambeu os lábios e se aproximou de Damon beijando o nós lábios, que permaneceu de olhos fechados sem correspondê-la

— Então venho até aqui para me beijar? Uau não sabia que ainda te causava algum efeito – Damon perguntou sarcástico

— Na verdade isso e apenas um bônus – Ela deixou suas presas saírem – Eu vim para matá-lo de uma vez, mas antes vai me levar até a garota. Damon tentou esconder a surpresa em seu rosto.

— Que garota?

— Oh Damon, Damon – Ela passou os dedos pela camisa de Damon descendo o arranhando com a unha afiada que tinha – Você é mesmo irresistível sabia, o seu sangue – Ela sorriu aproximando de seu pescoço – Deve ser melhor ainda, mas quer saber eu prefiro as garotas. Sua namoradinha parece ser apetitosa. Ela sorriu vendo a expressão dos olhos deles mudarei com menção a Elena – Me diga Damon, onde esta a garota?

— Já disse que não sei – Respondi a empurrando – Mesmo assim ela deve ser importante não é? Para vir aqui e implorar pelo paradeiro dela…

— Damon não estou querendo jogar com você – Joey se aproximou novamente o encarando – Eu posso polpar a sua namoradinha e seu irmãozinho gostoso mas tem que entregar a garota. Damon permaneceu calado, pensativo – Vai mesmo colocar em risco a vida das pessoas que ama por uma pirralha que nem conhece?

— Bem eu até te entregaria a pirralha – Ele olhou nós bolsos – Mas como pode ver ela não está no meu bolso – Respondeu com ironia. Joey perdeu a paciência o pegou pelo pescoço

— Tudo bem. Se quer do jeito difícil, será do jeito difícil. Da próxima vez quem virem atrás de vocês, não terão a mesma paciência que eu Damon, eles matarão a sua namorada e tenho certeza que farão tudo com você observando – Os olhos de Damon se estreitaram – Você deveria saber disso já que quase se tornou um membro da Augustine.


(…)

 

Stefan olhava a menina que dormira abraçada ao urso que tinha dado. Caroline lhe contou uma história para dormir. Ia contar alguma sobre contos de fadas, mais ambos se surpreenderam com a resposta de Lily

— Contos de fada não existem! Respondeu seria.

Havia uma amargura em seu olhar algo que uma criança de sua idade não deveria ter. Ela tinha tido um pesadelo e Caroline ficou ao seu lado cantarolando até que ela dormi-se. Olhando-a senti o coração apertar, culpa pelo que tinha dito mais cedo. Por ver a triste nos olhos azuis de Caroline.

Ela ficara ali perto de Lily com olhar triste, perdido. Eu me deitei na cama, ela continuava fazendo carinhos nós cabelos negros de Lily. Eu fiz o mesmo, quando nossas mãos tocaram, nossos olhos se encontram. Eu sequei as lágrimas que molhavam seu rostos. Caroline forçou um sorriso para mim, mas não voltou a me encarar. Segurei sua mão e assim dormimos com Lily ressonando entre nós.

No dia seguinte acordei sobressaltado, tive pesadelos horríveis e pelo que percebi, Caroline também os teve. Podia vê-la, se debatendo no outro lado da cama. Para minha surpresa Bonnie e Jeremy entraram e param na porta me encarando olhando para minha mão que ainda segurava a de Caroline. Soltei a mão de Caroline, me levantando. Bonnie e Jeremy saíram apressados. Eu ia segui-los quando Caroline acordou me chamando

— Stefan – Ela murmurou se espreguiçando

— Bom dia Care – Ela olhou para Lily e se levantou

— Tive pesadelos horríveis essa noite – Ela disse enquanto se levantava – Acho que foram os piores que já tive.

— Estanho – Sibilei pensativo

— Estranho por quê? – Ela perguntou enquanto olhava-se no espelho.

— Eu também tive pesadelos Care. Parecia que todos os meus medos tinhas sidos colocados em um só sonho

— Stefan você sempre tem pesadelos – Retrucou sorrindo

— Sim, eu sei. Mas esse foi diferente, foi real.

— Os meus também, não gosto nem de lembrar.
Caroline saiu do quarto e se assustou em encontrar Bonnie e Jeremy na porta sussurrando algo, provavelmente sobre nos.

— Ai que susto Bonnie

— Desculpe – Jeremy disse rindo.

— Bom dia pra você também Caroline – Bonnie respondeu sorrindo – Está com uma cara horrível.

— Obrigada Bonnie, eu nem tinha reparado quando me olhei no espelho.
Caroline se jogou no sofá em que eu estava sentado. Ela encostou a cabeça em meu ombro, Bonnie deu um sorriso de canto ao olhar para Jeremy.

— É a xerife Forbes – Caroline perguntou bocejando – Cade ela?

— Ela abriu a porta para nós, estava com a cara tão ruim quando a de vocês

— Uau pelo visto todo mundo resolveu ter pesadelos hoje

— Pesadelos? – Bonnie perguntou curiosa fitando Caroline que assentiu

— Exatamente o pior que já tive, devo ter gritado a noite inteira. – Caroline se levantou – Estou faminta, o pior que meu estoque acabou.
Caroline saiu até a cozinha. Eu encarei Bonnie

— O que está pensando Bonnie?

— Os pesadelos Stefan é estranho todos que dormiram aqui terem tido pesadelos.

— Para mim e algo normal, faz tempo que não tenho sonho normais – Rebati olhando para o teto.

— Sim, mas Caroline e mãe dela terem tido pesadelos… – Caroline surgiu me estendendo um copo com café

— Bonnie e suas teorias de conspiração – Jeremy e eu rimos da cara de Bonnie que ficou ofendida

— Não é nenhuma teoria de conspiração – Justificou-se brava

— É um pressentimento de algo ruim – Dessa vez foi Jeremy que interrompeu rindo.

— Está bem. A partir de agora não digo mais nada – Bonnie respondeu irritada cruzando os braços

— Oh, mesmo brava fica linda – Jeremy a beijou carinhosamente, enquanto a mesma virava os olhos Caroline se levantou e sentou do lado de Bonnie

— Bonnie minha bruxinha predileta, não fique brava – Caroline abraçou fazendo cócegas em Bonnie que tentou desvencilhar de Caroline e Jeremy.

Aquele momento de alegria e descontração, que há muito tempo eu não tinha. Foi interrompido pelo som da companhia, todos se calaram no mesmo instante

— Quem será? – Caroline indagou olhando para Bonnie

— Por que está olhando para mim? Eu sou apenas ancora. Não tenho visões de quem está na porta como um olho mágico – Caroline levantou receosa e foi em direção a porta olhou pela fresta da porta e ficou seria

— Quem é Caroline, não me diga que o Wen ou alguém da seita – Bonnie perguntou apreensiva, Caroline bufou desanimada

— Não. Mas também não é o Johnny Deep – Caroline se dirigiu a porta desanimada – É a Elena.

Meu coração insistia em sentir dor com a simples menção do nome de Elena, o estranho é que vinha seguido de raiva. Caroline abriu a porta e Elena entrou

— Oi Caroline, posso entrar?

— Oi Elena, não é como se você nunca estivesse estado na minha casa não é – Caroline tentou disfarçar a ironia na voz mais não funcionou,

Elena olhou para o chão envergonhada – Entre Elena.

— Olá – Disse olhando para mim.

— Elena como está? – Bonnie perguntou cordialmente, se levantando para cumprimentá-la

— Bem Bonnie – Ela voltou os olhos para Jeremy que parecia ignorá-la por que motivo, eu não sabia. Seus olhos se encontram com os meus. Não senti aquele arrepio bobo como das outras vezes, senti-me incomodado ao olhá-la.

— Oi Stefan – Disse sorrindo, fiquei intimamente feliz por não ficar hipnotizado como sempre fazia quando olhava para ela. Eu não me dei o trabalho de respondê-la, somente assenti com a cabeça.

— Onde está o Damon? – Caroline perguntou sentando-se ao meu lado novamente.

— Ficou em casa – Elena desviou os olhos de mim – Então como esta a garotinha, como é mesmo o nome dela…

— Lily – Jeremy respondeu, encarando a irmã – Sim ela está bem.

— Fico feliz em saber.

Eu fitei Elena não entendendo o motivo que a trouxe lá. Ela sabia que Caroline não estava bem com ela, muito menos eu. É pelo olhar estranho que Jeremy lançava também não estavam a mil maravilhas. Pelo visto só lhe restaram Bonnie e Damon. O silêncio era incomodo, Lily surgiu na sala. Trazia o urso a tira colo. Ela se aproximou de mim e de Caroline sentando-se no meio

— Bom dia Lily – Caroline beijou-lhe a testa, eu fiz o mesmo Lily sorriu para min e Caroline ela encostou a cabeça em Caroline. E segurou minha mão.


Elena

Não pensei em momento algum que seria bem recebida. Mas ao entrar na casa de Caroline, notei que última pessoa que ela queria ver pela frente era eu. Bonnie foi a única que me recebeu bem. Stefan me ignorou completamente ou, pelo menos, não se importou com minha presença. Mesmo assim o silêncio era crescente é incomodo na sala.

A garotinha que Stefan havia salvado adentrou a sala, com um pijama maior que ela, abraçada a um urso roxo. Ela se dirigiu imediatamente para Stefan e Caroline. Ela observou os sorrisos estampados nos rostos de Caroline e Stefan com a presença de Lily. A menina encostou a cabeça em Caroline mas ainda sim segurava a mão de Stefan

— Dormiu bem hoje? – Jeremy perguntou sorrindo

— Sim a Caroline e o Stefan dormiram comigo.

Senti algo se revirar em meu estômago, imaginando a cena de Stefan e Caroline dormindo juntos na mesma cama com uma criança que agia como se fosse filha deles ou algo assim. Tentei afastar a imagem que agora ficava nítida olhando Stefan sorrir. Não tinha o direito de se sentir assim. De novo estava se deixando levar pelo egoismo. Ela machucara Stefan, tinha que desejar que ele segui-se em frente e quem sabe um dia a perdoaria.

Mas quando olhou para os três juntos, imagem de uma família feliz como de margarina ao lado de Caroline lhe entristeceu, acuminou de inveja e ressentimento. No que ela havia se transformado afinal. Jeremy se ajoelhou brincando com a garota que parecia ter dificuldade certa dificuldade em sorrir

— Vem comigo – Jeremy a chamou para cozinha surpreendendo a todos, ele estendeu a mão para ela, que voltou os olhos para Caroline e Stefan

— Posso ir? – Pediu encabulada, Caroline e Stefan se entreolharam divertido-se com a pergunta da criança

— Claro Lily, pode ir. Tenho certeza que ainda tem o bolo de chocolate da minha mãe.

Lily pegou na mão de Jeremy que a levou sorrindo para cozinha. Olhei aquela cena, parecia surreal. Por algum motivo os olhos impactantes da criança cruzou com os meus, quando a mesma se dirigia a cozinha. Um arrepio percorreu todo meu corpo, aqueles olhos me lembravam alguém.

(…)

 


Caroline sorria ao ver Lily se afastando. A menina pedia-lhe permissão para quase tudo, sempre olhava para ela e Stefan. Mesmo estando ciente de que a menina poderia ter uma família que a procurava, mesmo com a conversa que teve com Stefan, não conseguiu evitar de se afeiçoar a menina. Havia até cantado para que a garota dormisse após ter um pesadelo.

Caroline sorria ao ver Lily se afastando. A menina pedia-lhe permissão para quase tudo, sempre olhava para ela e Stefan. Mesmo estando ciente de que a menina poderia ter uma família que a procurava, mesmo com a conversa que teve com Stefan, não conseguiu evitar de se afeiçoar a menina. Havia até cantado para que a garota dormisse após ter um pesadelo.

O mas estranho porém aconteceu depois, quando Stefan entrou no quarto e deitou-se com ela. Eles dormiram de mãos dadas. Na hora achou aquilo engraçado, mas quando Lily se levantou e apoio a cabeça em mim enquanto segurava a mão de Stefan. Todos os meus alertas se acionaram. Stefan tinha razão. Eu era uma vampira não podia me apegar aquela criança, por mais que me trouxesse alegria. Aquilo só iria machucá-la.

Caroline olhou para Elena que olhava com expressão indecifrável para ela, outra hora para Stefan. Sentiu uma ponta de irritação com os olhares que a mesma lançava para mim. Ela sustentou o olhar de Elena, Stefan e Bonnie olhou para nós apreensivos.

— Então Elena. Você ainda não me disse o motivo da sua visita – Caroline perguntou com ironia na voz. Stefan olhou surpreso.

Caroline olhou os olhos de Elena voltarei ao normal, sua parente calma voltou, dando lugar para o olhar envergonhado repleto de culpa. Sorriu satisfeita ao constatar que, pelo menos, um pouco de vergonha Elena ainda tinha

— Eu queria saber se todos estavam bem Care – Elena se levantou – Mas já vou emborra, sei que não me querem aqui.

Eu revirei os olhos sem paciência para o teatro de “Olha como eu sou injustiçada” Que Elena insistia em desempenhar. Bonnie como sempre era a mediadora oficial entre nós duas, tentou persuadir Elena a ficar. Eu dei graças a deus por ela não ter ficado. Ela se despediu de Bonnie com um abraço e lançou um olhar para Stefan, que para minha total surpresa pela primeira vez ficou indiferente.


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Notas finais do capítulo

Então curtiram, não curtiram? Mesmo assim comentem para eu saber ( Se preferem mais curto) aceito criticas, xingo, elogios kkkk
Xoxo



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