9 meses escrita por WaalPomps


Capítulo 12
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Heeeeello gente
Espero que gostem do epílogo.
E hoje mais tarde, teremos a fic nova.



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_ Ela é perfeita. – sussurrou Giane, acariciando o rostinho de Isabelle – Eles dois são.

_ A foto deles no instagram já tem quase 60 curtidas. – Fabinho se gabou, fazendo a esposa rir – Né moleque? Cê e sua irmã já chegaram bombando.

_ Dá ele aqui. – pediu a mulher, estendendo o braço – Quero ver se consigo segurar os dois.

_ Admite logo que você não aguenta ficar longe deles, babona. – o rapaz riu, passando Miguel para os braços da corintiana, colocando um travesseiro embaixo, para poder apoiar.

_ Não fica chateado amor. – ela se desculpou, parecendo chateada – É só que... Eu não consigo ficar longe deles. Eles estavam dentro de mim até algumas horas atrás. Agora a ideia de ter eles fora do meu alcance me deixa louca.

_ Relaxa pivete, tá tudo bem. – Fabinho beijou a testa dela, sentando ao seu lado na cama e começando a brincar com a mãozinha dos filhos – A pediatra falou que a Belle provavelmente vai precisar de uma semana para chegar ao peso que precisa.

_ E nós não vamos poder ficar aqui. – se resignou Giane, suspirando – Isso não quer dizer que eu não possa passar o dia todo aqui.

_ E pra sua sorte, seu marido é um dos donos da agência e conseguiu uma licença de um mês. – os dois riram baixinho, para não acordar os bebês. Voltaram a encarar as duas crianças, que ressonavam tranquilamente – Eu não consigo tirar os olhos deles.

_ Depois eu que sou babona né? – perguntou a garota, fazendo Fabinho rir – Vai, pega a Belle e fica babando nela.

_ Agradeço a honraria. – ele zombou, pegando a filha. Ela resmungou, piscando os olhinhos – Pronto princesa, pronto... Papai tá aqui.

Giane abriu um sorriso idiota ao ver o marido arrumar o bebê nos braços e começar a conversar com a filha, fazendo com que ela não chorasse. Viu que Miguel a encarava em silêncio, os olhinhos piscando. Desde a barriga, o filho havia sido sempre mais calmo que a irmã, e pelo que havia lido, isso se devia ao fato de ser o maior dos dois e ter ficado mais bem acomodado.

_ Não sei como você não foi o primeiro a nascer. – ela sussurrou, acariciando o rostinho dele. O bebê fechava os olhos cada vez que o dedo da mãe passava por seu rosto, e isso fazia Giane sorrir – Amor... Chama a enfermeira. Eu acho que eles precisam mamar, não é?

_ Realmente... – o rapaz concordou, deitando Belle de volta nos braços da mãe – Já volto.

Giane colocou os dois deitados no travesseiro, lado a lado, e começou a brincar com as mãozinhas deles, até perceber que eles tinham os braçinhos enganchados.

_ Pivete, essa é a Maria e... – Fabinho voltou para o quarto com uma senhora ao lado, mas parou ao ver a expressão da esposa – O que foi?

_ Olha as mãozinhas. – o rapaz e a enfermeira se aproximaram, vendo os bebês com as mãozinhas entrelaçadas.

_ Gêmeos normalmente fazem isso. – explicou a senhora, sorrindo – Vai demorar um tempo ainda para eles se acostumarem que não estão mais na barriga, “enganchados”. Então, quando eles tiverem alta, se vocês quiserem deixá-los no mesmo berço por algum tempo, é benéfico.

_ Bom, agora vamos encher a barriga dessa duplinha aí. – disse Fabinho, sorrindo.

A amamentação de gêmeos era um pouco mais complicada que a amamentação de um bebê só, mas como eram totalmente inexperientes em ambos os casos, não fazia diferença.

_ Durante o dia, você pode amamentar um de cada vez se preferir. – explicou a enfermeira Maria, passando Miguel para Fabinho – Vamos começar com a Isabelle, que é quem precisa engordar urgentemente.

_ É filho, cê já nasceu uma bolotinha, igual à tua mãe. – brincou Fabinho, recebendo um careta da esposa, enquanto a enfermeira ria.

A senhora ajudou Giane com a camisola, a arrumar Belle sobre a almofada de amamentação e explicou sobre como se devia dar o seio à criança. Quando Belle já estava mamando, passou a outras explicações.

_ Eles terão fome em horários diferentes, pois são bebês com personalidades diferentes. Meninos costumam ter fome mais rápido, mas não é uma regra. – ela explicava para os pais atentos – O que você pode fazer é tentar regular pelo horário do mais comilão, ou seguir o tempo deles. O melhor é ver o que se adapta melhor a vocês.

_ E durante a noite? – perguntou a jovem, apreensiva. Sabia que não dormiria muito nos primeiros meses, mas se tivesse que passar o dia e noite amamentando, morreria louca.

_ Durante a noite, você pode amamentar os dois juntos. – o casal arregalou os olhos surpresos, e a enfermeira riu – Sim, é possível. Falaremos sobre isso nas próximas mamadas. Porém, nessa primeira, é importante que você dê atenção a cada um deles, individualmente.

Ela continuou explicando diversas coisas, que Fabinho e Giane escutavam atentamente. Depois de meia hora, Isabelle largou o peito da mãe, indicando que já estava satisfeita. Maria então pediu que ela arrumasse a camisola e pegasse Miguel, enquanto Fabinho pegava a filha.

_ Agora você deve amamentar o Miguel no outro peito. – explicou a senhora, ajudando Giane a abrir o outro lado da camisola. Repetiu o que havia feito com a filha, e logo o filho mamava.

Maria então, se pôs a explicar como Fabinho devia fazer Isabelle arrotar. Quando viu que o rapaz havia pegado o jeito (ele já havia treinado um pouco na época de Pedro), pediu licença para ver outra mãe.

_ Eu volto daqui meia hora, para auxiliá-los com o banho e a troca de fraldas. Porque logo, elas estarão cheias. – sorriu a senhora, saindo do quarto e deixando a família em seu momento bolha.

_ Vai princesa, um arroto bem bonito pro papai. – pediu Fabinho, beijando a cabeçinha da filha.

_ Um arroto bem bonito, digno da genética que te passei. – alfinetou Giane, fazendo Fabinho bufar.

_ Não queira transformar minha filha em um moleque de rua. – rosnou, fazendo a mulher rir.

_ E você não tente transformar meu filho em um fraldinha. – ela rebateu, arrancando risos do rapaz – Não sei como a gente vai dar conta de dois.

_ Vamos dar um jeito. – prometeu ele – No começo vai ser loucura, mas você lembra daquele livro... Se criarmos uma rotina e nos esforçarmos para mantê-la, vamos conseguir passar por isso sem ficarmos malucos.

_ Essa opção existe? – perguntou a morena, rindo.

_ Eu até posso conseguir... Já você, é maluca do todo jeito né meu amor? – começaram a discutir, com Isabelle ainda tentando arrotar e Miguel mamando no seio da mãe.

E quem visse aquela família, diria que os pais estavam agindo totalmente errado. Mas para eles, aquilo era certo. Eles eram briguentos, eram esquentados, mas se amavam e seriam uma família perfeitamente imperfeita, do jeitinho que devia ser.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado da fic meus amores.
Beijos e até a próxima ;@