Esperança Negra escrita por Akiel


Capítulo 7
Final




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Após a batalha final contra Voldemort, os membros da Ordem tinham conseguido capturar alguns comensais. Outros tinham conseguido fugir e logo seriam capturados.


Mas nenhuma notícia podia ofuscar a beleza do pôr-do-sol que brilhava no horizonte e marcava o final de um dia. O final de uma guerra.

E esse lindo pôr-do-sol era o que um jovem de cabelos loiros e olhos cinza azulado observava. Estava em uma bela mansão, afastada da cidade. Possuía uma taça de vinho em sua mão e bebia de vez em quando, enquanto seus pensamentos vagavam para longe.

Assim como Lavínia lhe pedira, ele tinha ido para a mansão dela depois da batalha. E assim que chegou naquela casa, encontrou uma carta para si e só após lê-la compreendeu o que a amiga queria. Queria paz. De tudo, de todos....

- Só espero que tenha conseguido o que queria, minha amiga.




Harry estava sentado no mesmo penhasco onde conversara com Lavínia pela primeira vez. Estava olhando o pôr-do-sol e pensando em tudo que tinha acontecido. Pensava na desconfiança que tinha dela, do quanto ela era misteriosa, do quanto o ajudara e por fim, do quanto se sacrificara.

Lembrou dos olhos dela. Negros e diferentes. Lindas orbes negras que sempre o incomodavam, só agora ele entendia o por quê. Eram olhos determinados, sem medo, sem receio de enfrentar a morte, eram olhos que possuíam uma esperança muito forte e diferente. Uma esperança negra.

Pensando assim, era desse jeito que ele a definiria. Uma esperança do bem com origem nas trevas. Uma esperança negra.

Olhou para sua mão direita. Entre seus dedos ele rodava a rosa negra que ela havia dado a ele no primeiro encontro que tiveram. A mesma rosa que fez com que ele descobrisse que ela era uma Black. Que ela era filha do Sirius. Sorriu se levantando.

Olhou o pôr-do-sol mais uma vez, suspirou e se ajoelhou depositando a rosa negra no chão.

- Fique em paz, Lavínia Black. Minha esperança negra.

Aparatou.



Harry havia ficado apreciando o pôr-do-sol sem se dar conta de que era observado por um par de orbes negras como a noite. Orbes que habitavam seus pensamentos. A dona de tais orbes, saiu das árvores onde estava escondida e foi até o lugar em que Harry estava. Seus cabelos tão negros quanto seus olhos balançavam ao vento. Ela agachou e pegou a rosa. Olhou dela para o pôr-do-sol e depois, novamente para a rosa em suas mãos.

- One day and never, Harry. One day and never...

Aparatou deixando a rosa cair, marcando a lembrança de quem tinha a esperança na alma. Mesmo que esta fosse uma esperança negra.



FIM


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Notas finais do capítulo

Por favor, deixem reviews. Criticas, sugestões e elogios são sempre bem-vindos. Obrigada.