A seleção - Eu sou.. A nova princesa de Illéa! escrita por Booh


Capítulo 20
Capitulo 20


Notas iniciais do capítulo

Lá vem o final da festa.. E os ultimos preparativos para o grande dia. Um episódio meio corrido, eu sei, mas terça feira que vem.. E O DIA! o capitulo mais cheio de detalhes e tudo mais.
Sei o quanto voces estão ansiosas pelo casamento, e espero que o capitulo de hoje nao tenho ficado tão confuso.
Bom.. ai esta o capitulo. comentem. Estou que nao me aguento com os preparativos do casamento e com as surpresas que estou preparando pra voces ;)
comentem please



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Quando os casais pararam de agarração, voltamos a conversar. Eu no fundo estava meio frustrada por não ter acontecido nada, mas eu entendia. Depois que começamos a beber, Maxon foi ficando mais solto, toda hora me puxando ao encontro dele.

– Max – eu disse baixo – Acho que você já bebeu demais

– Acha? – ele disse bagunçando os cabelos

– Sim, acho. E se continuar, vai estar de ressaca amanha.

– Hmm.. Ressaca – ele disse se aproximando de mim devagar

– Maxon. Nãaaao – eu disse

– Não? – disse ainda mais próximo

Mas eu não me movi

– Se quiser que eu pare, diga agora – ele sussurrou beijando minha testa – ou agora – beijou minha têmpora – ou agora – nossos lábios estavam frente a frente – ou..

Estiquei meus braços e o puxei para cima de mim, e o resto das palavras se perdeu durante o beijo. O beijei calmamente, cuidadosamente, mas não ara isso que Maxon queria, não agora, não naquele estado inicial de embriaguez, ele deslizou a mão ate minha cintura e a apertou, puxando o tecido do meu vestido. Ele gemeu suavemente, um ruído baixo. Rolamos de forma que Maxon ficou sobre as almofadas e eu ligeiramente sobre ele, ainda nos beijando. Todos estavam em volta, eu sabia, mas nada mais importava agora, só existia Maxon para mim ali.

Quando a vontade de arrancar a roupa de Maxon surgiu eu me afastei. Respirando pesadamente, alisei o vestido e bebi uma taça de vinho em uma golada. Maxon continuou deitado, olhando para cima e nossos amigos rindo, olhando um para cada lado.

Foi fácil acostumar com a presença do Paul, ele era tão brincalhão e divertido quanto todos nós. Mesmo que o Maxon ficasse um pouco mais quieto, ele com o tempo estava esquecendo essa rixa do passado. Um ficava contando algum fato vergonhoso do outro enquanto todos riamos. Aspen teve q brilhante ideia de fazer um concurso de arremesso de pedrinhas. Os três levantaram correndo e foram para a beirada do telhado. Fiquei observando meu Max enquanto comia ao lado das minhas amigas. Uma pena que Marlee não estava ali.

– Então Daphne – Nicoletta disse – Vejo que seu objetivo foi cumprido

– Pena que não vai dar em nada – ela respondeu, olhando para Paul

– Porque você diz isso? – eu perguntei

– Eu sou uma princesa America – ela disse virando para mim – eu não me caso com plebeus como os príncipes fazem. Eu caso com quem é de mais interesse para o reino.

– Isso é horrível – eu disse abraçando minhas pernas

– Para nós – Nicoletta continuou – casamento é um tratado comercial. Não temos sorte como os príncipes, como Maxon, que tem a oportunidade de escolher e se apaixonar antes disso.

– Podíamos fazer um trato – eu disse – Somos as futuras rainhas de três países diferentes. Podemos mudar isso.

– Continue – Daphne disse se aproximando

– Eu não quero que minha filha seja um acordo comercial, mas sozinha, não tenho muita força. Já dei um duro danado para conseguir o “apoio” do rei com as Castas. E ainda assim, só poderei tentar alguma coisa, quando for rainha – eu disse – Mas, se nós três fizermos um acordo de mudar isso..

– Nós prendemos o futuro de três países – Nicoletta terminou – será que vai funcionar?

– Tanto Aspen, quanto Paul são figuras importantes em Illéa. Eu me sentiria extremamente ofendida se meu país fosse desprezados dessa forma pelos meus próprios aliados – eu disse colocando a mão sobre o peito e fazendo cara de ofendida, fazendo as duas rirem.

– Podíamos simplesmente chegar para nossos pais e dizer o que queremos – Daphne disse – e dizer isso que a America disse

– Ela esta com a moral alta com eles – Nicoletta disse – pode funcionar.

– Alem do mais – eu disse em tom de conclusão – se vocês casarem com plebeus, garante que a coroa permaneça na família de vocês.

Daphne e Nicoletta de olharam por um instante e depois sorriram. Daphne encheu três copos com vinho e entregou a nós.

– A um futuro revolucionário – ela disse erguendo o copo

– A um futuro revolucionário – eu e Nicoletta dissemos em coro e brindamos.

Abri os olhos devagar. Minha cabeça estava estourando e a claridade parecia me queimar. Consegui olhar em volta, e eu estava no quarto de Maxon, mas ele não estava ao meu lado. Alisei a cama e vi que estava quente. Ouvi a porta do banheiro abrindo e Maxon saiu de lá bem lentamente, vestido apenas de cueca. Olhei por baixo da coberta, para saber o que eu vestia. Nada, eu não vestia nada. E ainda tinha umas marcas roxas no braço. Pela forma que Maxon andava e o fato de estar com a mão na cabeça, deduzi que estava de ressaca.

– Tudo certo ai? – eu disse sentando na cama e rindo

– Precisa gritar? – ele respondeu deitando devagar do meu lado

– Você não parece bem – eu disse passando a mão em seu cabelo

– Nem deveria. Já vomitei três vezes – ele disse devagar – nunca mais me deixe beber assim outra vez

– Eu não lembro de quase nada – Eu disse deitando sobre seu peito

– Espero que não tenhamos feito nada grave

– Que tal – eu disse beijando seu peito – fazermos algo grave – beijei seu pescoço – nesse momento

Ouvi Maxon rindo antes de me envolver e rolar por cima de mim. Com Maxon, não tinha tempo ruim. Se eu dissesse que queria ele ali e agora, nada o impedia. Maxon me beijou e eu o envolvi com as pernas. Quando as coisas começaram a esquentar, ele parou o beijo repentinamente e olhou em volta como se tivesse ouvido algum barulho estranho. Levantou e pegou um roupão. Se vestiu com ele e foi ate a porta de ligação. Depois de abrir e olhar lá dentro, deu de ombros e fechou. Trancou essa e a outra porta e voltou para a cama, tirando toda roupa antes de deitar. Recomeçamos de onde paramos, dessa vez sem interrupções.

– Acho que deveríamos descer – Maxon disse acariciando meu cabelo

– Ah não – eu disse me acomodando em seu peito

Maxon riu e beijou minha cabeça. Rolei para o seu lado na cama e me espreguicei. Maxon sentou na cama, passou a mão no cabelo e olhou para mim. Sorriu e debruçou sobre mim. Beijando meu pescoço, depois ombro, depois entre meus seios e por ultimo minha barriga. Acariciei seus cabelos enquanto ele fazia isso. Ele ficou um tempo olhando para minha barriga, acariciou de leve e olhou para mim sorrindo.

– Espero que você esteja grávida – ele disse ainda sorrindo ternamente

– Maxon – eu disse tentando fingir que estava ofendida, mas era impossível enquanto ele sorria para mim daquela forma tão pura. Sorri de volta.

– Não sei qual o problema – ele disse relaxando o corpo sobre o meu – vamos nos casar depois de amanha. E também, nossos filhos seriam uma graça.

– Não acredito que finalmente vamos nos casar – eu disse acariciando seu rosto

Maxon me deu um beijo rápido e levantou. Fui para o meu quarto, vestindo o roupão de Maxon e tomei um banho. Coloquei um vestido leve azul claro, com manga ate o cotovelo para esconder as estranhas marcas, que parecia muito com dedos. Deixei o cabelo solto e voltei para o quarto de Maxon. Ele estava com sua roupa habitual, blazer preto, blusa cinza e uma gravata roxa. Com certeza iria ter que trabalhar o dia inteiro.

Quando cheguei ao salão das mulheres, percebi que Aspen e Paul não estavam. Nicoletta disse que eles foram convocados para a reunião, junto com Maxon. Não entendi o motivo. Precisei que Daphne me explicasse.

– Nos falamos com nossos pais – ela disse

– A principio ficaram nervosos – Nicoletta completou – mas resolveram leva-los para fazer um teste

– Ótimo – eu disse - isso é uma boa noticia não é?

– Espero que sim – Daphne disse tomando sua xícara de café

– Vocês lembram da noite passada? – eu perguntei em voz baixa

– Só ate nosso brinde - Nicoletta disse

– Isso não é bom – disse eu – espero que não nos arrependamos de nada

– Eu também – as duas disseram em coro

Depois de comer alguma coisa, fui para o jardim. Depois de um tempo andando, ouvi Paul chamar meu nome. Parei e olhei para trás. Ele veio devagar, provavelmente de ressaca também.

– Queria te pedir desculpa por ontem – ele disse quando chegou próximo a mim

– Pedir desculpa por o que?

– Não lembra?

– De nada para ser sincera

– Ah! Então que bom que estamos entendidos – ele disse voltando para o castelo

– Hey! Nem pensar. Pode falar – eu disse correndo ate ele

– Não sei. Acho melhor todos esquecermos

– Hmm.. não!

– Certo – ele disse passando a mão no cabelo – eu.. meio que.. te agarrei ontem

– Me agarrou? Como? – eu disse com a voz mais fina do que esperava

– Pelos braços.

– Então isso explica as marcas! – disse puxando a manga do vestido

– Ah meu Deus, eu deixei marcas? – Ele disse puxando meu braço e olhando de perto – Maxon vai me matar.

– Ele não reparou, ou não lembra se foi ele – eu disse puxando o braço de volta e colocando a manga no lugar – Mas como e porque me agarrou?

– Acho que estava bêbado o suficiente para te confundir com a Daphne – ele disse esfregando o rosto – mas não o suficiente para não lembrar

– Claro. Porque eu e Daphne somos tão parecidas

Paul sorriu sem humor e baixou a cabeça.

– Sabe – ele disse – eu torcia para você perder a seleção

– Sempre um prazer conhecer um fã

– Achava que por ser tão parecido com Maxon, te conquistaria fácil.

– Isso acontece muito?

– Sempre tenho muitas querendo casar comigo. Mas nunca quis ninguém.

– Não deixe Maxon saber disso.

– Eu soube do “acordo” de você, Nicoletta e Daphne. E que agora existe uma possibilidade de eu casar com Daphne. Preciso te agradecer por isso.

– Você gosta dela?

– Ela foi a única que já me interessou – ele disse sorrindo de lado – tirando você. Acho que gostar de ruivas está no sangue

Eu ri. Ficamos em silencio um tempo. Voltamos para o castelo. Ele disse que já tinha fugido da reunião tempo demais, que não podia fazer feio para os reis. Eu assenti sorrindo e voltei para o salão das mulheres. contei para Daphne que Paul estava feliz por ter uma chance de casar com ela. Daphne pareceu ficar muito feliz por ouvir isso.

Nada de relevante aconteceu aquele dia. O castelo estava cheio, por causa da visita da família da rainha. Eu falava ocasionalmente com as irmãs dela. No fim da tarde, fui para o quarto com minhas criadas finalizar o vestido. Pedi para chamarem Nicoletta e Daphne ao meu quarto e as convidei para serem minhas damas de honra. Ambas ficaram extremamente felizes. Logo chegaram mais criadas para fazerem os vestidos dela, igual ao que eu tinha mandado fazer para Marlee. Obvio que seriam azuis.

Quando encerramos o dia, fui para o quarto de Maxon. Ele contou tudo que aconteceu na reunião e disse que chamou Paul e Aspen para serem pajem. Ele ficou falando do seu dia, ate cair no sono, no meio da frase. Dormi logo em seguida.

Quando acordei, Maxon não estava na cama. Olhei dentro do banheiro, mas também não estava lá. quando voltei para o quarto, reparei que tinha uma bandeja com café da manha na mesa. Levei para a cama e sentei para comer. Achei um bilhete de Maxon ali.

“Tive que correr para a reunião com o conselho,

não quis te acordar. Um beijo linda.”

Obs.: você é tão gata dormindo

Sorri enquanto li e guardei o bilhete. Comi ate não aguentar mais e depois fui para o meu quarto trocar de roupa. As marcas no braço já não estavam aparecendo quase, então pude usar um vestido sem manga verde que tinha lá no closet. Fui para o salão das mulheres e fiquei com minha mãe e a Amberly. Nicoletta, Daphne e Marlee estavam próximas a mim, com varias criadas fazendo últimos ajustes no vestido delas. May estava usando o vestido de daminha dela, era igual ao das damas, mas era mais claro. Quando as criadas acabaram os ajustes finais, levaram todas as roupas. Encomendas chegavam o tempo inteiro, e cabia a minha mãe, Amberly e eu conferir tudo. Minha irmã Kenna e o marido dela chegariam amanha cedo com a filha, que tinha apenas meses. Kota chegaria no fim da tarde.

Depois de almoçarmos, voltamos para o salão das mulheres. Os reis, Maxon, Paul e Aspen foram também, para fazer os ajustes na roupa do casamento. Assim que elas acabaram, tivemos um momento de folga. Sentei com meus amigos no sofá e ficamos conversando. Quando Aspen levantou e se afastou, fui atrás dele.

– Hey – eu disse colocando a mão em seu ombro

– Hey – ele disse virando para mim

– Como esta lidando com isso tudo? – eu perguntei

– Eu vou ser Pajem da minha ex, mas não estou pensando muito nisso – eu disse sorrindo

– E Nicoletta?

– Acho que temos chance – ele disse olhando para ela rapidamente – depois do ataque rebelde, fiquei com a moral lá no alto

– Mas você esta feliz?

– Acho que estou gostando dela de verdade

– Fico feliz em ouvir isso – passei a mão em seu braço

– Assim espero – ele pegou minha mão – Espero que eu seja para você o mesmo que você é para mim.

– Com certeza

Nós rimos e eu fui falar com May.

– Muito tempo que não nos falamos. Minha rotina esta uma bagunça

– Só te perdoo porque é seu casamento – ela disse – mas que não se repita

Eu ri e me joguei no sofá ao seu lado. Ela contou sobre suas novas amigas e amigos, os primos de Maxon. Fiquei ouvindo ela falar não sei quanto tempo, mas nunca era demais. As vezes olhava para Maxon e via ele olhando para mim. Ele deu um puxãozinho em sua orelha, me fazendo abrir um sorriso e puxar a minha. Concordei em deixar a May dormir comigo no meu quarto. Continuei andando pelo salão falando com as pessoas, ate a hora do jantar, quando todos subiram para se arrumar.

Coloquei um vestido verde escuro de manga longa e fiz um coque. Sai do quarto e Maxon estava esperando por mim. Descemos de mãos dadas, fomos os últimos a chegar. A mesa estava cheia. Maxon sentou ao lado de seu pai e eu ao seu lado. Comemos e depois fomos para nossos quartos. Amanha era O DIA. Teria que acordar cedo. May foi para o quarto dela pegar seu pijama e eu fui para o meu. Ouvi batidas na porta e logo depois Maxon entra.

– Vai dormir aqui? – ele perguntou se aproximando

– May vai dormir comigo hoje

– Que pena – ele disse sentando ao meu lado na cama

– Nem se atreva – eu disse quando vi que ele se aproximava cada vez mais

Maxon riu e me empurrou na cama. Subiu em cima de mim e começou a me fazer cócegas. Eu gritava e ria ao mesmo tempo e Maxon também. Estava ocorrendo uma guerra. Mas a porta se abriu e May entrou. Parou repentinamente segurando o riso, olhando nosso estado. Eu toda descabelada, presa em baixo de Maxon e ele olhando assustado. Quando ela fechou a porta rindo, Maxon correu e pegou ela no colo. Jogou ao meu lado na cama, e nós dois começamos a fazer cócegas nela. Depois de quase matar minha irmã, Maxon se levantou, ajeitou o cabelo e nos desejou boa noite. Colocamos o pijama e deitamos. Abracei minha irmã e dormimos quase que na hora.


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Notas finais do capítulo

São muitos detalhes para serem corrigidos nessa monarquia. u.u Mas vamo que vamo.
Então? O que acharam?
Para as que reclamaram que o Maxon ficou timido.. ele melhorou né? haha..
Ate os comentários para as pessoas bonitas que comentam! u.u
bjoos :3