Amor às Avessas escrita por Samyni


Capítulo 12
Cerveja+ Futebol+ Mulheres = Satisfação Lukeana


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiieeee gente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu postei sá porra ai quando eu ia apertar o veja como ficou, o pc desligou!!!!!!!!
UHULLLLLL!!!!!!!!!!!!!!!!
Perdi toda as notas finais, e tinha ficado very foda.

Révoltada (leia-se com o sotaque do povo do nordeste)


Boa leitura!!!!!!!!!



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POV LUKE DEAN’

"A sorte ajuda aos audaciosos." -A Volta ao Mundo em 80 dias.

Fiquei um tanto quanto surpreso ao descobrir que eu e Kate tínhamos coisas cruciais em comum. Cerveja. Futebol. Mulheres. Eis aí as três melhores coisas do mundo.

–Vai, vai, vai! Oh, não! –Kate arqueja protestando.

Minha atenção está na tela, meu vício permita-me que eu me concentre ao ponto de me imaginar no estágio, junto aos meus amigos fãs de Giants, quase consigo sentir o cheiro de suor e cerveja emanado no ar, juntamente com um cheiro engraçado, diferente... De euforia, de nervosismo. É assim que um verdadeiro fã de Giants sente-se ao assistir cada partida de futebol.

O interlocutor –que para mim não faz diferença saber o nome, apenas que ele me irrita– anuncia que Phillip Rivers, o quaterback, teve uma contusão inesperada, então Kate começa a morder a unha do indicador enquanto diz:

–Chris e Isaac, vocês precisam ser fortes, vocês precisam ficar atentos e fazerem uma droga de um touchdown logo!

Sim, ela conversava com a televisão.

Sim, ela chamava os jogadores pelo primeiro nome.

Depois eu que sou o esquisito por conversar com um gato.

A defesa (no caso o queridinho Chris e o Gribril Wilson) mantém fortes o tempo todo e o atacante Isaac (outro queridinho da Kate) marca um touchdown minutos antes do fim do terceiro tempo. Isso significava que os Dallas Cowboys teriam que trabalhar duro para conseguir nossa posição e ganhar de nós naquela tarde.

Depois de muito suor, cerveja, unhas acabadas –pelo lado da Kate, claro– e gritos, eu e Kate comemoramos a vitória de 26-10 contra nossos arqui-inimigos.

Eu e Kate nos abraçamos extasiados. Logo, percebemos o quanto aquilo era esquisito e nos afastamos rapidamente. Havia sido o meio-abraço mais esquisito da minha vida.

✶✵✴

Depois que o jogo acabou, Kate, mais que feliz foi tomar um merecido banho e se alimentar um pouco.

Eu entrei no quarto de Rachel, procurando Fumaça e senti um cheiro no ar. Era doce, bom, aromático, lembrava cacau e... Era o perfume da Rachel. Ela passou perfume antes de sair de casa de vestido azul e cabelos soltos?

–Deanzinho, parece que sua dona saiu com alguém do sexo oposto.

Fumaça ergueu as orelhas e encarou-me.

O que eu tenho haver com isso? Ele parecia perguntar.

–Por que alguém sairia com a Rachel?

–Miau. –ele respondeu sonolento e voltou a apoiar a diminuta cabeça nas patinhas, onde lá permaneceu e dormiu.

Liguei para ela.

–Olá!!! –a voz dela ecoou nos meus ouvidos. Eu quase sorri e já ia começar a falar quando a mensagem de voz continuou: -“Você ligou para Rachel Carell, se eu não atendi é porque não foi possível, mas assim que encontrar meu celular –onde quer que ele esteja, eu retornarei. Beijos.” Bip.

Voltei o telefone para seu aparelho.

A Rachel sabia se cuidar. Afinal, não era da minha conta de qualquer forma.

–KATE!

–FALA! –ela gritou da cozinha e caminhei até lá para evitar ultrapassar minha cota de xingos diários.

–Eu vou sair, ok?

–Ok, ué. –ela deu de ombros de um jeito Kate e não um jeito Luke como o meu.

Acenei, peguei minhas chaves –Rachel havia feito uma copia para mim– e sai sem um rumo definido.

Passei em frente a um barbeiro, ou sei lá como chama salões de beleza de “machos” e decidi entrar. Meu cabelo estava gigante desde que cheguei à casa de Rachel e Kate e agora estava quase parecendo um capacete e antes a minha barba –que na época estava começando a crescer– agora estava tão espessa que era impossível de se ver qualquer fragmento de pele do meu queixo e uma parte de minhas bochechas.

Sentei-me no sofá de couro marrom já gasto e esperei até o barbeiro (?) me chamou para sentar a sua frente e de cara para o espelho.

–Viu o jogo hoje? –perguntei para me enturmar. Logo o senhor barrigudo e de meia idade endireitou os ombros e esboçou um sorriso.

Quando eu era pequeno, minha mãe me ensinou um truque. Ela dizia: “Quando eu quero ficar com o corte de cabelo perfeito, eu faço amizade com a cabeleireira, elogio as unhas, a roupa, os sapatos, às vezes, até finjo que também detesto a Rose, apenas para agradar. É assim, meu menino, que se consegue sair do cabeleireiro com a satisfação em alta.”

–Claro que vi! Foi épico! Esse jogo vai entrar para a história, meu rapaz. Você vai ver. Os Cawboys Dallas devem estar cuspindo em barris e desmaiando de tanto beber de frustração. –ele disse convincente e começou a molhar meu cabelo e cortar os lados. Pelo visto ele já sabia o que eu desejava. Deixei em suas mãos.

Ás vezes, mamãe, é tão mais fácil ser homem. Pensei.

–Eles não tinham chance contra nós. –sorri de lado.

–De jeito maneira, rapaz! Esse ano os Giants terminam como os melhores, você vai ver. Pode até escrever o que eu digo.

–Não será necessário, senhor. Eu também penso assim.

E então os minutos se passaram e passaram, nossas conversas passaram do futebol americano para o basquete e depois para o hóquei ao qual eu nem seguia.

–Agora teremos uma chance, pois Brian Black deixou o time canadense.

–Por quê? –perguntei.

–Herdeiro a caminho, então ele quer aproveitar a criança e ficar mais tempo dando assistência a mãe do primogênito. –ele sorriu e parecia haver um outro motivo, talvez uma lembrança oculta.

–Entendo. –respondi.

–Pronto, rapaz. –ele disse e eu me virei para encarar o espelho.

Gostei do resultado.

Paguei ao senhor, agradeci pela conversa e disse que da próxima voltaria ali.

Ele sorriu agradecido e eu passei pela porta disposto a aproveitar minha noite.

✶✵✴

Entrei na famosa boate. Luzes incandescente brilhavam e faziam os jovens dançarem ao som de We Found Love da Rihanna.

Aproximei-me do bar e pedi uma cerveja com o pouco dinheiro que restava em meus bolsos. Mal me virei de lado e havia uma mulher de pele morena e cabelos incrivelmente cacheados me encarando. Era sexy. Gostosa. Sorri de lado ao pensar o quão bem comecei a noite.

–Qual seu nome? –perguntei perto de seu ouvido.

–Kesley Bitencoutt. –ela respondeu risonha.

Corpo lindo, nome feio. Nada é perfeito.

–Vamos dançar, Kesley?

Ela assentiu e fomos para a pista de dança e dançamos, dançamos e dançamos. Até que a música ajudou, eu puxei-a pela cintura ou sei lá e a beijei. Kesley correspondeu sem nem pestanejar e prosseguimos. Quando eu estava quase partindo para a diversão de verdade, alguém cutucou meu ombro e olhei para trás.

Uma garota ruiva sorriu sarcasticamente. Não era a Kate. Ela era ruiva... Como diria Rachel? Ruiva falsa! Isso. Tinha os olhos claros, porém quase coloridos, um sorriso sedutor e uma voz rouca de tirar o fôlego.

–Licença? –ela perguntou.

–Sim?

–Não cansou de ficar com ela ainda?

Ela transferiu o peso do corpo para a outra perna e encarou uma mecha dos cabelos que estava entre o indicador e polegar.

–Na verdade... –olhei para Kesley e depois para a sem nome. As duas eram lindas. Por que às vezes não dar para escolhermos duas coisas? –Sim. –respondi por fim. –Te vejo depois, Kesley.

Ela arqueou uma sobrancelha e virou-se de costas e saiu andando enquanto equilibrava em um salto alto.

Olhei para a falsa ruiva. Ela encarava as unhas pintadas de azul claro sem nenhum sinal de remorso.

–E, ai? –comecei.

–Meu nome é Anne Ward. O seu é... ?

–Luke. –respondi. Ela só precisava saber o primeiro, de qualquer forma.

Nos olhamos de cima a baixo por um longo tempo, por fim, ela sorriu e me estendeu a mão, eu a peguei e Anne me arrastou para a pista de dança.

✶✵✴

Depois de muita dança, amassos e bebida, entrei no carro de rico de Anne e fomos parar em um dos bairros mais nobres de Nova Iorque. A casa dela era gigante, vitoriana e tinha um jardim tão grande que eu poderia viver entre os arbustos escondido por vários dias. Sua irmã, que também estava na festa, havia voltado em outro carro com um homem loiro que me pareceu familiar. Eu nunca fui muito fã de carros, mas sabia que ao menos o de Anne –um azul marinho daquele estilo que se “tira” o teto – custava mais do que eu ganharia em toda minha vida. O de sua irmã era vermelho e com a aparência mais cara ainda.

Bella, sua irmã mais velha, que estava mais controlada, seguiu na frente e nós atrás. Por um momento, quase hesitei ao pensar em atravessar Nova Iorque com aquela menina –ela não era maior de idade– dirigindo.

Sim, eu havia bebido bem mais que ela.

Sim, meu corpo é bem tolerante ao álcool. Ninguém nunca me disse “Cara, você ficou de porre na noite passada”. Mas o pequeno e frágil corpo de Anne não aguentou tantas doses.

Quando Bella saiu do carro acompanhada pelo homem que me pareceria familiar, ela aparentava estar completamente bem, não desvencilhava encima do poderoso salto alto e andava com um rebolado sexy. Ela deixou a porta aberta e eu me concentrei em tentar tirar Anne do carro.

Cheguei à porta e fiquei impressionado. Concentrei-me na escada que subia a partir dos dois hemisférios e se encontravam no segundo andar. Bella fechou a porta do lado esquerdo, então segui pelo direito e no alto deparei-me com uma porta branca.

–É aqui, gato. –Anne disse entre risadas.

Mal fechei a porta atrás de mim e Ruiva Falsa já havia agarrado meu pescoço e tentado pular em meu colo, puxava meu cabelo da nunca com força, completamente exasperada.

Anne ria compulsivamente enquanto tentava tirar minha roupa. O álcool não deixavam suas mãos lá muito úteis.

–Certo. Hora de acabar com isso, lindinha. –sorri de canto.

✶✵✴

Eu podia não ficar de porre, doidão e sair por aí engravidando todas quando bebia, mas que eu ia ter uma puta dor de cabeça no dia seguinte era certo.

Dessa vez não foi diferente. Rolei na cama e deparei-me de cara com a Falsa Ruiva.

Qual era o nome dela mesmo?

Por que diabos eu nunca lembrava?

Seu rosto tão lindo na noite anterior, agora estava todo borrado da maquiagem e sua boca que antes havia me beijado e provocado, estava entre aberta e cheirava a álcool. Ela estava nua, é claro. A menina estava bêbada demais, achei que seria até rápido meu “trabalho”, mas não. A Falsa Ruiva me deu trabalho e agora meus músculos protestavam. Cambaleei pelo quarto atrás de minhas roupas e não achei minha camisa branca. Vesti meus jeans azul e meu moletom em cima do peito nu mesmo, calcei meus tênis e espiei através da fechadura da porta. Tudo parecia bem calmo.

Desci as escadas da direita rapidamente e fechei a porta potente e de vidro atrás de mim. Atravessei o jardim a passos lentos e ouvi a porta da casa ser aberta. Olhei para trás e vi o homem loiro que estava acompanhando a irmã da Ruiva Falsa.

O esperei.

–Não te conheço de algum lugar? –perguntei colocando as mãos no bolso do meu moletom.

–É. Acho que sim. –ele respondeu bocejando. –Nos conhecemos quando passamos a virada do ano com aquelas amigas...

–Me lembro. Você estava catando as roupas pela casa. Fugindo da morena.

–E você da loira. –ele riu. –Qual seu nome mesmo? –ele perguntou.

–Luke. –estendi o braço e ele apertou minha mão.

–James. É, Luke... Acabamos nos encontrando por aí.

Continuamos caminhando até chegar ao portão alto e protegido. O porteiro abriu para nós. Provavelmente havia nos visto com as irmãs noite passada e não quis nos manter presos ali. Sorte.

–Onde você mora, Luke? –James perguntou.

–Perto do Central Park. –respondi.

–Bom, não moro muito longe dali também. Vamos pegar um táxi. –ele estendeu a mão, onde se encontrava vários dólares– Cortesia da Bella. –ele sorriu de canto.

Acho que esse seria o começo de uma diferente amizade.


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Notas finais do capítulo

Quem leu Coração Indeciso vai entender de quem o barbeiro está falando!!!!!!!! BRIAN BLACK, EU AMO VOCÊ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! SAUDADES, MARIDO. SAUDADES. (pros sem coração que n prestaram atenção: o barbeiro falou sobre a vitória dos E.U.A contra o Canadá, já que um dos jogadores do hóquei, Brian Black abandonou o time)
***
Genteeeeeeeeeeeeeee todo mundo seguindo o conselho da mãe do Luke! Todo mundo indo fazer amizade com os cabeleireiros pra ter o corte perfeito u.u
***

To TENTANDO não apaixonar pelo Mike, mas nos reviews, a maioria de vocês amaram ele, comentaram que queriam ou ele e até "quem é luke mesmo?" eu to tentando ser fiel ao nosso Dean gostoso aqui, só que fica difícil com vocês virando meus pensamentos pro Mike sufista encantado ~suspiro~

Só pro caso do Will um dia aparecer aqui (vai chover no dia viu gente) : Amooorr é brincadeira tá, n existe ninguém mais bonito ou mais gostoso q você u.u
***
Acho que esse foi o único capítulo que foi pov totalmente Luke. Ele fez altas coisas nesse cap né? mas acho que ele melhorou um tiquinho gente... Compara essa saída com a da virada do ano pros cês verem u.u

***
O próximo será com o Mike conhecendo todo mundo, vamos ver no que vai dá kkkkkkkkkkkkkk'

Terminei a primeira temporada de Once Upon a Time *------------------------------------*

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A Anne da fic é a Anne, uma leitora minha aqui e eu falei pra ela se ela gostaria de aparecer na fic assim como Alice/Kate, Marina/Missy e ela disse que sim, então ela me mandou a foto de uma personagem,com nome e dados gerais. Só q eu falei a ela q n sabia qual seria o futuro da personagem, pois a usaria quando precisasse, então n poderia garantir que seria passageira ou não, vadia ou não. Quem quiser aparecer também é só fazer o mesmo que a Anne.

***
Mandem review (Fred com fome), favoritam, apareçam e recomendem se acharem que mereço, por favor.

Bjinhossssssssssssssssssssssssssssssssssssss

~Samyni, Sah, Saah, Safa, Sasah, Velha, Mineira, Flor de Minas, Sarita (nay-nay u.u) e etc

PS. Ainda preciso de alguém para editar uma foto pra mim genteeeeeeeeeeeeeeeeeee, eu achei o Mike, mas precisa ser editado, preciso de alguém!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! VAMOS AJUDAR. Fazer a boa ação do dia, ajudar uma menina doce e pura a realizar um desejo, vamos *-*



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