O Torneio escrita por BobV


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Eu odieo qundo o coretor ortógrafico não calobaro.

Vamos andando que ritmo aqui é frenééético :D



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Ryoga se aproximou de Akane pôs suas mãos em sobre ombros dela. Com o coração em ritmo frenético e a respiração ofegante, ele disse:

— E-eu tenho algo para te contar, A-Aknae. É uma coisa que eu venho tentando te dizer há muito tempo.

— É tão importante assim ?

— Você não sabe como. É como um peso que eu carrego nas costas que só me vai me deixar, quando eu te disser. Eu admito que essa semana foi muito importante para que tomasse essa decisão. Todo esse tempo só me mostrou como você é importante para mim.

— Você também é importante para mim, Ryoga.

— Sério ?

— Sim. Você me ajudou bastante nesses últimos dias. Sua amizade é uma coisa que eu valorizo muito.

"Amizade ? Eu não que ser apenas seu amigo. Eu quero mais, Akane."

— Akane... — Ele começou a tremer e um caroço se formou em sua garganta.

Vendo seu amigo em estado nervoso, Akane tratou de acalmá-lo.

— Relaxe, Ryoga. — Ela colocou uma de suas mãos por cima da do rapaz. — Você não precisa ficar com medo. Lembre-se, eu sou sua amiga.

O garoto de bandana interpretou o gesto como um incentivo e, talvez, algo mais.

"Ela sabe como eu me sinto. Ela quer que eu seja homem o suficiente pra dizer as três palavras mágicas."

— E-e–eu... Akane... — Ryoga gaguejou e sentiu a temperatura de seu rosto subir. — A-Akane...

— Sim ?

— Eu, Eu, Eu... — Ele fechou os olhos e respirou fundo. Reunindo toda a sua coragem junto com a de sues antepassados, Ryoga gritou. — EU TE AMO !

Akane não conseguiu entender de primeira o que Ryoga acabara de dizer. As palavras demoraram para serem processadas, até que ela finalmente se deu conta do que havia acabado de ouvir.

"Ele disse que... me AMA ? Oh, Kami !" Agora foi a vez de Akane começar a tremer.

— R-Ryoga, o qu...

Ela foi interrompida quando Ryoga pressionou seus lábios contra os dela.

Sua mente ficou completamente em branco e uma forte corrente elétrica percorreu todo o seu corpo, da ponta dos lábios até as unhas dos pés.

Ryoga afastou sua boca para recuperar o folêgo. A mente de Akane ainda não estava em pleno funcionamento, porém, seu corpo não se importaria se a sensação tivesse se prolongado por mais alguns segundos.

— Eu estou apaixonado por você. — O garoto se declarou mais uma vez. Ele curvou sua cabeça para frente e a beijou novamente.

Dessa vez Akane fechou os olhos e se viu desfrutando das sensações provocadas pelo beijo roubado. Um gemido baixo escapou de sua boca quando Ryoga aprofundou o beijo.

A garota sentiu seu corpo em chamas e suas pernas trepidaram. Ela estava pronta pra retornar o beijo quando sua mente voltou a funcionar.

"Ryoga... beijando... me beijando... na boca... Ryoga ? NÃO !"

Ela abriu os olhos e com as poucas forças que ainda lhe restavam, empurrou Ryoga para o mais longe que conseguiu. Suas pernas ficaram fracas e ela caiu sentada no chão. Em estado de choque, ela trouxe sua mão direita até os seus lábios e o tocou com as pontas dos dedos.

"Ele me realmente beijou ? Como ? Por que? POR QUE ?!"

A garota foi retirada de seus pensamentos ao ter a impressão de ter ouvido um ruído vindo de fora do dojo. Akane olhou em pânico de um lado o para o outro

"Será que alguém viu isso ? Não pode ser. Não, não e não !"

Ela sacudiu a cabeça com força, tentando afastar o pensamento de alguém ter presenciado a cena.

"E se..." Ela engoliu seco. "E se o Ranma ficar sabendo o que aconteceu ?"

Todo o sangue foi drenado de sua face e ela ficou pálida

"Ele vai me odiar se ele descobrir sobre esse beijo. Ranma vai me odiar. Eu não quero que ele me odeie. Por favor, não !" Lágrimas começaram a se formar no canto de seus olhos.

Ryoga ficou cabisbaixo e sem saber o que fazer ao ver Akane sair correndo do dojo com os olhos marejados.

"O que foi que eu fiz de errado ?" Ele se perguntou.

— UAU! por essa eu não espera. — Nabiki fotografou a cena do primeiro beijo com a sua câmera. — Quem diria que ele seria tão ousado desse jeito.

Através de um segmento de madeira removível que ficava na parede lateral do dojo, Nabiki conseguia ver tudo o que se passava dentro do salão de treino. Ela era a única que sabia dessa abertura. Desnecessário dizer que foi ela própria quem fez o buraco.

Nabiki esperou mais alguns segundos e presenciou o segundo beijo. É claro que ela tirou mais um foto.

— É melhor eu sair daqui antes que as coisas fiquem mais quentes.

Ela colocou o pedaço de madeira no lugar e foi direto para o seu quarto.

— O que eu devo fazer com essas fotos ?

Ranma anunciou sua chegada em casa e foi prontamente recebido por Kasumi.

— Olá, Ranma. Como foi seu dia ? — Ela perguntou com seu sorriso acolhedor.

— Foi bom, eu acho. — "Tirando o fato de que agora eu sei sobre a sua relação com o doutor tofu, meu dia foi normal."

— O jantar vai ser servido em alguns instantes.

— Onde estão o Ryoga e a Akane ? eu pensei que eles estivem no dojo, mas eu não ouvi barulho algum vindo de lá.

— Akane está em seu quarto fazendo a lição de casa. O Ryoga parece estar dentro do dojo ainda.

— Que estranho eles não estarem treinando. Acho que vou saber o que aconteceu depois. — Ranma olho pra dentro da cozinha e perguntou Kasumi sobre sua mãe.

— Ela telefonou mais cedo e avisou que não iria jantar conosco hoje à noite. Eu não sei aonde ela possa estar.

— Tudo bem. Me diga, você precisa de alguma ajuda.

Por um instante Kasumi pareceu mais feliz que o usual.

— Não faz mal ter um pouco de ajuda. Você pode começar arrumando mesa e depois veja se o Ryoga ainda está dentro do dojo.

Ranma arrumou a mesa e foi em direção ao dojo para buscar o seu rival

— Ryoga, o jantar vai ser servido. Me acompanhe para você não se perder.

Quando o garoto não respondeu e Ranma perguntou o que havia de errado.

— Não é da sua conta, Saotome.

Ranma deu de ombros e voltou para a sala onde o jantar estava para ser servido.

— Você poderia avisar a Akane também. — Kasumi lhe pediu.

— Não precisa. — Ela avisou enquanto descia a escada.

— Olá, Akaneeeeahh...

Akane arrastou seu noivo pelo rabo de cavalo para fora de casa

— O que você está fazendo ?

— Nós vamos treinar.

— É claro que nós vamos. Depois do jantar, pode ser ?

— Nós. Vamos. Treinar. A-go-ra.

— Mas eu quero jantar. Eu estou com fome...

Todos olharam confusos o casal que desapareceu pela porta.

— Esperem por mim. — Ryoga tentou acompanhar os dois, porém, foi impedido por Kasumi.

— Não senhor. Você vai ficar aqui e jantar.

— Mas...

— Sem mas. É muito feio desperdiçar comida.

— Mais que dia feliz, Saotome. As escolas vão ser unidas. — Soun chorou de emoção.

Uma mãe caminhava com seu filho pequeno pela calçada. A criança segurava uma casquinha de sorvete como uma mão e com a outra se agarrava a sua mãe.

Os dois viram quando um casal passou correndo na direção oposta de onde eles vinham. A garota de cabelos curtos e azul-marinho, arrastava um rapaz pelos cabelos. O garoto protestava, mas a garota não parecia se incomodar muito.

— Não olhe, meu filho. Não se deve nunca dar confiança para pessoas loucas.

— Me solta, Akane !

Akane largou seu noivo que caiu no chão.

— Qual o seu problema, você enlouqueceu ?

Akane respondeu com uma sequência de socos. Ranma não foi pego de surpresa e desviou dos ataques.

— Fique parado e receba seus golpes como homem !

Ranma percebeu que Akane estava frustrada e com raiva. Ela já havia vivido tempo demais com ela para saber disso. Ele só não sabia exatamente o que acontecera para ela ficar nesse estado. Na maioria das vezes ele era o responsável, porém, ele não esteve presente nas últimas horas para ser o culpado. Isso deixa o Ryoga como suspeito. "Se ele for o responsável, eu vou cortá-lo ao meio."

Há 2 semanas atrás, Ranma poderia de feito vista grossa e ter deixado tudo o que estava acontecendo passar. No entanto, as coisas mudaram. Ele esteve treinando sua noiva para torná-la um lutadora melhor. Como seu professor, Ranma não poderia permitir que ela agisse por impulso provocado por alguma emoção.

— Akane, pare. — Ele ordenou, trocando seu tom normal de voz por um mais autoritário.

A garota não lhe deu ouvidos e continuou avançando. Ranma ordenou que ela parasse mais uma vez. Sem receber a resposta apropriada, ele decidiu agir. Quando Akane tentou socá-lo, ele bloqueou o golpe com a palma da mão e segurou o punho de sua noiva, impedindo que ela puxasse o seu braço para trás.

— Eu disse para PARAR.

Akane tentou se soltar, contudo, sem sucesso. Isso a deixou mais frustrada ainda.

— O que há de errado com você, Akane ? agindo por impulso e realizando ataques sem pensar duas vezes, foi isso que te ensinei ? foi ? se isso aqui fosse uma luta de verdade, você estaria no chão agora.

Akane abaixou a cabeça e Ranma soltou sua mão.

— Não deixe suas emoções te controlarem. Você sabe que isso é crucial durante o combate.

— Me desculpe. — Akane sussurrou fitando o chão.

— Não, não desculpo. O que quer que esteja te incomodando, não deveria. Eu te ensinei um exercício de meditação em nossa primeira seção, faça-o agora.

— Aqui, no meio da rua ?

— Aqui e agora.

Akane tentou relaxar os ombros e controlar sua respiração. Ele também fechou os olhos e começou a se concentrar. Não estava sendo uma tarefa fácil, já que a cena do beijo se repetia constantemente em sua mente, e seu corpo insistia em querer replicar as sensações provocadas por ele.

— Se você se deixar dominar por que quer que esteja te atormentando, eu não terei outra opção se não para de te treinar. É isso que você quer ?

— Não.

— Então concentre-se.

"Por que isso está me incomodando tanto ? foi só um beijo. Bem, foi meu primeiro beijo. Na verdade, foi o segundo, o primeiro foi dado pelo Ranma influenciado pelo Neko-ken. Talvez o que esteja me incomodando mais, é o Ranma. O que será que ele vai pensar se descobri sobre o beijo ? Como se ele se importasse. Idiota. Por que eu estou preocupada com o que ele vai pensar ? afinal, ele já se deixou ser beijado pela Shampoo. Isso mesmo, eu não deveria me incomodar tanto."

"Mas e o Ryoga ? ele disse que me ama. Como ? desde quando ? eu sinto alguma coisa por ele ? Eu posso dizer que sim, mas eu não parece ser a mesma coisa que ele sente por mim. Eu tenho que admitir que ele é bem bonito, gentil, tem um físico de deixar muitos adultos com inveja e aqueles caninos são bem fofinhos. Mas só isso. Eu consigo vê-lo apenas como amigo e nada mais. Acho que eu terei que ter uma conversa com ele para passar toda essa história a limpo."

Akane exalou e se sentiu mais calma. "Parece que refletir sobre o problema é mais eficiente do que querer sai quebrando tudo."

— Como você se sente agora ?

— Um pouco melhor. Obrigado pela ajuda.

— O que aconteceu para você ficar desse jeito ?

— Não foi nada.

— O Ryoga tem alguma coisa a ver com isso ?

— NÃO ! er,hum, quero dizer, não. Nada. Absolutamente, nada.

Ranma franziu as sobrancelhas e pressionou.

— Você tem certeza ?

Akane imitou a expressão de seu noivo e replicou:

— Você está desconfiando de mim ?

— E se eu estiver.

— Eu te espancar até você mudar de opinião.

— Eu estou morrendo de medo. Mesmo que você queira, você será incapaz de encostar um dedo em mim.

— Raaanmaaa. — Akane invocou sua aura batalha.

Ranma encarou sua noiva por alguns segundos e depois sorriu.

— Agora eu sei que você está bem. Aquele ar de frustração não combina com você. Essa expressão feroz, sim. O jeito que você encara as pessoas e o olhar determinado. É por isso que eu gos... — "Droga! eu e minha boca grande."

— Continue o que você ia dizer, Ranma — Akane indagou, curiosa. Um sorriso malicioso apareceu em seu rosto.

— Eu não ia dizer nada.

— Seja homem e fale !

— Não era nada.

— Ou você diz por bem... — A aura de batalha aumentou de tamanho, indicando que um ataque estava a caminho.

Ranma olhou para o lado e viu o que seria sua fuga.

— Se você quer mesmo saber o que eu ia dizer... — Ranma saltou e aterrissou na grade que separava o canal fluvial da calçada. —... suba aqui e me pegue. Caso consiga, eu direi qualquer coisa que você quiser.

— Maldição, Ranma ! você sabe muito bem que não sei me equilibrar aí em cima.

— Que pena.

Akane rosnou e respondeu:

— Hmph! eu não queria saber mesmo. Um idiota como você não é capaz de dizer algo legal para alguém mesmo.

Ela deu as costas para o seu noivo, pronta pra ir embora, até que sentiu seu corpo sendo suspendido no ar. Seus pés tocaram um segmento de ferro um pouco mais grosso que o polegar de seu pé.

— RANMA! — Akane estava desesperada tentando se equilibrar em cima da grade.

— Você não disse que queria treinar ? então vamos treinar. Seu objetivo é andar na grade.

— Eu não vou fazer isso. Eu mal consigo ficar de pé !

Ranma sorriu arrogantemente e começou a andar de costas na grade. Em seguida, ele começou a fazer piruetas e saltos mortais. No último movimento, pulou e aterrissou atrás de sua noiva como apenas um pé na grade.

— É isso que você não consegue fazer ? — Ele provocou.

— Você é um idiota, exibido e babaca. Eu não vou ficar aqui ven–ven-ven — Akane perdeu o equilíbrio e só não caiu no chão porque Ranma a segurou.

— Cuidado sua desastrada. Não queremos que uma cratera se forme na calçada quando você cair, certo ?

Akane tentou acertar uma cotovela no rosto de seu noivo, mas Ranma a impediu. Ele agarrou os dois braços dela e os esticou na lateral.

— Mantenha os braços abertos e caminhe bem devagar. Não olhe para baixo, olhe pra frente. — Ranma soltou seus dois braços.

— Não me solte ! eu vou cair! — Ela novamente foi salva da queda quando seu noivo a segurou pela cintura.

— Akane, eu já vi você praticando ginástica em cima do cavalo. O principio é o mesmo.

— Só que na ginástica existe a espuma no chão e a espessura do cavalo é bem maior

— Eu não vou deixar você cair, confie em mim. Agora ande.

Novamente ela falhou.

— Céus, Akane. Você está com tanto medo de cair assim ? O grande segredo para andar na grade é ter confiança. Você não pode ter medo. Se você tiver medo de cair, sempre irá cair. Use os seus conhecimentos de ginástica e lembre-se das katas que eu te ensinei na primeira semana, aqueles para melhorar a sua movimentação. Você está pronta ? posso te soltar ?

Akane respirou fundo e acenou. Ranma soltou sua noiva e saltou por cima de sua cabeça, indo parar a três passos de distância dela.

Ela começou a andar e sentiu o suor se formando em sua testa e mãos.

— Concentre-se, Akane. Não perca o foco.

Lentamente, ela arrastou um pé o jogou para frente.

— Boa. Olhe para frente e não perca a confiança.

Akane quase perdeu o equilíbrio no segundo passo, mas conseguiu se recuperar.

— Vamos lá, Akane. Eu sei que você consegue.

Nesse ponto, seu coração já estava disparado e sua respiração anormal. O suor já pingava de seu rosto enquanto suas pernas já parecia não ter mais forças.

— Mais um passo, Akane.

Ela olho para o seu noivo e viu que ela não parecia estar preocupado ou com medo. Na verdade, ele parecia confiante.

"Confiante em que ? em mim ? ou confiante que eu não vou conseguir ?"

Em um segundo Akane se encheu de confiança e deu um passo mais firme de todos os três.

"Se ele está achando que eu vou cair, eu provar que ela está muito enganado."

Akane parou em frente o seu noivo e o encarou com as mãos na cintura.

— Meus parabéns, desastrada. Você conseguiu. — Ranma deu um peteleco na testa de sua noiva que teve força o suficiente para desequilibra-la fazê-la cair de costas.

— Ranma!

O garoto desceu da grade e pegou sua noiva antes que ela atingisse o chão.

— Parece que você não consegue viver sem mim. — Ele sorriu, arrogante.

— IDIOTA !!! VOCÊ ESTÁ TENTANDO ME MATAR ?!

— Obrigado por salvar a minha vida também.

Ranma colocou sua noiva no chão e percebeu que ela tremia compulsivamente. Ele perguntou se ela estava bem e ela respondeu que ficaria em alguns minutos. O estômago do garoto escolheu essa hora para dar sinal de vida. O artista marcial ergueu sua noiva em seus braços e subiu em um telhado próximo. Akane o xingou de pervertido e outros termos não muito bonitos. Ranma não pareceu se importar e continuou saltando em direção ao dojo.

— Eu estou com fome e não posso te esperar.

Akane teria continuado reclamando se seu estômago também não tivesse roncado.

— Sabe, até que para quem nunca fez esse exercício, você foi bem.

— Você acha mesmo ? — ela perguntou surpresa e com as bochechas levemente coradas.

— Sim. Se você quiser, podemos tentar amanhã no caminho para escola. É claro que você vai ter que usar algo por debaixo do uniforme. Eu sugiro um short de ginástica.

Ranma colocou Akane no chão assim que eles alcançaram os muros da residência dos Tendos.

— Você consegue andar agora ?

— Sim. Obrigado por toda ajuda de hoje, Ranma. Me desculpe pelo jeito que eu me comportei mais cedo e por ter feito você perder o jantar.

— Não tem problema. Eu sou seu professor e tenho que ter certeza que você está no caminho certo.

— Mesmo assim eu tenho que te agradecer. — Ela ficou na ponta dos dedos e deu um beijo na bochecha de seu noivo, que se petrificou completamente com o ataque surpresa de sua noiva.

Akane segurou um risada ao ver a reação do seu noivo, e correu para dentro de casa comsua bochechas vermelhas como tomate.

"Eu não acredito que eu fiz isso."


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Notas finais do capítulo

O que será que a Nabiki vai fazer com as fotos ? logo, logo saberemos :D

Os capítulos 14 e 15 eram um só. Eu decidi dividi-los porque um capitulo com quase seis mil palavras é cansativo demais para ler.


Críticas construtivas serão sempre bem-vindas.
Percebeu algum erro de português, concordância, formatação ou qualquer outro tipo? me avise para corrigi-lo.

Até a próxima.