Uma Canção de Amor escrita por Kha-chan


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Pois é o site esta de volta o/

Eu pensei que essa semana não ia dar para postar porque não estava dando pra entrar na minha conta, mas agora aqui está mais um cap novinho pra vocês, espero que gostem.



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–acho que estou perdido. –Miroku tinha conseguido entrar no campus, mas não sabia onde ficava o prédio do dormitório de Inuyasha. –quem diria que esse lugar é tão grande. –como Inuyasha não podia sair para a festa, ele levaria a festa até o primo, mas primeiro precisava achar o apartamento dele. –deve ser por aqui. –ele andava distraído e acabou esbarrando em uma pessoa fazendo ambos caírem no chão.

–você não olha por onde anda não? –resmungou a jovem se levantando para recolher seus papeis que haviam caído no chão.

–me desculpe. –ele se ofereceu para ajuda-la. –eu estava distraído. –ele entregou os papeis que recolheu. –só é estranho eu não ter reparado uma criatura tão linda vindo em minha direção. –ela o encarou com surpresa e com as bochechas coradas.

–obrigada. –disse pegando os papeis. –mas você não estuda aqui, não é?

–eu... não só vim fazer uma visita. –foi então que ele teve uma maravilhosa idéia. –na verdade acho que foi o destino que me fez encontra-la. –disse pegando suas mão.

–o que? –perguntou confusa.

–acho que estou perdido, quem sabe você não possa me ajudar. –ele deu o seu melhor sorriso. –você estuda aqui, não é? –ela fez que sim.

–acho que posso ajuda-lo. –alguns minutos depois estavam na frente de um enorme prédio. –esse é o dormitório masculino, você tem o numero do quarto?

–tenho sim. –ele pegou sua mão e depositou um beijo. –obrigada pela ajuda, a caminhada foi muito agradável principalmente a companhia. –ele estava flertando com ela, já tinha percebido, tinha ficado surpresa afinal não era sempre que um cara lindo como ele flertava com uma garota simples como ela. –qual o nome da minha salvadora? –ela sorriu.

–Sango... Taijo Sango.

–um nome tão lindo quanto à dona.

–bom eu tenho que ir agora. –estava gostando da situação, mas era melhor voltar a sua realidade. Ela se virou e foi embora deixando Miroku surpreso, era impressão sua ou ela estava fugindo dele.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Kagome Pov’s ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Não estava dando certo, olhei no relógio, já passava das onzes, o melhor era parar por hora, já estava a três horas e ainda não conseguia nem começar. Compor não era fácil, mas a sensação de criar uma musica era uma das coisas que eu mais amava. O telefone tocou e mesmo sem ver já sabia quem era.

–qual as novidades Sango?

–como sabe que eu tenho alguma novidade? –como se eu não a conhecesse.

–Sango já passa das onze em pleno começo de semana, a essa hora você já estaria dormindo seu sono de beleza para o dia seguinte.

–bom... isso é verdade, mas tenho um bom motivo pra isso. –larguei o violão no canto e me acomodei no sofá. –eu estava estudando uns textos que o professor entrogou hoje na aula e acabei perdendo a hora, mas o que eu quero te contar é o que aconteceu depois disso.

–sou toda ouvidos. –eu sempre me sentia animada quando conversa com Sango, nos conhecemos logo no nosso primeiro dia de aula no primeiro ano e desde então nunca mais nos separamos.

–você não vai acreditar em quem eu literalmente dei de cara quando estava voltando para o dormitório.

–sacie minha curiosidade.

–que desanimo é esse... por acaso não esta conseguindo compor de novo? –suspirei desanimada, assim como eu conhecia Sango muito bem, ela também me conhecia até bem demais.

–na verdade ainda nem comecei, mas não mude de assunto, me conta quem você encontrou, estou realmente ficando curiosa.

–bem... na verdade eu não o conheço, pelo menos não é um aluno, parece que veio visitar alguém, mas Kagome ele era o maior gato que eu já tinha visto na minha vida.

–considerando que você é bem exigente quando se trata de garotos imagino que seja sim, então qual o nome dele?

–bem... é que eu... eu não... eu não perguntei.

–pelo menos você sabe quem é esse amigo que ele veio visitar? –o silencio no outro lado da linha foi a minha resposta.

–bom não tinha chance de acontecer nada entre a gente mesmo. –Sango era uma garota incrível, sempre bem humorada e confiante, menos quando se tratava de garotos. –vendo por esse lado não era um assunto tão importante assim, acho melhor eu ir dormir, nos vemos amanhã.

–Sango você devia esquecer o que aconteceu e tentar outra vez. –sabia o quanto sua amiga tinha saído machucada de seu ultimo relacionamento, mas não sabia o que fazer para anima-la.

–não precisa ficar preocupada comigo Kagome, nos vemos amanhã. –em seguida ela desligou, suspirei, não ia conseguir escrever nada decidi ir dormir também, era o melhor a fazer.

Como sempre fui a primeira a chegar na sala, talvez desse tempo de ir até a lanchonete comer alguma coisa.

–é bom ver você logo pela manhã Kagome. –me virei e vi Kouga vindo em minha direção, antes que eu pudesse evitar um largo sorriso surgiu em meus lábios, isso sempre acontecia quando via Kouga, aquele sorriso branco, os olhos verdes, a voz, eram a combinação perfeita em uma pessoa só.

–Kouga, não sabia que tinha voltado você não veio à aula ontem. –na verdade se perguntará onde ele estaria ela tinha uma paixão secreta por ele desde que o conheceu, mas claro que ele nunca saberia disso.

–na verdade acabei de chegar, tive uns problemas para resolver em casa, por isso me atrasei. –mesmo assim ele estava tão lindo, usava um moletom, mas mangas estavam dobradas até o cotovelo. –então o que eu perdi?

–nada de importante. –nós entramos e Kouga se sentou na mesa ao meu lado, apesar de tudo éramos bons amigos. –e como foi de viajem?

–o de sempre, vocês visitar minha avó que em Paris, é um belo lugar.

–com certeza conheceu muitas francesas, não é? –tentei parecer o mais tranquila possível.

–elas não eram meu tipo. –e lá estava aquele sorriso outra vez, tinha que ser proibido alguém ter um sorriso daqueles logo pela manhã. –e as suas férias como foram? –a ultima coisa que eu queria era contar pra ele sobre a minha viajem ao interior para ajudar meus pais com o restaurante.

Por sorte nessa hora os outros alunos começaram a chegar e logo Bankotsu entrou encerrando qualquer chance de conversa. Durante a aula eu tive a impressão que estava faltando alguma coisa, só não sabia bem o que era, foi quando a porta de repente se abriu e Inuyasha entrou correndo ofegante.

–eu perdi a hora. –todos olharam de Inuyasha para Bankotsu, ele estava com cara de poucos amigos, todos sabia que ele odiava atrasos.

–esta atrasado Taisho.

–já disse que perdi a hora.

–então talvez você devesse mudar suas prioridades. –a sala acompanhava o embate entre os dois, mas eu achava bem feito para ele, pensou que teria tratamento especial, isso era bom para ele ver que era como todos ali. –sente-se vou continuar a aula. –Inuyasha bufou, mas não disse nada, ele até os fundos da sala e parou em frente a mesa de Kouga.

–posso saber por que esta no meu lugar? –perguntou ele cruzando os braços.

–como é? –Kouga me encarou confuso, eu tinha me esquecido desse pequeno detalhe.

–será que da pra levantar. –repetiu Inuyasha, como uma pessoa podia ser tão mal educada.

–por que ainda não se sentou Taisho?

–estou esperando esse cara sair do meu lugar. –Bankotsu se aproximou.

–é verdade você não estava aqui ontem Kouga, parece que ficamos com um lugar a menos. –ele pensou por uns estantes, isso não podia estar acontecendo, minha única chance de ficar perto do Kouga estava sendo arrancada de mim por esse idiota. –você pode pegar uma cadeira no deposito e colocar lá na frente, mas vá rápido temos que continuar a aula. –assim que Kouga se levantou Inuyasha se sentou.

–juntos novamente. –ele se virou para mim sorrindo, isso só podia ser castigo.

Quando Kouga voltou e se estalou no seu lugar Bankotsu se virou para nós.

–aproveitando que estão todos aqui, tem uma coisa importante que preciso falar. –ele se recostou na mesa. –bom... esse é o ultimo ano de vocês e vocês já sabem o que acontece com as turmas de ultimo ano. –eu senti um aperto no peito, será que era o que eu imaginava. –como temos um aluno que não deve saber o que é, deixe-me explicar. –eu respirei fundo, aquele era o momento com o qual eu estive esperando desde que entrei na academia Taisho. –o festival de musica acontece sempre no final do ano, mas claro que para participar você de estar no ultimo ano, todas as áreas participam, dança, musica clássica, musica e atuação... só que esse ano teremos uma mudança, pelo menos para as turmas de musica.

–como assim mudanças? –perguntou Shippo.

–o numero de participantes desse ano será muito grande, por isso esse ano as apresentações serão em dupla. –nesse momento eu olhei para Kouga, será que era o destino.

–então vamos poder escolher nossos parceiros? –perguntei tentando conter a animação que crescia dentro de mim.

–infelizmente não. –meu sorriso morreu. –eu escolherei as duplas, na verdade já estou com elas bem aqui, então vou começara dizer os nomes das duplas. –eu apertei os olhos bem apertados, ainda tinha uma chance, Bankotsu podia me colocar com Kouga, não é.

–Yuri e Mizuki... Shippo e Himiko... –ele continuava a dizer os nomes e eu prendia a respiração cada vez mais. –Kouga e... –era agora, ele iria dizer o meu nome, tinha que dizer o meu nome. –Ayame. –soltei a respiração e cai de cara na mesa, era o fim, nada mais importava afinal o que de pior podia acontecer? –Inuyasha e Kagome. –pisquei lentamente sem ter certeza que tinha ouvido direito, meu corpo levantou automaticamente e me virei para Inuyasha, ele sorriu preguiçosamente, era um castigo, com certeza era um castigo.

–já não prestava mais atenção ao que Bankotsu fala, na verdade nem prestei atenção a aula até ouvir o sinal tocar.

–na próxima aula já começaremos as aulas praticas, se reunião com seus parceiros e se preparem. –assim que Bankotsu saiu eu peguei as minhas coisas e fui atrás dele.

–-Bankotsu espera, eu não posso fazer dupla com ele. –ele parou e se virou para mim, tinha alguma coisa na sua expressão, era culpa.

–sinto muito Kagome, mas eu tinha que coloca-lo com alguém e acho que você é a melhor pessoa para colocar um pouco de juízo naquele idiota.

–mas eu não quero ser babá dele.

–sinto muito. –foi tudo que ele disse antes de ir embora.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Inuyasha Pov’s ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Além de atrasado acordei com uma tremenda dor de cabeça, Miroku apareceu no meu apartamento de repente com uma garrafa de uísque e varias latas de cerveja, conclusão uma resaca violenta. Tudo que eu menos queria era ainda ter que assistir a aula de Bankotsu, mas agora eu penso que não foi tão ruim ter vindo para a aula.

–você devia agradecer, vai ter a chance de fazer dupla com um profissional. –Kagome foi atrás de Bankotsu quando ele saiu da sala e eu fui atrás dela. –você vai aprender muito. –ela se virou lentamente e se pudesse me matar com um olhar ela teria feito isso.

–pode me dizer o que eu realmente aprenderia com você... a ser uma idiota. –ela estava irritada, eu já tinha notado que ela não gostava de mim, será que ela era alguma ex-namorada? –infelizmente eu vou ser obrigada a ter você como dupla, só espero que não me atrapalhe. –se virou e foi embora, atrapalhar? Será que ela sabia com quem estava falando, qualquer garota morreria para estar no seu lugar.

–Kagome Higurashi... você não pede por esperar.

Cheguei ao meu apartamento e encontrei Miroku ainda dormindo no sofá, fui até a cozinha e voltei com uma jarra cheia de água, sem qualquer remoço joguei a água em cima de Miroku, ele levantou num pulo.

–você tá querendo me matar? –coloquei a jarra em cima da mesa. –por que fez isso?

–você não tem nenhuma sessão de fotos ou desfile não, ser modelo é moleza. –disse me sentando em uma cadeira já que meu sofá estava estragado. –vai ter que me comprar um sofá novo. –disse ligando a televisão.

–pra sua informação ser modelo é um trabalho muito difícil e estressante, acha que é fácil estar sempre lindo e bem arrumado. –ele foi até o banheiro e voltou com uma toalha nas mãos. –quanto ao seu sofá você foi o único culpado.

–você não estivesse dormindo nele isso não teria acontecido.

–é assim que me agradece, ainda mais depois de eu ter vindo aqui só pra tentar anima-lo. –fingi prestara atenção ao que passava na televisão. –então como foi a aula? –um sorriso se formou em meus lábios ao me lembrar do ocorrido, um plano já se formava em sua mente. –conheço esse sorriso o que está planejando.

–quando eu terminar ela vai estar se jogando aos meus pés.

–ela quem? –mas em vez de responder joguei o controle para ele e entrei no banheiro. –isso me deixa falando sozinho, lembre-se disso quando precisar de mim. –ouvi Miroku gritar, mas não dei importância, ele sempre reclamava, mas quando preciso dele está sempre disposto a ajudar, assim como eu faria por ele éramos como irmãos.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Narrador ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Sesshomaru estava sentado na poltrona em frente a janela no seu quarto. Olhou outra vez no relógio, já passava das oito, com certeza o avião já devia ter aterrissado, nesse mesmo instante seu celular tocou, mesmo sem ver sabia quem era.

–como esta a minha estrela. –o riso que ouviu foi como o som dos anjos, fazia um mês que Rin estava em turnê pela Europa.

–sempre galanteador não é Sesshy, o avião aterrissou a pouco, estou morta de casaco.

–quer que eu vá te buscar? –disse já se levantando.

–não precisa, o diretor vai me dar uma carona. –Sesshomaru ficou em silencio. –não vai querer saber como foi a viajem?

–você deve estar cansada da viajem, conversaremos amanhã no escritório.

–hum... está bem. –disse estranhando a mudança de humor dele. –boa noite.

–boa noite. –respondeu e logo desligou, ficou um tempo olhando para o aparelho em suas mãos, mas decidiu que o melhor era ir dormir já que teria um dia longo. Mas demorou mais do que esperava para pegar no sono e quando finalmente conseguiu dormir, não demorou muito para o despertador tocar.

Levantou e foi tomar uma ducha, ficou um bom tempo de baixo do chuveiro, quando decidiu que era hora de sair vestiu o robe e parou em frente ao guarda roupas para escolher o que vestiria. Apesar de o dia estar quente escolheu um terno slim fit preto, teria uma reunião com os produtores de um filme que estavam interessados em uma das atrizes que eles agenciavam depois de verifica sua aparência no espelho, pegou seu celular as chaves do carro e sai. Estava quase chegando a porta quando foi pego.

–onde pensa que vai sem tomar o café? –Izayo estava parada com os braços cruzados.

–eu vou comer alguma coisa no caminho. –disse se virando para ela, mas então viu aquele olhar. –pensando melhor acho que vou querer tomar café.

–com certeza. –ela abriu um largo sorriso e se aproximou dele passando agarrando seu braço o levando para cozinha. Izayo não era sua mãe, ela se casou com seu pai quando ele tinha cinco anos, ele ainda se lembrava da primeira vez que a viu, o abraço caloroso com que ela o recebeu tocou fundo nele e em todos esses anos ela sempre o tratou como se fosse seu próprio filho, mesmo depois de ter seu próprio filho ela nunca o tratou como menos e ela a amava como mãe.

Seu pai já estava lá sentado com uma xícara de café na mão e o jornal na outra, ele levantou a vista e deu um pequeno sorriso.

–ela pegou você também? –disse deixando o jornal de lado.

–será que vocês podem parar com isso, não é como se eu tivesse trazido vocês para uma sessão de tortura. –disse se sentando ao lado do marido com cara emburrada.

–nada disso querida, sabemos o quanto você gosta desses momentos de família. –disse dando um beijo em sua bochecha.

–só está faltando uma pessoa. –Inutaisho parou a xícara de café no meio do caminho.

–já falamos sobre isso Izayo.

–eu sei que você quer que ele frequente a academia, mas ele podia continuar morando aqui, não precisa ficar no dormitório. –disse se virando para o marido.

–Izayo isso não mudaria nada você sabe o por que de eu ter feito tudo isso, pensei que entendia.

–eu entendo. –disse desanimada. –mas sinto falta do meu filho perto de mim.

–eu sei que senti. –colocou a mão sobre a da esposa. –apesar de tudo também sinto falta dele.

–pois eu estou adorando as coisas como estão. –disse Sesshomaru se servindo de uma porção de panquecas, Izayo o encarou com os olhos cerrados. –esta bem... acho que também sinto falta dele... só um pouco... mas se contarem isso pra ele vou negar até a morte.

–embora você não admita vocês dois são bem parecidos. –disse Izayo divertida.

Quando chegou ao escritório Eri sua secretaria já esta em sua mesa trabalhando.

–algum telefonema? –perguntou antes de entrar em sua sala.

–não senhor, mas tem uma pessoa esperando em sua sala. –ele levantou a sobrancelha surpreso, não lembrava de ter nada marcado logo pela manhã. –disse que é uma velha amiga. –ele teve um pressentimento sobre quem seria.

–mande servi um café... melhor um suco.l –sabia que ela não gostava de café, dizia que fazia mau a saúde e vivia insistindo para que ele fizesse o mesmo. Quando entrou na sala viu que não se enganou, Rin estava parada em frente ao mural onde ele pendurava todos os prêmios que os artistas que ele agenciava ganharam.

–você deve fazer o maior sucesso com as garotas né? –disse ela sem se virar.

–até agora não achei nenhuma interessante. –foi até sua mesa e se sentou, pegou alguns papeis que estavam na mesa e começou a analisar. –pensei que ainda estaria dormindo a essa hora, o voo chegou tarde, não é?

–você sabe que eu não consigo ficar parada muito tempo, estava morrendo de saudades, por isso vim te ver. –Sesshomaru levantou a vista e lá estava aquele sorriso que ele tanto conhecia. Na verdade Rin não mudara muito desde o colegial, os cabelos castanho escuro, os grandes olhos castanhos e o sorriso, aquele sorriso o fazia sentir coisas que não devia sentir por sua amiga de infância. –quero saber as novidades, o que eu perdi em quanto estava fora?

–nada de mais, as mesmas coisas de sempre. –disse voltando a olhar os papeis na mesa. –e você como foi à turnê? –Rin era uma das melhores atrizes de musical da agencia Taisho, ele pessoalmente cuidara da estreia dela, foi o primeiro trabalho que fez quando entrou para agencia.

–foi incrível, você tinha que ver Sesshy, todas aquelas pessoas, eu me senti como uma novata. –ela ria maravilhada enquanto contava sobre a sua viajem. –foi a primeira vez que fui à Itália, eu preciso voltar lá. –ouve uma batida na porta, Eri entrou trazendo uma bandeja com o suco que Sesshomaru pedira.

–eu estava mesmo precisando disso. –agradeceu a Eri. –eu não tomei café da manhã, você sabia disso né Sesshy? –eles ouviram uma risada abafada, Sesshomaru levantou a vista. Sua secretaria ficou com as bochechas coradas e se apressou em sair.

–você devia parar de me chamar assim.

–por que, você sempre gostou que eu te chamasse assim. –disse tomando um pouco do suco.

–isso quando tínhamos oito anos.

–bom tempos, você era tão fofinho...

–você não veio aqui para falar o quanto eu era fofo, não é?

–esse é o meu Sesshomaru, sempre direto ao ponto. –ele a encarou, claro que ela não falara aqui com outras intenções. –na verdade eu vim te convidar para almoçar.

–você não toma o café da manhã já pensando no almoço né?

–vai aceitar ou não?

–não vai dar, tenho um almoço de negocio.

–hum... ok! então acho que vou chamar o Inuyasha.

–impossível... ele esta em exílio. –Rin o encarou espantada.

–ele está o que? - dessa vez ele riu, então começou a contar toda a historia para ela e quando terminou Rin estava em um ataque de risos.

–eu não acredito nisso. –disse entre o riso. –ele deve ter odiado né?

–foi uma cena engraçada. –eles ficaram mais um tempo conversando, até Rin dizer que estava não queria mais atrapalha-lo e sai. Ele ainda ficou um tempo ali olhando para a porta onde ela saiu antes de se forçar a prestar atenção em seu trabalho.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam, deixem comentários, favoritem ^_^

até o próximo O/



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