Estúpido Cupido escrita por Gabhi


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá girls!
Cara, eu to morrendo de sono ¬¬'
Eu pretendo finalizar essa fic antes do Ano novo, mas eu esqueço onde coloco a porcaria do pen drive :D
'-'
Enfim, eu AMEI todos os comentários.
Jenna, obrigada de verdade pelos comentários. Tanto aqui quanto em outras fics. Você é um amor *-*
Boa Leitura.



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Uno!– gritei feliz da vida. – Se eu ganhar, irei por minha blusa!

– Se eu ganhar, o que é mais provável, você tirará a calça.

–-merda.

Sábado á tarde, não havia mais tantos lugares para se visitar em São Paulo, além das cidades vizinhas. Eu não era rica, as férias de Damon logo acabavam e minha grana também, eu teria faculdade, já havia se passado semanas que eu estava aqui e eu sentiria falta de Damon, apesar de muitas vezes ele ser um idiota, ele era engraçado. Eu gostava dele. E ultimamente estava sentindo uma atração tão forte que sempre que podia tocá-lo, me deixava levar.

Como não havia nada para fazer, havíamos visitado o zoológico hoje e já era quase á noite, Uno era uma versão divertida e, por estarmos só nós dois, quem ganhasse escolhia um desafio para o outro.

Damon já havia comido ovo cru – e vomitado depois – eu já havia dançado rebolation, bebido três litros de água de uma vez. Já havíamos feito muita besteira, mas a coisa começou a mudar o curso quando pedi para morder o pescoço de Damon, com força. E depois ele pediu para que tirasse minha camiseta. Ele já estava sem camiseta também, apenas com um short. Eu perderia a calça logo, logo.

EU tinha que ganhar esse jogo – gostava do rumo onde as coisas iam, não era santa, e Damon era irresistível. Não tinha mal algum, certo?

Não era como se algo á mais fosse acontecer. Duas semanas,quase três até ir embora. E depois disso nunca mais nos falaríamos. Nos odiamos no primeiro encontro, brigávamos por coisa simples – como que o livro era melhor, já saímos aos tapas por isso, pelo chocolate quente no meio do shopping, pelo sexo da girafa no zoológico... tantas coisas bestas... - e também brincávamos por tudo, ríamos de tudo. Nada demais aconteceria – normal, tão normal você desejar uma pessoa como eu desejava Damon...

Eu estava quase comemorando que iria ganhar e o fazer pagar por algo – talvez tirar a calça dele. – quando ele joga sua 3° carta.

– compra quatro, cor azul.

Desgraçado, corno, filho duma boa mãe.

Comprei as malditas quatro carta, eu só havia uma de escolher a cor e estava esperando minha vez! Droga.

Joguei a escolher a cor.

– Vermelho.

–-Uno. – disse jogando a de bloqueio, vermelha. – minha vez e... vai tirando as calças. – jogou outra vermelha.

Segurei a respiração. Eu ficaria apenas com a calcinha vermelha e preta e com o sutiã preto e branco de caveirinha. Na frente dele. Meu Deus, desde quando fui insegura com meu corpo.

– Faz meio que um streapp Tease sabe?

Bufei e fiquei de pé. - o chão da sala era gelado e duro, porém o delicioso tapete que Damon tinha calmava a situação.

Abri a calça jeans, com raiva.

–-EU disse devagar....

Revirei os olhos.

–-Safado.

Devagar, fui abrindo o zíper.

– Nem tão devagar, e dá uma voltinha. – ele se encostou no sofá,mordendo o lábio.

Não dei voltinha nenhuma, apenas tirei a calça, mais lenta que desejava e a joguei no sofá. Damon se remexeu inquieto, mexendo em sua calça.

– Sabe, mudei de ideia. Coloca de novo. – disse sério, me jogando a calça.

– por quê? – perguntei sorrindo maliciosa. Amando o que tinha causado nele.

– por que... você tem muita celulite.

Filho da puta.

– como é que é?

– Olha quantas! Tão visíveis.

– Mentira! – olhei minhas pernas. Uma aqui, outra ali, nada visível – que se você não espremesse a perna, veria. – Não tenho não!

– Tem sim, olha isso. – Ele ficou de joelhos e tocou minha perna. Eu me arrepiei e ele percebeu. Tanto é que ergueu, bem devagar o olhar até meu rosto. Ergui a sobrancelha para ele.

– não dá pra ver. E nem é aí que tem.

– Hum.... aqui? – voltou a olhar para minha perna, fazendo um carinho de leve. Sua mão tocava a zona perigosa de minha coxa.

– Hum... não. Ele se levantou, deslizando a mão por minha cintura.

– Então não sei.

– Ainda bem, é vergonhoso ter isso. – movi a cabeça para cima e para baixo, mas ele olhava para minha boca. – Não é?

– O quê? – balançou a cabeça, tentando recuperar o controle. Eu revirei os olhos.

– Ah, qual é. – Eu o empurrei para o sofá, me sentando em cima dele. Sem esperar por mais nada, eu o beijei, sendo rapidamente correspondida.

Não foi nada romântico, acredite. Foi mão boba para todo lugar, puxões de cabelos, mordidas, marcas de chupões pelo pescoço, uns tapas por um fecho de sutiã rasgado e uma cama bem bagunçada. Uma noite bem agitada até o cansaço dominar completamente e dormir como se não houvesse amanhã.

(…)

Me remexi na cama deliciosamente macia – justiça seja feita, a cama de visita era bem mais dura e desconfortável que a de Damon – e me enrosquei na coberta, odiava o fato de estar só com uma camiseta que roubei do guarda roupa de Damon. Eu estava nua!

Não tinha um corpo quente ao meu lado, mas havia um barulho na cozinha. Damon estava lá, fazendo café da manhã.

Eu sabia bem que eu morreria de fome se fosse esperar para que ele trouxesse para mim na cama, então me levantei, peguei uma calcinha na bolsa do quarto ao lado e fui para a cozinha, usando a camiseta dele.

Ele estava arrumado – jeans, sapatos, camiseta e jaqueta de couro – comendo seu pão na chapa e tomando café.

– Sobrou pra mim ou comeu tudo? – perguntei.

– Bom dia.

Revirei os olhos e fui mexer nos armários dele. Meu estômago roncava de fome.

O café foi bem silencioso. Ele lavou a louça e eu fiquei na sala, deitada no sofá com as pernas para cima, assistindo Bob Esponja.

– Não vai trocar de roupa? – ele veio para o sofá onde eu estava.

– Não posso ficar assim hoje?

– achei que iríamos sair.

– Hum... preguiça. Hoje é um dia bom para ficar em casa e ler.

– Ou ir para um parque bem longe, sair de moto...

– Bem convincente. Mas estou com preguiça de me trocar.

– Por mim, você ficava assim. Mas as pessoas não aceitam bem que você ande assim pela rua.

Bufei e me levantei embora quisesse agarrá-lo e deixar seus cabelos bagunçados, eu passei reto, indo me arrumar. Iríamos para algum parque, em algum lugar, apenas para não desperdiçar um dia em casa.

(…)

Arfei, mais com medo de amassar o carro e o alarme soar do que com o “prazer” que Damon me dava.

Uns amassos em um estacionamento de um parque do ABC de São Paulo, especificamente São Caetano, Xico Mendês. Era gostoso o parque, mas já era fim da tarde e só agora Damon havia me agarrado – mas não esperou um lugar fechado. A forma que ele me pressionava contra o veículo de uma cor verde escura, grande e alto, poderia fazer o alarme soar. Ou tirar a inocência de quem passasse.

– Damon... – suspirei, ele beijava meu pescoço. – casa.

– relaxa.

– É sério. – o empurrei um pouco. Ele bufou e se afastou completamente.

– Amanhã podemos vir para... ir em algum outro lugar. Ou voltar na Paulista. – Assenti, tentei me recompor para subirmos na moto e partimos.

– Ok, então vamos embora. Direto para moto e direto para casa. – ele disse, respirando fundo.

Três minutos depois eu o pressionava contra uma vã branca, mordendo seu lábio enquanto sua mão nada boba estava em minha bunda, ou agarrando meu cabelo com força.


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Notas finais do capítulo

hehe e.e Não resisti em fazê-los se pegarem logo e.e
E aí, gostaram??
Comentem, por favor meus lindos. Aguardo ansiosamente pelo comentário de vocês *-*
Beijos!