Coisas do Acaso escrita por Quézia Martins, Tia Ay, Aylla
Notas iniciais do capítulo
Uhhul, ca´ estou com mais um capítulo... Quero muitos comentários hein? kkkkkBoa leitura!
Me coloquei em pé estupefata. Sabe quando tudo parece parar? Eu sei. E era exatamente assim que senti as coisas ao redor. Ele me olhou e vi uma ruga de preocupação surgir acima dos olhos dele. O encarar me deixava zonza e longo meu corpo cedeu ao chão.
Não vi mais nada, apenas ouvi de longe:
– Ela desmaiou? Bia!
Flash Back On
– Onde nós vamos? - Insisti outra vez passando os dedos por entre os fios embaraçados do meu cabelo.
– Já disse que é uma surpresa? - Katy perguntou com incrível resistência
– Chata é você. - Nós rimos. - Terminei. Que horas são?
– Agora é um pouco mais de oito da noite. - Ele me olhou dos pés a cabeça. - Você está linda.
– Não tanto quanto você. - Me sentei na cama ao lado dela.
– Que foi?
– Minha mãe... Como ela viaja no dia do meu aniversário?
– Para de reclamar. A casa é só sua agora! Você pode trazer uns gatinhos pra cá depois da festa. - Ela disse tentando me confortar.
– A-rá!!! Então vamos numa festa? - Perguntei saltando
– Não vale. Jogo sujo - Ela falou fazendo biquinho. - Sua vaca.
– Também te amo.
– Levanta a bunda daí e vamos logo. - Katy falo ainda emburrada
Eu a segui porta a fora depois de pegar minha bolsa.
***
Chegamos na porta de uma boate. Eu arregalei os olhos e encarei Katy. Ela só podia estar maluca. Peguei no braço dela e a parei enquanto ela relutava a seguir a fila enorme.
– Sabe quantos anos eu tenho? - Perguntei a fuzilando.
– Sim, eu sei. Relaxa, tô com uns amigos. Vem!
– Katy... - Tentei dizer
– Deixa de graça. Prefere ficar sozinha na sua casa? Porque se quiser, eu chamo um táxi pra você. - Ela disse séria. Percebi que ela estava falando sério.
– Tudo bem. Não deve ser assim tão ruim. - Ela sorriu e agarrou meu braço feliz.
Nós seguimos juntas até um grupo pequeno de pessoas. Eles faziam uma algazarra grande e aposto que a maioria estava bêbado .
– Oi gente! - Katy falou feliz.
– Oi - Eles responderam em coro.
– Essa é a Bia, minha amiga. - Todos me cumprimentaram feliz e conclui que nenhum estava bêbado. Eles só eram malucos mesmo. Olhei para cada um. Eram sete se contasse com a Katy. - Se apresentem galera. Ela não é telepata. - Todos riram.
– Meu nome é Lorena e esse é meu quase namorado Jorge. - Era um casal muito bonito. Ela tinha olhos grandes, bem delineados, um sorriso meio torto, mas bonito de igual maneira. Os cabelos bem pretos e com ondas gigantes. Já ele tinha os cabelos arrepiados, louro, olhos azuis. Lindo. Eu sorri pra eles.
– Meu nome é Tânia. - Uma outra falou. Ela tinha olhos estreitos, cabelos meio coloridos, estilo punk e era baixa. Bonita também.
– Eu sou Léo, e sou solteiro. - Ele falou fazendo uma cara de tarado indiscutível. Eu sorri constrangida. Ele até que era bonitinho. Olhos marcantes, bocas rosadas e carnudas, cabelo caído na testa, alto, forte... Eu até poderia considerar a ideia de dar "uns pegas" nele hoje.
– Eu sou Katney. Eu sei. Um nome bizarro. - Ela soltou uma risada estridente. - A Lore é minha irmã. - Ela comentou orgulhosa. Katney era dona de um sorriso perfeito e cabelos pretos com cachos delirantes. Muito bonita. Eu sorri.- E esse aqui é o antipático do Simon. - Ela falou terminando de apresentar o último do grupo. Ele fez uma cara do mal pra ela e eu sorri desconcertada.
– Eu sei me apresentar. - Ele falou todo grosso pra ela e depois me olhou sorrindo. Jesus! que sorriso era aquele? Aqueles olhos esverdeados, cabelos castanhos claros, e ele estava sem camisa! Meu Deus! Isso era uma atitude muito covarde da parte dele. Como ele ousa deixar o tanquinho de fora? Contei mentalmente até três e tentei prestar atenção no que ele dizia. Espera... Ele já tinha dito e eu fiquei aqui. No meu transe pessoal. - Ok? - Ele falou rindo gostosamente ao perceber que eu o olhava aturdida.
– Desculpe. Não ouvi nada. - Falei sentindo minhas bochechas queimarem.
– Costumo causar isso mesmo. - Ele falou nem um pouco convencido. - Eu só disse que meu nome é Simon e você é linda. - Calma Bia. Calma. Respira. Um, dois. Um, dois. Tá tudo bem.
– Obrigada. - ''Isso é o melhor que você consegue dizer?" (Eita consciência chata essa que tenho. )
– Simon, ela tá te querendo. - Katy comentou agarrando o braço do Léo. Como aquela vaca pôde dizer isso?
– Então estamos querendo as mesmas coisas. Isso é um bom sinal. - Ele respondeu me lançando um olhar. Ok. Vou entrar nesse jogo afinal, estou aqui pra me divertir.
– Com certeza queremos. - Katy me olhou surpresa e sorriu entrando na boate ainda com Léo. Sei não...
Já no início da balada, me perdi de Katy. Mas, não saí do lado de Simon. Apesar das diversas cantadas e indiretas, o garoto me respeitava muito e isso já estava me tirando do sério. Eu sei, que só tenho quatorze anos mas, não sou santa né?
– Você não vai me beijar? - Perguntei no meio de uma briga de dedão (Infantil, mas empolgante.). Simon me olhou sorrindo e arqueou a sobrancelha de um jeito muito fofo.
– Depois que eu ganhar aqui. - Então, por ânsia do beijo dele, deixei que ele ganhasse. - Ahh, que sem graça. Você deixou né? - Ele falou manhoso. - Não vale.
– Desculpa. - Respondi sentando no colo dele. - É que quero muito um beijo seu.
– Eu não vou te beijar. - Ele falou sério. Eu fiquei confusa. Como assim, produção?!
– Por que não?
– Não aqui. - Ele falou. Saí do colo dele e ele se pôs em pé.
– Quer ir na minha casa? - Perguntei desesperada. Ele me olhou.
– Talvez não seja uma boa ideia. Eu não sou da cidade e estou aqui de férias.
– Melhor assim não? - Eu falei.
– Sabe... É que tipo, nós dois juntos e sozinhos não rolaria apenas beijo. Entende? - Ele falou me lançando um olhar como se já soubesse que sou virgem.
– Lógico. Eu estou disposta a... A qualquer coisa. - Falei tentando parecer segura. Eu não estava na verdade.
– Tem certeza? - Ele falou colocando uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha.
– Sim, eu tenho. - Ele segurou minha mão e fiquei de pé o olhando. Meio arriscado um sexo casual mas, já estou nessa né mesmo? E também... Aposto que ele não tem nenhuma doença.
***
– Que grande esse apartamento! Você tem muitos irmãos? - Ele perguntou xeretando tudo.
– Só um pelo que me consta. Mas, faz tempo que não vejo aquele traste. Moro só com a minha mãe. - Falei rindo da cara que ele fez.
– Que amor que você tem pelo seu irmão. -"Só que nunca!" Eu ri. - Acho que te devo uma coisa. - Ele lembrou se aproximando de mim.
–Com certeza deve. - Engoli em seco quando as mãos fortes dele entraram em atrito com a minha pele. Fechei os olhos ao sentir o hálito quente dele e logo nossas bocas se uniram numa explosão de sensações. Que beijo era aquele? O clima meio que começou a esquentar e interrompi o beijo, o puxando pela mão até meu quarto.
– Sua mãe não tá? - Simon perguntou quando fechei a porta.
– Não. Viagem.
– Tem camisinha aí?
– Precisa mesmo? - Perguntei apressada enquanto tirava a blusa dele.
– É sua primeira vez, não é? - Eu o olhei.
– Como você... - Não consegui concluir.
– Você não tem cara que se rende pra qualquer um.
– Sou. - Ele se aproximou mais e me deu outro beijo quente.
– Pode doer um pouco...
– Estou ciente. - eu falei sentindo ele arrancar minha camiseta.
– Doença? - Ele perguntou beijando meu pescoço.
– Não e você?
– Sou insaciável. - Tive que rir.
– Temos a noite, o dia, a tarde, a outra noite inteirinha a nosso dispor... - Falei caindo na cama.
– Vamos precisar mesmo.
Era incrível. Cada toque dele despertava um sensação diferente em mim. Os beijos, os sorrisos e conversas que rolavam. Eu soube, literalmente, o que é perder o fôlego.
[...]
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Reviews??? E ai??? Nossa, estou ansiosa pelos comentários! kkkkkk
~Keel