What Is Love ? escrita por Beija Flor


Capítulo 44
As long as we're together


Notas iniciais do capítulo

MEU PAI DO CÉU OI GENTE :D Não me matem, por favor, não quero que ninguém vá preso. Antes que vocês se irritem com a minha pobre pessoa, saibam que eu tive motivos pra não postar, okay ? Quem acompanha Rule The World devem ter percebido como os capítulos tão uma merda e é exatamente o tipo de coisa que eu não queria que acontecesse por aqui e tal. Por motivos de ESTAMOS NO FINAL GENTE EU NÃO POSSO ESTRAGAR TUDO AGORA. Então, eu realmente tinha desistido de escrever, e tentei voltar (Roxy Rocket is gone) , estou tentando na verdade, agora como Rebekah porque eu precisava mudar meu jeito de escrever e espero que comece a dar certo logo. Não sei mais o que fazer. Então estou postando aqui hoje (penúltimo capítulo, podem chorar, porque eu já estou) porque eu realmente gostei desse capítulo e é a primeira vez que isso acontece em um bom tempo. Me deem créditos por eu ter todos os motivos e razões pra desistir mas não fazer isso porque tenho um compromisso com vocês e quero honrar isso. Enfim, tenho o final pronto já então, depressão está alta aqui. Muita obrigada a Ary Lynch e Dreams R5 (me desculpem se estiver escrito errado) pelas incríveis recomendações que também me deram muita força pra continuar. Vocês são demais. Capítulo pra vocês, viu ?

Enjoy :)



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Pov. Austin

E o jogo tinha começado.

Os últimos dias tinham sido como um perfeito déja vu. Ally tinha voltado a trabalhar naquela livraria temporariarmente já que eu a pedi para esquecer o emprego no Áquario. E sim, talvez fosse apenas porque eu não a queria perto do Elliot. Se isso gerou uma briga ? Não. Mas foi uma boa discussão. Ela acabou cedendo. Viram isso ? Ela cedeu. Quantas mudanças.

Nós tínhamos mandado nossas inscrições para a faculdade. Detalhe: Era em Nova Iorque. Aquela tinha sido uma decisão interessante. Mas se estaríamos juntos, tudo bem. Ally tinha mandado sua inscrição para a Columbia e depois de muita insistência da parte dela, eu mandei a minha para Juilliard.

Juilliard era simplesmente a melhor faculdade do país para quem gostaria de seguir carreira na música ou no teatro. Era difícil de conseguir, tinha a inscrição, uma audição ... E eu precisei de coragem para fazer tudo isso, e bem, a única coisa a se fazer agora é torcer.

E em falar em torcer, a torcida do jogo de hoje - e também o último do ano - parecia enlouquecida. Estávamos jogando com um dos nossos maiores adversários e já estávamos empatados a um bom tempo. Um ponto para cada. Isso me deixava nervoso, aquela era a última vez que eu jogaria para aquela escola então a ordem era ganhar.

Não sabia se estava suando por estar correndo de um lado para o outro o tempo todo ou se pela ansiedade e adrenalina que se passava pelas minhas veias. Eu não era o único a temer uma derrota e estavam todos contando comigo. Era agora ou nunca.

Olhei para a torcida tentando procurar por ela. A achei sentada com Trish e ela sorriu para mim quando nossos olhares se encontraram. Isso também era um déja vu; da primeira vez que ela me viu jogando porque eu tinha insistido tanto a ponto de deixá-la irritada. E olha para nós agora: Fazendo planos para o nosso futuro juntos.

Devolvi o sorriso recebendo um pouco de confiança e me virei rápido de volta para o jogo. Último minuto. Eu precisava fazer aquele maldito gol. Respirei fundo e me preparei para quando passassem a bola para mim. Aquele era o momento que todos estavam esperando. Podia sentir cada olhar tenso queimando sobre mim, até mesmo de outro time e da torcida deles. Ia ser agora. Sem pensar mais, apenas esperei a hora certa e chutei. Uma onda de gritos e vibrações passaram por mim e era isso. Eu tinha conseguido. Exatamente quando o juíz apitou dando fim ao jogo. Acho que todo o meu time tinha pulado em cima de mim, todos gritando, felizes e comemorando porque tínhamos ganhado o prêmio, afinal. Eu também estava feliz mas no momento, só consegui olhar para Ally na arquibancada, que estava comemorando também. Estava muito contente e orgulhoso por termos ganhado, mas ela, ela sim era o meu maior prêmio.

( ... )

A Colação de Grau começaria em poucas horas. Foi o último jogo, agora ia ser a formatura e depois o baile. A última despedida da Marino e eu esperava que para mim, também de Miami. Quer dizer, mesmo se eu não fosse aceito em Juilliard iria para Nova Iorque. (E toda vez que eu falava "se eu não fosse aceito" Ally me dava um tapa.) Ela também estava nervosa mas em hipótese alguma considerou a ideia de eu não conseguir. Eu também pensava o mesmo dela. Para mim, não teria como ela ser recusada pela Columbia.

– Não acredito que é hoje - Ally falou, parecendo abismada com a ideia de se formar enquanto se jogava na minha cama. Pulei para o seu lado rindo um pouco.

Por incrível que pareça, os pais dela estavam se dando bem de novo, e o mais incrível ainda, estavam se dando bem com os meus. Não que eles se dessem mal, mas meu pai sempre complica as coisas. Principalmente quando tinha a ver comigo. Mas nos últimos dias, ele estava me evitando ao máximo e isso até me deixava feliz. Era melhor desse jeito do que se estivéssemos nos falando e brigando. Minha mãe já tinha sofrido demais com isso.

– É, passou rápido - concordei depois de alguns minutos. - Dá para acreditar que á sete meses atrás você me odiava ? E agora está completamente apaixonada por mim. - Ela me deu um tapa, me fazendo rir. (Eu deveria ter mencionado antes o quanto ela gostava de me bater para a) disfarçar seu amor por mim, b) ainda parecer durona e c) para esconder a verdade que todos nós sabemos: que ela adorava fazer sexo comigo.)

– Dá para acreditar que você ainda é um babaca ? - Grunhiu, como se conseguisse fingir que estava brava. - E eu nunca te odiei.

– Pelo menos você continua me xingando, alguns hábitos nunca mudam. - Me virei para ela, a puxando pela cintura até estarmos colados. Deslizei minha mão pela lateral do seu corpo, a fazendo se arrepiar antes de beijá-la. - Esse é um deles.

Ela riu e eu a beijei de novo. Poder senti-lá desse jeito, tê-la só para mim ... Eu não trocaria isso por nada. Ela agarrou minha camiseta com força e eu me posicionei em cima dela, beijando seus lábios, seu pescoço, tudo o que eu podia. Ally mordeu meu lábio o puxando e eu ri, a beijando de novo e de novo, cada vez mais forte mas nunca o bastante. Suas mãos agora brincavam com meus cabelos na nuca. Não sei se ela percebia o quanto me deixava louco ou o quanto eu tinha certeza de que por mais errada que ela parecesse, ainda seria a única garota certa pra mim.

Ela se afastou um pouco, com uma mão em meu peito para me impedir de continuar. Passou a outra pelo meu rosto e eu fechei os olhos com seu toque. Se me contassem tudo o que estava acontecendo agora á sete meses atrás, eu nunca acreditaria. Nunca acreditaria que aquela garota durona que era nova na escola fosse mesmo tão doce e pudesse me fazer sentir desse jeito. Toda a minha fascinação por ela no ínicio era real, mas isso de ensiná-la o que é o amor era uma brincadeira antes, mas se tornou algo sério quando descobri quem ela era de verdade. E agora ? Agora eu não podia mais viver sem ela. Quem diria, não é mesmo ?

– Eu não digo isso muito, - ela começou - mas eu amo você.

Beijei a ponta do seu nariz.

– Você já diz o suficiente - eu disse - ,e de qualquer jeito, eu já sei disso.

E eu sabia. Talvez soubesse desde antes dela ao menos perceber. Isso poderia ser um pouco convencido, mas era verdade.

– Será que se a gente ficar mais um pouquinho aqui vamos nos atrasar ? - Perguntei, a fazendo rir. Ainda tínhamos umas duas horas, eu acho. Mas nossos pais estavam na sala entretidos em algum tipo de conversa de pais e minha mãe pelo menos ia começar a nos chamar logo.

– Se formos rápido - ela mordeu ao lábio e em menos de um segundo, eu já estava a beijando de novo.

Chegar um pouco atrasado na formatura não faria mal, né ? Afinal, eu e ela era a coisa mais verdadeira que eu já tinha vivido.

( ... )

A beca de formatura era azul. Minha mãe disse que ficava perfeita em mim e na Ally mas isso deveria ser apenas coisa de mãe. Pelo menos no meu caso. Mas Ally estava mesmo linda naquela roupa. Ela ficava perfeita em seus jeans velhos e moletons enormes tanto quanto ficava em um vestido ou naquela beca.

Sentamos quase na frente de todo mundo. Ally estava do meu lado e eu segurei sua mão com força. Aquela cerimônia era um grande acontecimento para as nossas famílias e para as nossas vidas, é claro. Mas assim que Kira começou seu discurso - sim, ela que fez o discurso - senti uma enorme vontade de voltar para o meu quarto, com Ally dentro dele de preferência, assim como estávamos á algumas horas atrás.

No final do discurso dela, acabei ficando surpreso - não fazia ideia de que ela poderia falar sobre coisas sérias. E acho que Ally pensou o mesmo porque assim que Kira terminou de falar, ela ergueu a cabeça - que estava apoiada no meu ombro - para aplaudir. A situação era tão inédita que até eu senti a necessidade de bater palmas.

– Ela não falou como uma vadia - Ally sussurrou para mim no meio das palmas.

– As pessoas realmente mudam - sussurrei de volta, ainda um pouco atordoado.

Isso não era exagero, a Kira era o tipo de pessoa que entraria em uma discussão em uma página do Facebook sobre moda apenas porque acha um absurdo as pessoas não concordarem com os gostos dela.

Logo em seguida eles já começaram a chamar os nomes por ordem alfabética. Na vez de Ally, ela subiu com confiança para pegar o canudo, pude ouvir Lindsay gritando alguma coisa na platéia e Ally balançou a cabeça, não acreditando no fiasco da irmã. Na minha vez, eu apenas subi normalmente, como se não fosse nada demais, mas eu estava realmente feliz por ter terminado com aquilo. Ia deixar saudades, tantas coisas acontecem na escola. Mas todos crescem e eu estava me sentindo pronto para minha nova fase de vida.

Depois daquele momento feliz "barra" triste "barra" emocionante "barra" vergonhoso, percebi que minha mãe não era a única a fazer drama. Ally estava cercada pelos seus pais e sua irmã, Penny parecia até mesmo estar chorando. Nossas mães nos pediram para tirar uma foto de casal e tal, e até mesmo olhando para a foto elas conseguiram chorar.

– Estamos acabados - Ally murmurou para mim, quando finalmente nos libertaram. Ela olhou para a escola atrás de nós. - Estamos mesmo acabados. Quanto tempo eu estudei aqui ? Sete meses ? Parece muito mais.

– Bom, eu estudo aqui á três anos e isso sim parece demais. - Falei. - Mas não estamos acabados. Ainda temos o baile. - Ela fez cara feia para a palavra e eu ri baixinho.

– Você acha que vai dar tudo certo ? - Perguntou, e pude ver como ela estava angustiada.

Entrelacei seus dedos nos meus e beijei sua testa.

– Contanto que estejamos juntos, tenho certeza que sim.


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Notas finais do capítulo

Só queria dizer que esse gif me deixa bem mal :-(

Mas então, gostaram ?? Não ? PRECISO SABER! Fazia meses que eu não atualizava isso aqui então não sei de nada, só sei que escrevi milhares de versões desse capítulo e que só essa me agradou de verdade. Então por favor, me digam, tá ?? Próximo capítulo já é o último :( Quem vai sentir falta de "What Is Love ?" ??? Eu vou, devo confessar que essa estória é a minha favorita. Ops. Me desejem boa sorte em todas as provas para as quais eu não estou estudando porque estava preocupada com vocês :D

Mil beijos e até o último capítulo :(