What Is Love ? escrita por Beija Flor


Capítulo 42
Freedom & Overcoming


Notas iniciais do capítulo

Heey *-* Primeiramente: Gostaria de me desculpar por estar sendo tão ausente aqui, tanto na fic, como nas notas. Quer dizer, eu gosto de falar com vocês, gosto dessa relação de autora e leitor e tal. Eu postei um "aviso" ou "explicação" sobre isso na minha bio, mas era mais para garantir que se eu demorasse muito aqui, eu não teria desistido da estória nem nada. Vou mantê-lo lá caso eu chegue a demorar mais.
Segundamente: (Isso não existe, mas quem liga ?) Eu sei que vocês ficaram curiosos com o último capítulo jlhgfdsjlhgfds relaxem, tá tudo explicado nesse. Quer dizer, mais ou menos, não se se vocês vão entender ou não, mas qualquer coisa, é só me perguntarem.
Terceiramente: Hã ... Nada. Não tenho nada pra falar mais :( Então, boa leitura, enjoooooooooooooooooy :)



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Pov. Austin

– Moon, será que dá pra você se concentrar no jogo ? - O treinador Baker, falou. Quer dizer, gritou. Acho que ele ainda estava zangado comigo pelo fato de eu ter abandonado o time durante meses e agora simplesmente "aparecer" de novo.

E bem, a verdade era que eu não queria está aqui. Não queria fazer nada daquilo. Preferia estar escondido na sala de música tocando meu violão sem ter pressão nenhuma. Mas isso era uma coisa que não podia se evitar. Não mais.

Respirei fundo, enchendo meu pulmão de ar antes de voltar a correr atrás daquela bola inútil. Já tinha se passado duas semanas. Duas semanas. E eu não estava lidando bem com isso, pelo menos não tão bem quanto Ally. Ela parecia perfeitamente feliz em me ignorar.

Eu não a culpo por isso.

Depois de mais alguns minutos torturantes de treino, finalmente fomos liberados. No início, não entendi porque o treinador parecia tão apressado ou simplesmente bravo, mas só depois fui saber que na próxima semana, teríamos um jogo contra a Jefferson. A escola do Elliot. Também nosso maior rival. O time deles era realmente muito bom.

A escola em si era um caos total. Todo mundo do último ano estava preocupado com a formatura,- que se aproximava cada vez mais - as inscrições para a faculdade e blá blá blá. Isso me preocupava também, mas não era exatamente tudo o que se passava pela minha cabeça e aquilo não me causava confusão nenhuma. Seria só um alívio.

Emma parecia muito mais chateada do que eu nessa situação. Quer dizer, minha situação com a Ally. Ela iria embora hoje á noite, mas disse que passaria aqui na escola para se despedir de Ally. Eu praticamente a implorei para não fazer isso, simplesmente porque eu sabia que ela não ficaria calada e acabaria falando de mais. Como sempre.

Mas ela o fez de qualquer jeito. Recebi sua mensagem já a algum tempo mas só pude abri-lá depois do término do treino. Nela só dizia que ela já tinha passado aqui, que tinha falado com Ally e até mesmo com Trish e que já estava indo pra casa. Não estava com paciência para esperar por mim. Eu a perguntei o que ela tinha falado, mas ela só respondeu com uma carinha feliz. Tão típico dela.

Nos últimos dias, ela tem me falado coisas como: "Você sempre quis que tudo desse certo, mas agora é o único a estragar." "Deveria pensar melhor sobre isso, maninho, é uma idiotice." Ou a melhor e mais típica de todos: "Por que você não deixa de ser um babaca controlado pela insanidade da droga de uma promessa ? O quanto isso vale ?" Promessas valiam muito pra mim, mesmo que isso não fosse exatamente uma. Ela geralmente ficava muito mais brava nessa última frase. Mas de verdade, quem ela era para falar algo ?

Bom, vou tentar explicar:

Quando eu tinha 16 anos, meu pai - com toda a sua honra e desprazer - , me prometeu uma coisa. Uma coisa que eu queria muito na época e que eu já tinha perdido completamente na minha mente com a ideia do amor: Liberdade.

Isso quer dizer que, quando eu me formasse, poderia dar á volta ao mundo, conhecer coisas, conhecer pessoas, viver intensamente e bem longe da minha família. Na época, Mike e eu tínhamos tido uma discussão terrível. Ele tinha dito algo sobre eu ser uma grande decepção e que ele não queria me ter por perto mais. Minha mãe então, começou a chorar e a gritar com ele. Depois de alguns minutos, naquele clima terrível de briga familiar que era incrivelmente normal pra mim, ele me fez essa proposta. Mike queria que eu fosse embora da vida deles, ele me ajudaria com isso no início, eu poderia fazer o que eu quisesse. Eu era muito idiota, e naquele dia, isso me pareceu perfeito. Quando eu me formasse, seria livre de toda essa pressão da família e poderia ser quem eu era de verdade bem longe de Miami.

Eu só não sabia que isso ia me parecer tão perfeito agora também.

Eu honestamente achava que meu pai já tinha esquecido disso. Que tinha sido uma ideia maluca do momento porque ele estava bravo. Não achava que ele ia me lembrar disso tão alegramente. Muito menos no Natal.

E eu acho que é isso. Minha chance de ser livre dele. Eu não podia recusar. Mas agora tinha a Ally. E eu sabia que ela ficaria brava, sabia que ela não falaria mais comigo, que não gostaria nem mesmo de olhar na minha cara. Eu entendo. Estava tudo perfeito entre nós e depois de tudo o que eu fiz para consquistá-la, eu não podia simplesmente ir embora, não é ? Mas a possibilidade continuava passando pela minha cabeça, e eu não vou negar, era bem tentadora.

Mas mesmo brava e querendo provavelmente me esganar, ela estava sentada na arquibancada todos os dias quando eu saía do vestiário após o treino. Sempre estava escrevendo no caderno marrom que ela tinha aprendido a gostar. E eu sempre sorria pra ela, fazendo menção de ir até ela. E a mesma sempre me olhava furiosa e se levantava para sair rápido.

Deveria ser algum tipo de nova rotina para nós dois.

Ontem mesmo, quando ela tinha saído correndo da arquibancada, eu a segui. Realmente precisei correr para alcançá-la, agarrei seu braço com força a fazendo se virar pra mim. Me senti mal pelo jeito que ela me olhava, como se precisasse fugir. Fugir de mim. Como era quando a conheci. Era perturbador.

– Por que está fazendo isso ? - Perguntei, e talvez tenha sido a pergunta mais idiota mas também a única em que consegui pensar. Ela grunhiu, riu sem humor.

– Você disse que tudo o que queria era fugir, escapar daqui. - Falou, praticamente cuspindo as palavras contra mim. - Por que simplesmente não faz isso logo ?

– Ally ... - Comecei, mas ela me interrompeu, se livrando do meu aperto em seu braço.

– Você tirou todos os meus medos - murmurou, de mau humor. - Me fez superar cada um deles. - Continuou. - Talvez agora eu deva superar você.

Quando terminou friamente, apenas se virou e saiu. Aquilo tinha tirado o meu fôlego, qualquer resposta, qualquer outra pergunta que eu pudesse ter simplesmente se esvaiu. E eu me senti um idiota de novo. Eu estava a fazendo sofrer e indo contra nós. Isso soava completamente fora do contexto.

Hoje, hoje não fui atrás dela. A deixei seguir me ignorando com a fúria nos olhos. Talvez tenha sido melhor. Mas me senti péssimo de qualquer jeito.

– Estou detectando problemas - uma voz incrivelmente enjoativa e nojenta falou atrás de mim. Eu não precisava nem mesmo me virar para saber que era Kira, mas me virei igual para ver sua expressão satisfeita no rosto, e comecei a rir. - Qual é a graça ?

Ela queria parecer ofendida agora. Com os braços cruzados e a maquiagem praticamente saindo de seu rosto, já que era realmente muito.

– Você. - Eu disse, andando até ela. - Você sempre é a graça por simplesmente não ter o que fazer e ficar cuidando da vida dos outros. - Falei, passando por ela e caminhando tranquilamente até a saída.

– Austin! - Ela gritou irritada, podia até mesmo ouvir seu salto batendo no chão e os grunhidos de raiva. Isso só me fez rir mais.

Eu já estava quase no portão de saída, procurando por Dez, já que tínhamos combinado de irmos embora juntos quando vi Ally de novo. Na frente da escola, olhando para um carro que tinha acabado de estacionar na sua frente, como se estivesse a sua espera. E talvez estava.

Um garoto moreno e não tão alto saiu de dentro. Elliot. Acho que não o via a meses, mas ele parecia exatamente o mesmo. Ele sorriu para ela, e mesmo com Ally estando de costas para onde eu estava, acho que ela sorriu de volta. Elliot a cumprimentou com um beijo no rosto. Pude ver a garota passar uma das mãos no cabelo, o que ela fazia com frequência e depois pôs uma das mãos no ombro dele. Os dois deveriam estar rindo de algo engraçado que seja lá o que for, não teria a menor graça pra mim.

Eu fiquei parado como um idiota os assistindo. Tinha certeza que nenhum dos dois tinha notado que eu os observava, mesmo a distância. E talvez isso tenha me incomodado um pouco. Ele abriu a porta do carro para ela e a mesma entrou sem pensar duas vezes.

Eu só realmente me mexi de alguma forma quando Elliot também entrou no carro e deu a partida. Me lembrei do que ela disse ontem, mas foi quase - ou pior - que um tapa na cara. Talvez ela estivesse mesmo tentando me superar.


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Notas finais do capítulo

Elliot *-* Coitado, apareceu tão pouco na fic que nossa ... Mas eu amo ele igual, e até senti saudades. Então, aposto que isso não era o que estavam esperando, certo ?? Me digam por favor, como está, deem suas opiniões, o que acham que vai acontecer, perguntem se tiverem alguma dúvida ... Qualquer coisa, um review significa muito pra mim '-' Essa fic continua sendo a minha com mais visualizações e leitores, uau, isso é incrível. Mas será que é pedir demais que mais apareçam para comentar ?? :(((((((((((( EU AMO VOCÊS! :33 Então venham dar um "oi" para essa pobre autora solitária que tem fobia de baratas ... Vou adorar bater um papo '-' A fanfic está no fim mesmo ... ISSO É TÃO TRISTE! Enfim, espero reviews *--* Mil beijos, até :33

P.S.: Gente, é tão incrível e estranho dizer isso mas ... EU REALMENTE GOSTEI DESSE CAPÍTULO!! Estranho, não ?