Tudo pode mudar por causa de um Nome escrita por HeyLay


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Eu gostaria de dizer que fiquei MUITO feliz quando comecei a receber comentários e mais feliz ainda quando chegamos aos DUZENTOS!
Isso só foi possível graças à vocês. Eu teria desistido de escrever quando estava no capítulo 3, mas eu percebi que tinha gente lendo e que tinha gente gostando! Por isso: obrigada por não me abandonarem. Já fiz a contagem e a fic vai terminar com 32 capítulos. Apenas mais 10 e, sim, eu já sei o final e ficou bem legal. Beijos!

Música do Capítulo:
Patience - Guns N´ Roses.

"Tudo o que precisamos é de um pouco de paciência."



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Seguimos caminho até onde se encontrava nosso esconderijo. Assim que chegamos, Rachel já havia depenado os dois pássaros e estavam prontos para serem assados.

Procurei por madeira seca com uma faca média, confiando o local à Rachel, a qual disse que faria um prato especial com as frutas que eu colhera mais cedo. Minutos depois, voltei com um galho médio.

Risquei um dos fósforos e observei a madeira queimando. A ruiva armou um apoio no fogo para os pássaros e se sentou ao meu lado.

De início, ela não disse nada. Apenas ficou olhando para o céu, como se não se importasse com o que acontecia conosco. Como se não acreditasse na possibilidade de ter de lutar contra mim quando os outros morressem.

— É tão bonito... - disse com o olhar fixo no alto. - Pena ser apenas uma miragem... - continuou.

— Uma miragem? - questionei encarando seu rosto ocupado em observar o céu.

— Não é real. - Concluiu. - É apenas uma armação para que nos mantenhamos quietos. - o olhar voltou-se para o chão. - Não é real.

— Parece bem real pra mim... - falei desviando o olhar da garota. - Eu consigo tocar as folhas, consigo sentir a terra, sentir as árvores, ver as estrelas, me machucar com o veneno da neve e, além do mais, estou aqui. Não é realidade o bastante? - perguntei retoricamente.

— Sinto falta de casa. - disse. Eu também sentia. - Falta do nosso ar puro, do nosso céu estrelado, da nossa água, terra e árvores.

— Eu também, Rachel... mas...

O fogo começou a estalar no nosso jantar.

— Está pronto. - concluiu a ruiva logo depois de se levantar para conferir a hipótese.

Quanto tempo se passara? Um minuto? Uma hora? Eu não sabia dizer. Tudo o que eu sabia era que deveríamos apagar aquela fogueira o mais rápido possível. Do contrário, os outros nos achariam.

Rachel pegou os dois pássaros com a ponta dos dedos e seguiu para o tronco oco. Fiz o mesmo assim que apaguei o fogo e tentei espalhar as cinzas. A faca média ainda estava em minhas mãos. Lembrei-me do machucado na cintura e a lembrança fez com que doesse mais que qualquer vez em que sentira dor naquele local.
Obriguei-me a entrar na "caverna" e aproveitar o jantar em silêncio. Não queria mostrar para Rachel que estava fraca.

[...]

A aliada fizera duas divisões de frutas. Era uma quantia igual e sobrara mais para o dia seguinte caso não desse tempo de colher. Rachel me passou um dos pássaros e eu, sem pensar duas vezes, abocanhei o coitado enquanto ela repartia o dela delicadamente.

Estava com saudade de carne. A fome anterior à arena me fora tão grande e sufocante que jurei a mim mesma que não aconteceria novamente. Katniss me ajudou a cumprir até certo momento, mas naquele ali eu estava sozinha, desarmada e com fome. Não culpava minha irmã, ela não tinha o que fazer mesmo que quisesse. Então Rachel apareceu e iniciou nossa aliança, permitindo que eu tivesse a chance de mostrar meu "talento" especial à Panem inteira.

A única luz que nos iluminava era a lanterna que eu saqueara do Nove.

Assim que terminamos a refeição, Rachel jogou os ossos e as cascas para o lado de fora, lacrou a porta de modo que não desse a perceber que era oco, abriu a mochila cheia de coisas. De lá, tirou o saco de dormir e o estendeu pela circunferência de madeira que nos mantinha escondidas.

Rachel deixou que eu deitasse primeiro. Como éramos pequenas, nós duas cabíamos ali dentro sem nenhum problema. A ruiva deitou-se ao meu lado e eu pude sentir o calor do pano térmico refletindo-se em nós duas. Permitindo que ficássemos aquecidas. O que era bom, afinal estávamos sofrendo com o frio, que não deveria nos atrapalhar, afinal era primavera. Mas decidiram que a temperatura cairia naquele momento.

[...]

Acordamos com o barulho de pés de Tributos. Quem poderia ser? Carl? Izzy? Tresh? Peeta? Cato? Eu não tinha certeza. E era esse o motivo de eu estar tão desesperada.

Rachel pareceu perceber meu desespero, pois ela colocou o dedo indicador sobre os lábios pedindo silêncio.

Eu apenas assenti tremendo e voltei a deitar minha cabeça no travesseiro de folhas que eu fizera com os nós de armadilhas. Rachel fechou os olhos com força e sussurrava algo intraduzível e melódico. Parecia ser outra língua. Eu perguntaria para ela assim que estivéssemos seguras.

Resolvi apertar os olhos e esperar que aquela coisa toda acabasse logo.

[...]

— Eles já foram. - Rachel falou baixinho. - Já pode abrir os olhos.

Ela tinha um sorriso no rosto, como se aquelas coisas que dissera na música a tivessem tranquilizado.

— Como tem tanta certeza assim? - perguntei.

— Ouvi o som de seus pés desesperados se afastar. Eram três, no mínimo. - gabou-se.

— A aliança de Cato. - concluí.

— É... pode ser. - respondeu voltando a atenção para a mochila e, logo depois, para o saco de dormir.

— Mais alguém morreu? - questionei.

Rachel balançou a cabeça em negativa. Isso queria dizer que Peeta ainda estava bem. Não exatamente bem, mas vivo. Isso queria dizer que grande parte das pessoas que escolhi para serem da aliança estava viva.

— O que vamos fazer hoje? - Rachel tirou-me de meus pensamentos.

— Você é a mais velha. É quem decidi. - concluí poucos minutos depois. - Estou correta quanto ao pensamento? - Rachel demorou um pouco para responder, o que fez com que eu me surpreendesse quando ouvi sua voz.

— Bem... hã... - começou. - Está certa quanto à idade. Sou três anos mais velha... mas...

— Mas...? - questionei.

— Não sei se eu seria uma boa opção. Não sei se meu conhecimento é bom o suficiente para ficarmos vivas até o pôr-do-sol... não acho que alguém seguiria a caipira do Distrito Cinco...

— Eu seguirei. - afirmei interrompendo-a. Seu olhar se iluminou.

— Como tem certeza de que não vou te levar para uma armadilha? - questionou. - está confiando de mais em uma pessoa que não conhece muito, não acha?

— É algum tipo de teste? - fiquei com raiva. - Está me testando para saber se sou confiável, Rachel? Se eu quisesse, já teria te matado e vice-versa. Eu cacei para você, dividi minhas nozes com você e estou confiando em você. Uma caipira qualquer do Distrito Cinco não teria sobrevivido se não soubesse de alguma coisa! - explodi.

— Eu... me desculpe, Prim... é que... - ela estava assustada com a ferocidade que eu usara em meu tom de voz. - Fiquei com medo quando vi o que podia fazer com essa coisa. - concluiu apontando para o estilingue.

— O estilingue? - perguntei, incrédula. - Está com medo disso?

— Essa coisa matou dois passarinhos com a mesma funcionalidade de um arco! Sem contar que construiu essas coisas afiadas! Isso deu medo! - falou, aliviando o ombro.

— Você tem uma espada, várias facas, uma flecha e muitas lanças e está com medo de um pedaço de madeira? - aquilo não fazia sentido!

— Sim. - falou assentindo.

— Por quê? - questionei com uma ponta de curiosidade.

Rachel suspirou.

— Porque você é eficiente com isso. - confessou.

— O que quer dizer com eficiente?

— Você tem habilidade, Prim! Você sabe atirar com isso.

— E eu aposto que você sabe usar essas coisas todas! - joguei na cara dela.

— Claro que sei! - falou como se dizer o contrário fosse um pecado mortal.

— Viu? - falei com o mesmo tom.

— Mas tem um problema... - confessou novamente.

— E posso saber qual seria o tal do problema? - perguntei quando percebi que ela não falaria se eu não perguntasse.

— Eu não teria coragem de usar nenhuma dessas armas para machucar um ser vivo sequer. - disse olhando para o chão de madeira. - Nem os pássaros. Mesmo que estivesse com muita fome. Não conseguiria viver com o fardo de ter matado algo. - eu fiquei paralisada. De repente não havia mais arena, nem machucado, nem nada. Apenas eu e Rachel partilhando segredos. E um deles era: ela não me mataria caso apenas nós duas restássemos. - É por isso que não ganharei, Prim.

Finalizou.

— Eu... - comecei. Mas não podia dizer nada. Não sabia como reagir àquilo. Eu estava decidindo como agiria caso sobrássemos na Arena e planejara o modo como a mataria... mas ela me apunhalou com aquelas palavras. Rachel me fez sentir alguém com o coração de pedra, como se tudo o que eu quisesse fosse voltar para a casa e nunca mais ser a mesma pessoa de antes.

— Não precisa dizer nada. - falou ela. - Para onde vamos? - perguntou.

Eu sabia que ela não diria o caminho, por isso decidi parar de tentar fazer com que ela tomasse frente da aliança. Rachel não conseguiria liderar.

— Inverno.

— Tudo bem. - falou, arrumando as coisas.

— Como é que é? - perguntei tirando a atenção dela dos pertences.

— O quê?

— Você não vai perguntar o motivo de eu querer ir para lá? Não vai perguntar por que estamos saindo do lugar seguro?

Rachel balançou a cabeça em negativa.

— Eu confio em você. - disse. - Mas... se quiser falar o motivo, estou ouvindo.

Sorri com o comentário e fui ajuda-la a colocar tudo na mochila.

— Os animais da neve tem carne mais suculenta. - falei. - São mais gordinhos. - comentei. - Sem contar que a pele de alguns serve para fazer mais que tapetes ridículos.

Rachel gargalhou e se levantou colocando a mochila nas costas.

— Deixa que eu levo! - falei, me levantando também e percebendo que o oco da árvore era maior do que eu imaginava.

— Tem certeza? - perguntou séria. - Está bastante pesada e...

— Eu aguento. - interrompi. - Posso ser pequena e magrinha. Mas eu aguento. - conclui.

Rachel tirou a mochila das costas e me entregou, coloquei-a no chão quando me lembrei de minha arma ao ver que a ruiva empunhava a espada. Prendi o estilingue do lado da cintura que não estava machucado e guardei as mini estacas no bolso da jaqueta, pouco abaixo de onde o broche estava.

Assim feito, passei a mochila pelos braços e pude sentir o peso das lanças e frutas se misturando lá dentro. Passado alguns minutos, consegui me acostumar com a carga. Não era tão pesada assim, a final, e nem me atrapalhava a caminhar. Sem contar que a concentração em andar corretamente me ajudou a esquecer do machucado o qual piorara com o calor refletido pelo tecido do cobertor térmico.

Encontramos com alguns pequenos animais no caminho para o inverno, os quais fiz questão de acertar com as estacas. Eram pouco maiores que os pássaros e a carne nem parecia ser tão boa, mas eu não sabia se seria possível encontrar um animal descente na outra fenda. Talvez nem conseguisse chegar lá... então não pude desperdiçar as chances.

A cada acerto, Rachel fechava os olhos e insistia em cantar os mesmos versos de quando os Tributos passaram pelo tronco-casa. Aquilo parecia fazer o mesmo efeito nela que a música de Katniss fazia em mim: falsa segurança, um pouco de esperança controlada e, até mesmo, alegria.

— Quer trocar? - perguntei quando vi que Rachel não aguentava ver os animais mortos pendurados pela corda que ela carregava.

— Não, estou bem. - Concluiu.

Parei de repente.

— Olha, me desculpe, O.K.? Eu sei que você vivia em uma fazenda e que lá vocês cuidavam dos animais. Mas precisamos sobreviver. - consegui dizer sem olhar nos seus olhos. - Não acha que seria melhor se trocássemos?

Rachel assentiu e me entregou a corda com os animais. Dois, pequenos, esquilos e um coelho cinza, também pequeno. Passei a mochila para ela.

Em uma coisa ela ajudava quando se tratava de caça. Rachel tinha a caminhada tão suave que nem parecia estar ali. Eu poderia jurar que a menina também se sentia invisível.

Prometi que não mataria mais nenhum animal pequeno e que só ergueria o estilingue para o animal do inverno e algum Tributo que não quisesse ser da aliança e seguimos caminho.

[...]

A cornucópia estava sozinha novamente, mas sabíamos do perigo oferecido pela montanha de alimentos. Sem contar que Rachel não sabia mais onde cada bomba estava. Parecia que, depois do incidente de David, eles reorganizaram as minas novamente.

Talvez aquele fosse o momento de caça dos Carreiristas. Talvez fossem eles mesmos que passaram na primavera aquele dia mais cedo. Talvez fosse uma armadilha, mas não nos deixamos abalar e cruzamos a divisa logo depois que reenchemos nossas garrafas térmicas. Por sorte, os idealizadores não decidiram envenenar o rio também. O estilingue estava empunhado desde que eu atravessara a fronteira, pronto para ser usado.

— Como pretende caçar sem ser avistada? - perguntou Rachel quando percebeu o tempo que gastamos andando pela fenda de inverno.

— Primeiro, é a fenda com menos Tributos. - falei. - Devemos tomar cuidado com nossos passo e nunca, nunca mesmo, devemos beber da neve. Como já percebeu, o rio é a única fonte de água limpa da Arena. - concluí enquanto Rachel assentia.

— Mas e se já tiverem voltado para a cornucópia quando voltarmos pro tronco? - perguntou.

— Vamos tomar cuidado para não chamar a atenção deles. Dependendo da situação, ficaremos por aqui. - falei olhando ao redor e procurando por presas fáceis.

— E os outros? - Rachel perguntou.

— Que outros?

— Da aliança.

Abaixei o estilingue e tirei a mini lança do retângulo de plástico.

— Não sabemos quais aceitaram. Nem todos serão amigáveis conosco. - falei. - Estou duvidando até mesmo de Peeta.

Rachel assentiu e tornou a caminhar.

[...]

— Que demora! - queixou-se a ruiva. - Tem certeza de que tem algum animal aqui? Tem certeza de que a neve não os matou?

Neguei com a cabeça.

— Eles sabem dos perigos da neve. - falei.

— Como você sabe disso?

— Animais têm instinto e percebem as coisas com mais facilidade que humanos. - contei. - Eu tinha um gato em meu Distrito e eu sabia que ele sentia quando algo de ruim estava para acontecer. Sem contar que o nariz desses animais são imperdoáveis! O olfato deles é tão perfeito! Eles perceberiam qualquer irregularidade na neve.

— Por que é que não estão aqui, então? - perguntou, impaciente.

— Porque devemos nos mostrar amigáveis. - falei.

— Amigáveis?

— É. Se quiser que um animal saia de seu esconderijo, mostre-se amigável! - contei. Rachel não pareceu entender.

— E como fazemos isso? - questionou curiosa.

— Chamamos sua atenção com comida, já que não têm muita coisa saudável por aqui...

— O que eles comem?

— Pequenos animais... - falei. O olhar de Rachel se iluminou e voltou-se para a corda com os coelhos. - Ah, nem pensar... - falei. - São nossa única certeza de que teremos alimentos hoje...

— Mas precisamos disso, Prim! É como um sacrifício. Deixamos algo de bom ir...

— Para poder ganhar algo melhor. - falei. - Como numa partida de xadrez. - lembrei-me de meu pai explicando para Katniss o significado de sacrifício.

— Como? - perguntou. Algumas lágrimas escorreram de meus olhos.

— Nada. - concluí. - Pegue um coelho e vamos montar uma armadilha.

Rachel sorriu vitoriosa.

[...]

Montamos duas armadilhas em lugares diferentes e afastados. Decidimos fazer três e guardar o segundo coelho por segurança, caso perdêssemos os outros e não conseguíssemos recompensas.

Assim feito, decidimos descansar um pouco. Sentamos lado a lado em um tronco trançado como aquele que me dera abrigo na primeira noite dentro da Arena. Fazia muito frio e o ar não parecia tão bom e puro quanto o da primavera. O manto branco era tudo o que conseguíamos ver. Nada de verde, nada de marrom, nada de nada a não ser o branco da neve envenenada.

— Você já foi nos outros lugares? - Rachel chamou minha atenção.

— Hã? - perguntei confusa. - Que outros lugares?

— O verão e o outono. - sorriu ao referir-se aos lugares de tal forma, como se fosse idiota. Talvez meus pensamentos estivessem errados, mas foi o que consegui formular e ela, mesmo que não quisesse, concordou comigo.

— Não. - respondi. - E você?

Rachel negou com a cabeça e o sorriso sumiu de seu rosto junto da expressão brincalhona.

— Meu parceiro de Distrito morreu no verão. - contou.

— Por causa do perigo do local? - perguntei.

— Marvel. - desabafou.

— Ah...

— Eu gostava dele. - confessou. - Jimmy era legal... mas não chegou nem na metade do caminho. Aquele Carreirista o matou tão rapidamente que nem precisou fazer muito esforço.

— Rach...

— Quando eu vi o desgraçado morrendo... - seu rosto tomou outra expressão. A qual me deixou com medo. - Eu agradeci. - Rach começara a chorar. - Eu sei que não vou vencer, Prim. Mas Marvel também não merecia.

Concluiu e me encarou.

— Eu... não sei o que dizer... - e realmente não sabia.

— Não diga nada. - pediu. - Eu só queria desabafar. Tirar esse peso. Não preciso de comentários que me julguem.

— Não iria te julgar.

— É claro que...

Algo se move em meio à neve. Algo pequeno e rápido, mas não sei distinguir bem os traços. Vinha em nossa direção. Estreitei os olhos na tentativa de saber o quê, ou quem era. Encarei os olhos negros da menina caminhando até nós.

— Temos companhia. - falei me levantando. Infelizmente, a parte machucada da cintura passou de raspão na casca da árvore caída, afinal eu tinha de ser rápida em pegar as coisas e armar o estilingue.

[...]

A menina se aproximava cada vez mais. Andava em nossa direção, mas não parecia ter nos visto. Reclamo um pouco da dor com um grito abafado e que não fizera muito barulho. Rachel não parece perceber o motivo de eu ter deixado o mesmo atravessar por minha garganta.

De repente, a menina parou poucos metros à nossa frente e se jogou no chão, ainda não percebendo nossa presença.


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