Dramione: Learning To Love escrita por Clary


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Cade minhas leitoras lhendas? Estou sentindo falta de vocês nos reviews! So algumas fieis estão comentando. E novamente, eu só atrasei por causa do fanfiction que não estava carregando no meu PC, não foi por que eu quis. Quanto ao cap.... hmmmmmmmm Tem que sair da escola? Comassim?



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Passou-se uma semana desde o dia em que Gina me alertou do ataque a Hogsmead. Nessa uma semana, estamos recrutando, além de nossos amigos, pessoas confiáveis que partirão conosco nas férias de natal. Que é no mês que vem. Ainda não tenho uma lista, ela está com Harry, mas assim que tiver isso em mãos o plano começa.

Draco está ajudando com as informações e os planos, só eu, Harry e Gina sabemos dele. Sinceramente, ele entende MUITO disso. Sem eles eu poderia dizer que estaríamos fritos. Minerva não sabe de nada, e é melhor que não saiba mesmo. A ultima coisa que precisamos é de alguém nos prendendo a Hogwarts. Já fiz isso uma vez, acho que posso fazer de novo.

Bem, quanto a mim e Draco, e a escola... As coisas estão indo. As coisas que eu disse a Pansy surtiram efeito, mas na escola. Ela continua querendo me matar.

Agora eu estou indo para a aula de Aritimancia, pensando em como farei pra juntar todo mundo em um lugar só antes do Expresso Hogwarts partir, quando alguém me chama.
– Granger! – é um sussurro. Seja lá quem for está perto.

Olhei para trás. Franzi o cenho.
– Zabini? – O que o Zabini estava fazendo atrás de mim? Ele era Sonserino e amigo da Parkinson.

Ele revirou os olhos.
– Eu. Preciso da sua ajuda. – ele disse.

E me arrastou para uma sala vazia. Desvencilhei-me dele com força.
– O que você quer comigo? – falei, irritada.

– Calma. Estou sabendo o que você e seus amiguinhos estão fazendo. – ele falou.

Tentei manter a mesma expressão, mudando para uma confusa. Eu sabia exatamente do que ele estava falando, só não ia me dar ao luxo de compartilhar informações com um Sonserino não confiável. E que já tinha sido um comensal.
– Não sei do que você está falando.

Ele revirou os olhos.
– Não seja sonsa. Foi Draco quem mandou eu te procurar.

Olhei-o.
– Você está blefando, e eu sei disso por que não estou fazendo nada. – falei.

– Tuuudo bem.

Me virei para sair da sala. Mas algo que ele disse me fez parar.

– Você não precisa desconfiar de mim. Eu estou realmente sabendo que você está recrutando bruxos para partir depois das férias de natal.

Me virei bruscamente, a varinha em punho pronta pra soltar um Obliviate e apagar a memoria dele quanto a isso.
– Quem te contou isso?

– Draco. – ele disse, calmamente. Sem se intimidar com minha varinha em punho.

– E por que ele te contaria isso? – perguntei arqueando uma sombrancelha.

Zabini revirou os olhos.
– Eu sou o melhor amigo dele. – bufou.

– Você vai ficar vesgo assim, e você pode ser um Comensal e ser o melhor amigo dele. Portanto, não é confiável. – falei.

– Fui um Comensal. – falou – Mas resolvi tomar um rumo na vida.

– E o que você quer?

– Partir com vocês no fim das férias. – foi tão sincero. Eu sentia que era verdade.

Mas desconfiava.
– E o que me faria acreditar nisso?

Zabini me encarou.
– Pansy. Eu a amo, mas não quero ser como ela. Ela é uma espiã de Trevor, e olhe o que ela virou... – ele falou, triste – uma maquina de destruição de trouxas. Eu não quero virar isso. Eu quero brigar por algo que valha a pena.

Abaixei a varinha.
– Qual a senha?

Ele ergueu os olhos.
– Senha? – perguntou.

Inventamos um sistema para pessoas que queriam se aliar ao grupo: Seja lá quem for que tenha contado a pessoa sobre o plano tinha que dizer uma senha. A partir dai a pessoa só seria confiável se soubesse a senha.
– Sim. – falei.

Ele pensou um pouco.
– Sorvete de arroz. – ele falou, depois pensou um pouco – Cara, vocês são idiotas.

Algo, lá no fundo, me dizia que todos que se juntassem ao grupo teriam esse mesmo sentimento. Éramos todos bruxos formados em batalha, e isso é o que seriamos para sempre.

Lhe sorri.
– Bem vindo ao FEB. – falei.

Ele franziu o cenho.
– FEB? – perguntou.

– Formados Em Batalha. – falei.

– Que nome ridículo. – ele disse.

Ergui as mãos num sinal de rendição.
– Não fui eu.

Ele riu.
– Então eu estou no FEB. – ele disse mais para si mesmo.

– Sim. – falei.

– Obrigada, Granger.

– Denada, Zabini. – eu disse. – Acho que não preciso lhe avisar do sigilo, só fale sobre isso com alguém que você tem total certeza que quer se aliar conosco. A gente não sabe em quem pode confiar nessa escola. – dei de ombros.

– Ok. – ele confirmou.

– Mando te avisar quando tivermos alguma novidade. –falei, saindo da sala.

Já no corredor, encontrei Luna.
– Oi, Mione!

– Ei, onde você se meteu? – falei.

– Tem tempo que eu venho querendo te falar sobre o FEB... – ela começou.

Ri. Somos mesmo muito bestas.
– Não se preocupe, você é uma das primeiras na lista.

Ela suspirou, aliviada.
– Pensei que tinha me esquecido.

– Você é louca? – ironia perguntar isso, mas ok – Claro que não.

– Tenho aula com a Grifinória. – ela disse.

– Então vamos. – falei, apressando o passo e contando a ela sobre Zabini.

–---

– Onde você vai passar o natal? – Draco perguntou.

Meus lábios formaram uma linha fina.
– Eu acho que vou viajar, não vou ficar parada em um lugar só. – eu disse.

Era minha ultima oportunidade mesmo, e eu tinha um cofre cheio no Gringotes. Alguma coisa eu tinha que ter, né?

Draco me olhou como se eu fosse de outro planeta.
– Viajar? Sozinha? E eu? E esses gringos? – ele continuou perguntando, mas eu não escutei.

Era muito bom ficar deitada naquele sofá com ele (estávamos no “canto dele” perto das masmorras), mas ele estava pedindo pra eu levantar com aquela falação.

– Draco! – chamei.

– Ah, por favor, não me deixa sozinho no natal. – ele pediu.

Franzi o cenho.
– Eu nem fui ainda. – ri. – e você vai ter sua família.

Ele me olhou, incrédulo.
– Eu vou ver minha mãe e meu pai lá, tipo, na deles e vou ficar fazendo o que? Sozinho, quando podia estar com você?

Olhei-o.
– Não exagera.

– Estou falando sério. Vai passar o natal comigo? – ele pediu.

Hesitei. Eu não tinha boas lembranças da casa dele... Eu ainda tinha pesadelos com a Lestrange.
– Na Mansão Malfoy? – perguntei.

– Eu sei que você não tem nenhum motivo pra voltar lá, mas não é como antes. Não estamos colocando os comensais lá... E ninguém mais aparece. Tudo acontece mesmo, é na casa do Blásio. – ele disse.

– Mesmo assim, é perigoso.

– E você vai mesmo viajar? – perguntou.

– Não sei. – respondi.

– Tive uma ideia!

Olhei-o.
– Qual?

Ele me abraçou pela cintura.
– Tem uma casa de campo, meus pais nunca vão lá. Já que você quer viajar, se você quiser a gente pode ir junto.

Pensei um pouco... não que eu não quisesse viajar com ele, mas...
– Eita, isso não vai render... – eu disse.

Ele sorriu de canto.
– Não é pra render mesmo.

Olhei-o.
– Cedo demais. – falei.

– Entendi. – ele disse.

– Zabini veio me procurar. – eu desviei o assunto.

Draco revirou os olhos.
– Ah, por favor, eu não quero falar da Nega Maluca. – disse.

Ri alto.
– Ai Merlin, Nega Maluca?

Ele riu.
– Você não vai conseguir desviar o assunto.

Fiz uma careta.
– Ok.

– Você vai resolver onde vai passar o natal e vai me falar, ok?

– Controlador você, hein?

– Só cuido do que é meu. – ele disse.

Revirei os olhos.
– Não sou propriedade de ninguém.

– Beleza. Mas ainda assim é minha. – riu.

– Sua? Sua... – comecei a querer dar uma patada nele.

Ele me interrompeu.
– Minha namorada, minha vida, minha morena, minha Grifinória, minha... – ele começou a beijar o meu pescoço. Covardia. – minha e minha.

– Não vejo a hora disso tudo passar. – falei.

Ele me olhou.
– Eu também. O que a gente vai fazer depois? – perguntou.

– Eu não sei você, mas eu vou pra faculdade. – falei.

Ele revirou os olhos.
– Mas é claro. Eu também vou, mas... Depois, depois mesmo.

Tossi. Engasguei. Sabia o que ele queria.
– Não vamos nos preocupar com isso agora, certo?

– Ok.

– Vai fazer faculdade de que? – perguntei.

– Qualquer coisa que não me obrigue a mexer com forças das trevas. Eu estou cansado disso.

Franzi o cenho.
– Mas você tem tanta experiência, isso seria até bom, tipo, combate-las.

– Talvez, mas e você?

– Eu? – perguntei.

– Não, a minha avó. – ele revirou os olhos.

– Bem, antes de descobrir que era bruxa, eu queria fazer Jornalismo por que amo escrever e ler. Mas hoje não me vejo como uma fofoqueira, tipo a Rita Skeeter. – falei, fazendo uma careta.

– E o que vai ser agora?

– Não sei... Talvez algo no St. Muguns, ou o Ministério.

– Você tem que decidir, depois da guerra vamos direto pra lá.

Ri nervosamente.
– Se estivermos vivos.

Ele olhou nos meus olhos.
– Vamos estar vivos. – ele disse com tanta convicção que eu quase acreditei.

De repente, levamos um susto, ouvimos gritos e correria do lado de fora. Olhamos um para o outro e corremos para ver o que estava acontecendo. Seja la o que for, não era coisa boa.


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Notas finais do capítulo

O que sera que aconteceu? hmmmmmm deixando leitoras curiosas em 3...2...1...