Red B escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 1
Um coração que pulsa pela metade


Notas iniciais do capítulo

Olá fofys, espero que curtam e comentem
As musicas, claro, não são de Bella mas imaginem que sejam. Se tiverem também algumas sugestões de musicas bem legais serão bem vindas. Um grande bjo em todas.



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Um coração que pulsa pela metade

Los Angeles - 10 anos atrás

–Você está certo disso meu filho? - Esme perguntou pela milionésima vez ao filho. Estavam na sala da luxuosa cobertura, com vista para o parque de Los Patos. Não só eles como seu pai Carlisle, o irmão Jasper que viera levá-lo na viagem, e sua grande amiga Alice, se reuniram para se despedir.

–Eu não tenho mais forças. Tentei de todos os modos ajudá-la mas... -Edward parou de falar quando grossas lágrimas escaparam de seus olhos. - Não mãe. Eu não posso mais ver Bella acabando com a própria vida.Ela é muito importante pra mim.

– Talvez seja melhor assim mãe, -disse Jasper. Sua noiva Alice, apertou sua mão angustiada com o rumo que a conversa tomava. Ela e Bella eram amigas desde a época do primário e desenvolveram um forte laço de amizade durante os anos. Sabia o quanto a amiga amava Edward e temia que o afastamento dele só viesse a piorar o estado da amiga, já tão frágil.

– Não se preocupe minha flor.- o noivo afagou as bochechas da menina.- eu também me preocupo com minha prima. Só que o vicio das drogas é como uma doença que não só destrói o paciente gradativamente como acaba levando toda a família para o fundo do poço.

Carlisle olhava a tudo aquilo impassivo, sabia que tanto o filho como a sobrinha se amavam, como um amor único, de almas gêmeas, mas desde que a garota se envolvera naquele mundo, via também o sofrimento da família e do filho que perdia noites com a tia atrás da garota nos piores lugares possíveis. Ele mesmo e sua esposa Esme já estiveram vasculhando becos e viadutos atrás dela.

Isabella sempre fora tão doce, gentil e não conseguia acreditar que ela se tornara a menina esquálida e agressiva. Pior do que isso é que não enxergava isso.

Alice começou a chorar e largando a mão do noivo pulou nos braços do amigo que por pouco não caiu com ela. Deu um longo abraço apertado e com mãos hábeis, na linguagem de sinais, lhe desejou boa viagem. Pediu que por favor não esquecesse de Bella.

Com um breve aceno se despediu dos outros e correu para a porta. Ela não era surda, na verdade, ouvia com clareza mas ainda na infância havia sofrido um trauma que vitimou seus pais. Desde então a garotinha que começava a balbuciar as primeiras palavras nunca mais voltou a falar.

Jasper sabia que a noiva precisava de um tempo então a deixou ir. Ela não corria perigo pois morava no andar de baixo da cobertura dos pais e como chefe de uma das agências de investigação nacional, mantinha em constante vigilância o prédio onde morava sua família e noiva.

– Assim que chegar lá você me liga. - a mãe afirmou.

– Claro que vou mãe. Emmet não é obrigado a ligar todos os dias?- ela então deu uma leve tapa na cabeça do filho, estilo “pedala robinho”. Emmet não ligava porque era obrigado, embora se ele não ligasse no dia seguinte ela estaria acampada em frente a escola de formação de oficias para funcionários e parentes, mas porque se preocupava com os pais.

E ela sempre os ensinara a prezar pela família. Só que infelizmente nesse caso, não sabia mais como agir. Ficava sempre ao lado da irmã mas também não conseguia ver dia após dia seu filho se esvaindo nesse amor tão puro e bonito que se tornara doentio.

Edward a enlaçou dando um beijo demorado na face.

– Eu prometo que manterei contato D. Esme. - sorriu sem humor -São apenas 4 anos e logo estarei de volta.

– Eu sei...eu sei...- enxugou as lágrimas – E você Jasper trate de manter os olhos nos seus irmãos.

– Eu sempre mantenho. – algo no tom de Jasper, a fez ter certeza que o filho mais velho cuidaria dos irmãos.

Os três seguiram a carreira do pai que se aposentara mais cedo devido a uma bala alojada no ombro, o que o impedia de atirar com precisão. Mesmo assim continuava no ramo. Agora trabalhava instalando equipamentos de seguranças em grandes e pequenas empresas e o que o surpreendeu foi a pequena fortuna que pagavam para manterem seus bens longe dos bandidos. Logo sua empresa era a líder na região em equipamentos de segurança.

– Tentarei só mais uma vez. - Edward anunciou pegando o celular na quinta vez em menos de uma hora. Já fazia três dias que não via Isabella.

Tinha ido a sua casa mas ninguém estava lá. Charlie, viajava constantemente, o que deixava uma solitária Renné as avessas com a filha. Ele sabia que a menina estava “experimentando” a erva proibida, mas não sabia as proporções de fato, do tanto que atingia Isabella. Tudo porque Renné não queria internar a filha alegando que ela não era igual aos viciadinhos que via na TV. Todos sabiam que sozinha ela não conseguiria abandonar o vicio e enquanto a mãe não reconhecesse que a filha era sim, uma pessoa doente, continuaria sofrendo vendo a filha daquela forma e ambas continuariam achando que ela largaria quando bem quisesse as drogas.Ledo engano.

No quarto toque finalmente sua tia atendeu.

– Oi tia, é o Edward. Isabella voltou?- sussurrou tentando manter a conversa sigilosa embora toda a família estivesse ouvindo também preocupada com a menina. - Posso falar com Bella?

– Ainda não. - sua tia estava atravessando a segunda depressão em menos de um ano. Na sua voz Edward percebeu que a tia escondia a informação de que tanto necessitava.

–Eu vou viajar. -disse por fim.- Preciso apenas me despedir dela.

– Me desculpe é....é que ela voltou esta manhã, eu não queria.... sinto muito...- sua voz era lacrimosa.

–Tudo bem, serei rápido. - após dizer isso desligou o telefone e pegou sua única mala. Pediu que os familiares o encontrassem no aeroporto em duas horas. Teria que por um ponto final nisso. Sozinho.

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– Onde ela está? -perguntou a tia assim que abriu a porta, mas logo seus olhos caíram na figura da garota atrás dela. Ela continuava linda a seus olhos, porém tinha que admitir que muito havia mudado da jovem menina por quem se apaixonara. Com apenas 14 anos sua fisionomia era de uma mulher de 23. Seus olhos vermelhos e a coriza no nariz o deixava com quase certeza, de que ainda estava sob efeito da droga. Durante alguns instantes seus olhos se prenderam um no outro fazendo com que seus planos de embarcar em alguns minutos, evaporassem.

Já tinha visto diversas vezes a namorada sobre o efeito das drogas e presenciando as várias facetas que ela desenvolvera; hora triste, hora louca e ate mesmo agressiva, mas aquela seria a última vez que a veria em um período de 4 anos. Queria guardar além dos fatos, a imagem viva na memória de Bella lucida, sadia. A sua morena com os olhos azuis. A pequena que havia roubado seu coração desde quando nascera. Pensava em construir uma vida juntos, já pensava ate em casar embora fossem muito novos.

E assim iniciaram o namoro, por serem parentes próximos acharam que a família fosse ficar contra, mas pelo contrário, todos receberam a notícia com muita alegria.

Mas agora já tão perto dela, sabia que era muito errado deixá-la. E talvez não tivesse mais forças para ir embora.

Ela era apenas uma menina. Uma menina rebelde que se perdeu em algum ponto da curta vida e precisava ser protegida. Só que ele não conseguia mais protegê-la de si mesma. Ela sim o estava levando para o mesmo caminho. Ele tinha que ser forte se não acabaria sendo tragado para o mesmo destino dela.

– Diga logo o que você quer e sumaaaaa! - ela gritou o tirando dos devaneios. Estava muito agitada e começou a jogar os braços no ar, balbuciando palavras desconexas. - O que é? Veio me dar mais um sermão? Dizer que eu preciso de tratamento, que sou uma doente? - levantou o dedo em riste na sua face.

– Bella...por favor...- Renné tentou contê-la a trazendo para o interior da casa.

Edward continuava parado na soleira sabendo que tudo o que dissesse não seria suficiente. Naquele estado ela não ouviria a ninguém.

– Eu só vim me despedir...- falou num tom calmo, mas, ao mesmo tempo, desesperado. Bastaria ela dizer que precisava dele, que não viajasse, que ele ficaria.- Estou indo estudar naquele colégio militar de que falamos. Já estou com 17 anos e...

– Ah quer saber Edward, é melhor assim, afinal vai ficar aqui perdendo seu tempo comigo? Seja feliz e sinceramente me esquece, vai ser melhor pra nós dois.- com passos apressados logo Bella subiu as escadas e entrou no quarto.

No mesmo instante que ouviu a porta bater uma lágrima solitária caiu do rosto de Edward. Do outro lado, no aposento Bella chorava em silencio, não imaginava como encontrou forças para libertar seu grande amor mas também sofria ao vê-lo agonizando esperando a mulher que ela nunca mais seria. Agora depois de tanto tempo algo em seu cérebro soou, apitando que quanto mais teria que perder pelo vicio? Reconheceu naquela hora que realmente precisava de ajuda. Logo fantasmas, alucinações recorrentes de seu estado, povoaram sua mente tratando de nocauteá-la num sono profundo e angustiante.

Após a viagem, os pais de Edward o mantinham informado sobre o estado de Bella constantemente. Que ela ainda continuava sumida por dias e depois retornava para casa onde dormia por mais alguns dias e depois voltava a sumir. E foi nessa mesma época que Edward recebeu um telegrama. Não havia remetente, o que ele a principio achou estranho, mas o que poderia ter sido pela pressa em mandá-lo. Nele dizia que Isabella havia sido encontrada morta, por overdose.

Ele leu e releu o papel por vários minutos. Um zumbido agudo entrava pelos ouvidos e ficava ecoando pelo cérebro. Com a pouca consciência que ainda tinha, ele amassou o envelope e desmaiou. Além de ver escrito em negrito sobre a morte dela, falar nisso seria milhões de vezes pior.

Após alguns dias seus pais e irmãos tentaram falar com ele, mas tudo o que ele pediu foi que nunca mais ninguém tocasse no nome de Bella. Pensava que o assunto seria a morte dela, e agora tão longe não poderia mais nada fazer. Achava que a culpa era dele, se estivesse ao seu lado, isso jamais teria acontecido. Seu peito estava esmagado e uma dor constante agora o acompanhava como se seu coração estivesse pela metade. Teria que conviver com a culpa, com a dor de nunca mais poder ver seus lindos olhos azuis brilharem para ele.

Com quase três meses da viagem de Edward, Bella foi encontrada por uma patrulha de polícia quando era atacada por outros viciados. Por pouco não foi violentada. Seu pai que estava em casa, foi chamado a delegacia passando por um conselheiro familiar. Só então teve acesso ao real estado da filha. Culpou Renné por mantê-lo a parte de tudo mas também reconheceu sua culpa por se manter quase a maior parte do ano em viagens do trabalho. Conseguiu a melhor clínica que o dinheiro pudesse pagar e internou Isabella. Arranjou um emprego na cidade e diariamente ele e a esposa a visitavam.

Já dentro da clínica os pensamentos de Bella, sem os efeitos da droga, começaram a fluir de maneira sadia. No inicio ela não conseguia frear o desejo pela maconha mas aos poucos com medicamentos inibidores e tratamento psicológicos, ela pouco a pouco foi dando lugar a outros interesses, era difícil, mas como dizia o lema, só por hoje.

Bella apesar da dor da separação, o que acaba fazendo com que grande parte dos viciados tenham recaída, reconheceu quanto mal fazia a si e a seus familiares. Pediu à mãe que trouxesse todos numa das reuniões na clínica. Compareceram seus tios, já que os meninos não podiam se ausentar das funções, e seus pais. Pediu perdão a todos e prometeu que de algum modo tentar reparar todo o mal que fizera a eles.

Não houve um só dia em que não pensasse em Edward. Em como ele ficaria orgulhoso dela. Voltariam a namorar e tudo seria como antes. Assim que pode, mandava cartas e mais cartas para ele através de seus pais. Tentou várias vezes um telefonema mas sempre seus tios diziam que ele estava muito ocupado com os afazeres e que esperasse mais um pouco.

Após um ano e meio, já próximo de completar 16 anos, pediu a sua mãe que continuasse o tratamento em casa. Mesmo com a família contra, Renne e Charlie decidiram dar um voto de confiança a filha a trazendo para o convívio no lar. Ela estava muito triste pela falta de notícias de Edward que nunca ligara ou mandara uma simples carta para ela. Até que ela simplesmente parou de perguntar. Renné temia que Bella tivesse alguma recaída por ainda nutrir esperanças de que Edward ainda quisesse algo com ela.

Chegou a brigar com a irmã pela falta de notícias do sobrinho. Esme por outro lado queria muito ajudar a irmã mas trairia a confiança do filho. Pediu tempo ao tempo para Renné mas essa já cansada e desesperada cortou laços se mudando com a filha e o marido para outro estado.

Isabella passou a fazer cursos, tentar recuperar o tempo perdido. Voltou a estudar, fazia cursos de teatro, dança, canto e foi num desses cursos que conheceu a filha de um produtor musical. Rosálie Hale era uma espécie de olheira e ficou encantada com a voz da menina. Deu-lhe um cartão e pediu que fosse procurar a gravadora.

Logo a belíssima voz conquistou a todos e ela gravou seu primeiro demo faturando um cachê altíssimo. Com sua voz grossa de menina moça cantou Titanium.

http://www.youtube.com/watch?v=nR8lIyQK0a8&hd=1

Arrebatando milhares de fãs no estado em que moravam e logo conquistando o mercado exterior. Tornou-se a cantora teen sensação do momento assinando um contrato milionário com a gravadora Universal Music Group.

Como já era de se esperar assim que se formaram Jasper, trouxe os irmãos para trabalharem com ele. Seus pais estavam orgulhosos e tristes ao mesmo tempo pois queriam voltar a ter a família unida. Viam apenas pela televisão a sobrinha e embora tenham tentado inúmeros contatos, todos foram rejeitados.

Rosálie se tornou uma grande amiga de Bella e a ajudava cuidando dos figurinos. Ela a convenceu de pintar a cabeleira castanha em um vermelho vivo. Seus pais a acompanhavam durante todas as viagens até mesmo porque Charlie decidiu se tornar seu empresário.

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Época atual – Nova York - Estadio Carnegie Hall

– Menina onde você estava?- Rosálie correu até Bella que vinha esbaforida com dois seguranças atrás no corredor que dava acesso aos camarins.

– Foi mal, não consegui passar na porta do hotel com todos aqueles paparazzi. - respondeu já tirando o casaco e touca que usava como disfarce para não ser reconhecida.

– E para quê servem esses brutamontes que seu pai contratou? - olhou feio para os grandalhões que fizeram cara de paisagem.- Aposto que veio direto da ginástica. - a amiga pegou a toalha a empurrando para a ducha. - Vou ter que falar com Jacob, ele sabia que hoje era o dia em que o presidente dos Estados Unidos viria com a família assistir ao show. Ele as vezes parece um louco, onde já se viu?

Bella tratou de prender o cabelo num coque alto pois não teria tempo de secar as ruivas madeixas. Ainda bem que contava com a amiga para aprontar seu figurino.

Do lado de dentro do banheiro ouviu quando Jacob e a mãe chegaram ao camarim pelos berros que Rose os recebeu.

– Porque demorou tanto com os exercícios?

– Ensaio querida, a nossa diva tem que entrar arrasando.- Jacob bateu palmas dando uma voltinha em frente ao espelho. Pegou um cachecol rosa choque felpudo e pôs no pescoço. - E cadê a diva divina?

– No banho né? - bateu na porta – E trate de andar logo que só temos quinze minutos.

– Já vou mona! – Bella saiu sorridente do banheiro enrolada na toalha. Deu um abraço apertado na mãe – Como foi a viagem? - Rose a puxou com toalha e tudo para a cadeira, começando a maquiá-la.

– Bem; sua nova loja de perfumes vai arrasar naquela cidade. Acredita que tem outro empresário querendo abrir uma franquia. - Renné pegou os adornos que seriam usados pela filha.

– Eu falei que aquela fragrância nova ia trazer boas vibrações. - Jacob tirou o vestido do sofá para que Renné se sentasse.- E por falar nisso tem que arrasar no vestido dessa noite. Não é esse chifrim furreca não né Rose?

Bella o fulminou com os olhos por ser tão agressivo com a amiga. Não entendia essa rinha que os dois tinham. Todos de sua equipe se davam bem então por que eles continuavam assim?

– A roupa dela não é da sua conta. E além do quê preciso acabar de arrumá-la portanto chispe daqui e vá ver se os bailarinos estão prontos. - empurrou o personal trainer porta a fora.

Renné ria da amiga da filha. Ela gostava muito do jeito que ela cuidava de Bella, como uma irmã mais velha, e ela era grata por isso. Que depois de tudo que passou tenha encontrado uma grande amiga.

Assim que estava pronta foi se encontrar com os bailarinos na parte de trás do palco onde deram as mãos e fizeram uma oração pedindo que tudo desse certo em mais uma noite de show.

Quando acabaram bateram as mãos uma na outra. E assumiram seus lugares.

– Vamos lá pessoal! O presidente dos Estados Unidos está aí, vamos arrasar e mostrar pra ele o quanto somos bons! - Red B gritou.

Logo foi anunciada e seu nome saiu em coro da boca dos milhares de fãs que estavam presentes. Inclusive do presidente e suas filhas.

- Red B, Red B, Red B, Red B....- gritavam. 

Uma chuva de aplausos ecoou por toda a sala de espetáculos quando ela começou o Show. (Katy Perry - Firework)

http://www.youtube.com/watch?v=QGJuMBdaqIw

Ao lado de Renné, Rosalie suspirou aliviada vendo a amiga brilhar mais uma vez. Renné deu um sorriso passando o braço nos ombros dela. Nessa mesma hora, Charlie que estava resolvendo assuntos pertinentes ao show chegou sendo seguido por um garoto franzino que estava perto delas ajudando na iluminação do palco.

–Vocês são da equipe da Red B? - perguntou quase gritando devido ao som alto. Eles assentiram.- Mandaram entregar isso à ela. - estendeu um envelope pardo. Mesmo com a pouca luminosidade Renne viu o semblante do marido mudar de cor. Antes que ele pegasse o envelope ela o alcançou.

Sem remetente, apenas com letras recortadas de jornais que formavam o nome RED B.

Charlie tentou puxar o envelope das mãos da esposa mas ela sentiu que algo estava estranho. Se fosse mais um presente dos fãs, ele simplesmente a deixaria abrir. E como intuição de mãe não se engana, ela puxou a folha de dentro do envelope onde também em recortes vinha descrita uma ameaça de morte a sua filha.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Nossa bellota vai arrasar nessa fic. Quem será que enviou a carta ao ed? Coitado, ficou tão arrasado que não conseguiu saber mais de nada. Será que irão se reencontrar?
Também estou ansiosa, bjos e por favor comentem. Tchau.



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