Em busca Do Deus Esquecido escrita por Naylliw Freecs


Capítulo 9
A queda do destino e o valor da esperança




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POV Terceira Pessoa

A poderosa primordial do destino caminhava lentamente, pela ilha de suas filhas, ela não aguentaria ver as filhas mortas, faria de tudo para velas vivas novamente
–Irmã, é muito tola por voltar aqui, está pisando em terra, posso lê localizar facilmente- Ananke se virou e viu a mais terrível das primordiais, aquela que já fora uma pessoa boa, mais corrompida, pelos mortais, deuses e até mesmo seus irmãos, virou maligna, não podia ser contida, até que seu pai lhe lançou uma maldição, ficareis em sono eterno até que o sangue de um deus for lançado sobre sua prisão, mas ao pensar que veria seus olhos fechados, os viu completamente abertos, sem nenhuma parte branca, os olhos completamente marrons da cor da mais fértil terra
–Qual sangue usou para se libertar da maldição que papai lhe lançou, querida irmã
–Para que estragar a surpresa, mais vai acabar descobrindo de qualquer modo, primeiramente usei o sangue de um deus menor, Tânatos, Erebus o capturou e ao lançar seu sangue nos portões, ele simplesmente desapareceu, então percebi que o sangue de um deus menor não superaria a maldição, então a saída foi um dos Olimpianos, alguém que passaria despercebido, um deus que não comparecia a todas as reuniões
–Afrodite
–A deusa do amor não é inútil, lutou bravamente contra meus filhos titãs, mas por fim pereceu, de qualquer modo, ainda não terminei o ritual, e não estou com meus poderes ao completo, mas pode-se dizer que já tenho 95% deles de volta! o suficiente para lhe destruir
E de repente uma espada de terra surgiu na mão de Gaia, que com um movimento tentou decepar a cabeça da primordial do destino, que simplesmente desviou com um movimento gracioso
–Sou o próprio destino Gaia, sempre estou um passo a sua frente, não importa o quanto tente me acertar não conseguirá- disse e de repente uma armadura dourada cobriu todo seu corpo
–Também estamos na ilha do destino Irmã, pode ser a terra, mas aqui quem controla tudo sou eu!- acabando de falar, saio correndo em quanto escuto a risada da primordial atrás de mim, com um movimento da mão as árvores se curvaram ao meu favor, criando um túnel que me levava diretamente para o palácio de minhas filhas, atrás de mim a terra engolia as árvores, arrancado tudo de seu caminho, pedras, árvores, animais, cheguei a uma enorme ponte, feita de ouro e prata, atravessei apressadamente, e com um aceno de mão a destruí, o palácio das irmãs se erguia esbelto a minha frente, fiz a terra em sua volta virar uma muralha, entrei no palácio, e com outro aceno de mãos a terra se ergueu levantando a moradia das irmãs, me virei e vi uma cena deplorável, minhas filhas moiras estavam todas mortas, mas sempre existe esperança, senti a primeira das muralhas caírem, havia pouco tempo, recoloquei a cabeça de Átropos, também os membros de Cloto, e por fim soltei as espadas que prendiam Lahkesis, no exato momento em que as portas do salão foram arrombadas e saíram voando contra a extremidade do salão, Gaia entrou andando calmamente, e lançou três lanças de pedra em mim que desviei calmamente
–Como disse irmã não pode me atingir, posso prev.....
Mas Ananke não terminouna frase, pois um primordial feito a partir das trevas apareceu, sobras cobriram seus olhos e mente o destinou gritou em agonia, então a primordial cantou, entoou na língua mais antiga, enquanto sentia uma espada de terra perfurar seu coração, com um ultimo suspiro transferiu sua vitalidade para suas filhas
–Fujam, são poderosos de mais- então os destinos desapareceram
–Vocês iram perder irmãos, o conselho...
–O conselho não existe mais, a guerra já foi declarada
E com o último suspiro a primordial, transferiu o seu resto de poder para os destinos
Ela não tinha mais esperança

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POV Hestia

Estava em meu palácio no Olimpo, quando a porta explodiu, de lá surgiu um homem de meia idade, os cabelos meio loiros, e uma foice de ouro nas mãos
–Olá minha filha, pronta para ser destruída?
–Não querido papai, e você?- disse fazendo dois chicotes de fogo aparecerem nas minhas mãos
–venha comigo Hestia, sei que muitos pensão que você é inútil, uma deusa pacífica, mas você é minha primogênita, a filhas mais velha de Cronos
Por um instante me senti tentada a aceitar a proposta dele mas invés disso, fiz o chicote se enrolar em seu pescoço, ele ficou roxo de raiva e com a foice cortou o chicote, fiz uma parede de fogo e a joguei contra ele, que voou contra a parede da casa
–Como invadiu o Olimpo pai, as barreiras protetoras deviam ter nos avisado
–Os primordiais estão ao meu lado, vocês confiam de mais em suas barreiras
–E por que eu, por que vir atrás de mim?
–Você é aquela que mantém os Olimpianos juntos, sem você, o que acontece?
–Eles não ficaram unidos, eu sou o laço que os une sempre mantendo a paz
–Isso mesmo, agora vai ser destruída
Ele abaixou a foice em um golpe na diagonal que impedido de me acertar pelo chicote que se enroscou na lâmina, eu puxei o chicote de volta e ele tentou uma rasteira que me fez sair voando para o outro lado da sala, cuspindo icor rasguei me vestido na altura das coxas, aquilo só me atrapalhava, o chicote desceu com tudo no rosto do meu pai que gritou em agonia ao sentir a pele ser rasgada, ele rugiu em fúria e girou a foice, cortando meus braços e pernas, rios de icor pulsavam dos cortes, de repente o fogo alaranjado que cobria o chicote ficou verde, meus olhos escureceram, e minha voz saia da minha boca triplicada
–Você disse que sou sua filha mais velha, é verdade, escondo um poder que até mesmo Zeus desconhece, o fogo infernal, ele suga a alma de um mortal, e é mortal para deus ou titã
O chicote ficou negro, e comecei a atingir Cronos sem dó ou piedade, o rei titã gritava de dor e agonia, enquanto o fogo abria sua pele com um simples contato
–Maldita! Eu terei minha vingança, a matarei e lhe atirarei no lugar mais profundo do Tártaro!
Dizendo isso o titã desapareceu em uma luz dourada berrante
Uma parede de fogo infernal que cobria meu palácio desapareceu, e lá estavam os 12 Olimpianos, Hades, Perséfone, seus filhos e Perseus, que sorria amplamente para mim
–Depois dessa, eu nunca mais deixo você pegar em um chicote


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