Uma nova Jornada. escrita por Heloo


Capítulo 5
A chegada de uma estranha.


Notas iniciais do capítulo

Ola meus amores, esta ficando bom? O que eu posso fazer para melhorar a história?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/428215/chapter/5

Lucy Pov

Assim que Natsu falou que queria ir na guilda, me lembrei que tinha pedido a Levy para me dar umas ideias para a história que eu estava escrevendo, decidi esquecer por hora o que tinha acabado de acontecer e me pronunciei, dizendo que queria ir também, saí de casa com o Natsu atrás de mim, fechei a porta e me virei encarando o Natsu, ele me olhou e me chamou com a cabeça para começar a andar.

– Natsu. – O chamei.

– Hum? – Ele perguntou sem me olhar.

– A missão foi bem difícil e você se esforçou muito e esta todo machucado....- Eu disse olhando para o chão, ia continuar a falar mas antes que eu conseguisse completar a frase ele me interrompeu.

– Eii, eu estou bem, sou bem forte lembra? – Ele me olhou abrindo um enorme sorriso, eu sabia que ele era forte, mas queria pelo menos um dia de folga.

– Eu sei, mas, mesmo assim, acho melhor tirarmos um dia de folga. O que acha?

– Até que não é uma má ideia e você também lutou bastante, deve estar cansada ainda. – Ele falou e continuou andando.

– Arigatô. Mas eu também sou bem forte. – Disse fazendo um bico. Quando vi já estávamos na frente da guilda.
– Eu sei que você é forte, afinal é uma maga da Fairy Tail. - Ele falou me lançando uma piscadela. Olhei para ele que ia em direção a porta, ele já erguia a perna e enchia os pulmões.

Natsu abriu a porta com um chute e entrou gritando.

– Voltamos. - Entrei logo atrás dele, só que entrei igual uma pessoa normal.

– Yo Natsu, Lucy. – O pessoal ia nos cumprimentando conforme íamos passando as mesas indo em direção ao balcão.

– Yo MINNA. – Gritei acenando para todos, que gritaram de volta. – Ohayo Mira-Chan. – Falei sorrindo.

– Ohayo Lu-Chan, como você foi a missão? – Mirajane perguntou sorrindo enquanto me servia uma bebida.

–Estou detonada, a missão foi mais difícil do que eu imaginei. – Disse bebendo um pouco da bebida que Mira-chan me serviu.

– Ah, mas veja pelo lado bom, você ganhou um bom dinheiro não foi?

– É, deu para salvar meu aluguel e ainda sobrou um pouco.

–Já vai pegar uma missão hoje? – Mira-chan me perguntou se apoiando no balcão e me encarando.

–Lie, falei com o Natsu e decidimos tirar um dia de folga. – Olhei para o Natsu que já estava discutindo com o Gray.

– Você e o Natsu estão bem próximos ultimamente, vocês dois juntos ficam tão kawai. – Me engasguei com a bebida e comecei a tossir sem parar enquanto Mirajane dava leves tapinhas em minhas costas, assim que a tosse cessou olhei para ela e respondi.

– Claro que não Mira, esta ficando louca? Eu e Natsu somos apenas companheiros de equipe e amigos, só isso. - Falei ainda tossindo um pouco, tentando fazer minha respiração voltar ao normal.

–Tá, vou fingir que acredito. – Resolvi não discutir, não sei por que a Mira-Chan sempre fala isso, eu e Natsu somos só amigos, eu não penso em Natsu como algo mais que amigo e além do mais ele gosta da Lisanna e não de mim, não é?

Saí de meus devaneios quando alguém me cumprimentando:

– Yo Lucy.

– Yo mestre.

– Como foi na missão? – Ele perguntou sendo seguido por Laxus.

– Tudo correu bem mestre.

–Não destruíram nada desta vez né? – Ele perguntou com os olhos esperançosos.

–Bom.... – Falei lhe entregando um papel.

– Nani? – Ele pegou o papel e começou a ler. – VOCÊS DESTRUÍRAM O PALÁCIO? – O mestre gritou já com lágrimas nos olhos e começando a bater a cabeça na parede.

– Ei velho, vai com calma. – Laxus disse observando o avô se batendo.

–Eu vou falir desse jeito. - Todos da guilda estavam rindo enquanto o mestre chorava.

–Ohayo Minna. – cumprimentou Erza que tinha acabado de chegar. – Ele descobriu sobre o palácio? – Erza me perguntou apontando para o mestre que ainda batia a cabeça na parede.

–Hai...

– Ele até que esta reagindo bem. – olhei para Erza com uma cara sarcástica se aquilo era reagir bem, Não quero ver quando ele reage mal.

– Ei velhote pensa pelo lado positivo poderia ter sido pior, eles poderiam ter destruído a cidade. – Laxus falou tentando consolar o mestre.

Quando o Laxus falou isso o mestre parou de bater a cabeça na parede e virou a cabeça devagar em direção aos dois bakas que estavam discutindo ainda, assim que os dois perceberam que estavam sendo encarados pelo mestre, tentaram sair de fininho mas o mestre correu em direção ao Natsu e Gray os segurando pela gola das camisetas.

–VOCÊS NÃO SERIAM LOUCOS DE DESTRUÍREM UMA CIDADE, SERIAM? –Ele perguntou com uma cara assustadora.

–N...N...Nós? Imagina a gente não seria capaz de destruir nada. –Natsu disse fazendo carinha de anjinho.

– Olhe bem para nós mestre, acha que nós faríamos algo assim? Somos inofensivos. – Gray falou imitando o Natsu.

– NÃO SÓ ACHO COMO JÁ FIZERAM. – Todos caímos na gargalhada enquanto o mestre brigava com Gray e Natsu.

Era sempre assim, foi por isso que eu me apaixonei pela Fairy Tail, todo mundo aqui é muito unido, todas as confusões em que nos metíamos, eram motivos de risadas no final, nos divertimos juntos, um sempre pode contar com o outro, somos uma família.

Entre as risadas e o sermão do mestre com os meninos ouvimos as portas da guilda serem abertas bruscamente, todos paramos e encaramos a porta, por ela entrou uma menina muito machucada, ela possuía o cabelo em um tom roxo meio claro, parece ter mais ou menos a mesma idade que a minha, não consegui ver seus olhos, ela parecia estar lutando para consegui manter pelo menos um pouco do olho aberto, corpo esbelto que dava para perceber mesmo com as roupas dela, ela carregava um bolsa em sua costa que parecia estar meio pesada, parecia que estava lutando para se manter de pé.

Ela deu mais alguns passos , parecia que estava se movendo automaticamente, andou até o meio da guida, onde parou e ergueu um pouco o olhar.

–M..a..k...a..r..o..v... – Foi a única coisa que ela disse, assim que ela disse isso desmaiou, corri para o lado dela, tireia a mochila de sua costa e a virei, ela estava muito machucada, incrível como ela esteja viva, o sangue já havia secado, ela parecia tão frágil desmaiada em meus braços, o que será que aconteceu para deixa-la daquele jeito? Percebi que ela respirava com um pouco de dificuldade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?