Tot: The Four Winds Alchemist escrita por KiitaT, Nobumaru


Capítulo 2
1. A missão do Professor


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo trata apenas do motivo pelo qual o Raccoon foi parar no jogo. '-'



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Sammuel era o professor de História da escola feminina St. Louise. A escola era muito famosa, por conta da forma rigorosa de ensino e, claro, por causa de políticos e donos de multinacionais colocarem suas filhas para estudar lá.

Sammuel era um dos poucos homens daquela escola. Por conta disso, era muito paquerado por suas alunas. Deve-se ressaltar também que St. Louise é uma escola interna. Mas não é apenas a falta de homem que faz de Sammuel um homem tão cobiçado pelas garotas. Sua aparência também ajudava. Alto, cerca de 1,80 de altura, 23 anos – as garotas adoravam homens mais velhos – cabelo bem arrumado, castanho-claro; olhos azuis, pele clara. E era um Raccoon também. Suas alunas já haviam dito muitas vezes que sua cauda listrada era um charme.

Mas Sammuel era tímido demais para corresponder aos flertes de suas alunas. Sem contar que era antiético e ele poderia ser preso. Afinal, suas alunas não passavam de garotas com 15, 16 anos. Alguns professores tinham encontros com as alunas às escondidas, mas ele não era assim.

Talvez por ser tão desajeitado e tímido, algumas alunas simplesmente amavam tira-lo do sério. Especialmente certa Cat.

Esta manhã, a primeira turma que Sammuel tinha que dar aula era o terceiro ano do Ensino Médio. Ah não – pensou ele – Já estou sentindo que esta manhã vai ser uma droga.

 Assim que entrou na sala, se deparou com garotas histéricas, que conversavam, gritavam e corriam pela sala. Mas seus olhos estavam focados numa única garota. Aquela Cat sentada em cima da mesa, que devolvia seu olhar com um sorriso maligno nos lábios. A garota não disse nada, mas Sammuel poderia jurar que ouvia sua voz dizendo ‘Hoje vai ser seu pior dia’. Balançou a cabeça, afastando a voz, e foi sentar-se para começar a aula.

- Bom dia, professor Salmão. – disse a Cat, alto o bastante para que as outras alunas se dessem conta de que Sammuel estava presente e fossem se sentar também.

- Bom dia, Victoria. – respondeu ele sem nenhuma animação na voz.

Então ela se aproximou de sua mesa com um caderno nos braços e uma expressão de falsa preocupação no rosto.

- Salmão, poderia me ajudar com esses exercícios? Eu passei a noite inteira tentando resolve-los, mas é simplesmente impossível pra mim.

- Claro srta. Victoria, mas me chame de Professor, sim?

- Como quiser. – respondeu ela no mesmo tom, fingindo não ter escutado.

Poderia ser só ilusão, mas Sam poderia jurar que viu Victoria com uma expressão de satisfação em seu rosto. Bem, não se pode confiar na visão periférica, ainda mais quando se usa óculos.

Então Sam começou a corrigir os exercícios que Victoria havia pedido, porém foi interrompido quando se encontrava na metade.

- A diretora quer vê-lo, Sam. – disse a estagiária.

- Já estou indo. – O que será que ela quer comigo?

Chegando à sala da diretora, Sam deteve-se quando se encontrava na porta, dando três batidas leves.

- Entre, Sam. – disse uma voz atrás da porta.

- Com licença, senhora... O que deseja?

- Sente-se. – assim que a diretora disse, Sam sentou-se numa poltrona de frente para ela.

- Notou algo estranho na sala hoje, professor?

- Não, nada demais. Apenas que as alunas estavam mais histéricas do que de costume.

- Sam, o ‘Clube das Sete’ sumiu. Seus pais já tiveram aqui, preocupadíssimos. Parece que elas fugiram de casa.

É mesmo! Rosemary não estava na sala hoje... Ela nunca falta. – O que acha que pode ter acontecido, senhora?

- Isto. – a diretora colocou um panfleto sobre a mesa. – Parece que elas foram para lá.

Sam pegou o panfleto e leu com muito cuidado. Seus olhos se arregalaram de surpresa, e então o panfleto caiu no chão rodopiando como uma pluma.

- Elas foram participar do Trickster? Tem certeza?

- É o que parece. O mesmo panfleto foi encontrado no quarto de todas elas.

- O que eu posso fazer?

- Eu tenho uma missão pra você, meu caro Sam. Quero que você vá até lá e traga-as de volta pra casa. Participe do jogo, se for necessário.

Sam não podia falar. Estava muito estupefato para sequer abrir a boca.

- Sam – continuou a diretora – isso não é um pedido, é uma ordem. Não vou permitir que as melhores alunas desta escola se percam para sempre.

As palavras da diretora bastaram para que Sam tomasse uma decisão. Sua cabeça se ergueu e ele olhou nos olhos da diretora com determinação.

- Sim, senhora. Vou trazê-las para casa.

 

 

Sammuel


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Notas finais do capítulo

Hmm, vou adicionar as imagens dos personagens, caso seja mais fácil pra imaginar. xD~
Nenhuma imagem me pertence. o/



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