Paixão Além Da Coroa 2 - O Amor Supera Barreiras escrita por God Save The Queen


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Gente linda, esse é o último capítulo da história! T.T
Estou chorando horrores, aqui! Mas não se preocupem, tem um capítulo bônus todo especial, viu?
Gente, escrevi esse capítulo ao som de Unconditionally, da Katy Perry e Who You Love, do John Mayer ft. Katy Perry. Então se vocês lerem ouvindo essas duas músicas saberão exatamente o que estava sentindo no momento que escrevi.
Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/427658/chapter/18

Capítulo 18

>>o Ponto de vista: Ana

– Angie, não gosto que me mandem ficar calma! - falei quase dando um tapa nela.

– Ana, o carro só está atrasado uns quinze minutos. - falou ela sorrindo sem graça.

– Quinze minutos? Quinze minutos? Se não fosse no dia do meu casamento eu provavelmente não iria me importar, mas como é... - falei com uma calma assustadora até pra mim.

– Tudo vai dar certo amiga, eu tenho certeza! - falou.

Eu já estava pronta e o carro estava atrasado, várias coisas passavam pela minha cabeça e a Angie discutia com alguém no telefone que parecia estar simplesmente em pânico por não obedecer a rainha da Inglaterra.

– Ana, tenho uma notícia boa e outra ruim.

– Comece com a boa, por favor! - falei sentando no sofá. Eu estava no apartamento que a Angie alugou para ficar no Rio.

– A boa é que o carro que você alugou já saiu e está a caminho. - falou Angie forçando um sorriso.

– Ótimo e qual é a ruim? - perguntei me preparando para o pior.

– É que aconteceu um acidente na estrada e ele está preso no trânsito, ou seja, vai demorar uma hora ou mais. - falou ela relutante. Eu prendi a respiração e quase dei um treco.

– Como é? - perguntei.

– Ana, eu sinto tanto! - falou colocando a mão no meu ombro.

– Angie, o que eu faço? - perguntei desesperada.

– Eu tive uma ideia louca! - falou Angie dando um sorriso desesperado.

>>o Ponto de vista: Lucas.

– Ela não vem! Descobriu que eu sou idiota e que não me ama, por isso desistiu. - falei e Edward revirou os olhos. Nosso casamento era em uma praia fechada, eu estava parado olhando o mar, todos os convidados estavam inquietos e eu já tinha desistido de ficar parado, então resolvi andar e Edward como era padrinho veio atrás.

– Tem uma probabilidade disso acontecer. - falou ele e eu o encarei sério.

– Agora não é hora para brincadeira!

– Mas foi você que disse que todo hora é hora para uma boa brincadeira!

– Mas eu menti! - falei e ele sorriu.

– Ela vem, elas sempre veêm. Eu também pensei isso e agora estou casado.

– Fale por você porque você era um príncipe, certo? O princípe da Inglaterra, eu só sou um médico do Rio de Janeiro. - falei encarando o mar e pensando no que seria da minha vida se eu fosse abandonado no altar.

– Lucas, não seja tão pessimista. No final, você vai estar casado e curtindo sua lua de mel em Veneza. - eu suspirei fundo e tentei pensar positivo.

– Eu espero mesmo que sim!

>>o Ponto de vista: Angie

– Eu não sei aonde estava com a cabeça quando aceitei essa ideia maluca! - falou Ana desperada.

– Fica calma, tá? Eu vou fazer tudo! - falei e atravessei a rua com ela, obviamente as pessoas olhavam para nós. Até porque Ana estava vestida de noiva e eu estava vestida de madrinha e claro, eu sou a rainha da Inglaterra.

– Angie, o que você... - começou Ana, mas eu a interrompi.

– Fique quieta que eu vou dar o meu jeito! - falei e dei sinal para o táxi.

– Olá senhor! - falei e o taxista se espantou - Senhor, eu vou precisar do seu carro.

– Como assim? - perguntou ele confuso.

– O carro está no nome do senhor? - perguntei e ele assentiu.

– Sim, mas...

– Então eu vou te achar para devolver, eu só preciso dele para ir ao casamento dela.

– Mas eu simplesmente posso levar vocês!

– Sim, eu sei senhor, mas nós vamos correr muito e provavelmente vou desrespeitar algumas leis de trânsito, ok? - falei e o taxista não sabia o que fazer. - Ah vamos, eu vou devolver o carro, eu sou a rainha da Inglaterra, eu tenho palavra.

– Mas mesmo assim quer roubar um carro?

– Não estarei roubando se o senhor me der, certo? - falei e o encarei séria.

– Como a Vossa Majestade quiser. - falou e saiu do carro. Ana estava parada surpresa e não sabia muito bem o que fazer.

– Vamos Aninha, você tem um casamento para participar. - falei e ela entrou no banco da frente.

Assim que ela bateu a porta do carro, eu acelerei e praticamente voei até encontrar o tal engarrafamento. O motorista do carro de aluguel tinha razão, estava mesmo um caos.

– O que nós vamos fazer? Nós nunca vamos sair daqui e eu vou morrer solteira.

– Ana, não pire por favor. Eu vou dar um jeito, obviamente. - falei e saí do carro, simplesmente achei dois guardas encostados em um poste comendo algo. Confesso que eles ficaram bem surpresos quando me viram e logo se ajeitaram.

– Vossa Majestade, podemos ajudá-la? - perguntou o primeiro fazendo uma reverência.

– Eu preciso chegar em um casamento e estou preso no engarrafamento. - falei e eles se entreolharam.

– E o que exatamente Vossa Majestade quer que a gente faça? - perguntou o segundo.

– Eu quero que você chame a polícia para nos levarem até lá, até porque a polícia não consegue abrir caminho? - falei e eles ficaram um pouco sem jeito.

– Mas Vossa Majestade, não sei se será possível... - começou o primeiro guarda, mas eu o cortei.

– Você quer negar um pedido da rainha da Inglaterra? Você quer amizade com seu país e o Reino Unido? Você pretende ir a Inglaterra algum dia? Porque se você se recusar a me ajudar, essas duas coisas com certeza não vão acontecer! - falei e os dois guardas arregalaram os olhos.

As pessoas que passavam começaram a achar estranho o que estava acontecendo e resolveram parar pra ver o que ia acontecer. Rapidamente, um guarda se afastou um pouco e conversou com alguém no celular. Logo depois, ele retornou sorrindo, mas com certo temor.

– Vossa Majestade, eu resolvi o seu problema. Uma viatura está a caminho. Chegará aqui imediatamente e a levará onde precisa ir!

– Muito obrigada, agora vocês dois são oficialmente da Guarda Real. - falei e entreguei um cartão para cada um. - Liguem para esse telefone para acerterem tudo e tenham um bom dia.

– Muito obrigado, Majestade. Muito obrigado! - falaram e eu sorri. Voltei para o carro e busquei a Ana.

– O que você fez? - perguntou ela sorrindo.

– Nada demais, nós vamos com a polícia porque é o único jeito de passarmos por todos esses carros, além de ter arrumado mais dois guardas para a Guarda Real. - falei e ela me encarou confusa.

– Como assim? Eu vou chegar no meu casamento de viatura?

– Pelo menos você vai chegar, então não quero ouvir reclamações, ok? - perguntei e ela sorriu.

– Sim, Majestade! - falou e a viatura encostou.

– Majestade, precisa de uma carona? - perguntou o policial que estava no banco da frente.

– Obrigada! - falei e entrei no carro seguida pela Ana

>>o Ponto de vista: Lucas

Eu estava entrando em desespero e não sabia mais o que fazer, Edward estava tentando falar com as meninas desde cedo, mas não estava obtendo êxito. Eu já estava desistindo e quase mandando todo mundo para casa, quando percebi que uma viatura estacionava o carro e para minha enorme surpresa, a Angie saiu de lá.

Ela veio correndo ao meu encontro e eu estava parada esperando uma explicação realmente boa para aquela confusão.

– Angelina, o que está acontecendo? Porque a minha noiva está dentro de uma viatura? - perguntei chocado, mas ela apenas sorriu.

– Não se preocupe, nós só precisamos de escolta policial. Agora vai para o seu posto que o casamento vai começar. - falou e puxou Edward pelo braço.

Eu me posicionei para a entrada dos padrinhos, e finalmente da minha noiva. Ana entrou com a mãe dela, e todo o meu corpo tremeu, ela estava linda. Seu cabelo loiro estava preso, e seus olhos castanhos marcados me encaravam e o seu sorriso estava deixando transparecer exatamente o que estava sentindo.

>>o Ponto de vista: Ana

Não sei descrever essa sensação, mas eu sei que é a melhor do mundo, eu tirei os sapatos na entrada e pisei na areia, não via mais nada na minha frente, nem o mar, nem os meus padrinhos, meus amigos, minha família, eu só via ele. O meu noivo, meu futuro marido.

Confesso que mal ouvi a cerimônia, minha mente estava longe e meu coração estava saltando do meu peito. Mas quando chegou a hora de dizer os votos, eu concentrei toda a minha alma naquele momento. Lucas, estava sorrindo e me encarou, era possível somente ouvir o barulho do mar.

– Aninha, passamos por mais aventuras do que a maioria dos casais, e também teve aquela parte que no início do nosso namoro você não era apaixonada por mim, e confesso que estou feliz por poder dizer que você me escolheu em vez de um verdadeiro príncipe. Mas o que eu realmente estou querendo dizer é que não importa o que todos diziam sobre nós, o nosso amor sobreviveu a todas as críticas e todas as confusões. Obrigada por existir e por simplesmente ser você, obrigada por me apoiar e por estar sempre pronta para me aplaudir, ou simplesmente brigar comigo. Prometo te amar não importa o que aconteça, não importa o que digam, eu te amo de um jeito perfeito, porque você é perfeita pra mim. E agora eu olhando o mar percebo como eu pude passar uma parte da minha vida sem contempla-lo com você, porque ele é imenso e forte como o nosso amor. E que seja para sempre!

Eu sorri e meus olhos estavam cheios de lágrimas, era a minha vez e não sabia se podia fazer tão bonito quanto ele, mas eu ia tentar.

– Lucas, eu sei que começamos de um jeito bem torto e você me conquistou exatamente porque você tentou. Você parou o centro de Londres por minha causa, me deu flores atráves de estranhos na rua, você dançou comigo no meio da praia de Copacabana em noite de lua cheia, você realizou todos os meus sonhos e acho que eu nunca vou poder recompensar tudo o que você fez por mim, mas eu só queria poder dizer que eu sou grata por você existir. Eu sei que tudo podia ter sido diferente, mas estou feliz que tenha sido desse jeito, porque só assim saiu do nosso jeito. Você é o cara mais maluco que eu conheço e é perfeito pra mim. Prometo ser aquela que vai te amar pra sempre, não importa o que aconteça, até porque o meu amor por você é incondicional.

Nessa hora a música de fundo começou a tocar e Harry entrou com as alianças, ele estava lindo de bermudão e blusa branca e vinha segurando as alianças como se sua vida dependesse disso. O seu sorriso me contagiou, e eu estava tão feliz que não conseguia me controlar.

– Lucas, aceita a Ana Clara como sua legítima esposa para amar e cuidar até que a morte os separe?

– Aceito!

– Ana Clara, aceita Lucas como seu legítimo esposo para amar e cuidar até que a morte os separe?

– Aceito!

– Repita comigo Lucas: Com essa aliança...

– Com essa aliança...

– Eu te desposo!

– Eu te desposo!

– Agora, Ana repita comigo: Com essa aliança...

– Com essa aliança...

– Eu te desposo!

– Eu te desposo!

– Agora já pode beijar a noiva!

E foi exatamente o que a gente fez, em meio as palmas e exclamações das pessoas, nos beijamos. O som do mar e do meu coração batendo era a única coisa que eu ouvia, eu estava casada! Casada! E estava imensamente feliz, quem diria que depois de tantas confusões e de tantos caminhos tortos, chegamos aqui.

Depois que eu fui namorada de um príncipe, depois amante, assistente da rainha, estou aqui, casada com um médico que é o amor da minha vida. Acho que quando fazemos planos em relação ao amor, desejamos sempre aquilo que julgamos ser o melhor, mas mal sabemos que a vida nos surpreende com quem precisamos. Não quero terminar com um ponto final, porque, ora, não estamos no fim, estamos no meio...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí gente linda? Reviews??



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Paixão Além Da Coroa 2 - O Amor Supera Barreiras" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.