Peeta Mellark - Jogos Vorazes escrita por Nathy


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Olá galera :) bom eu não consegui escrever antes, a falta de criatividade e a preguiça (devido as férias) não me deixaram, mas aqui estou eu, o capítulo é curtinho, mas bem interessante, tentarei pensar no próximo logo.
Ah capa nova, obrigada a Beatriz Mellark

Boa leitura ;)



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– O que você acha daquele beijo agora?

Ela me olha e acaba tendo um acesso de riso, ta ainda não consegui realmente fazer ela me beijar, mas pelo menos fiz ela rir, e ouvir a risada dela, não tem preço. Assim que ela vai diminuindo o acesso de riso, eu decido que irei perguntar o que há, porque mesmo eu vendo que não está bonita a minha perna e que pela careta dela, realmente tá feio, quero saber o que ela pensa.

– Há algum problema?

– Bom, eu não sou igual a minha mãe, não sou boa com isso. Argh! – Ela diz e tira as folhas e aplica mais uma camada. Decido que devo fazer ela pensar um pouco, sei que ela sabe caçar e bom, animais mortos deve ser mais ou menos nojento também.

– E então como você caça?

– Bom matar é muito mais fácil, pode acreditar, se bem que acaba que eu estou te matando também.

– Entendi, então você pode se apressar um pouco? – E agora será que ela desiste de me ajudar, sei que vou morrer de qualquer jeito, a ferida está bem feia, vai ser preciso remédios da Capital para resolver isso, e acho meio difícil Haymitch conseguir, deve ser muito caro e acredito que eu não tenha tantos patrocinadores igual a Katniss, na hora que eu acho que ela vai desistir e me deixar morrer ela me diz:

– Não, você não vai morrer, agora fica quieto e come as peras.

Decido não discutir e fico só olhando o que ela está fazendo, ela aplica e tira as folhas mais umas três vezes, muito pus saiu devido a isso, e agora é possível ver a real gravidade desse machucado, ele chegou até o osso, isso não é nada bom, vejo que Katniss não fala nada então decido começar o assunto:

– E agora Dra. Everdeen, o que fazer?

– Acho que talvez colocar um pouco do unguento para evitar infecção, sei lá acho que fazer um curativo. – E assim ela faz, coloca algodões e o curativo, ficou um pouquinho melhor, e vejo que ela ainda me olha, mas não sei o que se passa na sua cabeça, ela pega a outra mochila, estende para mim e fala – Cubra-se com isso para eu poder lavar seu short.

Eu olho para ela e eu ainda vou brincar com ela e então respondo:

– Não tem problema me ver nu, não me importo.

– Você e minha família são iguais, mas eu me importo com a situação. – Ela diz isso e se vira para olhar o riacho, então meio que segurando o riso eu tiro o short, devagar para não arrancar o curativo e com um pouco de força que eu recuperei devido aos cuidados eu consigo lançar o short na água, perto dela.

– Para alguém que caça, e sabe matar, você é bem enjoadinha. – Eu digo, mais a fim de ver a reação dela, e fico pensando no quanto ela é pura quanto a esse tipo de situação, e começo a imaginar o que teria acontecido se ela tivesse me ajudado a dar banho em Haymitch aquele dia – Queria ver como você se sairia se eu tivesse deixado você dar banho no nosso mentor aquele dia – Ela parece ignorar o que falei e responde com uma pergunta.

– Falando nele, o que ele já te mandou?

– Até agora nada, nenhuma vez – Fico ainda pensando um pouco, aí percebo o que ela quis perguntar, será que Haymitch já mandou coisas para ela? Eu não estava errado, ela tem patrocinadores, bom ta certo que eu pedi para ele proteger ela, mas não posso deixar que ela descubra, me faço de surpreso e pergunto – Por quê? Ele te mandou alguma coisa já?

– A pomada para queimadura e um pouco de pão.

– Sempre soube que você era a favorita dele.

– Nem é verdade, a gente não suporta ficar no mesmo aposento.

– É porque vocês dois são iguais. – Bom o que eu falei não deixa de ser verdade, acho que mesmo se eu não tivesse conversado com Haymitch, ele escolheria ela, desde aquele dia que ela colocou a faca entre os dedos dele, ele percebeu a capacidade dela, acho que já escolheu ela ali. Como Katniss não me responde, o assunto morre, e então parado sem fazer nada vejo que estou com sono e então cochilo, até o momento que ela vem e me sacode e diz que temos que ir embora, como estou com muito sono eu solto:

– Ir embora? Vamos para onde?

– Longe desse lugar, acho que descer o riacho é uma boa – Ela então me ajuda a colocar a roupa, junta as coisas, e me ajuda a ficar em pé, o que na hora foi algo muito ruim, meu sangue parece que sumiu do corpo, me deu tontura e acredito que pelo o que ela falou em seguida eu devo ter ficado branco, devido à perna – Vamos lá, você consegue.

Bom consegui pouco se olhar por um certo ângulo, eu tentei, me esforcei, fiquei pensando que agora a gente pode ganha, que agora quem sabe eu não consiga conquistar Katniss, mas não deu, comecei a ter muita tontura e fraquejar, eu estava a ponto de desmaiar, ela repara, me senta na margem, e me ajuda, com a cabeça entre as pernas eu tento recuperar o fôlego, um tempo passa e consigo me levantar de novo, e então Katniss me guia até uma caverna, noto que estou tremendo.

Ela me ajuda a sentar e vai arrumando o chão da caverna, vejo de relance apenas, pois estou mal, com frio, e sono. Sei que sou colocado em um saco de dormir e que engulo algo, acho que eram remédios, porque na hora que a Katniss me oferece fruta meu estomago embrulha e eu recuso, me coloco a observar Katniss, construindo algo na entrada da caverna, mas tira tudo depois de ver, não sei o que de errado.

Com isso eu fico pensando, porque será que ela foi me procurar? Queria entender o que se passa na cabeça dela, ela foi me procurar, ela cuidou de mim, está me protegendo e pelo o que parece, está preocupada, e então me lembro que desde a hora que ela me achou eu ainda não a agradeci por ter me achado e decido que agora é o momento.

– Katniss – Ela vem em minha direção, tira o cabelo que está cobrindo meus olhos e então eu a encaro e digo – Obrigado por ter me achado.

– Você teria me procurado se pudesse – A resposta dela é sincera, ela acredita nisso, e é claro é uma verdade, e então eu decido que devo falar algumas coisas, contar o que sinto, falar o que eu quero que ela fale para a minha família, entre outras coisas, e então eu começo:

– Verdade, eu teria sim, em todo caso, se eu não voltar... – Ela em interrompe.

– Não fala desse jeito, o pus que eu drenei antes, não foi à toa.

– Eu sei, mas em todo caso...

– Não Peeta, não vamos pensar nessa hipótese – ela me interrompe de novo e dessa vez coloca seus dedos nos meus lábios para me fazer ficar quieto, mas eu insisto e tento de novo.

– Mas eu... – Mal começo e ela me interrompe, mas dessa vez de uma maneira pela qual eu não imaginava que ela fosse fazer, mesmo porque eu antes estava brincando, era mais para dar um pouco de atenção para aquela idéia de romance impossível que criamos no começo, mas aí chega aqui e ela decide usar isso como meio de me fazer ficar quieto e é claro funciona, ela me beijou, o que eu sempre quis que acontecesse, ela realizou e agora eu já não estou pensando direito.

Ela se afasta, me cobre com o saco de dormir e diz:

– Você não vai morrer, eu te proíbo, ta bom?

– Ta bom – é tudo que consigo responder, ela dá uma saída e enquanto isso minha cabeça está mil, não tenho forças para esboçar um sorriso no rosto, mas por dentro meu coração pula de alegria, e eu fico relembrando, sei que foi um beijo simples, apenas um selinho, mas meu coração não se aguenta de alegria e é assim que eu acabo cochilando.


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Notas finais do capítulo

Bom espero que tenham gostado, comentem ;) me ajuda a melhorar a história, e me digam já leram alguma história onde só a Katniss vai para a arena ou então só o Peeta? Se sim, me passem o link, se não, o que acham dessa ideia??

Beijos, até o próximo



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