Peeta Mellark - Jogos Vorazes escrita por Nathy


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Bom eu queria postar um último capítulo nesse ano de 2013 e também por eu ter ficado muito tempo sem postar hehe
Espero que gostem, tentei fazer algo interessante, mas só vocês poderam me dizer isso, galera eu respeito quem não comenta, não tem problema, mas poxa vocês podiam deixar um simples gostei, só quero saber o que acham, se é bom ou ruim, coisas assim, isso serve para eu melhorar na escrita.

Bom, boa leitura para vocês ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/427033/chapter/14

Estou deitado no meio de uma campina, olho para o meu corpo e não tem nenhum arranhão, olho para os lados e só vejo árvores, de repente ouço meu nome sendo chamado, eu procuro em volta mas não vejo quem é meu, nome é berrado mais uma vez e eu reconheço a voz, é da Katniss, mas porque ela está chamando por mim? O que está acontecendo?

Eu respondo berrando seu nome, mas nenhuma voz sai, até que em meio às árvores ela surge, ela me olha e solta um suspiro, eu não aguento dou um sorriso, eu tento me levantar para ir ao encontro dela, mas estou me sentindo pesado, então olho para as minhas pernas e só então vejo que há um tipo de galho/folha me prendendo ao chão, olho para a Katniss pedindo ajuda, mas ela não está mais lá, em seu lugar está uma pessoa que eu nunca imaginei.

Eu esfrego meus olhos e eu não estou enganado, é a Delly que está ali, mas o que ela faz aqui? Como ela chegou aqui nessa floresta? Ela vem caminhando em minha direção e ela pisa na minha perna uma dor extrema sobe por todo meu corpo, eu quero gritar, mas não consigo e então eu olho para cima não é mais a Delly, é a baixinha invocada, a Clove.

Ela me olha com os olhos de uma assassina e então ela enfia uma faca na minha perna eu tento berrar e bater nela para que ela saia de cima de mim e não me machuque, mas eu não tenho forças e eu continuo ali estremecendo de dor, até que tudo some e eu fico sozinho eu começo a ouvir um barulho de água e então...

Eu acordo com uma dor aguda na perna, um grito começa a se formar em minha garganta, mas na hora que eu vou gritar eu abro os olhos e me lembro de onde eu estou então eu engulo o grito e me contento em apenas socar o chão de terra que está perto de mim.

Aos poucos as lembranças dos últimos acontecimentos começam retornar me lembro de que a Katniss derrubou um ninho de teleguiadas em mim e nos carreiristas, me lembro de mandá-la fugir e por isso levar um corte na perna devido à espada de Cato, só pelo fato de pensar isso sinto uma dor na perna.

Resolvo olhar o que eu tenho em mãos e descubro que só tenho um pouco de água e um pacote de bolachas para comer, resolvo comer e beber a água, pois provavelmente será minha última alimentação, eu começo a saborear as bolachas e a ingerir um gole de água de tempos em tempos. Assim que tudo termina, olho ao me redor e vejo o que tem para que eu possa me disfarçar, acho folhas, lama e um pouco de areia, assim começo a sujar meu corpo, meu rosto, ficando parecido com as pedras, eu acredito pelo menos.

Com isso eu me ajeito entre as pedras e fico ali só observando o céu, não sei quanto tempo se passou mas eu sei que não houve mortes, então todos ainda devem estar se recuperando, vejo as estrelas lá no céu, eu fico dormindo e acordando, no período que eu estou acordado eu me lembro da minha infância.

Lembro-me dos dias em que eu e meus irmãos não tínhamos sono, depois que nossos pais dormiam a gente pegava um lençol e estendia lá no fundo da casa a gente ficava olhando o céu dando nome para as estrelas e contando histórias até o sono começar a chegar e então a gente voltava para a cama para que nossos pais não brigassem com a gente.

Eu também lembro de quando minha mãe brigava comigo e eu ficava triste e tinha medo de apanhar, ou dos meus irmãos rirem de mim e me escondia na padaria com meu pai, eu ouvia suas histórias de quando era criança, enquanto isso ele me ensinava a fazer algumas coisas na padaria, foi nesses dias que eu comecei a desenhar no meio da farinha e ele começou a me deixar decorar os bolos as vezes, até eu atingir os 13 anos e começar a ajudar de vez na padaria.

Eu lembro do dia que eu conheci a Katniss e me apaixonei por ela, cheguei em casa todo feliz, com vários desenhos na mão e minha mãe pegou eles e ao ver o que estava desenhando e escrito rasgou todos e jogou fora.

Lembro também do único dia que minha mãe foi carinhosa comigo e eu tinha só 4 anos, eu estava ardendo em febre, estava de cama e tossindo muito, mal conseguia falar e me mexer, ela realmente se preocupou comigo, ela me deu chá e outras coisas que ela sabia que podiam funcionar, minha mãe ficou muito preocupada, sempre estava ao lado da minha cama cuidando de mim, mas já era o terceiro dia que eu estava mal e só piorava, e então lembro de uma pequena discussão entre meus pais sobre a senhora Everdeen.

Minha mãe não queria chamar ela e berrava que meu pai só queria chamar ela porque ela era o amor da vida dele, meu pai falava que não tinha nada a ver que era pela minha saúde que ele estava falando isso e no fim minha mãe apenas permitiu que meu irmão mais velho fosse lá, falasse minha situação e pegasse o remédio. Uns anos depois meu pai me explicou toda aquela discussão.

Mas eu me lembro da minha mãe preocupada, toda carinhosa comigo, cuidando de mim, mesmo sendo a única vez, e depois disso eu só levava bronca, sei que minha mãe me ama, e eu amo muito ela, e confesso que sentirei saudades dela, sentirei falta das conversas e brigas com meus irmãos, e sentirei muita falta do meu pai, de ajudar ele na padaria, de ouvir seus conselhos, suas histórias e ter seu apoio, é não me resta muito tempo, se eu soubesse disso antes teria me despedido adequadamente da minha família.

Sei que quando adormeço nesses dias que estão passando eu tenho sonhos onde eu reencontro minha família, onde eu e a Katniss ficamos juntos, onde os jogos não existem, onde a Capital não é tão controladora igual está sendo nesses últimos 75 anos onde as famílias vivem felizes e sem medo.

Eu fico entre adormecido e acordado, meio que me desligo de tudo, só ouço a noite quando o hino começa, olho para o céu para ver se o rosto da Katniss aparece, não sei ao certo quantos dias se passam, até que chega um dia que no meio da tarde eu ouço um barulho, parece uma explosão, mas já não tenho mais forças para me levantar então eu relevo, vou esperar até a noite para ver o que aconteceu, o tempo passa e a noite cai, o hino começa o rosto de Marvel é mostrado e o da pequena Rue.

A noite passa e outro dia chega, passa sem que haja muitas coisas, ta certo que eu estou a certa distância de todos então não sei o que está havendo, até que a noite chega novamente e não ocorreu mortes hoje mas então o som de trombetas começa e eu fico mais rígido, isso significa algo de importante, é então que a voz de Claudius Templesmith ecoa na floresta.

Primeiro ele parabeniza os seis tributos que sobraram na arena, e anuncia que houve uma alteração nas regras, e que se houverem dois tributos do mesmo distrito que estejam vivos, e conseguirem chegar ao final podem se tornar os vitoriosos, ele para explica novamente, acho que alguns ficaram confusos, mas eu entendi muito bem, esse ano dois de nós podemos vencer, e agora o que a Katniss fará com essa informação?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom espero que tenham gostado, se puderem comentem ;)
FELIZ ANO NOVO a todos, que 2014 seja cheio de paz, amor, sucesso, saúde e tudo de bom para vocês, a gente se vê em um capítulo no ano que vem
Beijos ;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Peeta Mellark - Jogos Vorazes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.