Eu perdi minha graça há muito tempo escrita por Instancy


Capítulo 1
Decisão




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/426457/chapter/1

A explosão foi gigante, pura energia causando um mini Sol na leve escuridão do começo de tarde. Mesmo acontecendo a quilômetros da cidade, os ventos revoltos atingiram os muros da vila, trazendo consigo poeira, pedras e árvores. Os murmúrios e gritos cheios de medo e desespero persistiam do ataque que antes acontecia dentro da vila. A explosão só aumentou eles.

Sarutobi e seus dois acompanhantes anbus que eram os que estavam mais próximos da explosão correram para o centro da cratera. Era difícil ver através da cortina de fumaça, mas quando o choro de criança começou, eles puderam se guiar por aquele som.

“Eram gêmeos...” A voz de Sarutobi foi baixa, quase inaudível, e a amargura quase podia ser apalpada. Ali no chão estavam dois bebês recém-nascidos e a familiaridade com seus pais chegava a doer. O Sandaime se abaixou, preocupado com a menina minúscula de cabelo de fogo que estava deitada em cima de seu irmão, ela não se mexia, mas agora ele pode perceber que ela respirava. “Você,” Ele apontou ao ambu com máscara de porco, que prontamente ficou reto em sentido de respeito. “Procure Uzumaki Kushina e Namikaze Minato.” Tendo já tantos anos liderando aquela vila para o melhor, aquilo não o fazia otimista, mas o pensamento daquelas crianças sendo órfãs quando nem ao menos tinham uma hora de vida era terrível.

Quando o ninja desapareceu, ele sabia que agora precisava levar ambos de volta para a segurança da vila. Sarutobi pegou a menina, que parecia estar dormindo, e cobriu-a com um pedaço que rasgou de sua capa. Confiando a segurança de Naruto ao outro ninja com máscara de pássaro.

Ele sabia o que o conselho iria querer fazer com aquelas crianças agora que não havia seus pais para impedirem, a única remanescente do clã Uzumaki e o lendário Raio Amarelo de Konoha Yondaime. Mas não seriam apenas eles, os lábios de Sarutobi se crisparam quando Danzou passou pela sua cabeça. Eles iriam querer transformar aquelas crianças em armas, mas aquilo só seria por cima de seu cadáver.

--

Kurama se sentia estranha. Já sentia conectada com aquele corpo, mas ainda assim não conseguia se mover adequadamente. Seus braços e pernas estavam muito moles, ela não conseguiu impedir gemer em frustração, saindo estranho já que não sentia o controle adequado nem mesmo para falar.

Nesse instante que pode perceber que o zumbido irritante não era de sua cabeça, mas na realidade vozes, que se calaram assim que emitiu o som. Meio apagado, a raposa conseguiu sentir bastante presenças onde quer que estivesse e aquilo de repente a fez sentir nervosa e com vontade de chorar, que rapidamente engoliu. Aquele corpo não a envergonharia daquela forma.

Com alguns segundos a mais, ela pode abrir os olhos e com mais um tempo, sua visão se focou. Quem ela primeiro viu foi seu suposto irmão, olhando para ela com aqueles grandes olhos azuis cheios de curiosidade. Kurama foi a primeira que reagiu, estendendo a mão até ele, que o loiro copiou. Ao primeiro toque, eles riram, mesmo ela sentiu seu corpo ser contagiado com uma energia que ela não sentia há muito tempo. Ter um corpo próprio era algo muito bom.

Ela sabia que não era a única na sala, mas com um tremendo erro, se esqueceu desse detalhe, só até ouvir uma risada meio abafada próxima. Quando olhou, finalmente viu o Hokage, retornando o seu olhar.

A raposa tinha um grande respeito por aquele humano, ele havia ajudado em tantas formas sua hospedeira e de certa forma única amiga. Não pode deixar de rir e sorrir para ele também. Quase caindo em cima de Naruto sem querer.

Nesse instante, um cahen pode ser ouvido, claramente alguém pedindo atenção. Ela deixou Naruto brincando com seu cabelo vermelho já que era um pouco longo. Deveria ser um pouco estranho o tanto de contraste que os fios faziam com sua pele branca como leite.

Ela olhou para uma mulher velha, ela sabia que se tratava de um dos conselheiros, e que ela odiava, mas forçou-se para não mostrar nenhuma inteligência em seu rosto de recém-nascido.

“Ainda não chegamos a uma decisão final ao que fazer quanto aos jinchuurikis e agora com o despertar do segundo, gostaria que prosseguíssemos com mais calma que anteriormente.” Ou que concordem logo para nos transformar em arma, Kurama não pode deixar de pensar com sarcasmo azedo.

Passou a ignorar as próximas falas dos chefes dos clãs menores e sem real inteligência aparente assim como os nobres civis da vila. Começou a caçar rostos conhecidos naquela sala, com certa dificuldade, já que era difícil se virar com aquele corpo, mas pelo menos aquilo fazia Naruto rir e assim todos achavam que eles estavam brincando.

Pode reconhecer Uchiha Fugaku –estava a encarando, não sabia que aquilo era bom ou não mas sua esposa era amiga de Kushina, então esperava que sim—, Hyuuga Hiashi –que ela não sabia o que esperar, ele e o Yondaime costumavam só beber em sua casa com conversas sobre a vila, mas não havia um motivo para proteger o futuro dela e Naruto agora—, Aburame Shibi–se lembrava que Kushina gostava de tentar fazer ele conversar mais que com monossílabas e mostrar alguma reação, ele havia criado uma estranha amizade—, Akimichi Chouza— ele era o primeiro na lista de convidados quando iam para algum restaurante, eles sempre competiam quando comiam e a Uzimaki também adorava as receitas da mulher dele, a raposa acabou rindo de novo com as memórias e Chouza sorriu para ela, provavelmente acreditando que aquele bebê tinha gostado de sua marcas no rosto—, Nara Shikaku— sua relação era muito mais próxima com Yondaime, eles sempre conversavam sobre a vila e ele acabava exercendo o papel de conselheiro muito mais do que os dois velhos, ele era um homem bom e que nunca achou Kushina menos humana—, Yamanaka Makoto— ele era um homem duro e Kurama só o conhecia de rosto, Kushina nunca teve qualquer contato com ele, mas esperava que Chouza e Hideki tivessem falado obstante de Kushina para ele estar a favor dela e Naruto(mesmo que a relação dos próprios fosse mais estreita com Inoichi)— e Inuzuka Tsume— essa mulher era difícil, mas sem dúvida a favorita de Kurama, ela muita vezes esquecia que ela era humana e não um lobo, ela respeitava aquela mulher e mesmo que as memórias não fossem suas, ela gostava de relembrar os momentos em que ela e Kushina mostravam o quanto seu laço era forte com tantos anos existindo.

A líder do clã Inuzuka estava ficando impaciente, ela jamais gostara de ficar parada, por isso só a chamavam quando a reunião era importante. Ainda assim, os comentários de cobiça, medo e ódio que rolavam soltos como “ambos possuem o selos, ambos são jinchuurikis”, “eles têm que pagar pelo que fizeram a vila”, “imagine o que podem fazer quando crescerem”, “podemos ganhar muito dinheiro com eles”, “podem se tornar armas poderosas no futuro”, “assim que tiverem chance, vão nos matar”.

Eles continuaram e continuaram, até que finalmente veio a gota de água e a Inuzuka finalmente explodiu. “Calem a boca!” Ela gritou ao mesmo tempo em que bateu com ambas as mãos na mesa. Silenciando todos ao mesmo tempo em que assustara ambos os bebês. Enquanto Kurama sentiu os olhos molharem de lágrimas contidas, Naruto acabou chorando sem se conter. A ruiva estendeu uma de suas mãos até o loirinho, soltando um soluço enquanto uma lágrima escorria. Não era sua culpa, mesmo que sua mente continuasse a mesma, aquele corpo respondia a tudo com muita facilidade, tudo sendo novo e ao mesmo tempo incrível e assustador.

A mulher apontou para eles, seu rosto ainda demonstrando uma frustração muito mais voltada para o ódio. “Eles parecem algo como armas agora?! Eles reagiram a qualquer outro bebê com o barulho que fiz. O que é que eles tenham dentro de si não muda o que eles são.”

Sarutobi pegou ambos no colo, tentando acalmar os recém-nascidos, seus movimentos demonstrando que tinha experiência. Ele ainda estava atento à reunião, que finalmente após a explosão de Tsume, as pessoas que eram a favor de Naruto e Kurama começaram a defendê-los, o melhor sendo que a maioria desse grupo pequeno era de clãs de ninjas influentes, graças à afinidade de Minato com eles, e isso valia bastante no final. A expressão azeda dos conselheiros deliciava a ruiva.

A reunião foi indo até um ponto que seu corpo pequeno já não tinha mais energia e ele começou a apagar, as vozes a sua volta ficando apagas e não fazendo mais sentido. O calor do Hokage fazia seu corpo relaxar e sua mão com a de Naruto dizia que as coisas estavam bem. Não estava acostumada com a quantidade de energia que tinha agora, o sono chegando rápido até ela.

Seus olhos ficaram fechados por uns prováveis quinze minutos, sendo ai que sentiu outras duas mãos lhe pegando, de repente ficando alerta e sentindo como um golpe o ar pesado na sala e em como Sarutobi estava tenso, os lábios dele finos sendo prensados contra o outro.

Demorou alguns segundos para ela entender o que estava acontecendo, seu cérebro lento pelo sono, mas quando ela começou a se afastar mais de Naruto, uma queimação começou em sua barriga. O loirinho também começou a sentir, primeiro ele se remexeu, mas logo começou a chorar. E ela também.

Ela não conseguiu segurar, essa foi a primeira vez naquele corpo que ela realmente sentiu dor, e isso cresceu até que ela gritasse e sua visão embaçasse com lágrimas. Aquilo era humilhante se ela pudesse pensar com clareza.

Ambos os berros dos bebês finalmente foram capazes de parar quem é que fosse a pessoa que estava a afastando de Naruto. “O que está acontecendo?” ela não conhecia aquela voz, deveria ser um dos civis ignorantes.

“Olhe o estomago dela.” Aquela voz era familiar, mas ela não conhecia reconhecer por causa da dor que ainda a fazia chorar e se contorcer.

Sabia que deveriam estar se referindo ao selo que aparecia em sua barriga, e que deveria estar na de Naruto também—ela pode ver através das lágrimas Sarutobi descobrindo Naruto. Aquilo era apenas um disfarce, havia uma pequena falha no selo que apenas alguém especializado em selamentos do clã Uzumaki poderia perceber, o que seria impossível já que todos estavam mortos. Menos por ela. O importante era o que estava por debaixo daquilo, o verdadeiro selo que ainda estava se desenvolvendo, fortalecendo a conexão entre ela e o filho de sua antiga hospedeira.

“Traga ela de volta.” mal pode ouvir o Hokage falar, mas foi um alívio sentir a dor diminuir a cada passo que era dado na direção do velho. Quando estava no colo dele novamente, alcançou Naruto quase que por instinto, sendo correspondida, ambos se abraçando fortemente.

“O que isso significa?” com certeza foi Danzou que falou e Kurama sentiu um calafrio de puro ódio lhe subir a espinha. O chefe da Anbu Ne tinha muito mais influencia sobre os civis por sempre ficar apalpando seus egos, não seria uma surpresa que ele tinha conseguido a guarda dela para transformá-la numa arma. Não pode ficar mais deliciada por não ter dado algo que ele queria com tanta força.

“Provavelmente é porque ambos possuem a Kyuubi em si,” o nome que lhe foi dado pelos humanos fez muito ali tremerem, seus instintos animais ainda presentes se divertiram com isso. “jamais havia visto algo assim. Eles não parecem poder se separados, não por enquanto acredito.” Kurama podia sentir o cheiro de diversão vindo de Sarutobi, mesmo ele segurando isso para não demonstrar.

“Parece que ambos terem uma vida como crianças normais.” Ao contrário do velho, Tsume mostrava seu deleite com um sorriso cheio de escárnio na face. Pelo menos não olhava diretamente a Danzou ou aos conselheiros.

“Abaixe esse tom petulante, Inuzuka,” Koharu juntou toda a superioridade que ainda tinha. “Se é assim, nossas negociações mudarão de caminho.”

Kurama beijou Naruto disfarçadamente, tentando fazê-lo parar de choramingar, apertando mais um pouco ele em seu abraço. Aquilo ainda era estranho, cuidar de alguém, querer dar carinho a alguém, ainda quando podia sentir o ódio e sede de sangue que conviveu por anos.

A conversa voltou a ser agressiva, cada lado querendo algo. A ruiva prestou atenção até certa parte, pegando as palavras chaves das repetidas brigas que ambos os lados tinham, mas teve uma parte que ela deveria ter apagado, pois de repente não havia mais berros, apenas um silêncio gostoso para sua mente e corpo cansados.

Dessa vez pelo menos ela deve ter dormido por algumas horas, sentia-se com mais energia quando um vendo gelado da madrugada lhe acordou. Ela tentou proteger Naruto do frio para ele não despertar também, abraçando-o. Quando Kurama fez isso, ouviu um risinho desconhecido, então olhou para a guria que havia feito, vendo uma menina familiar só pela aparência. Antes de pudesse impedir, um barulho constrangedor típico de criança saiu de sua boca. Havia tentado parecer indignada, mas a desconhecida só riu mais.

“Ela é idêntica a Kushina-san e ele ao sensei.” Era Rin aquela, seu sorriso era fraco no rosto cansado. Ela estava cansada, era possível ver. Aqueles bebês lhe traziam alegria, mas ainda assim perdera seu professor. Ainda assim ela se aproximou de Sarutobi e tocou a ruiva, essa que pegou com suas mãos gorduchas e pequenas de Rin tentando tirá-las dela enquanto fazia outro barulho indignado que não havia nada de indignação.

A ruiva não pode deixar de perceber que além daquela pirralha, havia outro menino, esse mais afastado, nas sombras, e encarando ela e Naruto. Mesmo cheirando seu nervosismo, era claro o desconforto que pesava em seus ombros e olhos, o resto do rosto escondido.

“Como foi a reunião, Hokage-sama?” sua voz não havia nenhum sentimento. Ele era um bom ninja, mesmo com a idade. Kurama estava divertida enquanto seu lado mais sádico aflorava em seus pensamentos, criando possibilidades de como ele sabia fazer isso, as experiências que ela sabia que ele tinha.

Sarutobi suspirou cansado, isso quase sendo palpável. “Horrível, eu não acredito que a maior parte dessas pessoas tenha senso comum.” Ele instintivamente apertou um pouco os bebês contra si, Kurama olhou para ele, um pouco desconfortável com tanto afeto. Ele começou a andar com aquelas crianças, o menino de cabelo platinado ficando alguns passos atrás. “Eles não vão herdar o sobrenome Namikaze e com isso nem a herança, também mesmo recebendo o Uzumaki, não vão ter nada. As coisas ficarão guardadas na casa de Minato.” Ele balançou a cabeça de leve, realmente não engolindo aquilo. “Vão morar no orfanato até terem idade para morarem sozinhos em alguma casa da vila, pelo menos consegui dar apoio financeiro a eles.”

“Isso é... Horrível.” Era clara a falta de palavras da menina, sua frustração ainda mais apalpável. Ela deveria ser próxima de Minato, foi o que Kurama pensou.

“Acalme-se Rin, infelizmente isso já foi decidido. Talvez possamos mudar isso quando eles forem mais velhos, mas até lá...” Deixou a frase aberta no ar.

“Estamos levando eles para o orfanato agora?” Sarutobi apenas respondeu com um aceno.

Eles ficaram em silêncio por um tempo.

“Eu não me lembro do Minato-sensei falando o nome dela... Ou que ele teria uma filha.”

“Possivelmente o médico não percebeu ela, não é tão difícil.” O primeiro sorriso desde que ele saiu da reunião foi visto. “Talvez eles não esperassem por ela.”

“Mas isso quer dizer que ela não tem nome, certo?” Uma alegria repentina vibrou pela menina. “Nós temos que ter um nome para ela, não é Kakashi?” O tal continuou em silêncio, as mãos nos bolsos.

“Você vai achar um nome tão rápido assim para ela?” Eu quero ver isso, a ruiva pensou, já imaginando os nomes que viriam.

“Eu consigo!” Ela começou a andar de costas, na frente do Hokage e olhando para o bebê fixamente. Ela quase caiu algumas vezes antes de falar de novo. “A única coisa que eu consigo pensar quando olho para ela é vermelho, mas eu não gosto de Ringo... Que tal Akane?” Ela estava secretamente satisfeita consigo, isso era perceptível.

“Vermelho profundo?” Kurama olhou para o velho, gostando daquele nome humano, pelo menos era melhor que Kyuubi. Ele olhou para ela também, seus olhos subindo para seus cabelos e orbes, ambos vermelhos, mesmo que o segundo fosse menos, mas ainda assim continando um pouco anormal. “Sim, eu tenho que concordar. Isso se ajusta a ela. O que acha, Kakashi? Não quer dar uma opinião”

Kurama, ou agora Akane, só pode ouvir um abafado unf.

O resto do caminh foi silencioso. Sarutobi levou ambos a um orfanato pequeno, ele não acreditava que o segredo do que aquelas crianças guardavam fosse durar, mesmo que a ameaça de morte já fosse declarada.

A mulher que atendeu era gorda, mas parecia alguém doce. “Olá, Hokage-sama. Perdoe-me, mas—” Ela estava sem dúvida cansada, seus cabelos estavam bagunçados e ela tinha duas crianças, uma de mãos dadas com ela e a outra segurando a ponta de sua saia, e mais outras atrás dela, os olhos curiosos.

“Eu sei e eu que me desculpo, deve estar sendo horrível agora logo após do ataque.” A mulher não pode deixar de ficar um pouco envergonhada pela educação que lhe era dada de alguém de uma classe tão superior. “Mas queria saber se ainda há vaga aqui para esses dois bebês. Uzumaki Akane e Naruto”

Ela olhou para eles, os olhos achocolatados cheio de carinho, apenas por enquanto, Kurama pensou com desconfiança. “Para você sempre há. Eu os colocarei em um berço, infelizmente não temos mais para cada um.”

“Não, é melhor até que fiquem juntos, eles são os únicos de sua família e irmãos. Seria bom que crescessem sabendo que são isso.”

A mulher acenou com compreensão, pegando ambos para seu colo. A ruiva até tentou lutar, não confiando na mulher e sabendo que ainda não poderia proteger Naruto naquela forma, mas sua boca ainda não conseguia formar palavras. Sua mão desprenderam da roupa de Sarutobi com facilidade.

A porta se fechou e ele se agarrou ao corpo adormecido de seu suposto irmão, dessa vez quem riu foi aquela mulher. “Mas até já parece que vocês sabem que são família.”

Ela não largou Naruto mesmo quando estavam acomodados no berço.

No dia seguinte ela foi acordada por gritos e pela mesma mulher de olhos chocolates tentando vingar sua filha que havia morrido no ataque.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, esse foi o primeiro capítulo.
Essa fanfic vai ser mais centrada na Kurama, mesmo que Naruto também vai ter um bom espaço. A personalidade dela vai se desenvolver bastante e um monte de coisas vão ser mais claras(eu mudei um monte de coisas do universo original de Naruto).
De qualquer forma espero que tenham gostado e comentem, claro~