Gokai (fic Interativa) escrita por Emerson Souza


Capítulo 11
Capitulo 10 - Seguindo em direção a problemas.


Notas iniciais do capítulo

Ferias + tempo livre = A capítulos aleatórios '-' espero que gostem. e está ai mais um capitulo para vocês.



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– Calma... O que?!? Que armas e que profecia? – Perguntei surpreso com tudo que acontecia.

– Quando chegar lá e falar com o ancião você entenderá. – Respondeu Gran, o rei, enquanto nos guiava por um corredor feito de calcário, até uma torre que chegava até o topo da montanha.

A torre era feita de pedras grandes e entre uma e outra tinha um material que se parecia com lava seca, e isso dava uma aparência mais viva a torre, como se algo pulsasse, apesar da lava estar seca.

Por dentro a torre possuía algumas escadas em espiral e algumas portas em alguns pontos, mas aparentemente não se tinha tempo a perder e por isso fomos subindo apressadamente na torre até chegar no topo, em uma sala onde se tinha visão de todo o reino pelas janelas, possuía uma estante, um pedestal e no centro havia um circulo magico.

– É daqui que vou mandar dois de vocês para o reino dos Dragões a partir deste circulo que é conectado com vários reinos inclusive o deles usando magia de teletransporte. – Explicou Gran. – Então, quem irá com Ren?

– Espere, comigo? Por que eu tenho que ir? – Perguntei atônito, já havia me envolvido demais com a historia dos demônios, e algo sobre Azeroth ainda me intrigava, quem realmente era aquele homem? E aquilo me deu determinação. – Esqueça, não tenho como voltar atrás agora, vamos com isso.

– Majestade, isso é mesmo seguro? – Perguntou Amaya, a garota que quase me matará anteriormente, mas por culpa minha devo dizer. – Isso não requer um mago poderoso e que conheça uma magia de translocação para uma distancia tão grande?

– Não se preocupe Amaya, eu tenho o conhecimento, apesar de não ser um mago tão talentoso, por isso preciso de uma assistente para algo de tamanha escala, e por isso que estou limitado a mandar apenas dois, três é um numero bastante arriscado e pode acontecer que não cheguem ao caminho correto. – Explicou o Rei. – E agora que irá acompanha-lo?

– Eu irei! – Disseram Vanessa e Isabela ao mesmo tempo e então começaram a se encarar.

– Porque você? Uma representante humana no reino dos dragões? Não é uma atitude muito inteligente se levar em conta o passado entre os reinos. – Disse Vanessa.

– E porque uma representante dos elfos seria melhor? Não diga que a situação com vocês está melhor que a nossa. – Retrucou Isabela com sarcasmo. – E eu tenho informações sobre as armas que tenho que passar para Mike e Eli. E digamos que também será necessária a ajuda dos elfos e dos abissais por isso queria pedir esse favor a você.

Vanessa parou e pensou, viu que não teria outra opção a não ser ceder, e agiu com desdém.

– OK, se é assim que deve ser irei me preparar para voltar a meu reino, mas e Tod e Sue? Elas não são suas amigas Ren? Está tudo bem deixa-las aqui? – Perguntava Vanessa.

E então que lembrei que aquele era um dos motivos para seguir ao reino dos mestiços, ver como era o mundo deles e tentar achar um lugar para elas. Mas já não era algo que eu tinha certeza apesar de tudo.

– Não se preocupe conosco. – Disse Tod, estufando o peito.

– Ela... – Disse Sue parando para pensar nas palavras. – Ela está certa, ficaremos bem aqui.

– Eu as abrigarei por um tempo, e então elas poderão sair quando quiserem, assim como Tomio e June. – Disse Gran e ambos assentiram. – Já faz bastante tempo que esse palácio não tem tantas pessoas, serão tempos agitados.

Então cada um tinha pensado no que fazer. Não precisa me preocupar por enquanto com nada, apenas seguir em frente e tentar entender o que o mundo estava virando.

– Então está tudo decidido, vamos começar com isso então? – Falei e acabei soando um pouco apressado demais e por isso fui alvo de olhares de desdém.

– Apesar de tudo ele está certo, poderia me ajudar Amaya? – Disse Gran segurando um livro e entregando a ela. – Vamos começar.

Amaya consentiu e começaram a conjurar uma magia e logo um portal apareceu logo acima do circulo, que dava visão a um lugar que parecia uma caverna coberta de cristais.

Mas algo deu errado, ao termino da conjuração e quando eu e Isabela nos aproximamos do portal, a torre começou a tremer e explosões começaram a ser ouvidas do lado de fora assim como um sinal de alerta.

– Demônios? Aqui? Por que motivo? – Gran começou a se questionar. – Tenho que ajudar, vamos rápido vocês dois, entrem agora no portal.

Amaya se moveu para próxima de Isabela no momento em que a torre tremeu mais uma vez derrubando a estante na direção delas.

Ao notarem felizmente conseguiram se esquivar, entretanto para dentro do portal, e foram levadas deixando apenas o livro de encantos, mas o portal ainda não havia se fechado.

– Droga, elas já foram e agora, dois não é o limite? Parece que terei que ajudar a se livras desses demônios. – Falei sacando minha ninjaken.

– Não, aproveite que o portal ainda não se fechou aproveite a chance e entre também, aparentemente Amaya tem uma vocação grande para magia que fortaleceu essa conjuração, aproveite essa oportunidade. – Disse Gran.

– Mas... – Antes mesmo que eu pudesse protestar Tod e June vieram em minha direção e me empurraram para o portal.

Não sei dizer exatamente qual é a sensação de ser teletransportado. Tente imaginar você sendo pego por um furacão e ter seu corpo todo retorcido e remontado um tempo depois, isso é só o começo da sensação. E então tudo escureceu.

– Poderia por gentileza se levantar? – Disse uma voz familiar.

Quando percebi estava caído sobre Amaya e Isabela com minha mochila no meu rosto e minha espada embainhada ainda.

– Desculpe-me, eu fui jogado no portal. – Disse tentado explicar enquanto ajudava elas a se levantarem. – E agora para onde iremos?

Quando me arrumei e comecei a prestar atenção ao meu redor notei que estávamos em uma caverna, onde o teto parecia tão distante quanto os céus. As paredes eram rochas roxas e possuíam fragmentos de cristais nas paredes de varias cores que iluminavam tudo, era uma vista realmente incrível.

– Eu não sei, nunca visitei este reino antes. – Admitiu Isabela. – Estou tão perdida quanto vocês.

– Eu nem deveria estar aqui, e o que exatamente os demônios estariam fazendo no Reino mestiço? É difícil entender. – Falou Amaya me lembrando sobre o ataque dos demônios.

– Venham, eles estão por aqui em algum lugar, há intrusos aqui, venham! – Alguem gritou. E passos pesados foram ouvidos, como se fossem vários guardas armados, sete, para ser mais exato.

– Esperem aqui, eu irei tentar explicar a situação. – Isabela disse enquanto seguia na direção da voz, mas foi impedida por Amaya.

– Espera, e se eles não escutarem e te atacarem antes mesmo de poder explicar algo? – Disparou Amaya. – Não podemos arriscar sair assim.

– Ela está certa, nesses tempos não se pode confiar em ninguém, principalmente em três pessoas que aparecem misteriosamente. – Disse uma voz feminina e então uma garota apareceu.

Era uma garota loira que possuía um curativo no olho direito, e o olho esquerdo era negro, possuía um corpo belo e um vestido vermelho que ressaltava isso, mas ela empunhava uma foice e não parecia muito amigável. Tinha uma expressão fria e não parecia estar lá exatamente para nos ajudar. Por esse motivo tanto Isabela quanto Amaya empunharam suas armas.

Eu tentei recuar temendo que houvesse uma reação com ela igual as que aconteceram com June e com Mike, tirando que eu não queria arriscar atrapalhar tudo. E isso me lembrou: Mike. Sim eles deveriam estar lá na cidade, ele e Elizabeth eram as minhas melhores chances naquele local, eu tinha que torcer para que eles estivessem na cidade ainda.

Só tive tempo de encostar-me a parede antes de uma chuva de flechas fossem atiradas do arco magico de Isabela, e Amaya criar uma ventania que conduzia as flechas como ela queria, uma combinação perfeita e assustadora.

Parecia um ataque ótimo e sincronizado, as flechas estavam indo na direção da garota quando ela pulou, jogou sua foice no chão e tirou um livro e começou a recitar algum tipo de magia, e logo um circulo magico se criou no chão e um cão infernal apareceu e atacou as duas quebrando a concentração, a magia e deixando-as vulneráveis.

– Mate-as servo. – Disse a garota para o cão infernal, o cão infernal tinha aproximadamente um metro de altura, não muito grande, porém grande o suficiente para matar varias pessoas, e ainda mais que seu corpo vinha em chamas incontroláveis.

– U-um cão infernal? Como você? – Disse Izabela atônita. – Você é uma invocadora de demônios? Mas como isso é possível?

– Isso é um demônio? – Amaya disse entrando em pânico e caiu ajoelhada no chão abraçando a si mesma como se ela tivesse de se conter.

Já havia se passado o tempo de ficar parado na parede, agora se a garota era um dragão rúnico ou não, eu não poderia me preocupar com isso, deveria ajudar. E foi o que fiz, joguei três kunais na direção da batalha, um no cão infernal que atingiu a pata dele e ele se voltou para mim, um na direção da garota fazendo-a recuar e uma na direção de Amaya que passou de raspão nela.

– Parece que terei que intervir não é mesmo? Mas já chega disso. – Falei indo em direção à garota. – Não estamos aqui para lutas desnecessárias, precisamos falar com o ancião desse lugar, se não se importa, iremos seguir.

– Infelizmente para você não me importo se veio aqui a passeio ou algo importante, a questão é que vocês não tem permissão de permanecer aqui por isso devem morrer. – Respondeu ela. – Agora Cão infernal, mate-os começando por ele. – Disse ela apontando para mim e o cão avançou.

Meu corpo simplesmente travou como resultado do teletransporte e os ferimentos do garuru que ainda não estavam curados. Eu não conseguia me mexer apenas esperar o cão vir em minha direção quando um raio veio de trás de mim e acertou o cão infernal assim como uma adaga voou em direção à garota.

– Maya já chega não? Eles são nossos convidados, gostaria de evitar ferimentos para ambas as partes. – Disse uma voz bem conhecida que me surpreendeu e quando me virei eram Mike e Elizabeth.

Elizabeth foi para perto da garota que aparentemente se chamava Maya e pegou sua adaga branca do chão e mostrou a outra, uma adaga negra. E Mike vinha logo atrás ajudando Isabela a levar Amaya para algum lugar.

– Ei idiota, você continua inútil não é mesmo? – Disse Mike para mim, mostrando a espada envolta de raios. – Se ainda tem medo o suficiente para proteger alguem, fique onde está. E Maya quando se encontrar com intrusos assim avise as autoridades primeiro, não provoque uma carnificina.

Maya apenas bufou para Mike, recolheu sua foice e foi embora, e com isso o cão infernal se dissipou.

– Venham conosco. – Disse Elizabeth. – O ancião previu sua chegada e está à espera de vocês.


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Notas finais do capítulo

E ai, criticas sugestões? o que acham que faltam na fic? fiquem a vontade para dizer, estarei no aguardo disso ^^