As Manias De Cada Um! escrita por Shiori


Capítulo 43
Tasalomania


Notas iniciais do capítulo

Tasalomania - Obsessão pelo mar

MIL E UMA DESCULPAS!
Eu juro que pensava que já tinha postado este capítulo!
Sério, já o tenho feito desde 26 de fevereiro deste ano!
Só reparei que não tinha postado quando vinha ver qual era a média de palavras que eu escrevia Q
É, não cheguei a fazer a média, mas enfim.
Tenho que confessar que estes últimos tempos têm sido complicados para mim. A minha situação familiar está a piorar e os exames nacionais estão a aproximar com uma velocidade extrema.
Peço perdão pela a demora, mas é por essa razão: ando desanimada para escrever. Contudo, não é por isso que irei parar com esta fic! Fiquei de novo animada com a Eurovisão, então, irei escrever mais neste mês!
Sobre o capítulo:
— O nome que eu uso para o meu Porty é Afonso Vaz de Pessoa;
— Afonso vem do primeiro Rei (já agora, ando a ler um livro cujo protagonista é esse Rei, D. Afonso Henriques, o Conquistador!), Vaz vem de Luís Vaz de Camões e Pessoa de Fernando Pessoa (Fernando... Em Pessoa! #HeadShot);
— Escolhi essa mania por razões obvias. Se bem que no início tinha escolhido a obsessão por vinhos, mas depois encontrei esta numa lista espanhola... :v ;
— Referencias a escritores famosos portugueses~;
— Segundo capítulo de um lusófono, escrito de forma depressiva... :v
— Participação de Luciano da Silva, OC da Zu.

Boa leitura!



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Como um bom marinheiro, Afonso conhecia muito bem o mar.

Afinal, o mar sempre esteve ao seu alcance.

A primeira recordação dele era justamente o mar.

O extenso e grandioso mar, diante aos seus olhos, revelava um monte de oportunidades.

Como aquelas que teve durante os Descobrimentos.

Lembrava-se que, na altura, era somente um adolescente entusiasmado pela ideia do desconhecido.

Perguntara ao Infante dom Henrique, antes de partir naquela aventura, Verei monstros? E sereias? Terei a oportunidade de ver alguma criatura que desconheço?

De certa forma, vira sim criaturas que desconhecia. Animais que, até então, eram-lhe desconhecidos. No entanto, as criaturas monstruosas e mágicas revelaram-se mero fruto da imaginação humana.

Afonso gostava de se lembrar desses grandiosos tempos, mas, no entanto, dava-lhe também desgosto.

Enquanto Luís de Camões glorificava os momentos, Gil Vicente os criticava.

Ambos com razão. Havia o lado positivo e o negativo nos Descobrimentos.

Como Fernando Pessoa escrevera uma vez:

“Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu.”

Enfim, teria que se consolar que havia visões diferentes sobre o mar.

Muitos o consideravam perigoso, devido às tempestades e grandes ondas.

Afonso, de certa forma, não. Pensava que era só preciso ter precaução em relação ao mar.

Sem falar que 97% dos territórios do país eram mar.

“Portugal é mar” era o que anunciava o novo mapa.

Naquele momento, Afonso e Luciano passeavam numa praia.

– Quem foi que quis vir p’ra praia nesse frio?!!! – Luciano perguntou retórico, lançando um olhar chateado a Afonso, enquanto se abraçava numa tentativa de se aquecer. A temperatura estava mesmo baixa.

– Eu. – respondeu Afonso, rindo. Sabia que fora uma pergunta retórica, mas gostava de picar os outros. – Pode estar frio, mas não é assim tanto.

– Claro que não! – retrucou ironicamente o brasileiro. Revirou os olhos.

– Oh, alguém acordou com os pés fora da cama.

– O que você esperava? Venho p’ra Portugal descansar e me acorda cedo. – reclamou ele, olhando para um ramo de flores que Afonso trazia. – P’ra quem são essas flores?

Antes de responder, Afonso pensou um pouco e sorriu.

– Para o mar.

– Hã? – Luciano não entendeu o que o outro acabara de dizer. Como assim para o mar?

– Ou melhor, para quem perdeu a vida nele. – continuou Afonso. – Virou um hábito meu fazer isso.

Luciano calou-se. Não sabia o que dizer. Afonso suspirou e puxou a bochecha do outro.

– Depois vamos para casa e alugamos um filme, com pipocas e bebidas quentes incluídas.

– Eu escolho o filme! – exclamou o brasileiro, sorrindo.

Afonso abaixou-se e colocou o ramo na areia, tirando o papel que estava envolto dos caules das flores.

– Vamos? – perguntou, levantando-se e limpando as calças, tinha um pouco de areia.

O brasileiro balançou a cabeça positivamente e ambos regressaram a casa do português.

Que filme Luciano escolheu?


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Notas finais do capítulo

Ele escolheu um yaoi--------------- #HeadShot
Perdão. Já irei postar o capítulo do vosso amado Brasil! Espero que tenham gostado deste capítulo!



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