Como uma ilha, a Michelle adorava estar rodeada por água.

Gostava de sentir a água na pele morena dela.

Não importava se fosse fria ou quente. Tinha que ser água, isso era o que importava para ela.

Os seus banhos demoravam imenso, e se não for numa banheira, seria nas suas fantásticas praias paradisíacas.

Na reunião, onde Alfred só falava e falava sobre estupidezes, Michelle acabou por adormecer. No dia anterior, ela tinha nadado imenso, logo estava cansada.

Alfred reparou e teve uma ideia, um tanto maldosa.

Assim que a reunião acabou, Alfred dirigiu-se à casa de banho. Voltou, com um balde cheio de água. Arthur reparou e começou a perguntar ao outro para quê o balde servia, apesar dar a sensação que a água iria para na africana, mas o Alfred não respondia, andava diretamente para a Michelle.

Ele aproximou-se da outra e atirou-lhe com a água, fazendo o Arthur reclamar e ralhar.

Michelle acordou nas maiores das calmas, como se fosse nada.

– Se passa algo?- ela perguntou.

– Hahahahha! Dude! Estavas a dormir e para te acordar...

Ele cala-se, pois repara que o vestido azul da outra estava colado ao corpo desta. Ficou corado, muito corado.

– Oh! E atiraste-me água em cima? Agradeço então.

– Michelle! Porque estás a agradecer a esse idiota?!- o Arthur pergunta, revoltado.

– Hm? A sensação foi boa.- justificou ela.

– Mas que.... O que eu faço contigo?

Como ele ouviu o Francis, de longe, entrega o seu casaco à seichelense, para o francês não a atacar.

Ela sorriu.

O Arthur ainda era um cavalheiro, acima de tudo.