Another escrita por chocolatte


Capítulo 12
Por Si Mesmos


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Espero que não estejam me odiando por ter demorado tanto para postar. Somente agora consegui terminar de escrever o capitulo, e finalizar a fanfic.
Nos vemos nas notas finais. Boa leitura!



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Autora POV

O fogo não baixava. Mesmo com a chuva. A fumaça começava a ficar insuportável para as pessoas no corredor. De repente, uma explosão de chamas que quase os acerta. Isso os assustou muito.

– Temos que sair daqui! – disse um rapaz.

E todos começaram a correr, tendo todo o cuidado para desviar das madeiras em chamas que caiam. Uma menina acabou ficando para trás. Ela já estava ficando tonta com a fumaça. Outras duas meninas voltaram para ajuda-la a andar. Carmen andava com muito cuidado, pois ainda estava um pouco fraca, devido a pancada que havia levado, tentando defender Edward e Bella.

Mais atrás, Jasper tentava ajudar Emmett a andar, para saírem logo da casa. A idosa ainda os seguia, com o avental e o rosto repletos de sangue. Ela carregava dessa vez uma faca.

Um grupo de alunos finalmente conseguiram chegar no hall da escada, faltando apenas poucos metros para sair daquele lugar. Quando estavam quase saindo, o lustre imenso caiu encima de todos, esmagando-os.

As três garotas que estavam um pouco atrás se apavoraram. Uma delas desceu correndo, mas foi atingida por uma explosão. A segunda tentou se afastar, mas sentiu algo perfurando suas costas. Uma faca. A terceira menina ficou apavorada e gritou.

Em outro canto da casa, Emmett e Jasper tentavam escapar pela janela. Emmett já estava fora, só faltava Jasper. Quando foi sair, sentiu algo puxando sua perna. Era a mulher novamente. Ela o puxava.

– Não! – gritou.

Emmett tentou ajuda-lo, puxando-o também. Conseguiu, mas trouxe a mulher junto. A mesma pulou emcima de Emmett, pronta para mata-lo. Fechou os olhos, pronto para seu destino. Mas, de repente apareceu alguém e segurou o braço da mulher. Era Aro. Eles lutaram, e no fim, ele a matou.

– Isso não é normal. – Aro falou.

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As pessoas ainda estavam embaixo do lustre, gemendo de dor. Alguns sangravam. A menina que havia sido atingida pela explosão, estava ao lado de fora da casa, deitada no chão, tentando se levantar. Alguns rastejavam para fora do lustre. Um menino conseguiu, e começou a correr até a entrada, mas foi atingido por uma coluna grega que enfeitava a sala.

Edward andava pelo corredor, tentando se deviar de cada explosão ou madeira que caia. Quando chegou em certo ponto, encontrou o corpo ensanguentado de uma garota. Mas já estava morta.

– Por quê? – falou consigo mesmo. – Todos ficaram loucos?

Bella, um pouco longe, procurava algo.

No lado de fora, a menina que havia sido pega pela explosão tentava se aquecer, perto do carro de Aro. O mesmo apareceu, amparando Emmett, junto com Jasper.

– Professor! – a menina foi até ele.

– Mais ninguém chegou aqui? – ele perguntou.

– Não.

Aro colocou Emmett no chão, e pegou uma maleta de primeiros socorros em seu carro, para cuidar dos ferimentos de Emmett.

– O sangramento parou. Não é nada sério. – se levantou. – Vocês todos fiquem aqui. Entenderam? – e saiu correndo em direção a entrada.

Edward ainda andava pelo corredor, aflito pelo sumiço de Bella. Uma menina apavorada veio correndo em sua direção.

– Soc... – mas a menina não teve tempo de falar. Sentiu algo a cravando nas costas, e logo foi para o chão.

Quando Edward viu quem fez isso, só pode ficar apavorado. Era Eric. Mas estava totalmente diferente. Seu rosto estava duro, e a camisa ensanguentada.

– Edward. – falou calmamente. – Lembra dessa menina?

– Claro que lembro! – ficou exaltado.

– Droga, errei. – Eric continuava com o tom calmo.

– Errou? Do que está falando?!

– Lauren disse que era a Bella, mas acho que o morto é você. – Edward arregalou os olhos. – Começou em maio, não é? Então quem entrou na classe em maio é o morto.

Se descontrolou e partiu para cima de Edward, com a mesma faca que havia matado a menina, segundos atrás. Edward desviou.

– Não! Começou em abril!

– Espera que eu acredite nessa mentira?

Tentou acertar Edward novamente, errando. Continuava a investir contra ele, várias vezes, mas em todas Edward se desviava. Em uma das tentativas, Edward conseguiu segurar seu pulso, o detendo. Mas Eric lhe deu uma cabeçada, e o empurrou contra a porta, fazendo-a cair, levando seu corpo junto.

– Por que está fazendo isso? – perguntou quando Eric se aproximou e pisou em seu peito.

– Percebi quando Emmett quase me matou. – voltou ao seu tom calmo. – Tenho de mandar o morto de volta para a morte, senão eu morro.

– Mas isso...

– Calado! – gritou. – Se você não tivesse aparecido, Angela não teria morrido!

– Angela?

– Se você não tivesse se aproximado da garota não-existente... – Eric estava pronto para mata-lo com a faca. – Mande o morto de volta para...

Pôde-se ouvir uma pancada, seguido do corpo de Eric estirado no chão. Era Rosalie.

– Idiota. O Edward não é o morto. – falou para si mesma. – Mas você matou duas pessoas. Não merece viver. Vou te ajudar a morrer. – se aproximou de Edward, ainda sentado no chão. – Faça companhia para Angela.

Rosalie ergueu a barra de ferro que segurava, pronta para matar Edward, mas foi detida por alguém a segurando

– Colegas de classe não deveriam fazer coisas idiotas... como se matar. – Aro falou.

– Belas palavras. – Rosalie falou com sarcasmo. – Mas alguém que fugiu para assistir de longe, porque estava com medo de morrer, não tem direito de falar nada!

– Tem razão. Eu fugi. – Aro admitiu. – Mas ainda posso salvar um estudante que está prestes a morrer sem necessidades na minha frente.

– Um espectador como você não pode fazer nada! Não mudará nada! Aqueles que podem consertar isso são aqueles que estão na boca da morte.

Ela ainda tentou atcar Aro, mas foi jogada para o chão, no corredor. Acabou saindo correndo.

– Edward vá para fora! – Aro mandou.

Aro e Edward arrastaram para fora o corpo de Eric. Quando Emmett o viu, ficou apavorado. Estava ali, seu amigo de infância, morto?

– Ei, Eric! – tentou acorda-lo, seguido dos olhares de pena das pessoas que estavam ali, no jardim. – Ei... O quê? Para de brincadeira. Ei! Droga!

Edward tirou os olhos de Emmett e olhou para casa. Tentou usar o celular, mas a ligação caiu. Entrou novamente para dentro da casa. Estava decidido a encontrar Bella, e salva-la.

– Bella! – gritou. – Se estiver ai, responda!

Começou a subir as escadas, tomando cuidado. Qunado chegou ao fim, olhou os corredores. Todos estavam em chamas, impossíveis para se passar. Escutou um barulho, do outro lado da sala, ainda na parte da escada. Era Bella, parada na janela, com Rosalie à alguns metros. Elas se encaravam. Rosalie começou a andar na direção de Bella, segurando uma faca.

– Pare! – Edward gritou, tentando chegar a tempo. – Pare, por favor!

Rosalie se virou rapidamente e tentou acerta-lo, errando.

– Se eu não matar ela, todos nós morreremos! – tentou justificar. – Você também pode acabar morrendo!

– Não! A Bella não está morta! – tentou tirar a faca de sua mão.

– Se a calamidade não parar depos que eu matar ela, aí concordarei com você!

Se desvenciliou de Edward, começando a se aproximar novamente de Bella. A empurrou no chão, caindo encima dela. Todas as vezes que tentava acerta-la, errava. Por sorte, Bella se desviava bem. Ocorre uma explosão levando Rosalie para longe de Bella, dando tempo para a mesma fugir, mas sem sucesso. Rosalie a pega pelos cabelos e a coloca no mesmo lugar, com um pouco de dificuldade de segura-la.

Ocorreu uma nova explosão, Fazendo em pedaços o chão daquele andar. Todos caem na sala que fica a entrada. Bella se levanta, e corre em direção as escadas, mas Rosalie a puxa pelo pescoço. Bella se liberta, jogando Rosalie da escada. Quando chegam ao chão, Rosalie aproveita e corta parte do rosto de Bella, deixando apenas uma linha curta com um pouco de sangue no rosto da mesma. Chuta o queixo de Bella, fazendo o tapa-olho branco sair.

Bella cai no chão, essa vez com os dois olhos aparecendo. Nessa altura, já estava fraca demais. Rosalie se senta em seu corpo, pronta para mata-la. Bela ainda tenta se defender, sem sucesso. Rosalie segura o rosto de Bella, com a faca próxima, e da um sorriso.

– Agora é o fim. – disse, ainda sorrindo.

Mas foi surpreendida por Edward, que a empurrou com seu corpo, salvando Bella. Rosalie tentava se levantar, mas Edward a impedia, segurando seus pulsos.

– Não... – falou em seu ouvido.

Rosalie se virou para ele, mas não fez nada. Bella ainda tentava se levantar. Durante alguns segundos, tudo ficou silêncioso. Rosalie parecia hesitar, mas ao olhar para Bella, seu ódio, junto de suas lágrimas, voltaram. Surpreendeu Edward, dando um chute em seu estomago, e o jogando no chão.

– O que há com você? – Rosalie falou com ódio. – Eu... Só estou tentando proteger a todos nós! Então por quê?! – olhou para os dois. – Se estiver querendo morrer, então vou te matar junto com ela!

Foi novamente para fente, quando algo aconteceu. Pode-se dizer... um milagre. Um raio atingiu a casa, quebrando todos os vidros. Era como se a cena estivesse em camera lenta. Edward estava próximo de Bella, e a abraçou, para protege-la dos cacos de vidros. Rosalie estava de pé, portanto não tinha como se proteger. Rosalie começou a rever toda sua vira diante de seus olhos, mas um momento ficou em sua cabeça.

Rosalie's POV

Nunca havia chorado tanto. Chorava mais que qualquer pessoa no mundo. Nunca estive tão triste. Minha lágrimas caiam no chão.

– Idiota... - gritei.

Meu irmão havia morrido em um acidente de carro. Um carro que estava na contramão o atingiu em cheio. Estava praguejando sobre a vida.

Vi jogada no chão, uma lata de cerveja. Com muita raiva, a chutei, com toda minha força. Escutei alguém gritando. Fui ver quem era. Era um garoto, bonito. Havia acertado ele com a lata.

– Me desculpe! Você está bem? - perguntei para ele.

Desci correndo a grama. Tropecei em meus próprios pé e cai. Estava muito desastrada ultimamente.

– Está bem? - ele perguntou. Olhei para cima, e ali estava ele. - Prazer em conhecer você. Sou Edward Cullen. - estendeu sua mão.

Ele usava um terno preto, e tinha a aparência um pouco abatida, mas não deixava de ser bonito.

Fui tocar a sua mão com hesitação. Ele me ajudou a levantar.

– Eu não te conheço? – perguntei.

– Não. Eu sou de Nova York.

– Ah. – começei a chorar.

– Está sentido alguma dor?

– Não... Alguém que eu amo morreu.

– Ah... – ele pareceu ficar um pouco triste. – Então... Estamos na mesma.

Autora POV

O sangue de Rosalie começava a escorrer em sua cabeça, assim como em seu corpo. Grande parte dos cacos de vidros pegaram nela, a jogando contra o chão. Em seus braços, mãos e pernas. Edward e Bella ficaram apavorados. Principalmente Bella, que sem o tapa-olho, enxergava cor da morte muito forte em Rosalie. Mas Rosalie ainda estava viva.

– Um ano e meio atrás... – começou a falar com um pouco de dificuldade. – ... Te acertei com uma lata vazia. Lembra? – Edward negou com a cabeça. – Francamente, você é o pior. – deu um sorriso fraco. – Você deveria dizer que se lembra, mesmo que seja mentira. – e fechou os olhos.

Ocorreram mais duas explosões seguidas, obrigando-o a se afastar do corpo de Rosalie. Quando Edward se deu conta, Bella não estava mais ali. Continuou a procura-la.

– Bella! – continuou gritando.

Pegou seu celular. Por sorte, tinha algum sinal. Resolveu ligar para Bella.

– Por favor, atende.

A cada toque que dava, mas as chamas aumentavam. Tudo ao seu redor estava queimando, e seria realmente muito difícil sair dali. A ligação foi atendida.

Edward? – Edward ficou aliviado em ouvir a voz dela.

– Bella! Você está bem?

Sim.

– Onde você está?

No jardim dos fundos.

– Está ferida?

Estou bem. Mas, não consigo me mexer.

– Estou indo ai, tá? Já estou chegando, então...

Não venha.

– Por quê?

É melhor você não vir, Edward.

– Mas por quê?

Eu... Preciso parar tudo.

– Bella, não pode ser... quem é?

Se quiser vir, pode. A escolha é sua. Mas, vai se arrepender. É por isso. – a chamada foi encerrada.

Não dando ouvidos ao aviso de Bella, Edward sai correndo. Conseguiu sair da casa, e foi para floresta, em direção ao jardim dos fundos. Finalmente havia chegado, quando enxergou Bella, de costas, olhando para as árvores caídas. Ela se virou para ve-lo. Bella segurava uma picareta.

– Fique para trás. – falou baixo, e se virou novamente.

Na hora, Edward percebeu que havia alguém se mexendo e tentando sair debaixo das árvores.

– Temos de ajudar! – Edward tentou se aproximar.

– Não podemos. – se virou novamente para Edward. Bella ainda estava sem o tapa-olho. – Vejo a cor da morte.

– Só percebeu agora?

– Faz um tempo que sei, mas não podia te contar. Mas agora... – ficou de costas para Edward novamente. – ... Chegou a hora de eu acabar com tudo. – levantou sua picareta.

– Espera! – Edward ainda tentou impedi-la.

A pessoa que estava embaixo das árvores começou a se mexer bastante, tentando se salvar. Era uma mulher. Foi quando Edward percebeu quem era.

– Não... Não pode ser! – ficou totalmente apavorado. – Não pode ser verdade! Ela é a extra? Tem certeza? – continuou em seu choque. – Srta. Anne... Não... Carmen é a extra? – a mulher levantou seu rosto e olhou para os jovem ali presentes.

– Edward. – ela parecia aliviada em vê-lo. Mal sabia de seu destino.

De repente, vários flashbacks ocuparam a mente de Edward, sem nem tempo para pensar.

Edward's POV

Me lembrava da vez em que Carmen me intruia para quando fosse entrar na escola.

Agora, a quarta coisa que você precisa saber para se preparar para Forks High School é... e Carmen tirou os óculos e soltou seus longos cabelos do rabo-de-cavalo mal feito. Não misture me trabalho com minha vida pessoal. Cuidado para não me chamar de Carmen por engano. Na escola, eu sou a professora assistente Srta. Anne, sempre. Entendeu?

Autora POV

– Alguma outra classe possui uma professora assistente? – Bella perguntou. A mulher tentava sair debaixo das árvores. – Nenhuma tem. Só o a classe 3. – Edward começou a se desesperar, conforme Bella falava. – Nossa classe tinha o número certo de carteiras esse ano. E mesmo assim, a calamidade começou em abril. Por que acha? Por que a sala aonde faltava uma mesa... – Bella olhou nos olhos apavorados de Edward. – ... Era a sala dos professores.

– Não. – Carmen tentou se defender. Mas não adiantava. Bella podia ver desde o início claramente a cor da morte em Carmen. – É mentira!

– Por favor, saia da frente Edward. – Bella ainda continuava calma. Começou a se aproximar novamente do corpo, mas Edward se colocou na frente.

– Eu mesmo faço. – Bella entregou a picareta a ele. – Mandarei o morto para a morte.

– Edward... – Carmen estava começando a ficar assustada.

– Sinto muito, Carmen!

Quando a mulher percebeu a intenção do garoto, começou a se desesperar. Tentava a todo custo sair do lugar. Por alguns segundos, Edward parou.

"Isso é certo?" pensou. "Será mesmo ela? Essa é a escolha certa? Não há dúvidas? Se estivermos errados, terei matado a Carmen. Tudo que Bella disse é verdade? Posso confiar nela?"

– Eu me lembro. – Bella começou a falar. – Eu vi. Eu estava observando. Foi na ponte que fica perto do rio. A Srta. Anne estava sendo atacada por um homem que carregava uma faca. Ele conseguiu alcança-la, e a jogou no rio. Com o corpo dela boiando, os policiais logo encontraram ela. – fez uma pausa. – Um ano e meio atrás, eu vi a Srta. Anne ser morta!

Mais lembranças vieram na mente de Edward.

Edward's POV

O papagaio citando o apelido de Carmen o tempo todo, e após isso, se agitando. Todas as pessoas que conheço falando sobre coisas que aconteceçam há um ano e meio atrás: adotarmos o papagaio; eu ter vindo de Nova York e depois ter ido embora novamente; Rosalie diz ter me conhecido nesse tempo, sendo que eu nem me lembrava de ter vindo para cá. Meu avô sempre falando se funerais, sempre cansado de funerais.

De repente, todas as peças se encaixavam.

Autora POV

– Por favor, acredite em mim. – Bella pedia. A essa altura, Edward já chorava.

Edward se virou para Carmen novamente, pronto para mata-la. Ela ainda estava apavorada, tentando fugir, sem sucesso. Bella mantinha um olhar triste, diante da cena aque estava por vir. As explosões na casa aumentaram, junto com a chuva.

– Adeus... Carmen.

Acertou-a em cheio. De repente, Edward, sentiu em seus pulmões uma dor horrível, e acabou caindo, sendo amparado por Bella.

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Bella rezava na frente do túmulo, aonde estava escrito "Carmen Anne Platt". No mesmo, havia algumas flores. Bella se levantou.

– Também veio? – Edward parecia surpreso em ver Bella ali, rezando no túmulo de Carmen.

– Está tudo bem com seus pulmões agora?

– Acho que sim. Mas provavelmente não poderei participar da aula de educação física. – começou a andar, e parou ao lado de Bella.

– Nenhum dos outros se lembram da Srta. Anne.

– Só a gente, é?

– Acho que ela estava preocupada em você se tornar a nona vítima.

– Então oito pessoas morreram...

– Estritamente falando, houveram dez vítimas em agosto. – Aro apareceu, segurando algumas flores.

– Quem foram os outros dois? – Edward perguntou.

– O gerente da pousada e a esposa. – colocou as flores no túmulo. – Eram avós maternos de Mike Newton. Me disseram que eles estavam emocionalmente abalados desde a morte dele. – fez uma pausa. – A Srta. Anne morreu no outono, há um ano e meio. Ela foi surpreendida por um assaltante desconhecido, perto do rio. Não consigo me lembrar, mas... Ouviu falar que a Srta. Anne era o morto do ano? – Edward assentiu. – Quer dizer que houveram sete mortes na calamidade de dois anos atrás.

– Sim. – Edward concordou. – Haviam sete "X". Vi o sobrenome "Hale" no arquivo daquele ano. Será que...

– Sim, era prima da Rosalie, mas elas foram criadas como irmãs. – suspirou. – Quer que leve vocês para casa?

– Não, não precisa.

– Tudo bem, então. Cuidem-se. – se virou para ir em direção ao carro. – Bom, parece que a calamidade parou, né?

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Bella e Edward andavam perto das árvores, indo para casa. Mesmo tendo chovido muito há pouco tempo, o céu estava ensolarado, totalmente limpo.

– Quando foi que percebeu que a Carmen, a Srta. Anne, era a extra? – Edward perguntou.

– Quem será que foi... Me esqueci. – Bella fechou os olhos, em um meio sorriso, fazendo Edward sorrir também.

– Por que não disse nada?

– Do que teria adiantado? – Bella tocou o tapa-olho. – Eu não podia te contar. A Srta. Anne era especial para você, não era? Digo, a Carmen.

Continuaram a andar, dessa vez em silêncio. Agora desciam um por um caminho, e ao longe, Edward viu um parque de diversões.

– Quer ir ver o parque de diversão? – Edward perguntou. – A roda gigante...

– Não gostos desses brinquedos...

– Não? – Bella o ultrapassou um pouco. – Eu tentei ligar para seu celular, do hospital, outro dia. Mas não consegui.

– Foi porque... Joguei ele no rio depois daquele dia.

– Por quê?

– Odeio esses aparelhos. Realmente precisamos estar conectados através deles o tempo todo? Ela provavelmente vai me dar outro logo.

– Se ela der, posso te ligar às vezes?

– Claro, às vezes. – Bella diminui o passo, andando ao lado de Edward. Bella estava sorrindo.

– Ah, é. – Edward mexeu em algo, em seu bolso da calça. – Jasper deu essas para mim. – mostrou as fotos. – Você vê a Carmen nelas, certo?

– Sim.

– Ninguém podia ver ela. Nem o Jasper percebeu que ela estava aí. – paravam e se sentaram em um banco solitário em meio a ponta da montanha. – E a cor? Que cor é a Carmen? – Bella tirou o tapa-olho.

– Vejo a cor da morte nela.

– Será que iremos nos esquecer com o tempo, aos poucos? Da excursão, e tudo que aconteceu em abril... De tudo que tem a ver com Carmen Anne Platt... De tudo...

– Não quer mesmo se esquecer? – Bella já havia colocado o tapa-olho novamente. – Quer se lembrar para sempre?

Bella se levantou, sendo seguida por Edward. Voltaram ao caminho que estavam tomando.

– Agora já terminou, não? – Edward perguntou. Bella apenas deu um sorriso, se aproximando dele. Deu um selinho e saiu correndo. Edward a seguiu com um sorriso no rosto.

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É assim que se para a calamidade. Como interpretar isso é com vocês. Apeans tomem suas ações com cuidado. Pensem bem, e discutam entre vocês, para que não se arrependam.

Emmett colocava um CD, dentro de um envelope aonde estava escrito: "Para os alunos da classe C". Colocou o CD dentro do armário da sala, e o fechou.


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Notas finais do capítulo

Pois é, acabou. Algumas leitoras queriam que rolasse um romance Beward, mas, sendo uma história de terror, acreditei que não teria muito a ver aprofundar mais sobre uma relação entre eles. Por isso deixei assim, sem final definitivo para o romance. Mas ele ficam juntos.
Queria agradecer as leitoras. Muito obrigada pelos comentários! Quero agradecer também à Annie Britto pela recomendação incrível que fez. Muito obrigada a todos! Até minha próxima fanfic! Beijos



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