Until Marriage Do Us Part? escrita por Devonne


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oláááá! Acabei de postar um capítulo, mas eu estou muito animada pra saber o que vocês acham da fic... Bom, eu estou surtando aqui com os comentários.

Obrigada a quem comentou, e quem não comentou ainda estou esperandooo!

Beijos >



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Vi de longe que Cato e o garoto que me molestou estavam brigando. Uma menina loira com mexas rosa estava tentando me acalmar, ela gritava e pedia pra eu parar de chorar.

-Eu me chamo Avril! –ela gritou e sorriu, eu parei de chorar por alguns segundos e ela me ergueu do chão - Venha, vamos tomar um ar fresco.

Segui Avril até o lado de fora da boate, eu estava com a maquiagem toda borrada, a roupa suja e amaçada e o cabelo bagunçado, e olha que eu nem tinha bebido. –Como você se chama? –perguntou à loira sorrindo de canto.

-Clove... –digo baixinho tentando me acalmar. Avril assente e fica apenas me abraçando e sussurrando palavras reconfortantes.

-Clove! –ouço Cato gritar, ele aparece do lado de fora da boate e me abraça apertado - Você está bem baixinha? –assinto e tento não chorar - Obrigado por cuidar dela Avril.

-De nada priminho. –Avril é prima do Cato? Eu estou confusa, dolorida e acabei de ser molestada na frente de várias pessoas e ninguém veio me ajudar. –O que você fez com o Simon?

-Ele vai ficar com um olho roxo, uma perna quebrada e por sorte não torceu o pescoço. –disse Cato naturalmente sem me soltar. –Espero não ver ele amanhã, se ele encostar os dedos na minha garota de novo eu juro que... Eu mato ele! –Cato gritou nervoso e eu o abracei mais apertado.

-Podemos ir embora Cato? Por favor. –digo baixinho e o loiro assente. Despedimo-nos de Avril e agradecemos a ela por tentar me ajudar.

O caminho todo de volta para casa Cato segurou minha mão e ficou me reconfortando com palavras generosas e carinhosas.

Cheguei a casa eu corri para o meu quarto e tirei toda a minha roupa e fui tomar um banho, já era tarde, mas eu nem ligava, estava suja, acabei de ser molestada, me sinto um lixo assim.

Saí do banheiro e vesti um lingerie preto com rendas vermelhas e me joguei na cama. Cato adentrou meu quarto e se deitou ao meu lado - Princesa, você quer dar queixa pra policia?

-Não, não quero. Não quero sofrer a humilhação de ter que reviver esse momento e ter que contar tudo pra policia. –digo e me aconchego nos braços quentes e protetores de Cato. 

-Tudo bem. –disse ele me dando um leve beijo no topo da cabeça - Amanhã vamos à festa de aniversário da Prim, tudo bem? Eu prometi a ela que iria e...

-Tudo bem Cato. –digo sorrindo e erguendo meu rosto para encará-lo - Que roupa devo usar? –digo e ele solta uma leve risada.

-Use o que quiser baixinha. –ele sorri e me beija calmamente - Gosto de você de qualquer jeito. –nos beijamos mais uma vez e eu logo adormeci nos braços do loiro.

Acordei com o barulho do rádio no andar de baixo. Levantei-me da cama e desci as escadas e vi Cato preparando algo na cozinha com o som no máximo na sala - Cato! Cato! –grito pra ele, eu não vou até a cozinha de lingerie, vai que alguém me vê. –Cato vem aqui! –berro e ele me olha sorrindo.

-Oi princesa. –o loiro vem até mim e me beija calmamente - O que foi?

-Dá pra você abaixar esse som, por favor? –digo e Cato abaixa o som com o controle remoto - Obrigada. Vou ficar um pouco lá em cima e depois vou me arrumar pra gente ir.

-Tudo bem, ta com dor de cabeça? –pergunta Cato antes de eu começar a subir as escadas.

-Sim, um pouco. –digo meio zonza - Você pode levar uma aspirina e um copo de água lá pra cima pra mim? –ele assente e eu sorrio - Obrigada. –subo para o meu quarto e me deito na cama novamente. 

-Trouxe pra você um... –disse o loiro adentrando o meu quarto com uma bandeja cheia de comida - Café da manhã delicioso. E mais sua aspirina.

-Nossa! Café da manhã na cama, que chique. –digo rindo e ele se senta ao meu lado na cama e me entrega a bandeja com as comidas - Ninguém nunca me deu café da manhã na cama, nem mesmo meu noivo. –digo e percebo Cato abaixar o rosto triste - O que foi?

-Nada eu só... –ele se aproxima mais de mim - O que você sente por mim? De verdade.

-Você é um grande amigo, muito bom de cama. –nós dois rimos e eu o encaro séria - Você é bonito, sabe cuidar muito bem de mim e eu... Eu gosto muito de você.

-Gosta? Como?

-Gostar de... Gostar, não tem como explicar. –digo sorrindo de canto e lhe dou um longo beijo cheio de carinho e desejo - Respondeu sua pergunta?

-Acho que sim. –ele sussurra me dando um selinho. Terminamos de comer o café e logo fomos nos arrumar.

Vesti um vestido vermelho de mangas curtas de bolhinhas pretas e calcei nos pés um salto vermelho. Passei uma leve maquiagem e deixei meu cabelo solto.

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=86122696&.locale=pt-br (Roupa #3)

Desci as escadas e hoje foi minha vez de esperar Cato se arrumar. Logo o loiro apareceu, ele vestia uma calça jeans escura larga, uma blusa branca com uma jaqueta de couro por cima e calçava nos pés um All Stars preto.

-Você está parecendo um badboy. –digo rindo e ele dá uma viradinha se mostrando. –Metido ainda por cima.

-E você está parecendo uma patricinha. –disse ele me segurando pela cintura - Já pensou nisso? Uma patricinha e um badboy? –nós dois rimos e ele me abraçou e saímos de casa.

Fomos a pé até a casa de Prim, pois era no mesmo condomínio. Cato no meio do caminhou colocou um óculos de sol e ficou muito igual a um badboy. 

Chegamos à antiga casa de Cato e logo a mãe dele apareceu e abraçou o filho como se fosse a ultima vez. –Que saudades de você filho. E quem seria essa bela moça?

-Mãe, essa é a Clove, minha... –ele me olhou em duvida e eu sorri meigamente pra ele - Minha “namorada” digamos assim. –nós três rimos e a mãe de Cato me abraçou com força também.

-Eu sou a Calissa. –disse a mãe se afastando de mim.

Sorrio enquanto Calissa me conduz pela casa me apresentando a todos os outros convidados, no meio do caminho encontramos Rue, Prim e mais algumas outras crianças.

Ficamos a festa inteira conversando, comendo e bebendo, me diverti bastante com Cato e a família dele.

Quando tava escurecendo um casal adentrou a casa de Calissa rindo e conversando alto, olhei para eles e vi que eram Avril e Simon, meu sangue para de circular, meu corpo gela e eu não sei como respirar mais.

-Cato... –sussurro puxando a manga da jaqueta de Cato como se fosse uma criancinha chamando a mãe. Ele me encara preocupado e meus olhos se enchem de lágrimas enquanto olho para Simon. 

Simon me vê e sorri malicioso enquanto inspeciona meu corpo de cima a baixo. –Mãe, o que o Simon está fazendo aqui? –perguntou Cato a mãe dele que estava próxima de nós conversando com a tia de Cato.

-Oh, o Simon? Eu chamei a Avril e como o Simon é irmão dela ele veio junto, por que querido? Algum problema com a presença dele aqui? –Calissa olhava para Cato, mas seus olhos se desviaram para mim quando eu deixei uma lágrima cair - O que foi querida? Por que está chorando?

-Nada, Calissa. –digo enxugando as lágrimas - Eu tenho que ir, estou ficando cansada. –digo e começo a andar para a saída da casa dos Hancks.

-Espera Clove! Eu vou junto com você. –ouvi Cato gritar e em pouco tempo ele estava ao meu lado, como a casa era muito grande eu não conseguia achar a saída tão fácil.

Antes de passar para outro cômodo senti alguém segurar meu braço e me puxar de volta para dentro da casa.

-Me solta! –grito e começo a me debater, olho para o rosto da pessoa que me puxou e vejo que era Simon. –Cato! Cato!

-Solta ela Simon. –gritou Cato atrás de mim, reparei que Simon estava com o rosto inchado e roxo e usava uma muleta já que sua perna estava quebrada. –Você sabe que ela não quer nada com você, ela está comigo. Deixa-a em paz.

-Por que será Cato que você sempre consegue todas as garotas? Por que será que eu sempre fico em segundo lugar em tudo? –gritou Simon e algumas pessoas começaram a prestar atenção na pequena briga.

-Simon! Solta a Clove Simon! –essa era a voz de Avril implorando, sua voz soava fraca e distante, ela deveria estar chorando. –Por favor, Simon...

-Simon... –digo baixinho e ele me encara - O que você quer de mim? –pergunto e as lágrimas escorrem dos meus olhos. 

-Eu quero aquilo que você deu ao Cato... Quero me vingar do Cato. Sempre o queridinho da mamãe, todos amavam você, o mais inteligente, o mais bonito... E eu ficava aqui sendo humilhado na escola, em casa, em todo o lugar... –ele apertou meu braço.

-Me solta! –grito. –Aaaaaah! –grito quando ele aperta mais ainda meu braço.

-Agora você, Cato, vai sentir o que eu senti quando você... Quando você começou a namorar a garota que eu amava... –disse Simon e Cato o encarou confuso - Eu a amava, e você sabia disso... Começou a namorar ela e dizia que ela era tudo de bom, isso só me enfureceu...

-Isso já passou Simon. –disse Cato calmamente - Esse namoro foi há 10 anos. Agora a gente pode mudar, esquecer tudo isso... Mas por favor, não envolve a Clove nisso... Ela é... Ela é especial para mim... Não posso viver sem ela... Por favor, Simon...

-Tarde demais Cato. –disse Simon e tirou de dentro da calça uma arma e deu dois tiros pra cima. Todos ali gritaram e começaram a se desesperar. –Todo mundo aqui, fiquem parados ou... Ou eu atiro na Clove. –e eu senti o cano frio da arma de encontro a minha cabeça. 

Todos se abaixaram e deram passagem a Simon que me arrastou para longe da casa e entrou em um carro. Ele dirigiu para muito longe e eu somente chorava enquanto Simon passava suas mãos imundas em minhas pernas.

Quando chegamos a uma casa abandonada Simon me deu água para tomar, mas eu não queria –Não toma por bem, vai tomar por mal. –e ele me obrigou a tomar, engoli o liquido que desceu queimando minha garganta e vi tudo escurecer. Eu desmaiei.


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Notas finais do capítulo

Ta curto né?! Preciso ter mais ideias para o próximo capítulo, quem tiver alguma ideia boa por favor me passa e eu escrevo e ainda dou os créditos.

Próximo capítulo Pov's Cato... Eeeeeeeeeeeebaaaaaaaaa!

Beijos e até o próximo capítulo. >