O Conde escrita por Renata Ferraz
Notas iniciais do capítulo
Gostaria de agradecer a todos os comentários.
Se não fossem vocês não sei o que seria da fic.
beijosssssssss e comentemm.
Itália.
Estava anoitecendo e os convidados da aniversariante estavam chegando, Paulina fazia questão que todos fossem convidados inclusive os camponeses, mercadores e as crianças do orfanato que iam acompanhadas por uma tutora responsável.
Tudo estava muito discreto porém muito elegante, Paulina sempre teve muito bom gosto, os convidados eram muito bem tratados e estavam se fartando com as guloseimas do banquete, os pais de Paulina estavam tristes e felizes ao mesmo tempo, felizes por comemorarem mais um ano de vida da filha adorada e tristes pela mudança dela para o México.
Alexandre Farina chegaria a qualquer momento para conhecer sua noiva prometida, e no dia seguinte partiriam para o México para resolver as burocracias do casamento e os pais de Paulina só iriam para o México no dia da cerimônia.
Tudo isso que estava acontecendo era devido a uma promessa que os pais de Paulina fizeram aos pais de Alexandre e ao próprio Alexandre que era um jovem muito corajoso e responsável quando Paulina nasceu, Paula estava viajando pela França, estava grávida e sentiu-se muito mal, uma parteira chamada Cacilda foi chamada rapidamente para ajudar a jovem duquesa a dar a luz, Cacilda ajudou e não pode acreditar quando viu duas crianças lindas e saudáveis, lembrou-se de outra duquesa sua patroa que tanto amava, que estava amargurada com a morte de seu bebe e decidiu roubar as crianças, Paula perdeu os sentidos assim que escutou o choro de suas filhas e não viu mais nada, Alexandre conseguiu resgatar Paulina quando Cacilda caiu de uma ponte com as crianças nos braços, ela junto com a outra menina foram levadas pela correnteza, a outra filha da duquesa foi dada como morta mas nunca encontraram nem a criança e nem a parteira e desde esse dia Paulina havia sido prometida a Alexandre quando chegasse a idade para casar-se.
Paulina desceu as escadas, ela estava linda, um vestido simples, mas de muito bom gosto, sentou-se ao lado de sua mãe e todos fizeram um brinde a ela.
Estavam todos distraídos até que as portas do salão se abrem e Alexandre aparece.
Paula: Minha filha, seu noivo chegou.
Paulina: Este é o meu noivo?
Paula: Sim querida, ele é um herói, ele te salvou quando você ainda era um bebe, devemos tudo a ele, você vai aprender a gostar dele.
Paulina: Sim mamãe eu tentarei.
Fernando (pai de Paulina): Seja bem vindo nobre Visconde.
Alexandre: Quanto tempo senhor duque?
Fernando: Não sou mais o duque, passei o titulo a minha adorada filha quando atingiu a maioridade.
Alexandre: E quando vou conhecer a nobre duquesa?
Fernando levou Alexandre até onde Paulina estava sentada com Paula, Alexandre ficou pasmo com a semelhança dela com a condessa mas resolveu não comentar.
Alexandre: És mais bela do que imaginava milady.
Paulina: Agradecida pelo elogio senhor visconde.
Alexandre: Tudo pronto para partirmos amanhã?
Paulina: Sim, está tudo arrumado e organizado.
Alexandre: A viagem será demorada, você sabe, em alto mar dependemos muito dos ventos.
Paulina: Sim eu sei, estou feliz com a oportunidade de conhecer o México dizem que é um pais muito bonito.
Alexandre: Sim é lindo, lá você conhecerá também o meu afilhado, o conde Carlos Daniel Bracho e sua esposa tão linda quanto você, a condessa Paola Montaner Bracho.
Paulina: Já estou curiosa para conhecê-los, minha mãe me contou tudo o que você fez quando eu nasci, nunca concordei em casar-se sem amor, mas não posso deixar de admirar seu ato de coragem, sendo assim me esforçarei para ser uma boa esposa.
Alexandre: Tenho certeza de que será a melhor.
Os dois conversaram bastante durante a festa e Paulina já tinha certa admiração pelo jeito nobre dele e também era agradecida por ter ajudado sua mãe, ela decidiu não lutar contra o casamento, iria para o México e faria de tudo para se dar bem com Alexandre.
Quando deu meia noite Paulina assoprou as velas do bolo e fez um pedido, de que no México ela pudesse se casar por amor e ser muito feliz, assim que as velas apagaram todos sentiram um pressagio bom , como se o pedido tivesse sido elevado e fosse só questão tempo até realizar-se.
Paulina e Alexandre dançaram quase até o final de festa, Paulina sempre gostou de dançar e Alexandre dançava muito bem.
Depois que todos já tinham ido embora Paulina resolveu descansar, faria um longa viajem no dia seguinte, conheceria um mundo novo, pessoas novas, tudo ia mudar, o que iria encontrar quando chegasse no México? Quem iria conhecer? Será que seria feliz realmente? Essas duvidas ficaram assolado a jovem duquesa até que ela caiu no sono, despertando apenas quando sua mãe beijava sua face na manhã seguinte afim de acordá-la e juntas tomar o ultimo café da manhã antes da viagem.
Paula: Bom dia querida.
Paulina: Bom dia mãezinha.
Alexandre já estava na mesa tomando café quando Paulina desceu com sua mãe.
Alexandre: Bom dia milady, estas radiante essa manhã.
Paulina na mesma hora ficou corada com o elogio.
Paulina: Obrigada.
Assim que terminaram de tomar café Paula e Fernando acompanharam Paulina e Alexandre de carruagem até o cais de onde embarcariam rumo ao México.
-
Os primeiros dias foram tranqüilos, em volta deles nada além do que o azul do oceano e noites estreladas.
Luciano era um verdadeiro cavalheiro, tratava Paulina com muito respeito e carinho, era dedicado e atencioso, Paulina sempre o pegava admirando-a com um olhar estranho, mas ela nunca perguntou o motivo.
Luciano tinha suas suspeitas, não era possível que Paulina e a condessa Paola fossem tão parecidas, provavelmente Paola era a filha perdida de Paula, mas ele não podia falar nada sem ter certeza, assim que chegasse no México ia conversar com Paola e averiguar o caso.
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Façam suas apostas, quem matou Paola ?